Caderno 2 Aulas Medicina - Matemática (2025)

Ce Primeiro Mundo

madu peixoto 14/09/2024

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<p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>C A D E R N O 0 2</p><p>Biologia I</p><p>Biologia II</p><p>Física I</p><p>Física II</p><p>Geografia</p><p>História</p><p>Inglês</p><p>Língua Portuguesa</p><p>Literatura</p><p>Matemática I</p><p>Matemática II</p><p>Matemática III</p><p>Química I</p><p>Química II</p><p>01</p><p>51</p><p>81</p><p>99</p><p>117</p><p>139</p><p>149</p><p>173</p><p>209</p><p>221</p><p>233</p><p>253</p><p>265</p><p>281</p><p>João Francisco Tamayo</p><p>Thiago Mendes dos Santos</p><p>Marcelo Samir Ferreira Francisco</p><p>Antonio Ronualdo de Lorena Neto</p><p>Renato Suano Pacheco de Araújo</p><p>Jonas Henrique França de Oliveira</p><p>Rodrigo Manz</p><p>Luis Octavio Rogens de Melo Alves</p><p>Danilo Bernardes Teixeira (Danislau)</p><p>Éder dos Anjos Barros Brito</p><p>Alexandre Rodrigues Barbosa (Batata)</p><p>Pedro de Campos Costa (Pedrão)</p><p>Márcio Aparecido Moreira</p><p>Andrés Spitaletti Navarro</p><p>Todos os direitos reservados para a EDITORA CPV</p><p>Rua Domingos Lopes da Silva, 34 - Morumbi - CEP: 05641-030 São Paulo, SP</p><p>Telefone/Fax: (11) 3740-2115 - www.sistemacpv.com.br</p><p>Buscamos sempre localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática.</p><p>No entanto, ficamos à disposição para avaliar eventuais omissões de crédito, que serão corrigidas nas próximas edições.</p><p>Ressaltamos que as imagens e os textos presentes nesta obra que, eventualmente, reproduzam publicidade ou propaganda</p><p>têm fins meramente didáticos, não representando recomendação ou incentivo ao consumo.</p><p>COPYRIGHT © 2021 EDITORA CPV</p><p>São Paulo - 2022</p><p>2a edição</p><p>2022.0000.0000</p><p>B I O L O G I A IB I O L O G I A I</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>02 VERMINOSES, SISTEMAS DIGESTÓRIO E RESPIRATÓRIO</p><p>12 CONTROLE DO RITMO RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO</p><p>23 SISTEMAS EXCRETOR, NERVOSO E TECIDO MUSCULAR</p><p>39 SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUÇÃO HUMANA</p><p>AULA 05 - VERMINOSES, SISTEMAS DIGESTÓRIO E RESPIRATÓRIO</p><p> Verminoses</p><p> Sistema Digestório</p><p> Órgãos do Sistema Respiratório</p><p>PRINCIPAIS VERMINOSES</p><p>A. FILO PLATELMINTOS</p><p> ESQUISTOSSOMOSE</p><p>Agente etiológico: Schistosoma mansoni</p><p>Hospedeiro Definitivo (HD): homem</p><p>Hospedeiro Intermediário (HI): caramujo</p><p>Profilaxia</p><p> Higiene e Saneamento Básico</p><p> Informação e tratamento dos doentes</p><p> Evitar lagoas de coceira</p><p> Controle biológico do Biomphalaria e Planorbis</p><p>As cercárias penetram</p><p>na pele humana, na</p><p>água, em 30 segundos.</p><p>Seguindo a circulação,</p><p>a cercária ataca vários</p><p>órgãos.</p><p>No caramujo, o miracídio se</p><p>transforma em milhares de</p><p>outras formas larvais</p><p>macho</p><p>fêmea</p><p>ovos</p><p>Os ovos se transformam</p><p>numa larva chamada</p><p>miracídio.</p><p>O miracídio nada ativamente</p><p>até encontrar um caramujo do</p><p>gênero Biomphalaria.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN2</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p> TENÍASE</p><p>Agentes etiológicos: Taenia solium HI: porco</p><p>Taenia saginata HI: gado</p><p>HD: homem</p><p>Profilaxia</p><p> Higiene e Saneamento Básico</p><p> Informação e tratamento dos doentes</p><p> Fiscalização em empresas processadoras de carnes</p><p> Consumir carnes fiscalizadas e bem passadas</p><p>Teníase: causada pela ingestão do cisticerco em carnes contaminadas cruas ou mal passadas</p><p>Cisticercose: causada pela ingestão de ovos de Taenia solium somente.</p><p>ao evacuar, o ho-</p><p>mem contaminado</p><p>elimina, junto com</p><p>as fezes, proglotes</p><p>contendo ovos</p><p>porco</p><p>(hospedeiro intermediário)</p><p>homem</p><p>(hospedeiro definitivo)</p><p>o po rco i nge re</p><p>p r o g l o t e s q u e</p><p>contêm ovos de</p><p>Taenia</p><p>verme adulto no interior do</p><p>intestino humano</p><p>o homem ingere</p><p>carne mal-cozida,</p><p>contendo cisticercos</p><p>os ovos chegam ao</p><p>i n t e s t i n o d o p o r c o</p><p>l iberando uma larva</p><p>chamada oncosfera</p><p>cisticercos na carne A oncosfera perfura a parede</p><p>do intest ino do porco e se</p><p>instala em outra parte do corpo,</p><p>originando o cisticerco.</p><p>IntensIvo eInsteIn 3</p><p>B. FILO NEMATELMINTOS</p><p> ASCARIDÍASE</p><p>Agente etiológico: Ascaris lumbricoides.</p><p>(Ciclo monogenético ou monóxeno: só um hospedeiro)</p><p>Profilaxia</p><p> Higiene e Saneamento Básico</p><p> Informação e tratamento dos doentes</p><p> Água tratada (fervida, filtrada ou clorada)</p><p> Alimentos crus higienizados</p><p>ovo com</p><p>larva</p><p>infestante</p><p>formação</p><p>da larva</p><p>coração</p><p>estômago</p><p>ovo em</p><p>divisão</p><p>intestino</p><p>grosso</p><p>vermes</p><p>adultos</p><p>(20 cm)</p><p>as larvas perfuram o intestino</p><p>delgado e passam para a</p><p>circulação sanguínea</p><p>larva</p><p>rabditoide</p><p>fígado</p><p>epligote</p><p>esôfafo</p><p>traqueia</p><p>pulmão</p><p>CICLO DA ASCARIDÍASE</p><p>ovos eliminados com as</p><p>fezes contaminam água</p><p>e alimentos</p><p>INTENSIVo EINSTEIN4</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p> ANCILOSTOMOSE (AMARELÃO)</p><p>Agentes etiológicos: Ancilostoma duodenale</p><p>Necator americanos</p><p>(Ciclo monogenético ou monóxeno: só um hospedeiro)</p><p>Profilaxia</p><p> Higiene e Saneamento Básico</p><p> Informação e tratamento dos doentes</p><p> Andar calçado</p><p>CICLO DA ANCILOSTOMOSE</p><p>circulação</p><p>sanguínea</p><p>coração</p><p>pulmões</p><p>(3ª muda)</p><p>faringe</p><p>no intestino,</p><p>o ancylostima se</p><p>fixa e se reproduz</p><p>(4ª muda)</p><p>homem</p><p>solo</p><p>adultos</p><p>ovos com</p><p>larvas em seu</p><p>interior são</p><p>eliminados</p><p>com as fezes,</p><p>contaminando</p><p>o solo(2ª muda)</p><p>(1ª muda)</p><p>larva</p><p>filarioide</p><p>larva</p><p>rabditoide</p><p>a larva</p><p>filarioide infestante</p><p>penetra na pele</p><p>do homem e passa</p><p>para o sistema</p><p>circulatório</p><p>ganchos</p><p>boca</p><p> A anemia é causada pela perda de sangue devido</p><p>aos ferimentos no intestino causados pelas placas</p><p>localizadas na boca do verme.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 5</p><p>RESUMO</p><p>Verminose Agente etiológico Contaminação Hosp Interm Hosp Defin Via Profilaxia</p><p>Esquistossomose</p><p>Schistosoma mansoni</p><p>Filo Platelmintos</p><p>Larvas cercarias</p><p>penetram pela</p><p>pele.</p><p>Caramujo</p><p>Biomphalaria ou</p><p>Planorbis</p><p>Homem Fecal</p><p>Higiene e</p><p>Saneamento básico.</p><p>Evitar lagoas de coceira;</p><p>controle biológico do</p><p>caramujo</p><p>Teníase</p><p>Taenia solium e</p><p>Taenia saginata.</p><p>Filo Platelmintos</p><p>Ingestão de</p><p>carne crua ou</p><p>mal passada com</p><p>cisticercos</p><p>Porco e boi,</p><p>respectivamente Homem Fecal</p><p>Higiene e</p><p>Saneamento básico.</p><p>Ingestão de carnes</p><p>bem cozidas.</p><p>Cisticercose</p><p>Somente Taernia</p><p>solium.</p><p>Filo Platelmintos</p><p>Ingestão de ovos</p><p>de Taenia solium</p><p>O homem se</p><p>comporta como</p><p>hospedeiro</p><p>intermediário</p><p>Fecal</p><p>Higiene e</p><p>Saneamento básico.</p><p>Água tratada</p><p>lavar alimentos crus.</p><p>Ancilostomose</p><p>Ancylostoma</p><p>duodenale e</p><p>Necator americanos.</p><p>Filo Nematelmintos</p><p>Larva livre no solo</p><p>penetra pela pele. Fecal</p><p>Higiene e</p><p>Saneamento básico.</p><p>Andar calçado</p><p>Ascaridíase</p><p>Ascaris lumbricoides.</p><p>Filo Nematelmintos</p><p>Ingestão de ovos Fecal</p><p>Higiene e</p><p>Saneamento básico.</p><p>Água tratada e</p><p>lavar alimentos crus.</p><p>Elefantíase Wuchereria bancrofty</p><p>Picada do Culex</p><p>(pernilongo</p><p>doméstico)</p><p>Culex Homem Sanguíneo</p><p>Cuidado com</p><p>transfusões;</p><p>combate ao Culex.</p><p>SISTEMA DIGESTÓRIO</p><p>A. Fases do deslocamento do bolo alimentar ao longo do tubo digestivo, impulsionado pelas ondas peristálticas (setas).</p><p>B. Camadas de tecidos da parede do tubo digestivo de um vertebrado.</p><p>bolo</p><p>alimentar</p><p>camada muscular interna</p><p>(fibras circulares)</p><p>serosa</p><p>(revestimento</p><p>externo)</p><p>camada muscular externa</p><p>(fibras longitudinais)</p><p>submucosa</p><p>mucosa</p><p>(revestimento</p><p>interno)</p><p>reto</p><p>ânus</p><p>língua</p><p>glândula salivar</p><p>(sublingual)</p><p>fígado</p><p>glândula salivar</p><p>(submandibular)</p><p>esôfago</p><p>faringe</p><p>estômagovesícula</p><p>biliar</p><p>pâncreas</p><p>intestino</p><p>delgado</p><p>intestino</p><p>grosso</p><p>apêndice</p><p>cecal</p><p>glândula salivar</p><p>(parótida)</p><p>B</p><p>A</p><p>IntensIvo eInsteIn6</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>SISTEMA RESPIRATÓRIO</p><p>brônquios</p><p>saco</p><p>alveolar</p><p>artéria</p><p>veiacapilares</p><p>traqueia</p><p>fissura</p><p>oblíqua</p><p>bronquíolo</p><p>fissura</p><p>horizontal</p><p>brônquio do lobo</p><p>superior direito</p><p>traqueia</p><p>membrana cricotireoidea</p><p>bronquíolos</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>alvéolos</p><p>9</p><p>8</p><p>1. Cartilagem tireoide</p><p>2. Cartilagem cricoide</p><p>3. Brônquio principal esquerdo</p><p>4. Brônquio do lobo superior</p><p>5. Brônquio do lobo inferior</p><p>6. Fissura oblíqua</p><p>7. Lobo inferior</p><p>8. Bronquíolo terminal</p><p>9. Ducto alveolar</p><p>alvéolo</p><p>bronquíolo</p><p>IntensIvo eInsteIn 7</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAMERP/2019) A imagem mostra dois platelmintos</p><p>adultos (um macho e uma fêmea), parasitas que causam</p><p>uma doença muito negligenciada em diversos países.</p><p>a) Qual hospedeiro desse parasita gera as formas que infectam</p><p>o ser humano? Como ocorre a contaminação do ser humano</p><p>por esse parasita?</p><p>b) A oxamniquina e o praziquantel são as principais drogas</p><p>prescritas no combate a esses parasitas. Pesquisadores</p><p>temem que essas drogas percam a eficácia com o tempo.</p><p>Tomando por base a teoria neodarwinista,</p><p>estufa);</p><p>· redução de cobertura vegetal (que reflete a energia</p><p>solar).</p><p>INVERSÃO TÉRMICA</p><p>A temperatura do ar tende a diminuir com a altitude,</p><p>enquanto o ar mais próximo ao solo esquenta mais</p><p>rapidamente.</p><p>O ar mais quente, próximo do solo, com menor</p><p>densidade, tende a subir, sendo substituído pelo ar</p><p>mais frio, que desce. Esse movimento do ar forma as</p><p>chamadas correntes de convecção.</p><p>Em certas situações atmosféricas, principalmente no</p><p>inverno, ocorre o aprisionamento de uma camada de ar</p><p>quente entre duas camadas de ar mais frio, uma próxima</p><p>do solo e outra acima da camada de ar aquecido.</p><p>Esse fato retarda a circulação de ar, gerando maior</p><p>retenção dos poluentes atmosféricos nos grandes centros</p><p>urbanos e industrializados.</p><p>A inversão térmica, fenômeno mais frequente no inverno, piora as</p><p>condições de poluição nas grandes cidades devido à redução dos</p><p>movimentos atmosféricos que ajudam a dispersar os poluentes.</p><p>IntensIvo EINSTEIN54</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>POLUIÇÃO DO SOLO</p><p>LIXO URBANO</p><p>Formado pelos resíduos dos produtos orgânicos e</p><p>inorgânicos consumidos pelas pessoas, além de resíduos</p><p>naturais, como folhas mortas, cadáveres de animais etc.;</p><p>é um dos maiores problemas ambientais do planeta.</p><p>· Lixões: depósitos de lixo a céu aberto que provocam</p><p>mal cheiro, atraem animais nocivos e transmissores</p><p>de doenças (moscas, ratos e baratas). Há produção</p><p>de chorume, líquido escuro e fétido que concentra</p><p>produtos de decomposição tóxicos que podem</p><p>contaminar o solo e os lençóis freáticos.</p><p>· Aterros sanitários: depósitos em que o lixo é</p><p>depositado em camadas compactadas por tratores e</p><p>cobertas de terra, o que reduz mal cheiro e proliferação</p><p>de animais nocivos. O solo é impermeabilizado,</p><p>evitando contaminação de lençóis freáticos.</p><p>· Estações de incineração: o lixo é queimado em</p><p>fornos de alta temperatura e reduzido a cinzas. Há</p><p>produção de gases fétidos e poluentes. É um método</p><p>empregado principalmente para encaminhamento de</p><p>lixo hospitalar, devido ao risco de contaminação por</p><p>micro-organismos causadores de doenças.</p><p>· Usinas de compostagem: o lixo orgânico é levado</p><p>para processadores em que micro-organismos</p><p>realizam a decomposição desse material, produzindo</p><p>gás metano, que pode ser utilizado como combustível</p><p>automotivo e outros produtos, que servem como</p><p>fertilizantes do solo.</p><p>· Reciclagem: o lixo é separado em partes como vidro,</p><p>metais, papéis, plásticos e orgânicos que podem ser</p><p>reciclados, transformados em matéria-prima. Esse</p><p>método é considerado o mais eficiente, pois além de</p><p>reduzir a quantidade de resíduos que permanecem</p><p>no ambiente, reduz o consumo de matérias-primas</p><p>importantes, como árvores para a produção de papel,</p><p>alumínio, plásticos, entre outros.</p><p>POLUIÇÃO DAS ÁGUAS</p><p>EUTROFICAÇÃO</p><p>É a deposição de matéria orgânica nos corpos hídricos</p><p>(geralmente rios e lagos) proveniente de esgoto e outras</p><p>atividades (como cortumes e matadouros, que lançam</p><p>restos de carne e sangue diretamente no ambiente, sem</p><p>o devido tratamento). Esse aumento de matéria orgânica</p><p>provoca um aumento exagerado das populações de</p><p>bactérias decompositoras, principalmente as aeróbicas,</p><p>causando um aumento intenso e rápido da DBO (demanda</p><p>bioquímica de oxigênio). Como as bactérias se reproduzem</p><p>com muita eficiência e rapidez, o esgotamento do oxigênio</p><p>dissolvido na água ocorre normalmente, de forma rápida,</p><p>e inviabiliza a sobrevivência dos seres aeróbicos. Com o</p><p>tempo, as próprias bactérias aeróbicas ficam sem oxigênio,</p><p>o que libera a oferta de alimento para as bactérias</p><p>decompositoras anaeróbias cujas populações crescem</p><p>descontroladamente. A decomposição anaeróbia libera</p><p>para a água e atmosfera gases tóxicos e fétidos, como</p><p>amônia (NH3) e gás sulfídrico (H2S), além de metano (um</p><p>dos gases estufa).</p><p>FLORAÇÃO</p><p>É a proliferação demasiada do fitoplâncton em um corpo</p><p>hídrico, levando à desoxigenação e envenenamento das</p><p>águas.</p><p>EFEITO CUMULATIVO e MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA</p><p>Certos resíduos poluentes não podem ser metabolicamente</p><p>assimilados pelos organismos das comunidades bióticas</p><p>que, submetidos a ambientes contaminados por esses</p><p>poluentes, acumulam uma parte desses contaminantes</p><p>em seus corpos, o chamado efeito cumulativo.</p><p>Esses poluentes entram nas cadeias alimentares e sua</p><p>concentração tende a crescer com a passagem da</p><p>biomassa por entre os níveis tróficos. Assim, os animais</p><p>que mostram maior concentração desses contaminantes</p><p>são os grandes predadores, que ocupam os níveis</p><p>superiores das cadeias tróficas, efeito conhecido como</p><p>magnificação trófica. Metais pesados, como mercúrio e</p><p>o chumbo, além de certos inseticidas e herbicidas, como</p><p>o DDT (diclorodifeniltricloroetano), o BHC (hexaclorociclo-</p><p>hexano), a dioxina, entre outros, apresentam essa</p><p>característica.</p><p>FATORES DA CONTAMINAÇÃO DAS RESERVAS</p><p>SUBTERRÂNEAS DE ÁGUA</p><p>— lixões próximos, que acumulam substâncias minerais</p><p>(como nitratos e fosfatos) que atravessam o solo e</p><p>podem alterar a qualidade das águas subterrâneas;</p><p>— atividade agrícola, devido à utilização de quantidades</p><p>excessivas de fertilizantes minerais e agrotóxicos;</p><p>— indústrias ou atividades que liberam metais pesados;</p><p>— alteração da cobertura vegetal;</p><p>— excesso de irrigação.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 55</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAMERP/2020) O esterco de galinha contém fezes e excretas nitrogenadas, que podem ser utilizadas para adubar o</p><p>solo. As plantas cultivadas nesse solo não são diretamente beneficiadas pelo esterco, porque as substâncias orgânicas</p><p>contidas nele passam primeiramente pela</p><p>(A) nitrificação e depois pela decomposição, gerando o nitrato, que é absorvido pelos vegetais.</p><p>(B) decomposição e depois pela nitrificação, gerando o nitrato, que é absorvido pelos vegetais.</p><p>(C) decomposição e depois pela nitrosação, gerando o nitrito, que é absorvido pelos vegetais.</p><p>(D) nitratação e depois pela nitrosação, gerando o nitrato, que é absorvido pelos vegetais.</p><p>(E) nitrosação e depois pela nitratação, gerando o nitrito, que é absorvido pelos vegetais.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(UNESP/2020) O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, que, hoje, é o insumo básico de uma ampla</p><p>variedade de produtos e serviços de valor agregado, como o etanol e a bioeletricidade. A principal atratividade do</p><p>etanol é o grande benefício para o meio ambiente: estima-se que, em substituição à gasolina, seja possível evitar</p><p>até 90% das emissões de gases do efeito estufa.</p><p>Já a bioeletricidade, mais novo e importante produto do setor sucroenergético, é produzida a partir do bagaço e</p><p>da palha da cana-de-açúcar, permitindo o aproveitamento desses resíduos para a geração de energia.</p><p>a) Uma das razões pelas quais a combustão do etanol é benéfica ao meio ambiente é o fato de ele ser obtido de</p><p>fonte renovável. Explique por que a queima de um combustível de fonte renovável, como o etanol, em comparação</p><p>à queima de combustíveis fósseis, contribui para uma menor concentração de CO2 na atmosfera. Justifique se a</p><p>produção de bioeletricidade a partir da utilização da palha e do bagaço da cana-de-açúcar aumenta ou diminui</p><p>essa concentração de CO2 na atmosfera.</p><p>b) Nas usinas, a cana-de-açúcar é moída para a extração do caldo de cana, ou garapa, matéria-prima para a síntese</p><p>do etanol. Que processo biológico resulta na síntese desse combustível a partir da garapa? Além do etanol, que</p><p>gás é produzido ao longo desse processo?</p><p>IntensIvo EINSTEIN56</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNESP/2018) A amônia (NH3) é obtida industrialmente pelo processo Haber-Bosch, que consiste na reação química</p><p>entre o gás nitrogênio proveniente do ar e o gás hidrogênio. O processo ocorre em temperaturas superiores a 500 °C</p><p>e pressões maiores que 200 atm e pode ser representado pela equação química:</p><p>N2(g)+H2(g) → 2 NH3(g)</p><p>A amônia produzida por esse processo tem como uma de suas aplicações a fabricação de fertilizantes para o aumento</p><p>da produção agrícola. Na natureza, a amônia também é produzida tendo o ar como fonte de gás nitrogênio, que</p><p>é assimilado</p><p>(A) pelo micélio dos fungos filamentosos.</p><p>(B) pela respiração dos animais invertebrados que vivem no solo.</p><p>(C) por bactérias no solo e nas raízes de leguminosas.</p><p>(D) pelo processo de fotossíntese realizado por plantas e algas.</p><p>(E) pela decomposição dos tecidos dos seres vivos.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(Medicina EINSTEIN/2017) A magnitude da biodiversidade varia de acordo com a região do planeta. Um padrão</p><p>global de distribuição do número de espécies de borboletas conhecidas como rabo-de-andorinha está ilustrado na</p><p>figura a seguir, em função da variação global de latitudes.</p><p>Vários fatores podem contribuir, direta e indiretamente, para a distribuição do número de espécies apresentada</p><p>no gráfico, exceto</p><p>(A) oferta de alimento.</p><p>(B) luminosidade.</p><p>(C) clima.</p><p>(D) taxa de oxigênio no ar.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 57</p><p>AULA 06 - RELAÇÕES ECOLÓGICAS</p><p>INTERAÇÕES ECOLÓGICAS</p><p>Os componentes das comunidades interagem uns com os outros não só para buscar alimentos, mas também</p><p>disputando ou cooperando para conseguir outros fatores de sobrevivência. Essas interações podem ocorrer entre:</p><p>· indivíduos de uma mesma espécie, caso em que se fala em relações intraespecíficas;</p><p>· indivíduos de espécies diferentes, caso em que se fala em relações interespecíficas.</p><p>Relações negativas ou desarmônicas: trazem prejuízo a algum dos indivíduos envolvidos.</p><p>Relações positivas ou harmônicas: trazem benefício ou não provocam prejuízo aos indivíduos envolvidos.</p><p>INTERAÇÕES NEGATIVAS</p><p>Competição: é a disputa por elementos que garantem a sobrevivência, como alimento ou abrigo. Pode ser</p><p>intraespecífica ou interespecífica.</p><p>Predatismo: relação interespecífica em que uma espécie (predador) caça indivíduos de outra espécie (presa),</p><p>alimentando-se dela.</p><p>Parasitismo: relação interespecífica em que o parasita associa-se ao seu hospedeiro, extraindo de seu corpo o</p><p>alimento e, muitas vezes, proteção e abrigo para sua reprodução, causando-lhe prejuízo.</p><p>Herbivorismo: relação que existe entre os animais herbívoros e as plantas das quais se alimentam.</p><p>Amensalismo ou antibiose: ocorre quando indivíduos de uma espécie lançam, no ambiente, toxinas que inibem</p><p>a reprodução e o crescimento de indivíduos da sua e de outras espécies.</p><p>INTERAÇÕES POSITIVAS</p><p>Sociedade: é uma interação intraespecífica marcada pelo comportamento de cooperação e que traz benefícios</p><p>a todos os integrantes do grupo. Os insetos sociais chamam atenção pela eficiência de seus grupos: as abelhas</p><p>com suas colmeias; os cupins e seus cupinzeiros e as formigas com seus formigueiros.</p><p>Colônias: é uma interação intraespecífica em que os indivíduos são ligados por meio de seus corpos e</p><p>compartilham aspectos de sua anatomia e fisiologia, como sustentação esquelética, digestão, excreção etc.</p><p>Epifitismo: é mais comum em florestas densas e úmidas, como a Mata Atlântica, em que plantas vasculares de</p><p>pequeno porte, chamadas epífitas vasculares, germinam no alto de plantas maiores da mata, geralmente árvores,</p><p>fixando-se em seus galhos. As árvores hospedeiras não são beneficiadas nem prejudicadas diretamente pelas epífitas,</p><p>que não apresentam raízes penetrantes, como os haustórios. As epífitas beneficiam-se de maior exposição à luz e</p><p>a fatores de polinização, importantes para sua reprodução.</p><p>Comensalismo: é uma interação interespecífica, em que um dos envolvidos é beneficiado sem causar prejuízo</p><p>nem benefício ao outro.</p><p>Exemplo 1: a relação entre rêmoras e tubarões: a rêmora é uma espécie de peixe que se fixa no corpo do tubarão</p><p>por meio de um apreensório dorsal na cabeça, que se comporta como ventosa; desloca-se junto com o tubarão com</p><p>menor gasto de energia para nadar e alimenta-se de restos de presas dos tubarões. Não se conhecem prejuízos ou</p><p>benefícios a eles. As rêmoras são chamadas de comensais dos tubarões.</p><p>Exemplo 2: o Pagurus (caranguejo eremita), que costuma colocar conchas abandonadas de moluscos univalvos</p><p>sobre seu corpo, ganha proteção contra seus predadores. O benefício que os moluscos trazem aos caranguejos</p><p>é evidente e os caranguejos não interferem na vida dos moluscos, pois só aproveitam conchas abandonadas. Os</p><p>caranguejos são comensais dos moluscos.</p><p>Protocooperação: interação interespecífica em que há benefício mútuo, não obrigatório, dispensável para que</p><p>haja a sobrevivência dos envolvidos.</p><p>Exemplo: há jacarés e crocodilos que contam com espécies de pássaros que entram em suas bocas e capturam</p><p>vermes, como sanguessugas, que parasitam esses répteis. Há benefícios para ambos: os pássaros encontram uma</p><p>boa fonte de alimentos e os jacarés livram-se dos incômodos parasitas.</p><p>Mutualismo: interação interespecífica em que o benefício é mútuo e obrigatório, indispensável à sobrevivência</p><p>de ambos.</p><p>IntensIvo EINSTEIN58</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>SIMBIOSE</p><p>A palavra simbiose pode ser usada em sentidos diferentes.</p><p>Primeiro, foi usada para designar qualquer tipo de</p><p>interação ecológica, positiva ou negativa. Atualmente,</p><p>tem sido mais usada como sinônimo de mutualismo.</p><p>INTERAÇÃO A B</p><p>Competição – –</p><p>Predatismo + –</p><p>Parasitismo + –</p><p>Amensalismo 0 –</p><p>Herbivorismo + –</p><p>Sociedade + +</p><p>Colônia + +</p><p>Comensalismo 0 +</p><p>Epifitismo 0 +</p><p>Protocooperação + +</p><p>Mutualismo + +</p><p>Resumo das principais interações ecológicas.</p><p>A e B: indivíduos envolvidos em cada relação.</p><p>(+) benefício e (–) prejuízo.</p><p>SUCESSÃO ECOLÓGICA</p><p>Podemos generalizar e afirmar que todos os ecossistemas</p><p>apresentam uma história de desenvolvimento que pode</p><p>ser descrita por meio de uma sucessão de estágios de</p><p>desenvolvimento, desde sua origem até a estabilidade,</p><p>a chamada sucessão ecológica.</p><p>Há dois tipos de sucessão:</p><p>· primária, que se inicia a partir de um terreno estéril</p><p>em que não há formas iniciais de vida;</p><p>· secundária, que se inicia a partir do remanescente de</p><p>vida de uma comunidade anterior, que sofreu forte</p><p>impacto.</p><p>SUCESSÃO PRIMÁRIA</p><p>Exemplo A: uma ilha em que uma erupção vulcânica</p><p>soterrou e exterminou toda a vida presente até então</p><p>com lava incandescente.</p><p>Exemplo B: para construir estradas às vezes se explodem</p><p>rochas, expondo porções de terreno que antes eram</p><p>miolo de rocha estéril.</p><p>COMUNIDADE PIONEIRA (ECESE)</p><p>Os primeiros seres vivos que se instalam nesse ambiente</p><p>são altamente rústicos, resistentes às condições agressivas</p><p>e pouco exigentes em termos nutricionais. As espécies de</p><p>organismos que habitualmente reúnem estas condições</p><p>são chamadas espécies pioneiras. É muito comum</p><p>que os líquens sejam pioneiros, pois não dependem de</p><p>outros organismos para conseguir alimento e algumas</p><p>espécies são extremamente resistentes. Geralmente, a</p><p>presença desses pioneiros produz alterações nas condições</p><p>ambientais, que podem ficar mais receptivas às formas de</p><p>vida um pouco mais exigentes. Os pioneiros formam uma</p><p>comunidade inicial (comunidade pioneira ou ecese) que</p><p>não só produz uma quantidade inicial de biomassa capaz</p><p>de sustentar uma futura cadeia alimentar mais complexa</p><p>como também pode introduzir alterações no biótopo,</p><p>tornando-o mais receptivo a novas formas de vida.</p><p>SERES OU SÉRIES</p><p>A partir da comunidade pioneira, novas formas de</p><p>vida provenientes de ecossistemas vizinhos instalam-</p><p>se, aumentando a diversidade biológica e a oferta de</p><p>biomassa, atraindo novas espécies e alterando novamente</p><p>as condições abióticas. A sucessão de espécies tende a</p><p>formar comunidades intermediárias que vão se sucedendo</p><p>no tempo. Cada estágio que sucede um estágio anterior</p><p>e é sucedido por um estágio normalmente mais complexo</p><p>é chamado série ou sere.</p><p>COMUNIDADE CLÍMAX</p><p>A comunidade chega ao limite determinado por fatores</p><p>abióticos e bióticos em interação. O próprio espaço</p><p>disponível, a quantidade de luz (fator limitante para</p><p>a fotossíntese) e a disponibilidade de água são alguns</p><p>dos fatores limitantes mais importantes. Quando a</p><p>comunidade atinge esse limite, para de crescer e se</p><p>estabiliza, passa a ser chamada de comunidade clímax.</p><p>Gráfico das etapas fundamentais da sucessão ecológica.</p><p>1</p><p>Líquens</p><p>pioneiros</p><p>2</p><p>Gramíneas e</p><p>Samambaias</p><p>3</p><p>Plantas herbáceas</p><p>com sementes</p><p>4</p><p>Cobertura</p><p>plantas frutíferas</p><p>5</p><p>Clímax</p><p>árvores</p><p>Moderna Sucessão Ecológica</p><p>SUCESSÃO SECUNDÁRIA</p><p>Se as condições de uma comunidade clímax são</p><p>desestabilizadas por algum fenômeno natural (como</p><p>grandes enchentes, erupções vulcânicas, incêndios) ou</p><p>pela atuação do homem (como drenagem de pântanos,</p><p>construção de barragens para represas hidroelétricas,</p><p>desmatamento para agropecuária e posterior abandono</p><p>da área etc.), uma nova comunidade pode se formar em</p><p>substituição à anterior, a qual geralmente deixa algumas</p><p>formas de vida remanescentes, como alguma vegetação</p><p>e mesmo micro-organismos habitando o solo.</p><p>Esse remanescente da comunidade anterior geralmente</p><p>torna uma sucessão secundária mais rápida do que a</p><p>primária, em termos do tempo transcorrido para se chegar</p><p>a uma nova comunidade clímax.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 59</p><p>PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA SUCESSÃO</p><p>CONDIÇÃO ENERGÉTICA</p><p>A princípio, ao longo da sucessão a produção total de</p><p>matéria orgânica é maior que a respiração total da</p><p>comunidade (considerando a respiração dos produtores +</p><p>consumidores). Dessa forma, resulta uma sobra crescente</p><p>de matéria orgânica, que se acumula na comunidade sob</p><p>a forma de novos organismos que se incorporam a ela.</p><p>Uma comunidade em sucessão (em estágio de</p><p>crescimento) é “sequestradora” de carbono atmosférico,</p><p>pois sua biomassa só pode crescer se a fixação de carbono</p><p>for maior que a degradação.</p><p>Uma comunidade em expansão transforma gás</p><p>carbônico em matéria orgânica fixada no corpo dos</p><p>organismos. Quanto ao gás oxigênio, a situação é</p><p>oposta: há maior produção de oxigênio do que consumo.</p><p>Na comunidade clímax, essa situação tende a mudar</p><p>para o equilíbrio entre a produção e consumo de</p><p>matéria orgânica.</p><p>BIODIVERSIDADE ou</p><p>DIVERSIDADE BIOLÓGICA</p><p>É um parâmetro que diz respeito à variedade das formas</p><p>de vida.</p><p>Ao longo da sucessão, a diversidade biológica é crescente.</p><p>A chegada e instalação de cada nova espécie abre várias</p><p>oportunidades de estilos de vida para qualquer espécie</p><p>que possa se associar a ela como parasita, predador,</p><p>mutualista, protocooperador etc.</p><p>No estágio final de clímax, a tendência é a estabilização</p><p>das relações tróficas e demais interações ecológicas e</p><p>também da biodiversidade.</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNESP/2020) Mortandade de peixes e coloração da</p><p>água do Rio Tietê preocupam no interior de SP</p><p>A água de cor estranha e o cheiro forte estão preocupando</p><p>quem mora perto do rio. Pescadores estão voltando para</p><p>casa com as redes vazias.</p><p>“O que você está vendo são os peixes mortos. Mas</p><p>não morrem só peixes, morre toda uma cadeia abaixo</p><p>dos peixes, que são outros microrganismos, pequenos</p><p>crustáceos, pequenos moluscos que são alimentos dos</p><p>peixes”, explica o biólogo Arif Cais, professor voluntário</p><p>aposentado da Unesp de São José do Rio Preto.</p><p>https://g1.globo.com. Adaptado</p><p>A reportagem faz referência ao fenômeno de eutrofização.</p><p>Nesse fenômeno, um dos eventos que precedem e um</p><p>dos eventos que sucedem a mortandade dos peixes são,</p><p>respectivamente:</p><p>(A) despejo de esgotos nas águas e decomposição</p><p>aeróbica.</p><p>(B) proliferação de microrganismos aeróbicos e</p><p>decomposição anaeróbica.</p><p>(C) redução da matéria orgânica disponível e mortandade</p><p>de crustáceos e moluscos.</p><p>(D) turvação da água e redução da matéria orgânica</p><p>disponível.</p><p>(E) produção de gás sulfídrico e proliferação de</p><p>microrganismos aeróbicos.</p><p>IntensIvo EINSTEIN60</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2019) Após uma lagoa ter sido contaminada</p><p>por chumbo, um ecólogo analisou alguns seres vivos que</p><p>faziam parte da cadeia alimentar desse local.</p><p>algas → crustáceos → peixes → carnívoros</p><p>A concentração de chumbo e a energia acumulada em</p><p>cada nível trófico foram analisadas ao longo dessa cadeia</p><p>alimentar. As informações obtidas pela análise foram</p><p>indicadas em uma pirâmide, em que a largura de cada</p><p>retângulo representava a quantidade de energia e os</p><p>pontos pretos representavam a concentração de chumbo</p><p>acumulada em cada nível trófico.</p><p>Assinale a alternativa que melhor representa a pirâmide</p><p>obtida pelo ecólogo.</p><p>(A)</p><p>(B)</p><p>(C)</p><p>(D)</p><p>(E)</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMERP/2018) Indivíduos de duas espécies de roedores</p><p>(X e Y) competem entre si por sementes de girassol,</p><p>podendo, além disso, apresentar os mesmos parasitas</p><p>intestinais.</p><p>Em um experimento, um pesquisador manteve a mesma</p><p>quantidade de indivíduos dessas duas espécies no mesmo</p><p>ambiente, com sementes de girassol como alimento. A</p><p>análise foi feita com as espécies de roedores parasitadas</p><p>e, depois de um tratamento, com as mesmas espécies</p><p>sem os parasitas. O gráfico ilustra o resultado obtido.</p><p>Os resultados mostrados no gráfico permitem concluir</p><p>que:</p><p>(A) quando os parasitas estão ausentes, as espécies</p><p>X e Y não competem entre si.</p><p>(B) quando os parasitas estão ausentes, a espécie</p><p>X é melhor competidora do que a espécie Y.</p><p>(C) quando os parasitas estão presentes, a espécie</p><p>X é melhor competidora do que a espécie Y.</p><p>(D) os parasitas não influenciam a competição entre as</p><p>duas espécies de roedores.</p><p>(E) quando os parasitas estão presentes, a espécie</p><p>Y é melhor competidora do que a espécie X.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 61</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(UNESP/2018) Biólogos marinhos da Universidade da Califórnia observaram que as algas que se estabelecem próximas</p><p>a corais das espécies Porites, Pocillopora e Montipora podem secretar polissacarídeos em excesso. Esses nutrientes</p><p>alimentam microrganismos aeróbios que se proliferam rapidamente ao redor desses corais, levando-os à morte.</p><p>No entanto, perceberam que os microrganismos não parasitavam os corais nem produziam substâncias danosas.</p><p>Para entender esse fenômeno natural, os biólogos criaram corais em recipientes com e sem algas e descobriram que</p><p>os corais sobreviviam bem quando as algas estavam ausentes, mas sofriam alta mortalidade quando elas estavam</p><p>presentes. Em outro conjunto de recipientes, fizeram o mesmo experimento, mas trataram a água com antibiótico.</p><p>O gráfico compara o efeito do antibiótico sobre os corais dos recipientes que também continham algas.</p><p>a) A que Reino pertencem os microrganismos presentes no experimento? Cite a relação ecológica interespecífica</p><p>direta entre as algas e os microrganismos.</p><p>b) Na situação analisada, como os microrganismos estavam causando a morte dos corais?</p><p>Resolução</p><p>RASCUNHO</p><p>IntensIvo EINSTEIN62</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>AULA 07 - REINO VEGETAL (GRUPOS, REPRODUÇÃO ÓRGÃOS)</p><p>REINO FUNGI</p><p>Fungos são organismos eucariontes unicelulares ou</p><p>pluricelulares e heterótrofos em sua totalidade.</p><p>A diversidade de espécies é grande e são encontrados</p><p>tanto em ambiente aquático (água doce e salgada)</p><p>como terrestre, principalmente em locais úmidos. Como</p><p>são heterótrofos, dependem da presença de fontes</p><p>externas de alimento orgânico. Grande parte das espécies</p><p>conhecidas alimenta-se de matéria orgânica morta, sendo</p><p>responsáveis, juntamente com certas bactérias, pela</p><p>decomposição de cadáveres e dejetos nos ecossistemas.</p><p>Há também espécies que vivem associadas de diferentes</p><p>maneiras, como os fungos parasitas, conhecidos</p><p>causadores de doenças no homem e em outras espécies</p><p>animais e vegetais. Os fungos simbiontes (também</p><p>chamados mutualistas) associam-se de maneira</p><p>cooperativa com outras espécies de seres vivos.</p><p>CARACTERÍSTICAS e ORGANIZAÇÃO</p><p>Os fungos são geralmente dotados de parede celular</p><p>quitinosa. Geralmente armazenam reservas nutritivas na</p><p>forma de glicogênio, polissacarídeo também encontrado</p><p>nos animais.</p><p>Fungos pluricelulares apresentam suas células organizadas</p><p>em cadeias lineares chamadas hifas. Seu corpo é formado</p><p>por um emaranhado de hifas chamado micélio.</p><p>É muito comum que um fungo pluricelular tenha seu corpo</p><p>dividido em duas partes principais: o micélio vegetativo,</p><p>composto por hifas que crescem no substrato responsável</p><p>pela aquisição de alimento, e o carpo, que cresce em</p><p>direção ao ambiente e tem função reprodutiva.</p><p>REPRODUÇÃO</p><p>Pode ser</p><p>assexuada ou sexuada.</p><p>Muitos fungos podem produzir uma estrutura</p><p>reprodutiva geralmente designada como corpos de</p><p>frutificação ou carpos. São agrupamentos de hifas em</p><p>forma de feixes que geralmente crescem para fora do</p><p>substrato alimentar (solo, cadáver, dejetos) e produzem</p><p>células chamadas esporos, que se espalham pelo ambiente</p><p>e originam novos micélios. Um bom exemplo de fungos</p><p>dotados de carpos são os cogumelos comestíveis, como</p><p>champignon e shitake.</p><p>NUTRIÇÃO</p><p>Suas células produzem enzimas digestivas, que são</p><p>liberadas para o substrato orgânico, onde a digestão é</p><p>processada. As moléculas orgânicas unitárias e inorgânicas</p><p>liberadas pelo efeito digestivo das enzimas são então</p><p>assimiladas pelas células. Portanto, a digestão é extracelular</p><p>e extracorpórea (fora das células e do corpo).</p><p>ALGAS</p><p>São organismos unicelulares ou pluricelulares eucariontes.</p><p>São seres aquáticos, na maioria, embora algumas espécies</p><p>possam ser encontradas em ambientes terrestres úmidos.</p><p>Há espécies que se associam habitualmente com outros</p><p>organismos, como certas algas unicelulares que formam os</p><p>líquens quando associadas a certos fungos pluricelulares.</p><p>Sempre clorofiladas, as algas apresentam também uma</p><p>grande variedade de pigmentos coloridos que lhes</p><p>conferem cores variadas. Suas células apresentam parede</p><p>celulósica e cloroplastos.</p><p>As algas, principalmente as unicelulares, são muito</p><p>abundantes na superfície iluminada dos oceanos,</p><p>formando o chamado fitoplâncton, responsável por</p><p>cerca de 90% do total de fotossíntese do planeta.</p><p>A maior parte do oxigênio que respiramos provém</p><p>do fitoplâncton. Além disso, as algas são os principais</p><p>produtores dos ecossistemas aquáticos e, portanto,</p><p>sustentam a vida aquática.</p><p>Principais divisões do grupo das algas: euglenófitas,</p><p>crisófitas, pirrófitas, clorófitas, rodófitas e feófitas.</p><p>DIVISÃO EUGLENÓFITA</p><p>Estrutura de uma Euglena</p><p>flagelo</p><p>estigma</p><p>nucléolo</p><p>cloroplasto</p><p>núcleo</p><p>película</p><p>vacúolo</p><p>contrátil</p><p>reservatório</p><p>São unicelulares, não possuindo parede celular.</p><p>Muitas apresentam flagelos para locomoção.</p><p>Apresentam cloroplastos para a fotossíntese, mas podem</p><p>englobar alimento orgânico externo por fagocitose.</p><p>Talvez por isso, alguns acabam por considerá-las como</p><p>protozoários.</p><p>Exemplo: Euglena viridis</p><p>IntensIvo EINSTEIN 63</p><p>DIVISÃO CRISÓFITA</p><p>Algas douradas. Chamadas frequentemente diatomáceas,</p><p>são unicelulares, dotadas de vários pigmentos além da</p><p>clorofila. Apresentam uma parede celular reforçada por sílica.</p><p>Quando morrem, suas paredes celulares mineralizadas não</p><p>são decompostas e se acumulam no fundo dos mares,</p><p>formando uma areia fina chamada terra de diatomáceas.</p><p>O nome vem de sua consistência mineral e seu brilho</p><p>característico. Essa areia é muito utilizada para a produção</p><p>de abrasivos, polidores de lentes e metais, filtros de água,</p><p>construção civil, entre outras utilidades.</p><p>DIVISÃO PIRRÓFITA</p><p>Algas cor de fogo, conhecidas como dinoflagelados,</p><p>são exclusivamente unicelulares e muitas apresentam</p><p>flagelos para a locomoção. Algumas, como Noctiluca,</p><p>apresentam bioluminescência, podendo provocar</p><p>fenômenos perigosos, como a maré vermelha, mostrada</p><p>na imagem abaixo.</p><p>Noctiluca</p><p>Chrysophycophyta, diatomáceas:</p><p>DIVISÃO CLORÓFITA</p><p>Algas verdes, são uni ou pluricelulares. Algumas têm</p><p>uma certa complexidade estrutural. Muitos consideram</p><p>estas algas como as ancestrais das plantas terrestres.</p><p>Ulva lactuta (alface-do-mar): uma alga verde membranosa.</p><p>DIVISÃO RODÓFITA</p><p>Algas vermelhas, a maioria é pluricelular, sendo que</p><p>muitas apresentam um talo colorido e recortado que</p><p>lembra flores. Daí o apelido florídeas do mar. Delas se</p><p>extrai o ágar, um gel utilizado para o cultivo de amostras</p><p>de células e tecidos em laboratórios.</p><p>Florídea do mar</p><p>DIVISÃO FEÓFITA</p><p>Algas pardas, são pluricelulares e algumas apresentam</p><p>talos que podem medir até 60 m. Delas pode-se extrair a</p><p>algina, um gel muito utilizado na indústria de alimento</p><p>para dar consistência a pudins, sorvetes etc. O Sargassum</p><p>é um tipo de alga que forma, em algumas regiões</p><p>do mundo, verdadeiras selvas marinhas, tal o seu</p><p>adensamento.</p><p>Sargassum</p><p>vesícula de ar</p><p>receptáculos</p><p>imaturos</p><p>Algumas variedades de feófitas e rodófitas são usadas</p><p>na culinária, principalmente a japonesa.</p><p>IntensIvo EINSTEIN64</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>O REINO DAS PLANTAS</p><p>O Reino Plantae, ou Reino Metáfita, reúne os organismos eucariontes, pluricelulares, autótrofos fotossintetizantes,</p><p>dotados de tecidos especializados.</p><p>Embora o ambiente terrestre oferecesse diversas vantagens para organismos fotossintetizantes (maior disponibilidade</p><p>de gás carbônico e oxigênio, cujas moléculas se movimentam mais livremente na atmosfera do que na água, além</p><p>de maior disponibilidade de luz solar), vários obstáculos passaram a selecionar novas características fisiológicas e</p><p>anatômicas, cujo aparecimento permitiu a efetiva ocupação de praticamente todos os tipos de ambientes terrestres,</p><p>dos mais favoráveis aos mais inóspitos.</p><p>Uma observação atenta da anatomia básica das plantas revela</p><p>como elas evoluíram em direção à conquista do ambiente terrestre.</p><p>O corpo de uma planta é estruturado de forma a possuir um</p><p>eixo geralmente vertical, o caule, ramificado em suas duas</p><p>extremidades opostas. Na extremidade inferior, encontra-se a</p><p>raiz, que permite a fixação da planta no solo e a absorção da</p><p>água e de outros nutrientes minerais ali presentes. Na superfície,</p><p>geralmente o caule cresce verticalmente para cima, ramificando-</p><p>se lateralmente para gerar o maior número possível de folhas</p><p>e expô-las à maior quantidade possível de luz, otimizando a</p><p>capacidade de nutrição orgânica por meio da fotossíntese.</p><p>O crescimento de um organismo que apresenta dois polos</p><p>opostos — raiz e caule — cada qual especializado em fornecer,</p><p>respectivamente, nutrientes inorgânicos (água e minerais) e</p><p>orgânicos, precisa possuir uma estratégia de integração, pois esses</p><p>dois tipos de nutrientes precisam ser transportados para todas</p><p>as regiões do organismo vegetal. As plantas responderam a essa</p><p>necessidade com o desenvolvimento de um eficiente complexo</p><p>de vasos transportadores, divididos em dois sistemas:</p><p>· o xilema, especializado em conduzir nutrientes minerais no</p><p>sentido raiz-folha;</p><p>· o floema, especializado em conduzir nutrientes orgânicos</p><p>no sentido folha-raiz.</p><p>Mas nada disso teria sido suficiente se os vegetais terrestres não</p><p>pudessem se reproduzir eficientemente, garantindo a propagação</p><p>e disseminação das espécies e a consequente conquista territorial,</p><p>que garantiu a conquista definitiva das</p><p>vastas superfícies continentais.</p><p>A reprodução em ambiente aquático</p><p>encontra condições mais favoráveis,</p><p>tanto para a conservação de gametas</p><p>(que não ficam expostos à ameaça de</p><p>desidratação) quanto para sua dispersão</p><p>(facilitada pelos movimentos das águas e</p><p>pelas estruturas celulares de locomoção,</p><p>como os flagelos, típicos dos gametas</p><p>masculinos).</p><p>Expostos ao ambiente terrestre, os</p><p>gametas estariam fadados a uma rápida</p><p>dessecação e não poderiam se valer de</p><p>flagelos, totalmente ineficientes para a</p><p>locomoção nesse tipo de ambiente. A</p><p>fecundação interna, adotada pela maioria</p><p>dos animais terrestres, seria pouco viável</p><p>para organismos fixos como as plantas.</p><p>Anatomia básica de uma planta terrestre, com raiz, caule e folhas.</p><p>Folha</p><p>Caule</p><p>Raiz</p><p>Cladograma: representação simplificada da evolução das plantas terrestres.</p><p>A letra A representa a aquisição de dependência do embrião da planta genitora.</p><p>A letra B representa a aquisição de vasos de transporte.</p><p>A letra C representa a aquisição de sementes.</p><p>A letra D representa a aquisição de frutos.</p><p>briófitas pteridófitas gimnospermas angiospermas</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D</p><p>IntensIvo EINSTEIN 65</p><p>Enquanto os vegetais terrestres dependessem de cursos de água (como os rios, lagos ou torrentes de água de chuva) para</p><p>disseminar seus gametas, sua evolução estaria restrita a ambientes mais úmidos e vizinhos de rios e outros cursos de água.</p><p>A evolução da reprodução das plantas resolveu não só o problema</p><p>da fecundação como também outro problema sério:</p><p>proteger o frágil estágio embrionário que, se exposto precocemente ao ambiente, dificilmente sobreviveria.</p><p>Assim, as plantas contrastam com as algas por possuírem um estágio embrionário bem distinto e protegido pelo</p><p>organismo genitor. Por causa dessa característica, as plantas são também conhecidas como embriófitas.</p><p>Há ainda o desenvolvimento de flores, para aumentar a independência de água para a fecundação, e de sementes,</p><p>para envolver, proteger, nutrir e disseminar os embriões no ambiente.</p><p>Essas aquisições foram complementadas pelo surgimento de frutos, que aumentaram as possibilidades de disseminação</p><p>das espécies de plantas por territórios com as mais diversificadas condições ambientais.</p><p>A CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS</p><p>Atualmente, as plantas são divididas em grupos de acordo com a presença ou ausência de determinadas estruturas</p><p>importantes para a conquista de maior adaptação ao ambiente terrestre.</p><p>PLANTAS AVASCULARES</p><p>São aquelas que não possuem sistema de transporte, ou seja, não têm vasos condutores e, consequentemente, são</p><p>de pequeno porte.</p><p>Briófitas – é um grupo de plantas ainda primitivas. Seu corpo é tipicamente simples, pois seus órgãos são pouco</p><p>especializados e de baixa eficiência, quando comparados aos das demais plantas. São tipicamente encontradas em</p><p>ambientes úmidos, no entorno de rios e lagos, assim como em florestas úmidas, onde podem crescer sobre a casca de</p><p>árvores ou em barrancos nos quais a umidade se concentra e não há exposição direta ao sol.</p><p>Os musgos serão nosso referencial para esse estudo.</p><p>A fixação dessas plantas se dá por meio de estruturas filamentosas, chamadas rizoides, que lembram as raízes.</p><p>A absorção de água e sais minerais ocorre por toda a superfície do corpo, onde se espalham através de difusão entre</p><p>as células.</p><p>A reprodução sexuada ocorre como nas demais plantas, por meio de um ciclo de alternância de uma geração sexuada</p><p>(gametófitos) produtora de gametas que, através da fecundação, origina uma nova geração assexuada (esporófitos),</p><p>que se propaga por meio de células chamadas esporos. No ambiente, os esporos originam nova geração de gametófitos,</p><p>fechando o ciclo. A reprodução sexuada dessas plantas geralmente depende da presença de água líquida no ambiente,</p><p>seja pela presença de rios, lagos ou chuvas.</p><p>PLANTAS VASCULARES</p><p>Há aproximadamente 430 milhões de anos (no período Siluriano), as plantas desenvolveram dois eficientes sistemas de</p><p>transporte, compostos por vasos condutores, chamados xilema e floema. Essa importante mudança permitiu conquistar</p><p>maior porte, o que possibilitou maior produção de alimento devido à maior exposição à luz solar.</p><p>Paralelamente, houve aumento da diferenciação celular e consequente formação de tecidos e órgãos mais especializados.</p><p>Apesar desse progresso, as primeiras plantas vasculares ainda não produziam sementes e suas estruturas de reprodução</p><p>ainda não eram totalmente independentes de água para a reprodução sexuada.</p><p>Pteridófitas – as plantas vasculares mais conhecidas são as do grupo Pterophyta (samambaias e avencas), também</p><p>chamadas Pteridófitas. Nesse grupo, também há alternância entre as gerações sexuada (gametófito) e assexuada</p><p>(esporófito).</p><p>A fase assexuada tornou-se predominante, pois sua anatomia e fisiologia permite uma vida independente, e é composta</p><p>dos indivíduos mais vistosos.</p><p>A fase sexuada é composta de indivíduos geralmente pequenos e pouco vistosos, frágeis e bastante dependentes de</p><p>umidade no ambiente. O gameta masculino ainda é tipicamente flagelado e depende da presença de água no ambiente</p><p>para chegar ao gameta feminino.</p><p>As samambaias são exemplos da fase assexuada. Atualmente utilizadas como plantas ornamentais, são encontradas</p><p>originalmente em florestas por todo o mundo. As samambaias que estamos acostumados a ver como ornamentos são</p><p>tipicamente dotadas de caules ramificados que crescem junto à superfície do solo, o rizoma, do qual crescem folhas</p><p>dotadas de um eixo central em que surgem conjuntos de estruturas laminares, os folíolos. As raízes são compostas de</p><p>delicados filamentos que surgem na superfície dos rizomas. Há também grandes samambaias encontradas em matas</p><p>tropicais, como a Mata Atlântica, com porte arbóreo (semelhante ao das árvores): são as samambaiaçus, também</p><p>conhecidas como xaxins, que podem atingir vários metros de altura.</p><p>São importantes espécies da mata, pois constituem habitat para muitos tipos de plantas epífitas (plantas de pequeno porte</p><p>que crescem anexadas às árvores da floresta), como as bromélias, as orquídeas e várias outras espécies de samambaias.</p><p>IntensIvo EINSTEIN66</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>GIMNOSPERMAS - AS PLANTAS COM SEMENTES</p><p>Gimnospermas do grego, gimnos = nu / sperma = semente, ou seja, sementes nuas, pelo fato de não apresentarem</p><p>frutos e, portanto, produzirem sementes que permanecem expostas.</p><p>Entre as gimnospermas, as mais conhecidas são as coníferas que, além de pinheiros e sequoias, típicas do Hemisfério</p><p>Norte, incluem as araucárias, encontradas na América do Sul, tendo constituído grandes florestas que recobriam</p><p>extensas áreas do Sul e Sudeste do Brasil, hoje praticamente extintas.</p><p>Suas sementes são dotadas de casca impermeabilizada e protetora. No seu interior, há um embrião formado</p><p>sexuadamente e envolvido por uma reserva nutritiva. As sementes permitiram grande ganho de eficiência reprodutiva,</p><p>pois possibilitam a proteção do embrião e sua maior disseminação, garantindo conquistas territoriais importantes</p><p>para as plantas terrestres.</p><p>A semente permite que ocorra a dormência, mecanismo pelo qual o embrião é preservado em estágio latente,</p><p>abrigado e protegido em seu interior da semente, enquanto o ambiente apresenta condições desfavoráveis, como</p><p>nos períodos de seca ou invernos gelados. As sementes só germinam quando as condições mudam e mostram</p><p>características mais favoráveis, aumentando a probabilidade de sobrevivência de plantas jovens e ainda frágeis.</p><p>As coníferas podem ser encontradas em grande parte do mundo, incluindo ecossistemas de clima temperado, como</p><p>as grandes florestas da América do Norte e da Europa.</p><p>Suas sementes são produzidas em estruturas formadas a partir de folhas modificadas e agrupadas em estruturas</p><p>compactas, chamadas estróbilos, popularmente conhecidas como pinhas, equivalentes às flores.</p><p>A alternância de gerações dessas plantas evoluiu no sentido de tornar a geração sexuada muito pequena, dependente</p><p>e abrigada no interior das pinhas. A geração predominante, assexuada, produz esporos de dois tipos, um dos quais</p><p>origina o pólen. A polinização foi um ganho evolutivo importante para aumentar a eficiência reprodutiva, de maneira</p><p>a torná-la efetivamente independente da presença de água no ambiente.</p><p>ANGIOSPERMAS - AS PLANTAS COM FRUTOS</p><p>Angiospermas (do grego, aggeion = vaso, urna / esperma = semente) é o nome que se dá às plantas com frutos.</p><p>São as plantas de maior diversidade de formas e tamanhos, encontradas na maioria dos ambientes terrestres e</p><p>também no ambiente aquático. É um grupo representado por árvores, arbustos, herbáceas, gramados, plantas</p><p>aquáticas etc. Exs.: milho, trigo, arroz, feijão, soja, cana-de-açúcar, batata, laranjeira, videira (uva), entre muitas</p><p>outras, deixam claro a importância desse grupo como fonte insubstituível de alimentos para a humanidade.</p><p>Suas características mais marcantes são as flores e os frutos.</p><p>As flores, formadas a partir de folhas modificadas, constituem estruturas de reprodução bastante sofisticadas,</p><p>permitindo adaptações reprodutivas que incluem associações com muitas espécies de animais que delas obtêm</p><p>alimento (néctar e pólen) e atuam como</p><p>agentes polinizadores.</p><p>Os frutos originam-se de uma parte da flor</p><p>após a polinização e eventos sexuados.</p><p>Sua principal função é aumentar a</p><p>disseminação das sementes, por meio de</p><p>adaptações muito diversificadas, como</p><p>disseminação:</p><p>— pelo vento (dentes-de-leão ou barba-de-velho);</p><p>— pela água (coqueiros típicos do litoral);</p><p>— por frutos comestíveis</p><p>que atraem</p><p>animais que os comem, eliminando as</p><p>sementes em suas fezes, dispersando-as,</p><p>além de outras estratégias.</p><p>A divisão Angiosperma (ou Anthophyta) é</p><p>usualmente subdividida em duas classes:</p><p>monocotiledôneas e dicotiledôneas.</p><p>O nome desses grupos é relacionado ao</p><p>número de cotilédones, que são estruturas</p><p>embrionárias relacionadas à sua nutrição:</p><p>· monocotiledôneas (um cotilédone), as gramíneas são as mais conhecidas. Exemplos: milho, trigo, arroz, bambu,</p><p>orquídeas, cana-de-açúcar, palmeiras.</p><p>· dicotiledôneas (dois cotilédones), são mais diversificadas, sendo as leguminosas um dos grupos mais importantes,</p><p>caracterizadas pela presença de frutos em forma de vagem. Exemplos: feijão, soja, pau-brasil, amendoim, além</p><p>de muitas espécies encontradas pelo planeta.</p><p>Angiospermas exemplo de monocotiledoneas e dicotiledoneas</p><p>flores com elementos</p><p>em múltiplo de 4 ou 5</p><p>(tetrâmeras ou pentâmeras)</p><p>monocotiledôneas</p><p>nervuras</p><p>paralelas</p><p>(paralelinérveas)</p><p>flores com</p><p>elementos</p><p>em número de 3</p><p>ou múltiplos</p><p>(trímeras)</p><p>um</p><p>cotilédone</p><p>vasos de</p><p>transporte</p><p>dispersos</p><p>dicoti ledôneas</p><p>vasos de transporte</p><p>organizados em anéis</p><p>concêntricos</p><p>dois</p><p>cotilédones</p><p>nervuras</p><p>dispostas em rede</p><p>(reticulinérveas)</p><p>IntensIvo EINSTEIN 67</p><p>ANGIOSPERMAS: DIFERENÇAS entre MONO e DICOTILEDÔNEAS</p><p>3 sépalas</p><p>colmo rizoma</p><p>MONOCOTILEDÔNEAS</p><p>Raiz:</p><p>em feixe (fasciculada)</p><p>Caule:</p><p>normalmente sem</p><p>crescimento em espessura.</p><p>São comuns caules:</p><p>— herbáceos;</p><p>— colmos;</p><p>— subterrâneo.</p><p>Folha:</p><p>bainha geralmente</p><p>desenvolvida.</p><p>Nervuras paralelas.</p><p>Flores:</p><p>geralmente</p><p>organizadas em</p><p>base 3 (trímeras).</p><p>Sementes:</p><p>um cotilédone,</p><p>reduzido, sem reserva.</p><p>tronco</p><p>Raiz:</p><p>principal (axial)</p><p>DICOTILEDÔNEAS</p><p>Caule:</p><p>normalmente com</p><p>crescimento em espessura.</p><p>São comuns caules lenhosos.</p><p>Folha:</p><p>bainha geralmente</p><p>reduzida.</p><p>Nervuras reticuladas.</p><p>Flores:</p><p>geralmente</p><p>organizadas em</p><p>base 5 (pentâmeras).</p><p>Mais raramente 2 ou 4.</p><p>Sementes:</p><p>dois cotilédones</p><p>com ou sem reserva.</p><p>3 pétalas</p><p>5 pétalas</p><p>5 sépalas</p><p>1 cotilédone</p><p>2 cotilédones</p><p>INTENSIVo EINSTEIN68</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>REPRODUÇÃO VEGETAL</p><p>As plantas realizam um ciclo chamado haplo-diplonte, em que um indivíduo diploide produz, por meio de meiose,</p><p>células haploides chamadas esporos, que germinam indivíduos haploides. Estes produzem gametas por meio de</p><p>mitoses cuja união produz novos indivíduos diploides, fechando o ciclo. Como a meiose ocorre não para a produção</p><p>de gametas e sim de esporos, é por isso chamada de meiose espórica ou intermediária. Assim, observa-se uma</p><p>alternância entre indivíduos diploides assexuados, os esporófitos, que se reproduzem por meio de esporos, e</p><p>indivíduos haploides sexuados, que se reproduzem por meio de gametas, os gametófitos. Esse tipo de ciclo também</p><p>é conhecido como alternância de gerações ou metagênese e, além de ser característico de plantas, ocorre também</p><p>em muitas espécies de algas.</p><p>Há ainda um terceiro tipo de ciclo, o haplonte, em que indivíduos haploides produzem gametas por meio de mitoses.</p><p>A fecundação gera zigotos diploides que imediatamente passam por uma divisão meiótica, gerando quatro células</p><p>haploides, que formam um novo indivíduo. A meiose é chamada meiose zigótica ou inicial. Esse ciclo acontece</p><p>em algumas espécies de algas.</p><p>Esporófito</p><p>(2n)</p><p>Esporos</p><p>(n)</p><p>Zigoto</p><p>(2n)</p><p>Gametas</p><p>(n)</p><p>Gametófito</p><p>(n)</p><p>meiose R!</p><p>fecundação</p><p>Ciclo haplodiplonte (alternância de gerações).</p><p>gota de água</p><p>anterídeos</p><p>anterozoides</p><p>gametófitos</p><p>masculinos</p><p>gametófitos</p><p>femininos</p><p>mitoses mitoses</p><p>meiose</p><p>esporos</p><p>haste</p><p>esporófito</p><p>(2n)</p><p>gametófitos</p><p>femininos (n)</p><p>cápsulas</p><p>(esporângio)</p><p>arquegônios</p><p>fecundação</p><p>Alternância de gerações em musgos.</p><p>oosfera</p><p>IntensIvo EINSTEIN 69</p><p>Ciclo de vida de um pinheiro.</p><p>microsporângio</p><p>microsporófilo</p><p>megasporângio</p><p>megasporófilo</p><p>meiose meiose</p><p>megásporos</p><p>(apenas 1 sobrevive)</p><p>mitose</p><p>gametófito n</p><p>oosferapolinização seguida</p><p>de fecundação</p><p>mitose</p><p>micrósporos zigoto 2n</p><p>esporófito 2n</p><p>grão de pólen</p><p>embrião da pinha</p><p>IntensIvo EINSTEIN70</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>AS FLORES EM ANGIOSPERMAS</p><p>Em angiospermas, as flores desenvolveram-se a ponto de produzir um novo órgão, chamado ovário, que se</p><p>transforma em fruto. Além disso, muitas plantas do grupo apresentam flores dotadas de estruturas atrativas</p><p>(pétalas coloridas e odoríferas, nectários).</p><p>A estrutura floral origina-se de um conjunto de folhas modificadas dispostas em camadas concêntricas: os verticilos</p><p>florais. O verticilo mais externo é o cálice, formado por um conjunto de</p><p>folhas modificadas chamadas sépalas, que muitas vezes são verdes e pequenas,</p><p>formando um revestimento para o verticilo mais interno que é a corola.</p><p>A corola é formada por um conjunto de pétalas frequentemente coloridas,</p><p>constituindo a parte visualmente mais atrativa da flor. Esses dois verticilos</p><p>formam o perianto.</p><p>Internamente ficam os verticilos</p><p>férteis: o microsporófilo</p><p>(geralmente mais externo) e o</p><p>megasporófilo (geralmente mais</p><p>central).</p><p>O microsporófilo é formado</p><p>por um conjunto de estames, o</p><p>androceu (do grego, andros =</p><p>masculino).</p><p>O megasporófilo geralmente é</p><p>formado por um único pistilo, o</p><p>gineceu (do grego, gynekos =</p><p>feminino).</p><p>Os verticilos são sustentados sobre o receptáculo e ligados ao caule por</p><p>meio de um pequeno prolongamento verde chamado pedúnculo floral.</p><p>A PRODUÇÃO DO GAMETA FEMININO</p><p>Cada óvulo é dotado de tegumentos que constituem seu revestimento externo, no qual há um orifício chamado</p><p>micrópila. No interior do óvulo, uma célula diploide passa por meiose, originando quatro células haploides, das quais</p><p>três degeneram. A célula remanescente é o esporo feminino ou megásporo, cresce em tamanho, originando o</p><p>gametófito feminino, chamado saco embrionário. Em seu interior, o núcleo haploide passa por três mitoses sucessivas,</p><p>gerando oito núcleos igualmente haploides, que são distribuídos de forma que cada polo do saco embrionário receba</p><p>quatro deles. Um núcleo de cada polo migra para a região central do saco embrionário, passando a se chamar núcleos</p><p>polares. Os três núcleos remanescentes em um dos polos são envoltos por membranas e formam células chamadas</p><p>antípodas. No polo oposto, há formação de mais três células, uma das quais é a oosfera e as outras duas são chamadas</p><p>sinérgides. As células antípodas e as sinérgides normalmente degeneram antes ou logo após a fecundação.</p><p>célula mãe</p><p>dos megásporos</p><p>quatro megásporos megásporo oito núcleos sete células</p><p>Formação da oosfera e dos</p><p>núcleos polares no saco embrionário.</p><p>oosfera sinérgides</p><p>mesocisto</p><p>antípodas</p><p>núcleos</p><p>polares</p><p>Detalhe de pistilo com diversos óvulos.</p><p>DESCRIÇÃO DO PISTILO</p><p>O pistilo é formado por uma ou mais</p><p>folhas modificadas, os carpelos, que</p><p>se fecham para formá-lo.</p><p>Externamente, há 3 regiões:</p><p>ovário, em forma de recipiente, que</p><p>armazena um ou mais óvulos;</p><p>estilete, prolongamento tubular</p><p>que emerge do ovário;</p><p>estigma, a extremidade do estilete.</p><p>Estrutura de uma flor de angiosperma.</p><p>sépala</p><p>pedúnculo floral</p><p>ovário</p><p>óvulospistilo</p><p>estigma</p><p>estilete</p><p>pétala</p><p>antera</p><p>filete</p><p>estame</p><p>IntensIvo EINSTEIN 71</p><p>A POLINIZAÇÃO</p><p>Consiste no transporte dos grãos de pólen da antera para o estigma dos pistilos. Em algumas espécies, ocorre a</p><p>autopolinização, isto é, o estigma recebe grãos de pólen da mesma flor. Em outras espécies, a polinização é cruzada,</p><p>isto é, há mecanismos que evitam autopolinização e os grãos de pólen de uma flor são transportadas para estigmas</p><p>de outras. Nesse caso, há maior diversificação genética.</p><p>TIPOS DE POLINIZAÇÃO</p><p>Agente Polinizador Tipo de Polinização</p><p>Vento Anemofilia</p><p>Pássaro Ornitofilia</p><p>Inseto Entomofilia</p><p>Morcego Quiropterofilia</p><p>Ação do vento</p><p>Polinização anemófila ou anemofilia EstigmaAntera</p><p>Polinização entomófila ou entomofilia</p><p>A polinização por insetos: entomofilia.</p><p>IntensIvo EINSTEIN72</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>A FECUNDAÇÃO</p><p>Quando a polinização se completa e os grãos de pólen chegam ao estigma do pistilo, são estimulados por</p><p>hormônios e o tubo polínico começa a crescer</p><p>em direção à micrópila do óvulo. Chegando à micrópila, o tubo</p><p>polínico descarrega no interior do saco embrionário dois gametas masculinos, geralmente chamados núcleos</p><p>espermáticos. Ocorre então uma dupla fecundação: um dos gametas masculinos fecunda a oosfera, formando</p><p>o zigoto diploide; o outro gameta masculino se funde aos dois núcleos polares, formando uma célula triploide</p><p>que, através de mitoses, forma um endosperma igualmente triploide, chamado endosperma secundário.</p><p>DUPLA FECUNDAÇÃO DAS ANGIOSPERMAS</p><p>pólen</p><p>tubo polínico</p><p>núcleo generativo</p><p>núcleo vegetativo</p><p>(a) germinação do pólen</p><p>estilete</p><p>pistilo</p><p>estigma</p><p>óvulo</p><p>micrópila</p><p>tubo polínico</p><p>núcleo vegetativo</p><p>ovário</p><p>tubo polínico</p><p>chegada dos</p><p>gametas masculinos</p><p>núcleos polares</p><p>oosfera</p><p>dois núcleos espermáticos</p><p>núcleos polares</p><p>núcleos espermáticos</p><p>zigoto diploide</p><p>célula triploide</p><p>oosfera</p><p>micrópila</p><p>A FORMAÇÃO DA SEMENTE e DO FRUTO</p><p>Cada óvulo forma uma semente no interior do ovário.</p><p>Após a fecundação, o zigoto se multiplica gerando o embrião, que</p><p>costuma apresentar três regiões:</p><p>· a radícula (que formará a raiz),</p><p>· o caulículo (que origina o caule) e</p><p>· as folhas e um ou dois cotilédones (geralmente com a função</p><p>de recolher nutrientes armazenados no endosperma e transferi-los</p><p>para o embrião).</p><p>Partes da semente</p><p>radícula</p><p>cotilédone: alimento do embrião</p><p>caulículo</p><p>gêmula</p><p>IntensIvo EINSTEIN 73</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNESP/2021) A figura mostra uma sequência que</p><p>representa as fases de transformação do milho em pipoca</p><p>quando aquecido.quando aquecido.</p><p>O fenômeno de transformação do milho em pipoca ocorre</p><p>pelo aquecimento e vaporização da água em seu interior.</p><p>A pressão exercida pelo vapor rompe a superfície rígida e</p><p>selada do milho, e o calor provoca a expansão de parte</p><p>do seu conteúdo interno, o que origina a parte branca</p><p>da pipoca, leve, porosa e crocante.</p><p>Para que o milho se transforme em pipoca, é necessário</p><p>que a pressão do vapor d’água rompa a superfície rígida</p><p>da casca</p><p>(A) do fruto, para a expansão de sua polpa.</p><p>(B) do fruto, para a expansão do embrião na semente.</p><p>(C) do fruto, para a expansão do endosperma da semente.</p><p>(D) da semente, para a expansão de seu endosperma.</p><p>(E) da semente, para a expansão do embrião na semente.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2020) A figura ilustra, de forma simplificada, a</p><p>reprodução de um pinheiro.</p><p>Os eventos biológicos que ocorrem nas etapas indicadas</p><p>por 1, 2, 3, 4 e 5 são, respectivamente,</p><p>(A) dispersão, mitose, polinização, fecundação e meiose.</p><p>(B) meiose, fecundação, dispersão, polinização e mitose.</p><p>(C) meiose, polinização, fecundação, dispersão e mitose.</p><p>(D) polinização, dispersão, mitose, fecundação e meiose.</p><p>(E) dispersão, polinização, meiose, fecundação e mitose.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(Medicina EINSTEIN/2020) A espécie Papaver somniferum</p><p>é a papoula, planta que é fonte da morfina, opioide</p><p>utilizado como atenuante da dor.</p><p>Em busca de outras plantas que pudessem sintetizar o</p><p>mesmo tipo de opioide, um pesquisador iniciou seu estudo</p><p>selecionando espécies que tivessem com a papoula a</p><p>maior proximidade evolutiva. Para isso, o primeiro critério</p><p>adotado para a seleção das espécies foi que pertencessem</p><p>(A) à mesma ordem da Papaver somniferum.</p><p>(B) ao mesmo reino da Papaver somniferum.</p><p>(C) à mesma classe da Papaver somniferum.</p><p>(D) ao mesmo filo da Papaver somniferum.</p><p>(E) ao mesmo gênero da Papaver somniferum.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2019) A figura esquematiza uma flor de</p><p>angiosperma.</p><p>Um pesquisador procurava células com mutações gênicas</p><p>nessa flor que poderiam ser transmitidas às futuras</p><p>gerações dessa planta. Para que haja êxito nessa procura,</p><p>ele deve analisar as células presentes</p><p>(A) no receptáculo e nos estames.</p><p>(B) nas pétalas e nas sépalas.</p><p>(C) no estilete e no ovário.</p><p>(D) no estigma e no filete.</p><p>(E) na antera e no óvulo.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN74</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FAMERP/2019) O esquema representa um tipo de ciclo reprodutivo que pode ocorrer em alguns grupos de seres vivos.</p><p>a) Considerando os grupos das bactérias, das briófitas, dos cnidários e das gimnospermas, quais deles conseguem</p><p>realizar o ciclo de vida esquematizado?</p><p>b) Suponha que a análise do DNA contido no núcleo de uma célula que participa desse ciclo apresente o genótipo</p><p>AaBbCcDd, em que cada alelo dos diferentes genes está localizado em cromossomos diferentes. Qual seria a</p><p>procedência dessa célula? Como se pode chegar a essa conclusão?</p><p>Resolução</p><p>RASCUNHO</p><p>IntensIvo EINSTEIN 75</p><p>AULA 08 - REINO VEGETAL (FOTOSSÍNTESE, TRANSPIRAÇÃO, HORMÔNIOS)</p><p>A FOTOSSÍNTESE</p><p>É um processo que consiste em unir pequenas moléculas (gás carbônico e água) que resultam em moléculas orgânicas</p><p>unitárias (glicose). Esse trabalho químico consome energia luminosa.</p><p>Nos organismos eucariontes, ocorre na organela cloroplasto, onde as moléculas de clorofila são armazenadas.</p><p>Nas bactérias fotossintetizantes (sem cloroplastos), a clorofila está no citosol ou em fragmentos citoplasmáticos de membrana.</p><p>Uma descrição inicial do processo pode ser feita por meio de uma equação geral:</p><p>6 CO2 + 12 H2O ® C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2</p><p>Para cada glicose produzida há consumo de 12 moléculas de água e produção de 6 moléculas. Simplificando, temos:</p><p>6 CO2 + 6 H2O ® C6H12O6 + 6 O2</p><p>Essa equação simplificada pode dar a falsa impressão de que o oxigênio produzido no processo é oriundo das</p><p>moléculas de CO2, quando na verdade provém das moléculas de água.</p><p>ETAPAS DA FOTOSSÍNTESE</p><p>No interior dos cloroplastos ocorrem muitas reações químicas que as equações anteriores descrevem apenas</p><p>pelos reagentes iniciais e produtos finais. Os processos químicos intermediários podem ser divididos em:</p><p>• etapa fotoquímica (conhecida como etapa do claro) — as reações que dependem diretamente da luz;</p><p>• etapa enzimática (ou química ou etapa do escuro) — as reações que não dependem diretamente da luz.</p><p>A ETAPA FOTOQUÍMICA - consiste em 2 eventos:</p><p>a) fotólise da água: ocorre quebra de moléculas de água, com a separação do hidrogênio e do oxigênio. O hidrogênio</p><p>é transferido para moléculas transportadoras, NAD (nicotinamida adenina dinucelotídeo) e será empregado mais</p><p>tarde na síntese de glicose. O oxigênio é liberado para o ambiente como resíduo, na forma de O2.</p><p>b) fotofosforilação: a clorofila transforma energia luminosa em energia química, que é armazenada em moléculas</p><p>de ATP para posterior emprego na síntese de glicose. Nesse processo, ao receber luz, a clorofila libera elétrons</p><p>energizados, que são transferidos para uma cadeia transportadora de elétrons, onde há participação de várias</p><p>moléculas que recebem elétrons e os transferem, causando liberação de energia química. A cada reação, mais</p><p>energia é liberada, até que no final os elétrons são transferidos para as moléculas de NAD, dotando-as de carga</p><p>negativa, o que facilita o transporte de hidrogênio durante a fotólise da água. Ao longo da cadeia de transferência</p><p>de elétrons, a energia química liberada é empregada na fosforilação de ADP (adenosina difosfato), resultando</p><p>em síntese de ATP e armazenamento de energia.</p><p>A ETAPA ENZIMÁTICA - encerra o processo com</p><p>a síntese final das moléculas de glicose. Consiste num</p><p>grande grupo de reações catalisadas por muitas enzimas</p><p>em que as moléculas de gás carbônico e NADH2 são</p><p>adicionadas a carboidratos intermediários de 5 carbonos,</p><p>ou seja, pentoses que finalmente se combinam para</p><p>a síntese final de moléculas de glicose. A energia para</p><p>as reações vem da degradação das moléculas de ATP,</p><p>provenientes da etapa do claro. Essas reações são</p><p>conhecidas como ciclo das pentoses ou ciclo de Calvin-</p><p>Benson e ocorrem no estroma dos cloroplastos.</p><p>DESTINO FINAL DOS PRODUTOS DA FOTOSSÍNTESE</p><p>A glicose produzida será em parte consumida na respiração</p><p>como fonte de energia; o restante será convertido em</p><p>outros tipos de moléculas orgânicas que serão usadas</p><p>como reserva de energia (amido, por exemplo) e também</p><p>como matéria-prima na construção de novas células</p><p>para</p><p>o crescimento e regeneração dos tecidos da planta.</p><p>Luz ÁGUA</p><p>12 H2O</p><p>CLOROPLASTO</p><p>GÁS CARBÔNICO</p><p>6CO2</p><p>18</p><p>ATP</p><p>12 NADPH2</p><p>6 RuDP</p><p>10 G3P</p><p>12 PGA</p><p>CICLO</p><p>DAS</p><p>PENTOSES</p><p>Reações</p><p>de escuro</p><p>C6H12O6</p><p>GLICOSE</p><p>18 ADP + 18 P</p><p>12 NADP</p><p>6O2</p><p>GÁS OXIGÊNIO</p><p>Reações</p><p>de claro</p><p>Fotólise da água</p><p>Fotofosforilação</p><p>A ilustração mostra as duas etapas da fotossíntese.</p><p>A etapa do claro produzindo ATP e NADPH2 que serão consumidos na etapa do escuro.</p><p>IntensIvo EINSTEIN76</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>QUIMIOSSÍNTESE</p><p>Certas bactérias produzem matéria orgânica utilizando reações químicas como fonte de energia. Elas conseguem</p><p>sobreviver em locais pouco habitáveis e escuros, como regiões profundas dos oceanos ou cavernas.</p><p>As metanobactérias ou bactérias metanogênicas obtêm energia reagindo H2 com CO2, produzindo metano (CH4) e</p><p>energia para a síntese de glicose a partir de CO2 e H2O. Essas bactérias podem ser encontradas em ambientes pobres</p><p>em oxigênio, como depósitos de lixo, rios poluídos, pântanos e mangues e também no tubo digestivo dos animais.</p><p>As nitrossomonas são componentes de um gênero de bactérias que oxidam amônia (NH3) em nitrito (HNO2) para</p><p>conseguir energia. As nitrobactérias oxidam nitrito em nitrato (HNO3). Essas bactérias são importantes no ciclo</p><p>do nitrogênio.</p><p>TRANSPIRAÇÃO VEGETAL</p><p>A transpiração é controlada por pequenas estruturas chamadas estômatos, que podem estar presentes em flores,</p><p>frutos, caules, mas sobretudo nas folhas. Através dos estômatos, as folhas trocam gases com a atmosfera: além da</p><p>saída de vapor de água, também há entrada e saída de CO2 e O2. A entrada do CO2 nas células da folha é importante</p><p>fator limitante da fotossíntese.</p><p>ESTRUTURA e FUNCIONAMENTO DOS ESTÔMATOS</p><p>Os estômatos são formados por duas células, chamadas células guardas ou estomáticas. Na epiderme das plantas</p><p>em geral, as células estomáticas são as únicas dotadas de cloroplastos. O formato de cada uma delas lembra um rim.</p><p>Pela maneira como estão organizadas, forma-se entre elas uma fenda</p><p>chamada ostíolo que, uma vez aberto, permite a difusão dos gases que</p><p>circulam no mesófilo para a atmosfera, e vice e versa. As células contíguas</p><p>às células-guarda chamam-se células anexas e não são clorofiladas.</p><p>Lembre-se de que a superfície das folhas geralmente é revestida por</p><p>uma camada de substâncias lipídicas impermeabilizantes, a cutícula,</p><p>que reduz a evaporação através da superfície das folhas, a chamada</p><p>transpiração cuticular. Geralmente 90% da transpiração das folhas</p><p>ocorre através dos estômatos e apenas 10% pela cutícula.</p><p>Intensidade de Luz</p><p>Concentração de CO2</p><p>Água</p><p>Alta</p><p>Abre</p><p>Fecha</p><p>Abre</p><p>Baixa</p><p>Fecha</p><p>Abre</p><p>Fecha</p><p>ABRE: indica tendência a abertura dos ostíolos</p><p>FECHA indica tendência ao fechamento dos ostíolos.</p><p>COMPORTAMENTO DOS ESTÔMATOS</p><p>cutícula</p><p>epiderme superior</p><p>parêquima paliçádico</p><p>espaços intercelulares</p><p>parênquima lacunoso</p><p>envoltório de nervura</p><p>feixe vascular</p><p>(nervura)</p><p>epiderme inferior</p><p>estômato</p><p>células estomáticas</p><p>cutícula</p><p>pecíolo</p><p>limbo</p><p>quando as células-guarda</p><p>perdem água,</p><p>ficam flácidas</p><p>e causam</p><p>fechamento do ostíolo.</p><p>quando as células-guarda</p><p>recebem água,</p><p>ficam túrgidas</p><p>e causam</p><p>abertura do ostíolo.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 77</p><p>CONDUÇÃO DE SEIVAS</p><p>As plantas traqueófitas transportam:</p><p>seiva bruta através do xilema, no sentido ascendente (raiz ® caule);</p><p>seiva elaborada através do floema, no sentido descendente (caule ® raiz).</p><p>Essa circulação de água e nutrientes é realizada sem consumo de energia da planta e sem nenhum mecanismo</p><p>de bombeamento mecânico, como ocorre com a circulação de fluídos nos animais em geral em que o coração</p><p>desempenha o papel de bomba hidráulica. Nos vegetais, a circulação de água e nutrientes depende principalmente</p><p>de dois princípios físicos: a capilaridade e a osmose.</p><p>CONDUÇÃO DE SEIVA BRUTA</p><p>A seiva bruta é formada por água e sais minerais, provenientes do solo e absorvidos pela raiz. Ela é transportada</p><p>até a copa das plantas, muitas vezes localizada a dezenas de metros de altura. Atualmente, os cientistas atribuem</p><p>a ascensão da seiva bruta à ação concomitante de três fatores: a capilaridade dos vasos lenhosos, a pressão</p><p>negativa das folhas e a pressão positiva da raiz.</p><p>HORMÔNIOS VEGETAIS</p><p>AUXINAS (AIA) → Responsáveis pelos tropismos (fototropismo e geotropismo), desenvolvimento dos frutos,</p><p>alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios</p><p>foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema.</p><p>Dominância apical</p><p>Auxina e resposta em cada órgão vegetal</p><p>(fototropismo e geotropismo)</p><p>IntensIvo EINSTEIN78</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>ETILENO → sua concentração realiza o amadurecimento</p><p>dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é</p><p>produzido em diversos locais da planta, difundindo-se</p><p>entre as células.</p><p>Ação do etileno</p><p>C ITOCIANINAS → hormônio que retarda o</p><p>envelhecimento das plantas, estimula as divisões celulares</p><p>e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas</p><p>raízes e transportado para a planta através do xilema.</p><p>GIBERELINAS → atua na floração, promove a germinação,</p><p>desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema</p><p>de sementes e frutos, transportado pelo xilema.</p><p>ÁCIDO ABSCÍSICO → induz o fechamento dos estômatos,</p><p>envelhecimento de folhas, dormência de sementes e</p><p>gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção</p><p>ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e</p><p>extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio</p><p>ocorre através dos vasos condutores de seiva.</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNESP/2021) Funcionamento de uma folha artificial</p><p>As folhas artificiais estão entre as tecnologias mais</p><p>promissoras para um mundo mais limpo, pois podem</p><p>tanto capturar o dióxido de carbono da atmosfera quanto</p><p>transformá-lo em combustíveis limpos, além de gerar</p><p>energia sob outras formas.</p><p>Essas folhas biomiméticas convertem o dióxido de carbono</p><p>em combustível e decompõem a água em oxigênio e</p><p>hidrogênio, tudo isso usando energia solar. Os dois</p><p>processos ocorrem simultaneamente, mas um de cada</p><p>lado de uma célula fotovoltaica: o oxigênio é produzido</p><p>no lado “positivo” da célula e o combustível é produzido</p><p>no lado “negativo”. (www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)</p><p>Comparando o processo de fotossíntese natural com o</p><p>executado pelas folhas artificiais, constata-se que ambos</p><p>(A) são processos exotérmicos.</p><p>(B) dependem da ação da clorofila.</p><p>(C) funcionam como pilhas eletroquímicas.</p><p>(D) têm os mesmos reagentes e produtos.</p><p>(E) envolvem transferência de elétrons.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(UNESP/2015) Um químico e um biólogo discutiam</p><p>sobre a melhor forma de representar a equação da</p><p>fotossíntese. Segundo o químico, a equação deveria</p><p>indicar um balanço entre a quantidade de moléculas e</p><p>átomos no início e ao final do processo. Para o biólogo,</p><p>a equação deveria apresentar as moléculas que, no início</p><p>do processo, fornecem os átomos para as moléculas do</p><p>final do processo.</p><p>As equações propostas pelo químico e pelo biólogo são,</p><p>respectivamente,</p><p>(A) 6 CO2 + 12 H2O → C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2 e</p><p>6 CO2 + 6 H2O → C6H12O6 + 6 O2</p><p>(B) 6 CO2 + 6 H2O → C6H12O6 + 6 O2 e</p><p>6 CO2 + 12 H2O → C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2</p><p>(C) 6 CO2 + 6 H2O → C6H12O6 + 6 O2 e</p><p>C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia</p><p>(D) C6 H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2 + energia e</p><p>C6 H12O6+ 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia</p><p>(E) C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia e</p><p>C6H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2 + energia</p><p>IntensIvo EINSTEIN 79</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMERP/2021) Em um experimento, uma árvore foi mantida em interação com outras três plantas: uma orquídea,</p><p>uma erva-de-passarinho e um cipó-chumbo. Para verificar a interação ecológica entre essas plantas, a árvore recebeu</p><p>gás carbônico cujo átomo de carbono era marcado radioativamente. As outras três plantas também receberam gás</p><p>carbônico, mas sem o carbono marcado; e todos os vegetais do experimento foram expostos à luz solar e à mesma</p><p>temperatura, ambas ideais.</p><p>a) As três</p><p>plantas mantidas em interação com a árvore produzem frutos e sementes. Cite a função dos frutos para</p><p>as plantas que os produzem. No interior da semente, qual estrutura é responsável por originar uma nova planta?</p><p>b) Em qual das três plantas seria encontrado o carbono radioativo? Por que essa planta necessita do composto</p><p>que tem o carbono radioativo?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2021) O amadurecimento dos frutos é desencadeado por uma série de eventos fisiológicos, com a</p><p>participação de hormônios e enzimas. Existem frutos que amadurecem somente quando estão ligados à planta-mãe</p><p>e há frutos que podem amadurecer após a colheita e apodrecem rapidamente. Para retardar o amadurecimento e</p><p>evitar a perda de frutos, o ideal é mantê-los em recipientes com</p><p>(A) alta concentração de O2 para inibir a produção de giberelina.</p><p>(B) baixa concentração de CO2 para inibir a produção do gás etileno.</p><p>(C) alta umidade do ar para estimular a produção de ácido abscísico.</p><p>(D) baixa luminosidade para estimular a produção de giberelina.</p><p>(E) baixa temperatura para inibir a produção do gás etileno.</p><p>IntensIvo EINSTEIN80</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>FÍSICA I</p><p>82 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA</p><p>86 DINÂMICA IMPULSIVA</p><p>90 HIDROSTÁTICA</p><p>94 ONDULATÓRIA</p><p>IntensIvo EINSTEIN82</p><p>TRABALHO</p><p>Trabalho é a quantidade de energia perdida ou</p><p>adquirida por um corpo, devido à ação de uma força.</p><p>Trabalho motor ( > 0): a força atua na mesma direção</p><p>e no mesmo sentido do deslocamento, ajudando-o.</p><p>Trabalho resistente ( < 0): a força atua na mesma</p><p>direção, mas em sentido oposto ao deslocamento,</p><p>resistindo a ele.</p><p>Uma força só realiza trabalho se possuir um</p><p>componente na direção do vetor deslocamento.</p><p>F = F . d . cos</p><p>MÉTODO GRÁFICO PARA O CÁLCULO DO TRABALHO</p><p>(FORÇA PARALELA AO DESLOCAMENTO)</p><p>xd</p><p>F</p><p>y</p><p>F =</p><p>N A</p><p>TRABALHO DA FORÇA NORMAL</p><p>N = zero</p><p>TRABALHO DA FORÇA PESO</p><p>P = P . h</p><p>TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA</p><p>FE = k . x</p><p>FE</p><p>=</p><p>kx2</p><p>2</p><p>TRABALHO DA FORÇA RESULTANTE ou</p><p>TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA (TEC)</p><p>R = FR R = EC</p><p>ENERGIA</p><p>ENERGIA CINÉTICA</p><p>EC =</p><p>m . V2</p><p>2</p><p>ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL</p><p>EPg = m . g . h</p><p>ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA</p><p>EPe =</p><p>k . x2</p><p>2</p><p>ENERGIA MECÂNICA</p><p>EM = EP + EC</p><p>SISTEMAS CONSERVATIVOS</p><p>O trabalho das forças conservativas é igual à variação</p><p>da energia potencial, com sinal contrário.</p><p>força conservativa = – (EP final – EP inicial)</p><p>SISTEMAS NÃO CONSERVATIVOS</p><p>forças dissipativas = EM final – EM inicial</p><p>O trabalho das forças dissipativas é igual à variação</p><p>da energia mecânica do corpo.</p><p>forças não conservativas = EM = EM final – EM inicial</p><p>POTÊNCIA</p><p>PotMédia =</p><p>t</p><p>= F . VM . cos</p><p>PotInstant = F . V . cos</p><p>RENDIMENTO</p><p>=</p><p>Potu</p><p>Pott</p><p>AULA 05 – TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA</p><p>IntensIvo EINSTEIN 83</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FMJ-SP/2020) Uma pessoa descarrega galões de água</p><p>de um caminhão utilizando uma canaleta por onde os</p><p>galões deslizam, como mostra a figura.</p><p>A pessoa empurra o galão do alto do caminhão,</p><p>imprimindo-lhe a velocidade de 3,0 m/s. Deslizando</p><p>pela canaleta, o galão desce de uma altura de</p><p>2,0 m e chega ao final da canaleta com velocidade de</p><p>2,0 m/s. Considerando-se a aceleração gravitacional</p><p>igual a 10 m/s2 e a massa do galão igual a 20 kg, a</p><p>energia mecânica dissipada durante a descida do galão</p><p>pela canaleta é igual a</p><p>(A) 400 J.</p><p>(B) 490 J.</p><p>(C) 50 J.</p><p>(D) 200 J.</p><p>(E) 450 J.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FMJ-SP/2021) O gráfico mostra a velocidade em função</p><p>do tempo de um atleta de massa 80 kg em uma corrida</p><p>de 100 metros rasos.</p><p>O trabalho resultante realizado sobre o atleta no</p><p>intervalo de tempo entre 0 e 2 segundos foi de</p><p>(A) 800 J.</p><p>(B) 4 000 J.</p><p>(C) 1 200 J.</p><p>(D) 1 600 J.</p><p>(E) 2 800 J.</p><p>IntensIvo EINSTEIN84</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMERP/2018) A figura mostra o deslocamento</p><p>horizontal de um bloco preso a uma mola, a partir da</p><p>posição A e até atingir a posição C.</p><p>O gráfico representa o módulo da força que a mola</p><p>exerce sobre o bloco em função da posição deste.</p><p>O trabalho realizado pela força elástica aplicada pela</p><p>mola sobre o bloco, quando este se desloca da posição</p><p>A até a posição B, é</p><p>(A) 0,60 J.</p><p>(B) – 0,60 J.</p><p>(C) – 0,30 J.</p><p>(D) 0,80 J.</p><p>(E) 0,30 J.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMEMA/2017) A figura representa, em corte, parte</p><p>de uma instalação utilizada para demonstrações de</p><p>experimentos. Um corpo de dimensões desprezíveis</p><p>escorrega pela superfície inclinada e atinge o ponto</p><p>A com velocidade escalar igual a 10 m/s. Considere o</p><p>atrito e a resistência do ar desprezíveis e g = 10 m/s2.</p><p>Em relação ao nível de referência indicado na figura, a</p><p>altura, na superfície inclinada, em que a energia cinética</p><p>do corpo é igual ao triplo de sua energia potencial</p><p>gravitacional é</p><p>(A) 1,25 m.</p><p>(B) 1,00 m.</p><p>(C) 2,00 m.</p><p>(D) 1,50 m.</p><p>(E) 1,75 m.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 85</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) Uma caixa de massa m</p><p>é abandonada do alto de uma superfície com atrito,</p><p>choca-se, no ponto mais baixo, com uma mola ideal</p><p>fixa e volta a subir. Nesse movimento, a caixa passa</p><p>duas vezes pelo ponto A: na descida, com velocidade</p><p>v1, e na subida, com velocidade v2.</p><p>A energia mecânica dissipada entre as duas passagens da</p><p>caixa pelo ponto A foi</p><p>(A) m . (V1 – V2)2</p><p>(B)</p><p>m</p><p>2</p><p>. (V1 – V2)2</p><p>(C)</p><p>m</p><p>2</p><p>. (V1</p><p>2 – V2</p><p>2)</p><p>(D) m . (V1</p><p>2 – V2</p><p>2)</p><p>(E) 2 . m . (V1</p><p>2 – V2</p><p>2)</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) Ao decolar de uma pista</p><p>plana e horizontal, um avião de massa total igual a</p><p>7,0 . 104 kg parte do repouso e atinge a velocidade de</p><p>60 m/s após 30 segundos.</p><p>a) Considerando que nesse intervalo de tempo um dos</p><p>pneus desse avião efetuou 360 voltas completas,</p><p>calcule a velocidade angular média desse pneu, em</p><p>rad/s.Apresenteoresultadoemfunçãodeπ.</p><p>b) No instante em que a velocidade era 60 m/s, a</p><p>aceleração do avião era 2,0 m/s2 e seus motores</p><p>desenvolviam uma potência total de 1,2 . 107 W.</p><p>Calcule a intensidade da resultante das forças de</p><p>resistência, em newtons, que atuavam, na direção</p><p>horizontal, sobre o avião nesse instante.</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo EINSTEIN86</p><p>QUANTIDADE DE MOVIMENTO</p><p>®</p><p>Q = m .</p><p>®</p><p>V</p><p>®</p><p>Qsist =</p><p>®</p><p>Q1 +</p><p>®</p><p>Q2 +</p><p>®</p><p>Q3 + ...</p><p>IMPULSO</p><p>®</p><p>I =</p><p>®</p><p>F . Δt</p><p>TEOREMA DO IMPULSO</p><p>®</p><p>Itotal =</p><p>®</p><p>Qfinal –</p><p>®</p><p>Qinicial = Δ</p><p>®</p><p>Q</p><p>COLISÕES OU</p><p>CHOQUES MECÂNICOS</p><p>COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO (e)</p><p>e = | Vaf |</p><p>| Vap |</p><p>AULA 06 – DINÂMICA IMPULSIVA</p><p>CHOQUES</p><p>CHOQUE PERFEITAMENTE ELÁSTICO</p><p>É um caso extremo de colisões mecânicas em que a</p><p>energia cinética se conserva totalmente, ocorrendo</p><p>completa restituição (e = 1).</p><p>Ecinicial = Ecfinal</p><p>®</p><p>Qinicial =</p><p>®</p><p>Qfinal</p><p>e = 1</p><p>CHOQUE PARCIALMENTE ELÁSTICO</p><p>Ecinicial > Ecfinal</p><p>®</p><p>Qinicial =</p><p>®</p><p>Qfinal</p><p>0 < e < 1</p><p>CHOQUE PERFEITAMENTE INELÁSTICO</p><p>(PERDA MÁXIMA DE ENERGIA CINÉTICA)</p><p>Ecinicial > Ecfinal</p><p>®</p><p>Qinicial =</p><p>®</p><p>Qfinal</p><p>e = 0</p><p>CHOQUES BIDIMENSIONAIS</p><p>As colisões bidimensionais são aquelas que produzem</p><p>um “espalhamento” dos corpos, adquirindo direções</p><p>diferentes de movimento.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 87</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) Em um supermercado,</p><p>uma pessoa empurra seu carrinho de compras com</p><p>velocidade de 1 m/s por um corredor retilíneo.</p><p>Para mover o carrinho mais rápido, a pessoa dá sobre ele</p><p>dois impulsos consecutivos de 0,5 s de duração cada um,</p><p>exercendo uma força horizontal na mesma direção e</p><p>no mesmo sentido do movimento do carrinho, cuja</p><p>intensidade varia, em função do tempo, de acordo</p><p>com o gráfico.</p><p>Sabendo que a massa total do carrinho é 50 kg e</p><p>desprezando a ação das forças dissipativas sobre ele, a</p><p>velocidade do carrinho ao final do segundo impulso é</p><p>(A) 1,4 m/s.</p><p>(B) 1,1 m/s.</p><p>(C) 1,5 m/s.</p><p>(D) 1,2 m/s.</p><p>(E) 1,3 m/s.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2020) Um automóvel trafegava com</p><p>velocidade constante por uma avenida plana e</p><p>horizontal quando foi atingido na traseira por outro</p><p>automóvel, que trafegava na mesma direção e sentido,</p><p>também com velocidade constante. Após a colisão,</p><p>os automóveis ficaram unidos e passaram a se mover</p><p>com a mesma velocidade.</p><p>Sendo EINICIAL</p><p>e EFINAL, respectivamente, a soma das</p><p>energias cinéticas dos automóveis imediatamente antes</p><p>e imediatamente depois da colisão, e QINICIAL e QFINAL,</p><p>respectivamente, a soma dos módulos das quantidades</p><p>de movimento dos automóveis imediatamente antes e</p><p>imediatamente depois da colisão, pode-se afirmar que:</p><p>(A) EINICIAL > EFINAL e QINICIAL < QFINAL</p><p>(B) EINICIAL > EFINAL e QINICIAL > QFINAL</p><p>(C) EINICIAL > EFINAL e QINICIAL = QFINAL</p><p>(D) EINICIAL = EFINAL e QINICIAL > QFINAL</p><p>(E) EINICIAL = EFINAL e QINICIAL = QFINAL</p><p>IntensIvo EINSTEIN88</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMERP/2019) Um núcleo de neodímio, inicialmente em repouso, emite uma partícula alfa com velocidade</p><p>va = 7,0 . 106 m/s e se transforma em um núcleo de cério.</p><p>a) Sabendo que a massa do núcleo de cério é 35 vezes maior que a massa da partícula alfa, calcule o módulo da</p><p>velocidade, em m/s, do núcleo de cério após a emissão da partícula alfa. Represente a direção e o sentido dessa</p><p>velocidade, em relação à va , por meio de um vetor.</p><p>b) Considerando que a massa de um próton e a massa de um nêutron tenham, cada uma delas, valor igual a</p><p>1,7 . 10–27 kg e sabendo que a partícula alfa é formada por dois prótons e dois nêutrons, calcule a intensidade</p><p>do impulso, em N · s, recebido pela partícula alfa durante sua emissão pelo núcleo de neodímio.</p><p>Resolução</p><p>RASCUNHO</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 89</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2017) Durante uma partida de sinuca, um</p><p>jogador, impossibilitado de atingir diretamente a bola</p><p>vermelha com a bola branca, decide utilizar a tabela da</p><p>mesa. Ele dá uma tacada na bola branca, que, seguindo</p><p>a trajetória tracejada indicada na figura, com velocidade</p><p>escalar constante de módulo v, acerta a bola vermelha.</p><p>Sendo m a massa da bola branca, o módulo da variação</p><p>da quantidade de movimento sofrida por essa bola na</p><p>colisão contra a tabela da mesa foi igual a</p><p>(A) m v 2.</p><p>(B) zero.</p><p>(C) m v.</p><p>(D) 2 m v.</p><p>(E) m v 3.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(Medicina Santa Casa/2018) Duas esferas idênticas,</p><p>A e B, sofrem uma colisão totalmente inelástica.</p><p>Imediatamente antes da colisão, elas se movem no</p><p>plano xy, representado na figura, com velocidades</p><p>vA = 2v e vB = v.</p><p>Sabendo que imediatamente depois da colisão elas se</p><p>movem juntas com velocidade de módulo v’, é correto</p><p>afirmar que</p><p>(A) v´= 5 . v</p><p>(B) v´=</p><p>3 . v</p><p>2</p><p>(C) v´=</p><p>5</p><p>2</p><p>. v</p><p>(D) v´= 3 . v</p><p>2</p><p>(E) v´= 5 . v</p><p>2</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(FMABC/2021) Dois blocos, A e B, estão em repouso</p><p>sobre uma superfície horizontal, sendo que a massa do</p><p>bloco A é quatro vezes maior que a massa do bloco B.</p><p>Os blocos são mantidos unidos por um fio que passa</p><p>dentro de uma mola comprimida.</p><p>Em certo instante, o fio se rompe e os blocos entram em</p><p>movimento. Devido ao atrito com a superfície, o bloco</p><p>B para após percorrer a distância de 64 cm.</p><p>Considerando-se que os coeficientes de atrito entre os</p><p>blocos e a superfície são iguais, a distância percorrida</p><p>pelo bloco A até parar foi de</p><p>(A) 16 cm.</p><p>(B) 12 cm.</p><p>(C) 4,0 cm.</p><p>(D) 32 cm.</p><p>(E) 8,0 cm.</p><p>IntensIvo EINSTEIN90</p><p>AULA 07- HIDROSTÁTICA</p><p>DENSIDADE</p><p>d =</p><p>m</p><p>V</p><p>Unidades: g/cm3 ou kg/m3</p><p>EMPUXO</p><p>PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES</p><p>Um corpo mergulhado num fluido recebe deste</p><p>uma força vertical para cima, chamada empuxo,</p><p>de valor igual ao peso do líquido deslocado.</p><p>E = fluido . Vfluido deslocado . g</p><p>E</p><p>. a</p><p>PRESSÃO</p><p>Pressão é a grandeza escalar definida como a relação</p><p>entre o módulo da força F</p><p>®</p><p>e a área A em que a força</p><p>se distribui:</p><p>p =</p><p>| →F |</p><p>A</p><p>Unidades: 1</p><p>N</p><p>m2 = 1 Pa (SI)</p><p>PRESSÃO EXERCIDA POR UMA COLUNA LÍQUIDA</p><p>p = . g . h</p><p>TEOREMA DE STEVIN</p><p>pA = patm + .g . hDp = . g . Dh pA = pB = pC</p><p>h1 h2</p><p>Dh</p><p>A</p><p>B</p><p>h</p><p>CA B</p><p>A</p><p>B</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p>h</p><p>pB = pA + . g . h</p><p>A</p><p>patm</p><p>}h</p><p>EQUILÍBRIO DE CORPOS</p><p>IMERSOS E FLUTUANTES</p><p>dcorpo</p><p>µfluido</p><p>=</p><p>Vi</p><p>VC</p><p>PESO APARENTE</p><p>Pap = Pc – E</p><p>IntensIvo EINSTEIN 91</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FASM/2016) “Este é um pequeno passo para um homem, um gigantesco salto para a humanidade”. Esta frase</p><p>é tão famosa quanto a imagem da primeira pegada que Neil Armstrong deixou na Lua.</p><p>Admitindo que a área do solado da bota do traje espacial utilizado por</p><p>Neil Armstrong era de 400 cm2, que o astronauta com seu traje e mochila</p><p>tinham massa de 150 kg e sabendo que a aceleração da gravidade na Lua</p><p>é de 1,6 m/s2, a pressão exercida sobre a superfície da Lua no primeiro</p><p>passo dado pelo homem, medida em N/m2, foi</p><p>(A) 6 000.</p><p>(B) 10 000.</p><p>(C) 12 000.</p><p>(D) 8 000.</p><p>(E) 4 000.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(UNIFESP/2018) Dois corpos, A e B, de massas 10 kg e 8 kg,</p><p>respectivamente, cinco polias e dois fios constituem um sistema</p><p>em equilíbrio, como representado na figura. O corpo A está</p><p>parcialmente mergulhado na água, com 40 cm de sua altura</p><p>imersos e com sua base inferior paralela ao fundo do recipiente</p><p>e ao nível da água.</p><p>Adotando g = 10 m/s2, densidade da água igual a 103 kg/m3 e</p><p>considerando que os fios e as polias sejam ideais e que o teto seja</p><p>paralelo ao solo horizontal, calcule:</p><p>a) a diferença entre as pressões, em Pa, às quais estão submetidas</p><p>as bases superior e inferior do corpo A.</p><p>b) o volume do corpo A, em m3, que se encontra abaixo da superfície</p><p>da água.</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo EINSTEIN92</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNIFESP/2020) Para determinar a densidade de uma coroa metálica maciça, foi realizado um experimento</p><p>em que ela foi pendurada em um dinamômetro ideal por dois modos diferentes: um no ar e outro totalmente</p><p>imersa na água em equilíbrio contida em um recipiente, de acordo com as figuras 1 e 2, respectivamente. Na</p><p>primeira situação, o dinamômetro indicou 8,0 N e, na segunda situação, indicou 7,6 N.</p><p>Sabendo que a densidade da água é 103 kg/m3 e adotando g = 10 m/s2,</p><p>a) represente as forças que agem na coroa na situação da figura 2 e calcule a massa dessa coroa, em kg.</p><p>b) calcule a densidade, em kg/m3, dessa coroa.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FASM/2017) O esquema representa a experiência feita por Torricelli. A cuba e o tubo contêm mercúrio líquido</p><p>e têm como finalidade a medição da pressão atmosférica. Verificou-se nessa experiência que, ao nível do mar,</p><p>a altura da coluna de mercúrio dentro do tubo foi de 76 cm para uma pressão atmosférica</p><p>de 105 N/m2 e uma aceleração da gravidade de 10 m/s2. Nessas mesmas condições,</p><p>substituindo-se o mercúrio por um líquido de densidade absoluta 8 × 103 kg/m3, a altura</p><p>da coluna do líquido dentro do tubo será igual a</p><p>(A) 125 cm.</p><p>(B) 130 cm.</p><p>(C) 140 cm.</p><p>(D) 135 cm.</p><p>(E) 120 cm.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 93</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) Em um local em que a aceleração gravitacional é igual a 10 m/s2 e a pressão atmosférica</p><p>é 1,0 × 105 Pa, há um recipiente, com fundo plano e horizontal, que contém água, cuja massa específica é</p><p>1,0 × 103 kg/m3, até a altura de 80 cm.</p><p>a) Calcule a pressão exercida apenas pela massa de água e a pressão total sobre o fundo do recipiente, em pascals.</p><p>b) Adiciona-se na água certa quantidade de álcool e agita-se a mistura até que fique homogênea. Em seguida,</p><p>uma esfera de massa 3,0 kg e volume 2,0 × 10–3 m3 é inserida no recipiente que contém a mistura dos dois</p><p>líquidos e fica totalmente submersa, sob a ação de uma força de empuxo igual a 19 N. Calcule as densidades,</p><p>em kg/m3, da esfera e da mistura.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(São Camilo/2018) Considere um sistema de vasos comunicantes que contém duas substâncias homogêneas A</p><p>e B, sendo que uma tem o dobro da densidade da outra. Depois de colocar água em um dos vasos, um aluno</p><p>obteve a configuração indicada na figura.</p><p>Sabendo que a aceleração da gravidade é 10 m/s2 e que a massa específica da água é 1 g/cm3, a massa específica</p><p>da substância A é</p><p>(A) 5 g/cm3.</p><p>(B) 14 g/cm3.</p><p>(C) 7 g/cm3.</p><p>(D) 10 g/cm3.</p><p>(E) 15 g/cm3.</p><p>IntensIvo EINSTEIN94</p><p>AULA 08 – ONDULATÓRIA</p><p>Pulso ou perturbação é qualquer variação de uma ou mais grandezas físicas.</p><p>Onda é qualquer pulso que se propaga transmitindo apenas energia.</p><p>Onda é a propagação de energia de um ponto a outro, sem que haja transporte de matéria.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS</p><p>Quanto à Natureza</p><p>MECÂNICAS: exigem meio</p><p>explique a perda</p><p>da eficácia das drogas sobre o parasita.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FMJ/2021) A figura representa, de forma</p><p>simplificada, o ciclo de vida de um helminto</p><p>que pode parasitar o ser humano e o porco.</p><p>As bolinhas vermelhas correspondem a um</p><p>dos estágios desse ciclo.</p><p>a) Cite o nome do estágio larval do ciclo</p><p>de vida do helminto representado pelas</p><p>bolinhas vermelhas.</p><p>Além do encéfalo, em que outro órgão</p><p>do organismo humano o helminto nesse</p><p>estágio pode se instalar?</p><p>b) Explique como o helminto adulto, mesmo</p><p>sozinho, consegue produzir ovos.</p><p>Resolução</p><p>Resolução</p><p>INTENSIVo EINSTEIN8</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(SANTA MARCELINA/2017) Ascaris lumbricoides é a espécie que causa a ascaridíase ou doença da lombriga,</p><p>uma parasitose que apresenta alta prevalência na população brasileira. Pessoas que apresentam infecções</p><p>maciças do verme desenvolvem problemas hepáticos, pulmonares e intestinais. Esse nematódeo possui nítido</p><p>dimorfismo sexual e é classificado como parasita monóxeno ou monogenético.</p><p>a) Qual é o principal modo de transmissão da ascaridíase? Por que ocorrem problemas hepáticos e pulmonares</p><p>em uma pessoa com essa verminose?</p><p>b) Cite uma característica visível a olho nu que confirma o dimorfismo sexual das lombrigas. Por que a lombriga é</p><p>classificada como um parasita monóxeno ou monogenético?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FASM/2016) Na parede do estômago humano há glândulas que secretam o suco gástrico, uma solução aquosa</p><p>ácida e rica em enzimas que atuam na digestão.</p><p>a) Qual é o ácido presente no suco gástrico? Em um indivíduo saudável, por que esse ácido não digere o próprio</p><p>estômago?</p><p>b) Cite e explique a função da principal enzima ativa presente no suco gástrico.</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 9</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FMCA/2017) Para testar o funcionamento do tripsinogênio sobre a carne, um pesquisador extraiu essa substância</p><p>de células do órgão de um suíno. O tripsinogênio foi então purificado e seu funcionamento testado em três</p><p>experimentos, conforme a figura. No experimento 3 foi utilizada uma enzima que não atua sobre a carne.</p><p>a) Das células de qual órgão do suíno foi extraído o tripsinogênio? Por que o pesquisador utilizou o bicarbonato</p><p>de sódio no experimento 3?</p><p>b) Que enzima foi adicionada ao experimento 3? Explique o resultado obtido no experimento 3.</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn10</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(UNICAMP/2022) A queima de biomassa causa intensa produção de poluentes atmosféricos, entre os quais podemos</p><p>incluir o material particulado. Quanto menor for a partícula, mais ela conseguirá penetrar profundamente no</p><p>sistema respiratório, chegando aos alvéolos pulmonares. Pesquisadores observaram que a exposição ao material</p><p>particulado com diâmetro menor que 10 μm (PM10) está associada com danos no DNA das células pulmonares.</p><p>N. de Oliveira Alves e outros, Scientific Reports, Londres</p><p>a) Cite duas estruturas do sistema respiratório que compõem o percurso do ar entre a cavidade nasal e os alvéolos</p><p>pulmonares em humanos. Considerando o ciclo celular, explique como a exposição ao PM10 pode promover o</p><p>desenvolvimento de câncer de pulmão.</p><p>b) O termo “respiração” pode ser empregado para o processo de trocas gasosas com o meio externo através de</p><p>superfícies respiratórias. Neste sentido, complete a tabela abaixo com o tipo de respiração de cada animal citado.</p><p>Animal Tipo de respiração</p><p>Minhoca</p><p>Caranguejo</p><p>Beija-flor</p><p>Baleia-azul</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 11</p><p>AULA 06 - CONTROLE DO RITMO RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO</p><p>SANGUE HUMANO</p><p>Coleta e centrifugação</p><p>após a adição de um</p><p>anticoagulante</p><p>Plasma</p><p>(matriz ou substância</p><p>fundamental amorfa)</p><p>Elementos</p><p>figurados:</p><p>hemácias,</p><p>leucócitos e</p><p>plaquetas</p><p>Elementos figurados:</p><p>hemácias, leucócitos e</p><p>plaquetas</p><p>Transporte de O2 e CO2</p><p>Resposta</p><p>imunológica</p><p>Coagulação</p><p>Hemácia</p><p>(anucleada nos mamíferos)</p><p>Leucócito</p><p>(célula)</p><p>Plaqueta</p><p>(fragmento)</p><p>Células Características Função Padrão Disfunção</p><p>Hemácias ou eritrócitos</p><p>ou glóbulos vermelhos</p><p>Produzidas na medula óssea.</p><p>120 dias de vida média.</p><p>Sem núcleo e organelas</p><p>nos mamíferos.</p><p>Destruídas no baço e fígado</p><p>Transporte</p><p>de oxigênio,</p><p>principalmente.</p><p>5,5 a 6,5 milhões/mm3</p><p>de sangue</p><p>Anemia quando em</p><p>baixa quantidade.</p><p>Em grandes altitudes,</p><p>o número aumenta</p><p>Leucócitos</p><p>ou glóbulos brancos</p><p>Produzidos na medula óssea.</p><p>Células complexas</p><p>com todas as organelas.</p><p>Resposta</p><p>imunológica.</p><p>5 a 10 mil/mm3</p><p>de sangue</p><p>Resposta imunológ ica</p><p>comprometida. Infecções</p><p>podem levar a um pequeno</p><p>aumento na quantidade.</p><p>Leucemias são caracterizadas</p><p>por um grande aumento no</p><p>número dessas células.</p><p>Plaquetas</p><p>São pequenas ves ícu las</p><p>s e c r e tadas po r c é lu l a s</p><p>chamadas megacariócitos, na</p><p>medula óssea.</p><p>Coagulação</p><p>sanguínea.</p><p>250 a 500ml/mm3</p><p>de sangue</p><p>Reprodução na coagulação</p><p>sanguínea.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN12</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>COAGULAÇÃO SANGUÍNEA</p><p>As plaquetas são pequenas vesículas ricas em tromboplastinogênio, liberadas por células da medula óssea e</p><p>nos vasos sanguíneos dos pulmões, chamadas megacariócitos.</p><p>Tromboplastinogênio é a proteína que inicia o processo de coagulação sanguínea.</p><p>Lesão: rompe as plaquetas</p><p>Tromboplastinogênio</p><p>Tromboplastina</p><p>(liberada no sangue)</p><p>Vitamina K</p><p>Protrombina</p><p>(circulante)</p><p>Fígado</p><p>produz:</p><p>Tromboplastina</p><p>Ca2-</p><p>Protrombina</p><p>Fibrinogênio</p><p>(circulante)</p><p>Trombina</p><p>Fibrina</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 13</p><p>CONTROLE DO RITMO RESPIRATÓRIO</p><p>As hemácias ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos têm a função de transportar oxigênio, principalmente, e</p><p>gás carbônico. As características das hemácias estão a seguir.</p><p> Transporte de oxigênio: em torno de 98% do oxigênio é transportado pelas hemácias, em cujo interior o</p><p>oxigênio interage com uma proteína que tem ferro em sua composição, chamada hemoglobina (Hb). Os 2%</p><p>restantes do oxigênio são transportados dissolvidos na água do plasma sanguíneo.</p><p>Hb + O2</p><p>alvéolos</p><p>tecidos</p><p>HbO2 (oxiemoglobina)</p><p>ALVÉOLOS</p><p>PULMONARES</p><p>O2</p><p>HbO2</p><p>Hemácia</p><p>TECIDOS</p><p>CORPORAIS Hb</p><p> Transporte de gás carbônico: o CO2 tem um padrão de transporte mais complexo:</p><p>Hb + O2</p><p>alvéolos</p><p>tecidos</p><p>cerca de 7% é transportado dissolvido no plasma sanguíneo;</p><p>ALVÉOLOS</p><p>PULMONARES</p><p>CO2</p><p>HbO2TECIDOS</p><p>CORPORAIS</p><p>Hb</p><p>cerca de 23% é transportado pela hemoglobina;</p><p>HbCO2 (carboemoglobina)</p><p>CO2</p><p>cerca de 70% é transportado reagindo com a água do plasma sanguíneo.</p><p>CO2 + H2O</p><p>alvéolos</p><p>tecidos</p><p>ácido carbônico</p><p>H2CO3</p><p>alvéolos</p><p>tecidos</p><p>bicarbonato</p><p>H+ + HCO3-</p><p>HbCO2</p><p> O monóxido de carbono (CO) é altamente tóxico porque se liga à hemoglobina de maneira quase irreversível,</p><p>impedindo ou reduzindo drasticamente o transporte de oxigênio. Além disso, o CO também se liga a certas</p><p>proteínas de transporte de elétrons na cadeia respiratória, bloqueando-as.</p><p>Hb + CO HbCO (carboxiemoglobina)</p><p>IntensIvo eInsteIn14</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>EQUAÇÃO DA RESPIRAÇÃO AERÓBICA E A REAÇÃO DO CO2 COM A ÁGUA</p><p>C6H12O6 + 6 O2  6 CO2 + 6 H20 + 30 ATP (aproximadamente)</p><p>CO2 + H2O  H2CO3  H+ + HCO3</p><p>–</p><p> Acidose respiratória: em casos em que a pressão parcial de CO2,</p><p>P(CO2), aumenta, como por exemplo em exercícios físicos ou prendendo</p><p>a respiração, a reação do CO2 com a água desloca-se no sentido de</p><p>aumentar a formação de ácido carbônico e, consequentemente, do</p><p>bicarbonato e de íons H+. O aumento da concentração dos íons H+</p><p>reduz o pH sanguíneo. O bulbo, estrutura do sistema nervoso central,</p><p>detecta o aumento da acidez e envia impulsos nervosos ao diafragma,</p><p>que aumenta a frequência de contrações: o ritmo respiratório aumenta.</p><p> Com esse aumento, o gás carbônico é expirado em grande</p><p>quantidade, o que reduz a acidez e normaliza o ritmo respiratório.</p><p>A hiperventilação, portanto, corrige a acidose.</p><p>Tecidos</p><p>Célula</p><p>do</p><p>tecido</p><p>A respiração</p><p>aeróbica</p><p>libera CO2</p><p>Pulmões</p><p>Alvéolo</p><p>O CO2 é transferido</p><p>do sangue para os</p><p>pulmões</p><p> Alcalose respiratória: quando a P(CO2) diminui, como por</p><p>exemplo em expirações forçadas, a reação do CO2 com a água</p><p>desloca no sentido de reduzir</p><p>material para sua propagação.</p><p>ELETROMAGNÉTICAS: não exigem meio material para sua propagação.</p><p>Quanto à Dimensão</p><p>UNIDIMENSIONAIS: propagam-se ao longo de uma linha.</p><p>BIDIMENSIONAIS: propagam-se ao longo de um plano.</p><p>TRIDIMENSIONAIS: propagam-se ao longo do espaço.</p><p>Quanto à Direção de Vibração e Propagação</p><p>LONGITUDINAIS: sua direção de propagação coincide com a direção de vibração.</p><p>TRANSVERSAIS: sua direção de propagação é perpendicular à de vibração.</p><p>MISTAS: são ondas constituídas de vibrações transversais e longitudinais simultâneas.</p><p>EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ONDULATÓRIA</p><p>crista crista</p><p>vale vale</p><p>A</p><p>A</p><p>λ</p><p>λ</p><p>Crista é o ponto mais alto da onda.</p><p>Vale é o ponto mais baixo da onda.</p><p>Comprimento de onda (λ) é a distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos.</p><p>Amplitude de onda (A) é a medida da magnitude do distúrbio durante um ciclo de onda.</p><p>V = λ . f</p><p>V — Velocidade de propagação → unidade: m/s (metro por segundo)</p><p>λ — Comprimento de onda → unidade: m (metro)</p><p>f — Frequência → unidade: Hz (hertz), lembrando que f = 1/T</p><p>T — Período → unidade: s (segundo), lembrando que T = Δt</p><p>Frente de onda é a fronteira entre a região já atingida pela onda e a região que será atingida pela onda.</p><p>Raios de onda são linhas perpendiculares às frentes de onda.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 95</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>ACÚSTICA</p><p>Acústica é a parte da Física que estuda</p><p>as ondas sonoras, que são longitudinais</p><p>no ar e se propagam por meios materiais.</p><p>Som é toda onda mecânica perceptível</p><p>pelo ouvido humano. Por ser uma onda</p><p>mecânica, não se propaga no vácuo.</p><p>Altura do som é a qualidade que depende</p><p>da sua frequência.</p><p>Intensidade do som é a qualidade que</p><p>depende da energia transportada pela</p><p>onda sonora (depende da amplitude de</p><p>vibração).</p><p>Timbre é a qualidade do som que</p><p>caracteriza a fonte sonora, diferenciando</p><p>instrumentos musicais ou vozes</p><p>diferentes.</p><p>TUBOS SONOROS</p><p>São tubos ocos que emitem sons causados por ondas estacionárias no ar neles contido.</p><p>A</p><p>lt</p><p>u</p><p>ra</p><p>som agudo (alta frequência)P P</p><p>t t</p><p>som grave (baixa frequência)</p><p>In</p><p>te</p><p>n</p><p>si</p><p>d</p><p>ad</p><p>e</p><p>P P</p><p>t</p><p>t</p><p>som forte (alta amplitude)</p><p>som fraco (baixa amplitude)</p><p>Timbres de 3 sons diferentes: uma orquestra sinfônica (acima),</p><p>a palavra falada “olá” (abaixo à esquerda) e palmas (à direita).</p><p>Ti</p><p>m</p><p>b</p><p>re</p><p>TUBOS ABERTOS</p><p></p><p>V V</p><p>λ = 2</p><p>n fn = n . v</p><p>2 f1 = v</p><p>2</p><p>TUBOS FECHADOS</p><p></p><p>V N</p><p>λ = 4</p><p>n fn = n . v</p><p>4 f1 = v</p><p>4</p><p>VELOCIDADE DA ONDA NUMA CORDA TENSA</p><p>Quanto mais esticada estiver a corda, maior será a velocidade do pulso de onda.</p><p>ρ = m</p><p>L ρ = densidade linear; m = massa da corda; L = comprimento da corda</p><p>Quanto mais densa for a corda, maior é sua inércia e menor será a velocidade do pulso de onda.</p><p>Fórmula de Taylor V = F</p><p>ρ</p><p>NÍVEL DE INTENSIDADE SONORA N = 10 log I</p><p>I0</p><p>I: intensidade de uma onda sonora qualquer (W/m2);</p><p>I0: intensidade mínima perceptível, que vale 10–12 W/m2;</p><p>N: nível de intensidade sonora, medido em decibels (dB).</p><p>IntensIvo EINSTEIN96</p><p>HARMÔNICOS</p><p>fn = n v</p><p>2</p><p>fn = n</p><p>2</p><p>. F</p><p>ρ</p><p>EFEITO DOPPLER – FIZEAU</p><p>É a variação aparente da frequência de uma onda devida ao movimento relativo entre fonte e observador.</p><p>Atrás do trem,</p><p>as ondas sonoras</p><p>têm maior comprimento</p><p>(menor frequência e altura).</p><p>onda natural;</p><p>frequência real</p><p>onda natural;</p><p>frequência real</p><p>Na frente do trem,</p><p>as ondas sonoras passam a</p><p>ter menor comprimento</p><p>(maior frequência e altura).</p><p>V0</p><p>ouvinte</p><p>F</p><p>fonte</p><p>sonora</p><p>VF</p><p>Trem movendo-se para a direita</p><p>Trem parado aciona o apito</p><p>fF a frequência real emitida pela fonte sonora;</p><p>fO a frequência aparente ouvida;</p><p>VF a velocidade da fonte sonora;</p><p>VO a velocidade do ouvinte;</p><p>V a velocidade do som.</p><p>fO</p><p>V ± VO</p><p>=</p><p>fF</p><p>V ± VF</p><p>O referencial é sempre adotado com origem no observador e sentido do observador para a fonte.</p><p>λ/2 λ/2 λ/2 λ/2</p><p>1o harmônico</p><p> = 1</p><p>λ</p><p>2</p><p>2o harmônico</p><p> = 2</p><p>λ</p><p>2</p><p>3o harmônico</p><p> = 3</p><p>λ</p><p>2</p><p>4o harmônico</p><p> = 4</p><p>λ</p><p>2</p><p></p><p>λ/2</p><p>λ/2 λ/2</p><p>λ/2 λ/2 λ/2</p><p>IntensIvo EINSTEIN 97</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNIFESP/2020) Uma corda elástica homogênea tem uma de suas extremidades fixa em uma parede e a outra</p><p>é segurada por uma pessoa. A partir do repouso, com a corda esticada na horizontal, a pessoa inicia, com sua</p><p>mão, um movimento oscilatório vertical com frequência constante, gerando pulsos que se propagam pela corda.</p><p>Após 2 s do início das oscilações, a configuração da corda encontra-se como mostra a figura.</p><p>Sabendo que os pulsos gerados na corda estão se propagando para a direita com velocidade escalar constante:</p><p>a) copie a figura da corda no campo de Resolução e Resposta e represente com setas para cima ( ), para baixo ( ),</p><p>para direita ( ) ou para esquerda ( ) a velocidade vetorial instantânea dos pontos da corda P, Q, R e S indicados,</p><p>no instante representado na figura. Caso a velocidade de algum deles seja nula, escreva v = 0.</p><p>b) calcule a velocidade de propagação, em m/s, da onda nessa corda.</p><p>Resolução</p><p>RASCUNHO</p><p>IntensIvo EINSTEIN98</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) A figura representa, na mesma</p><p>escala, duas ondas sonoras que se propagam no ar.</p><p>Com relação a essas ondas, pode-se afirmar que</p><p>apresentam</p><p>(A) o mesmo comprimento de onda e o mesmo período.</p><p>(B) a mesma frequência e o mesmo comprimento de</p><p>onda.</p><p>(C) a mesma velocidade de propagação e a mesma</p><p>amplitude.</p><p>(D) a mesma amplitude e a mesma frequência.</p><p>(E) o mesmo período e a mesma velocidade de</p><p>propagação.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) O gráfico mostra o nível</p><p>mínimo de intensidade sonora (limiar auditivo) que</p><p>uma onda sonora deve ter para sensibilizar o sistema</p><p>auditivo de uma pessoa de 90 anos ao atingi-lo, em</p><p>função da frequência da onda sonora. Note que os</p><p>valores no eixo das ordenadas são decrescentes.</p><p>O nível de intensidade sonora, quando medido em</p><p>decibéis, é dado por β = 10 log</p><p>I</p><p>I0</p><p>, sendo β o nível de</p><p>intensidade sonora, I a intensidade da onda sonora e</p><p>I0 um valor constante e igual a 1,0 . 10–12 W/m2.</p><p>Sabendo que as ondas sonoras se propagam no ar com</p><p>velocidade de 330 m/s, a intensidade mínima que uma</p><p>onda sonora de comprimento 0,10 m deve ter para</p><p>sensibilizar o sistema auditivo de uma pessoa de 90</p><p>anos ao atingi-lo é, aproximadamente,</p><p>(A) 3,8 . 10–9 W/m2.</p><p>(B) 3,0 . 10–5 W/m2.</p><p>(C) 1,0 . 10–9 W/m2.</p><p>(D) 3,8 . 10–3 W/m2.</p><p>(E) 1,0 . 10–5 W/m2.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) Um tubo cilíndrico está</p><p>totalmente cheio de água e tem uma torneira fechada</p><p>em sua parte inferior. Quando a torneira é aberta, a água</p><p>escoa, fazendo com que seu nível, dentro do cilindro,</p><p>abaixe com uma velocidade constante de 1 cm/s. Um</p><p>diapasão de frequência 440 Hz é colocado para vibrar</p><p>próximo à extremidade superior do cilindro e a torneira</p><p>é aberta.</p><p>Sabendo que a velocidade de propagação do som no</p><p>ar dentro do tubo cilíndrico é 352 m/s, o intervalo de</p><p>tempo necessário para que sejam produzidas, dentro</p><p>desse tubo, ondas sonoras estacionárias com frequência</p><p>igual à do modo fundamental de ressonância é de</p><p>(A) 15 s.</p><p>(B) 25 s.</p><p>(C) 20 s.</p><p>(D) 10 s.</p><p>(E) 30 s.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FMABC/2021) A figura mostra um sistema de eixos</p><p>ortogonais x e y e a localização de dois pequenos alto-</p><p>falantes, R e S, que emitem ondas sonoras em fase e</p><p>de frequência 850 Hz, no sentido negativo dos eixos y</p><p>e x, respectivamente. O alto-falante S dista 80 cm do</p><p>ponto O, origem do sistema de referência.</p><p>Considerando-se que os alto-falantes se encontram no</p><p>ar e que a velocidade de propagação das ondas sonoras</p><p>nesse meio é igual a 340 m/s, a menor distância entre</p><p>o alto-falante R e o ponto O para que nesse ponto</p><p>ocorra interferência destrutiva é</p><p>(A) 50 cm.</p><p>(B) 20 cm.</p><p>(C) 70 cm.</p><p>(D) 30 cm.</p><p>(E) 40 cm.</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>FÍSICA II</p><p>100 ELETRODINÂMICA 1</p><p>103 ELETRODINÂMICA 2</p><p>107 ELETROSTÁTICA</p><p>111 ELETROMAGNETISMO</p><p>INTENSIVo EINSTEIN100</p><p>CARGA ELÉTRICA (Q)</p><p>e = 1,6 . 10–19 C</p><p>Q = ± n . e</p><p>CORRENTE ELÉTRICA</p><p>É o movimento ordenado de cargas elétricas.</p><p>INTENSIDADE DA CORRENTE ( I )</p><p>i =</p><p>Q</p><p>Δt</p><p>Unidade: C</p><p>s = A (ampère)</p><p>TENSÃO ELÉTRICA OU</p><p>DIFERENÇA DE POTENCIAL (D.D.P.)</p><p>U =</p><p>τ</p><p>Q Unidade:</p><p>J</p><p>C = V (volt)</p><p>RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R)</p><p>R =</p><p>U</p><p>i</p><p>POTÊNCIA ELÉTRICA (P)</p><p>P = U . I = R . I2 =</p><p>U2</p><p>R</p><p>ENERGIA ELÉTRICA (E)</p><p>E = P . Δt</p><p>1a Lei de Ohm</p><p>R =</p><p>U</p><p>i</p><p>= cte</p><p>2a Lei de Ohm</p><p>R = r</p><p></p><p>A</p><p>r = resistividade do material</p><p> = comprimento do fio</p><p>A = área da secção transversal</p><p>e = 1,6 . 10–19 C</p><p>Q = ± n . e</p><p>i =</p><p>Q</p><p>Δt</p><p>U =</p><p>τ</p><p>Q</p><p>R =</p><p>U</p><p>i</p><p>P = U . I = R . I2 =</p><p>U2</p><p>R</p><p>2</p><p>E = P . Δt</p><p>R =</p><p>U</p><p>i</p><p>= cte</p><p>R = r</p><p></p><p>A</p><p></p><p>AULA 05 - ELETRODINÂMICA 1</p><p>ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES</p><p>EM SÉRIE: Req = R1 + R2 + R3</p><p>U</p><p>U3</p><p>U</p><p>R3</p><p>Req</p><p>U1 U2</p><p>i R2R1 i i</p><p>U1 = R1 . i</p><p>U2 = R2 . i</p><p>U3 = R3 . i</p><p>i</p><p>U = Req . i</p><p>EM PARALELO:</p><p>1</p><p>Req</p><p>=</p><p>1</p><p>R1</p><p>+</p><p>1</p><p>R2</p><p>+</p><p>1</p><p>R3</p><p>i</p><p>U</p><p>i1</p><p>i2</p><p>i3</p><p>i Req</p><p>R3</p><p>R2</p><p>R1</p><p>U</p><p>i</p><p>U</p><p>R</p><p>i</p><p>U</p><p>R</p><p>i</p><p>U</p><p>R</p><p>i</p><p>U</p><p>Req</p><p>1</p><p>1</p><p>2</p><p>2</p><p>3</p><p>3</p><p>=</p><p>=</p><p>=</p><p>=</p><p>Casos Particulares</p><p>Dois resistores em paralelo Req =</p><p>R1 . R2</p><p>R1 + R2</p><p>n resistores iguais em paralelo Req =</p><p>R</p><p>n</p><p>Req = R1 + R2 + R3</p><p>1</p><p>Req</p><p>=</p><p>1</p><p>R1</p><p>+</p><p>1</p><p>R2</p><p>+</p><p>1</p><p>R3</p><p>Req =</p><p>R1 . R2</p><p>R1 + R2</p><p>Req =</p><p>R</p><p>n</p><p>IntensIvo EINSTEIN 101</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina EINSTEIN/2019) O axônio é a parte da célula</p><p>nervosa responsável pela condução do impulso nervoso,</p><p>que transmite informações para outras células.</p><p>Várias propriedades elétricas dos axônios são regidas</p><p>por canais iônicos, que são moléculas de proteínas que</p><p>se estendem ao longo de sua membrana celular. Quando</p><p>aberto, um canal iônico possui um poro preenchido</p><p>por um fluido de baixa resistividade. Pode-se modelar</p><p>cada canal iônico como um cilindro de comprimento</p><p>L = 12 nm com raio da base medindo r = 0,3 nm.</p><p>Adotando π = 3, sabendo que 1 nm = 10– 9 m e que a</p><p>resistência elétrica de um canal iônico típico é 1011 Ω, a</p><p>resistividade do fluido que o preenche é</p><p>(A)2,25Ω. m</p><p>(B) 0,56Ω. m</p><p>(C) 4,50Ω. m</p><p>(D)9,00Ω. m</p><p>(E) 1,12Ω. m</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMEMA/2019) Um estudante de eletrônica, desejando</p><p>medir valores de resistências elétricas, montou uma</p><p>associação de resistores sem realizar soldagens. Para</p><p>tanto, prendeu cinco resistores de 1.000 Ω com</p><p>fita adesiva e isolante, conectando as extremidades</p><p>desses resistores a dois clipes de papel, idênticos e</p><p>de resistências elétricas desprezíveis. Para finalizar,</p><p>conectou um resistor de 200 Ω a cada clipe, obtendo</p><p>o arranjo ilustrado.</p><p>O valor do resistor equivalente, medido entre os pontos</p><p>A e B, será</p><p>(A) 400 Ω.</p><p>(B) 500 Ω.</p><p>(C) 100 Ω.</p><p>(D) 600 Ω.</p><p>(E) 200 Ω.</p><p>IntensIvo EINSTEIN102</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNIMES/2021) No circuito a seguir foram utilizados</p><p>resistores de resistências iguais a R. A chave Ch e os fios</p><p>são ideais.</p><p>Sem fechar a chave, o valor da resistência equivalente</p><p>é maior do que quando a chave é fechada. De fato, ao</p><p>se fechar a chave, o valor da resistência equivalente fica</p><p>menor em</p><p>(A) 75%.</p><p>(B) 20%.</p><p>(C) 25%.</p><p>(D) 50%.</p><p>(E) 10%.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2019) A fotografia mostra um lustre que</p><p>funciona com 21 lâmpadas idênticas, de valores</p><p>nominais 40 W – 120 V, associadas em paralelo.</p><p>Ao ser ligado a uma diferença de potencial de 120 V e</p><p>com suas 21 lâmpadas acesas, esse lustre é percorrido</p><p>por uma corrente elétrica de intensidade</p><p>(A) 63 A.</p><p>(B) 7,0 A.</p><p>(C) 3,0 A.</p><p>(D) 14 A.</p><p>(E) 21 A.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(Medicina EINSTEIN/2020) Em um hospital, existem três</p><p>salas cirúrgicas onde são utilizadas lâmpadas halógenas</p><p>para a iluminação do ambiente durante os procedimentos</p><p>operatórios. A tabela informa quantas lâmpadas há em</p><p>cada sala, a potência elétrica de cada uma e o tempo de</p><p>utilização diário dessas lâmpadas.</p><p>Sala</p><p>cirúrgica</p><p>Quantidade</p><p>de lâmpadas</p><p>Potência de</p><p>cada lâmpada</p><p>(W)</p><p>Tempo de</p><p>utilização</p><p>(h/dia)</p><p>1 2 300 4</p><p>2 4 120 5</p><p>3 8 50 4</p><p>A energia elétrica consumida pelas lâmpadas que</p><p>iluminam essas três salas em um dia, devido às cirurgias</p><p>realizadas nesse hospital, é</p><p>(A) 4,8 kWh.</p><p>(B) 5,6 kWh.</p><p>(C) 3,5 kWh.</p><p>(D) 2,2 kWh.</p><p>(E) 6,4 kWh.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 103</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>AULA 06 - ELETRODINÂMICA 2</p><p>MEDIDORES</p><p>AMPERÍMETRO ( A )</p><p>Ligado em série com o circuito.</p><p>RA nula amperímetro ideal</p><p>VOLTÍMETRO ( V )</p><p>Ligado em paralelo com o trecho do circuito onde se</p><p>deseja efetuar a medida.</p><p>RV infinita voltímetro ideal</p><p>GERADORES</p><p>Gerador elétrico é todo aparelho que transforma energia</p><p>não elétrica em energia elétrica.</p><p>i</p><p>i</p><p>r</p><p>U</p><p>– +</p><p>Req</p><p>Representação de um gerador em um circuito</p><p>E</p><p>U = E – r . i Equação do Gerador</p><p>POTÊNCIA DO GERADOR</p><p>Pútil = Ptotal – Pdissipada</p><p>Pútil = U . i Ptotal = E . i Pdissipada = r . i2</p><p>U = E – r . i Equação do Gerador</p><p>RENDIMENTO DO GERADOR (ηG)</p><p>ηg =</p><p>U</p><p>E</p><p>CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR</p><p>tg a</p><p>N</p><p>= r</p><p>U</p><p>α</p><p>icc i</p><p>E</p><p>ASSOCIAÇÃO DE GERADORES EM SÉRIE</p><p>– + – +A</p><p>r1 r2– +</p><p>r3</p><p>U1 U2 U3</p><p>U</p><p>E3E2E1</p><p>B</p><p>i i i</p><p>U</p><p>req – + BA</p><p>Eeq</p><p>i</p><p>Eeq = E1 + E2 + E3 req = r1 + r2 + r3</p><p>Para n geradores idênticos, vem:</p><p>Eeq = n . E req = n . r</p><p>ηg =</p><p>U</p><p>E</p><p>Eeq = n . E r E = n . E r = n . E req = n . r = n . E r</p><p>INTENSIVo EINSTEIN104</p><p>ASSOCIAÇÃO DE GERADORES EM PARALELO</p><p>iTB</p><p>E</p><p>E</p><p>E</p><p>r</p><p>r</p><p>r</p><p>i</p><p>i</p><p>i</p><p>– +</p><p>– +</p><p>A</p><p>U</p><p>iT</p><p>Para n geradores idênticos, vem:</p><p>Eeq = E req =</p><p>r</p><p>n</p><p>ASSOCIAÇÃO DE GERADORES MISTA</p><p>A B</p><p>E</p><p>E</p><p>E</p><p>E</p><p>E</p><p>E</p><p>r r r</p><p>r r r</p><p>A determinação do gerador equivalente se dá seguindo-</p><p>se as regras para as associações em série e em paralelo.</p><p>– +</p><p>A B</p><p>U</p><p>req – +</p><p>Eeq</p><p>iT</p><p>Eeq = E r E = E r = E req =</p><p>r</p><p>n</p><p>= E r</p><p>RECEPTORES</p><p>E '</p><p>i i</p><p>r '</p><p>U</p><p>U = E' + r' . i</p><p>RENDIMENTO NO RECEPTOR (ηR)</p><p>ηR =</p><p>E’</p><p>U</p><p>CURVA CARACTERÍSTICA DO RECEPTOR</p><p>tg α N= r'</p><p>U</p><p>α</p><p>E' + r' . i</p><p>ii</p><p>E'</p><p>U = E' + r' . i U = E' + r' . i</p><p>ηR =</p><p>E’</p><p>U</p><p>IntensIvo EINSTEIN 105</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAMERP/2018) Quando um gerador de força eletromotriz</p><p>12 V é ligado a um resistor R de resistência 5,8 Ω, uma</p><p>corrente elétrica i de intensidade 2,0 A circula pelo circuito.</p><p>A resistência interna desse gerador é igual a</p><p>(A) 0,40 Ω.</p><p>(B) 0,20 Ω.</p><p>(C) 0,10 Ω.</p><p>(D)0,30Ω.</p><p>(E) 0,50 Ω.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(UNICID/2018) O esquema mostra um circuito elétrico</p><p>composto por um resistor ôhmico, uma lâmpada de</p><p>características 6,0 V – 3,0 W e uma bateria cuja curva</p><p>característica está representada no gráfico.</p><p>Considerando que os fios de ligação do circuito tenham</p><p>resistência elétrica desprezível e que a diferença de</p><p>potencial entre os terminais da lâmpada seja 6,0 V, a</p><p>resistência elétrica do resistor vale</p><p>(A)8,4Ω.</p><p>(B)10,2Ω.</p><p>(C)11,6Ω.</p><p>(D)12,0Ω.</p><p>(E)6,0Ω.</p><p>IntensIvo EINSTEIN106</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNESP/2020) Na maioria dos peixes elétricos, as descargas</p><p>são produzidas por órgãos elétricos constituídos por</p><p>células chamadas eletroplacas, empilhadas em colunas.</p><p>Suponha que cada eletroplaca se comporte como um</p><p>gerador ideal. Suponha que o sistema elétrico de um</p><p>poraquê, peixe elétrico de água doce, seja constituído</p><p>de uma coluna com 5 000 eletroplacas associadas em</p><p>série, produzindo uma força eletromotriz total de 600 V.</p><p>Considere que uma raia-torpedo, que vive na água</p><p>do mar, possua um sistema elétrico formado por uma</p><p>associação em paralelo de várias colunas, cada uma</p><p>com 750 eletroplacas iguais às do poraquê, ligadas em</p><p>série, constituindo mais da metade da massa corporal</p><p>desse peixe.</p><p>Desconsiderando perdas internas, se em uma descarga a</p><p>raia-torpedo conseguir produzir uma corrente elétrica</p><p>total de 50 A durante um curto intervalo de tempo,</p><p>a potência elétrica gerada por ela, nesse intervalo de</p><p>tempo, será de</p><p>(A) 3 500 W.</p><p>(B) 3 000 W.</p><p>(C) 2 500 W.</p><p>(D) 4 500 W.</p><p>(E) 4 000 W.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMEMA/2021) Para ilustrar as relações entre as</p><p>grandezas básicas da eletrodinâmica, um professor</p><p>construiu um teste de habilidade motora para seus</p><p>alunos. Trata-se de um brinquedo cujo desafio é fazer</p><p>um anel condutor passear ao longo de um fio resistivo e</p><p>desencapado, sem tocá-lo. Como estímulo, o professor</p><p>avisou que os alunos que não conseguissem</p><p>evitar que</p><p>o anel tocasse o fio deveriam explicar as leis de Ohm aos</p><p>colegas que faltaram à aula. Na figura, é representado</p><p>o momento em que um aluno toca o fio resistivo com o</p><p>anel, a 4 cm do ponto A, fazendo o amperímetro indicar</p><p>0,05 A.</p><p>Os fios utilizados e seus conectores, a fonte de tensão de</p><p>3 V, o amperímetro e o anel com seu suporte podem ser</p><p>considerados ideais, sendo que o fio resistivo ligado</p><p>entre os pontos A e B é ôhmico, mede 60 cm, tem área</p><p>de secção transversal constante e está montado em</p><p>uma base isolante. Os dados obtidos nessa brincadeira</p><p>permitem encontrar o valor da resistência elétrica de</p><p>todoocomprimentodofioresistivo.Essevalor,emΩ,é</p><p>(A) 900. (B) 300. (C) 450. (D) 150. (E) 600.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(UNIMES/2020) Observe o circuito elétrico construído</p><p>porumgeradorrealderesistênciainterna5Ω.</p><p>Quando a chave desse circuito é fechada, o voltímetro</p><p>passa a indicar 20 V, enquanto que o amperímetro</p><p>indica uma intensidade de corrente de 2 A. O valor da</p><p>força eletromotriz desse gerador, em V, é</p><p>(A) 30. (B) 25. (C) 45. (D) 50. (E) 40.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 107</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>AULA 07 - ELETROSTÁTICA</p><p>CARGA ELÉTRICA</p><p>O próton tem carga elétrica positiva (+).</p><p>O elétron tem carga elétrica negativa (–).</p><p>O nêutron não tem carga elétrica (é neutro).</p><p>| qp+ | = | qe– | = e = 1,6 x 10–19 C</p><p>C (coulomb) é a medida da carga elétrica no SI.</p><p>PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO</p><p>DA CARGA ELÉTRICA</p><p>Em sistemas eletricamente isolados (não trocam</p><p>partículas eletrizadas com o meio externo), a soma</p><p>algébrica das quantidades de carga elétrica é constante.</p><p>ELETRIZAÇÃO</p><p>CORPO ELETRIZADO</p><p>No prótons > no elétrons</p><p>corpo eletrizado positivamente</p><p>No prótons < no elétrons</p><p>corpo eletrizado negativamente</p><p>ELETRIZAÇÃO POR ATRITO</p><p>Quando dois corpos isolantes e diferentes, inicialmente</p><p>neutros, são atritados, ocorre uma transferência de</p><p>elétrons de um corpo para outro.</p><p>| QA | = | QB | = Q</p><p>núcleo</p><p>eletrosfera</p><p>elétrons</p><p>prótrons</p><p>nêutrons</p><p>Modelo atômico</p><p>(idealizado por Rutherford-Bohr)</p><p>| qp+ | = | qe– | = e = 1,6 x 10–19 C</p><p>| QA | = | QB | = Q</p><p>ELETRIZAÇÃO POR CONTATO</p><p>Quando dois corpos condutores são colocados em</p><p>contato, dependendo da distribuição de carga elétrica,</p><p>há movimentação de elétrons de um dos corpos para</p><p>o outro.</p><p>Se os corpos forem idênticos, adquirão quantidades</p><p>iguais de carga elétrica.</p><p>ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO</p><p>Quando um corpo eletrizado (indutor) é aproximado</p><p>de um condutor isolado neutro (induzido), há</p><p>deslocamento de elétrons no condutor, devido à</p><p>atração ou à repulsão elétrica.</p><p>Apesar de o corpo induzido ficar polarizado, sua</p><p>quantidade de carga elétrica total continua nula. Após</p><p>realizarmos um aterramento, o induzido adquire carga</p><p>oposta ao indutor.</p><p>ATRAÇÃO X REPULSÃO</p><p>· Corpos carregados com cargas de sinais iguais</p><p>repelem-se.</p><p>· Corpos carregados com cargas de sinais contrários</p><p>atraem-se.</p><p>· Um corpo neutro é atraído por qualquer outro corpo</p><p>carregado.</p><p>FORÇA ELÉTRICA</p><p>LEI DE COULOMB</p><p>Quando duas partículas eletrizadas estão imersas em</p><p>um meio qualquer, separadas por certa distância d, surge</p><p>uma força de origem elétrica (de atração ou repulsão).</p><p>|→F | =</p><p>k | q1 | . | q2 |</p><p>d2</p><p>q1 e q2 de sinais contrários</p><p>®</p><p>F –</p><p>®</p><p>F</p><p>d</p><p>q1 e q2 de mesmo sinal</p><p>®</p><p>F</p><p>q1</p><p>d</p><p>q2</p><p>–</p><p>®</p><p>F</p><p>k = constante eletrostática do meio</p><p>k = 9 x 109 N . m2</p><p>C2 (vácuo ou ar)</p><p>IntensIvo EINSTEIN108</p><p>CAMPO ELÉTRICO</p><p>| →E | =</p><p>k . | Q | . | q |</p><p>d2</p><p>| q | =</p><p>k | Q |</p><p>d2</p><p>→</p><p>F = q .</p><p>→</p><p>E</p><p>LINHAS DE FORÇA</p><p>DO CAMPO ELÉTRICO</p><p>CAMPO ELÉTRICO UNIFORME</p><p>→</p><p>E</p><p>DIFERENÇA DE POTENCIAL</p><p>NO CAMPO ELÉTRICO UNIFORME</p><p>A d.d.p. entre diversos pontos de uma mesma superfície</p><p>é zero: não há diferença de potencial em uma mesma</p><p>superfície, que é, portanto, superfície equipotencial</p><p>(equi = igual).</p><p>−+</p><p>Campo gerado por uma</p><p>carga puntiforme positiva.</p><p>Campo gerado por uma</p><p>carga puntiforme negativa.</p><p>SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAL</p><p>Superfície equipotencial é, geometricamente, o</p><p>conjunto dos pontos do espaço que possuem mesmo</p><p>potencial elétrico.</p><p>U</p><p>d = E → U = d . E</p><p>U representa a d.d.p.</p><p>d representa a distância entre as equipotenciais.</p><p>E representa o módulo do campo elétrico entre duas placas carregadas.</p><p>TRABALHO REALIZADO</p><p>PELA FORÇA ELÉTRICA</p><p>τ = q . U</p><p>τ = q . (V0 – V)</p><p>A unidade da quantidade de carga é coulomb.</p><p>A unidade da d.d.p é volt.</p><p>POTENCIAL ELÉTRICO</p><p>V = k .</p><p>Q</p><p>d</p><p>ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA</p><p>τ = Epotencial inicial – Epotencial final</p><p>Epotencial = q . V = k . q Q</p><p>d</p><p>IntensIvo EINSTEIN 109</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNISA/2020) Na eletrização por atrito entre dois corpos,</p><p>um deles fica carregado com carga elétrica positiva e o</p><p>outro, com carga elétrica negativa. A série triboelétrica</p><p>apresentada na tabela indica a tendência dos materiais</p><p>de doar ou receber elétrons.</p><p>De acordo com a tabela, na eletrização por atrito entre</p><p>(A) o papel e o isopor, o papel recebe elétrons e o isopor</p><p>doa elétrons.</p><p>(B) o vidro e a borracha, ambos doam elétrons.</p><p>(C) o vidro e o poliéster, o vidro doa elétrons e o poliéster</p><p>recebe elétrons.</p><p>(D) o couro e o vidro, ambos recebem elétrons.</p><p>(E) o isopor e o couro, o isopor doa elétrons e o couro</p><p>recebe elétrons.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Considere quatro esferas metálicas idênticas, A, B, C e</p><p>D, inicialmente separadas entre si. Duas delas, B e D</p><p>estão inicialmente neutras, enquanto as esferas A e C</p><p>possuem cargas elétricas iniciais, respectivamente, iguais</p><p>a 3Q e –Q. Determine a carga elétrica final da esfera C</p><p>após contatos sucessivos com as esferas A, B e D nessa</p><p>ordem, considerando que após cada contato as esferas</p><p>são novamente separadas.</p><p>(A)</p><p>Q</p><p>4</p><p>(B)</p><p>Q</p><p>2</p><p>(C) 2Q</p><p>(D) 4Q</p><p>(E) 8Q</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMEMA/2021) Em determinado meio, uma carga elétrica</p><p>q é colocada a uma distância de 1,2 . 10–2 m de outra</p><p>carga Q, ambas pontuais. A essa distância, a carga q é</p><p>submetida a uma força repulsiva de intensidade 20 N.</p><p>Se a carga q for reposicionada a 0,4 . 10–2 m da carga Q</p><p>no mesmo meio, a força repulsiva entre as cargas terá</p><p>intensidade de</p><p>(A) 360 N.</p><p>(B) 480 N.</p><p>(C) 180 N.</p><p>(D) 520 N.</p><p>(E) 660 N.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN110</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2018) A figura representa um elétron</p><p>atravessando uma região onde existe um campo elétrico.</p><p>O elétron entrou nessa região pelo ponto X e saiu pelo</p><p>ponto Y em trajetória retilínea.</p><p>Sabendo que na região do campo elétrico a velocidade</p><p>do elétron aumentou com aceleração constante, o</p><p>campo elétrico entre os pontos X e Y tem sentido</p><p>(A) de X para X com intensidade maior em Y.</p><p>(B) de Y para Z com intensidade maior em Z.</p><p>(C) de Y para X, com intensidade constante.</p><p>(D) de X para Y, com intensidade constante.</p><p>(E) de X para Y, com intensidade maior em X.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Um campo elétrico é gerado por uma partícula de carga</p><p>puntiforme Q = 5,0 · 10-6 C no vácuo.</p><p>Constante eletrostática do vácuo</p><p>k0 = 9 · 109 N m2/C2</p><p>O trabalho realizado pela força elétrica para deslocar</p><p>a carga de prova q = 2 · 10-8 C do ponto X para o</p><p>ponto Y, que estão a 0,20 m e 1,50 m da carga Q</p><p>respectivamente, conforme o desenho acima é:</p><p>(A) 4,3 · 10-3 J.</p><p>(B) 5,4 · 10-3 J.</p><p>(C) 6,3 · 10-6 J.</p><p>(D) 6,0 · 10-3 J.</p><p>(E) 3,9 · 10-3 J.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 111</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>ÍMÃS</p><p>São materiais (naturais ou artificiais) que possuem a</p><p>propriedade de atrair pequenos pedaços de ferro e se</p><p>caracterizam por ter duas regiões distintas: os polos.</p><p>PROPRIEDADES DOS ÍMÃS</p><p>· Polos magnéticos de mesmo nome se repelem.</p><p>· Polos magnéticos de nomes diferentes se atraem.</p><p>· Se dividirmos um ímã em duas partes, obtemos dois</p><p>novos ímãs, independentemente do tamanho deles.</p><p>· Os polos de um ímã são inseparáveis.</p><p>· O Polo Norte do ímã suspenso por um fi o volta-se</p><p>para o Norte Geográfi co e para o Sul Magnético.</p><p>· O Polo Sul do ímã suspenso por um fi o volta-se para</p><p>o Sul Geográfi co e para o Norte Magnético.</p><p>CAMPO MAGNÉTICO</p><p>Campo magnético é uma região do espaço na qual</p><p>ocorre o efeito magnético.</p><p>LINHAS DE CAMPO ou DE INDUÇÃO</p><p>N</p><p>S</p><p>VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA (</p><p>®</p><p>B</p><p>)</p><p>B</p><p>®</p><p>B</p><p>®</p><p>B</p><p>N</p><p>S</p><p>CA MPO MAGNÉTICO</p><p>GERADO POR CONDUTOR RETILÍNEO</p><p>condutor</p><p>i</p><p>(c</p><p>o</p><p>rr</p><p>en</p><p>te</p><p>)</p><p>®</p><p>B</p><p>i</p><p>®</p><p>B</p><p>®</p><p>B</p><p>i</p><p>Intensidade do campo magnético</p><p>|→B | = µ . i</p><p>2π . d</p><p>B: indução magnética (T)</p><p>i: corrente elétrica (A)</p><p>d: distância ao condutor (m)</p><p>µ0 = 4π x 10–7 T . m</p><p>A</p><p>µ0: constante de permeabilidade magnética do</p><p>vácuo.</p><p>®</p><p>B</p><p>|→B | = µ . i</p><p>2π . d</p><p>µ0 = 4π x 10–7 T . m</p><p>A</p><p>AULA 08 - ELETROMAGNETISMO</p><p>MAGNETISMO</p><p>IntensIvo EINSTEIN112</p><p>CAMPO MAGNÉTICO</p><p>GERADO POR CONDUTOR</p><p>EM FORMA DE ESPIRA CIRCULAR</p><p>i</p><p>P</p><p>R</p><p>vista</p><p>superior</p><p>espira</p><p>i i i i</p><p>polo norte</p><p>da espira</p><p>polo sul</p><p>da espira</p><p>→</p><p>B</p><p>Intensidade:</p><p>|</p><p>→</p><p>B| = µ . i</p><p>2R</p><p>R: raio da espira</p><p>CAMPO MAGNÉTICO</p><p>GERADO POR BOBINA CHATA</p><p>|</p><p>→</p><p>B| =</p><p>N . µ . i</p><p>2R</p><p>N: número de espiras</p><p>NS</p><p>i i</p><p>→</p><p>B</p><p>CAMPO MAGNÉTICO</p><p>GERADO POR CONDUTOR HELICOIDAL</p><p>OU SOLENOIDE OU BOBINA LONGA</p><p>O solenoide ou bobina longa é constituído por várias</p><p>espiras circulares.</p><p>i</p><p>i</p><p></p><p>Intensidade: |</p><p>→</p><p>B| = µ . N</p><p></p><p>. i</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 113</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>FORÇA MAGNÉTICA</p><p>SOBRE CARGAS</p><p>→</p><p>V – Sentido da velocidade</p><p>→</p><p>B – Sentido da indução do</p><p>Campo Magnético (bússola)</p><p>→ F</p><p>–</p><p>S</p><p>en</p><p>ti</p><p>d</p><p>o</p><p>d</p><p>a</p><p>Fo</p><p>rç</p><p>a</p><p>→</p><p>B</p><p>→</p><p>V</p><p>→</p><p>B</p><p>|</p><p>→</p><p>FM| = | q | . V . B . sen θ</p><p>θ = 0º ou 180º MRU</p><p>θ = 90º MCU</p><p>0 < θ < 90º ou 90º < θ < 180º MHU</p><p>EM CONDUTOR RETILÍNEO</p><p>|</p><p>→</p><p>FM| = B . i . . sen θ</p><p>= comprimento do fio (m)</p><p>ENTRE CONDUTORES PARALELOS</p><p>i1</p><p>i2</p><p>B2</p><p>B1</p><p>F</p><p>F</p><p>d</p><p>|</p><p>→</p><p>FM| =</p><p>. i1 . i2 .</p><p>2 . d</p><p>|</p><p>→</p><p>FM| = | q | . V . B . sen θ</p><p>|</p><p>→</p><p>FM| = B . i . . sen θ</p><p>|</p><p>→</p><p>FM| =</p><p>. i1 . i2 .</p><p>2 . d</p><p>INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA</p><p>A variação do fluxo magnético gera corrente elétrica.</p><p>FLUXO DO VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA (F)</p><p>F = B . A . cos F</p><p>→</p><p>n = vetor perpendicular à superfície plana</p><p>θ = ângulo entre o vetor</p><p>→</p><p>B e o vetor</p><p>→</p><p>n</p><p>Unidade do fluxo F no S.I.: weber (Wb)</p><p>®nθ</p><p>®</p><p>B</p><p>A</p><p>LEI DE FARADAY</p><p>=</p><p>–ΔΦ</p><p>Δt</p><p>Ao variar o fluxo de</p><p>®</p><p>B numa espira, aparece uma corrente</p><p>elétrica induzida, devido à força eletromotriz induzida.</p><p>= R . i</p><p>R = resistência da espira</p><p>= força eletromotriz induzida na espira</p><p>LEI DE LENZ</p><p>O sentido da corrente induzida é oposto ao da variação</p><p>do fluxo que a produziu.</p><p>O ímã aproxima-se da espira com velocidade</p><p>®</p><p>V.</p><p>i</p><p>S</p><p>N</p><p>O</p><p>®</p><p>V</p><p>®</p><p>B</p><p>®</p><p>B</p><p>®</p><p>B</p><p>®</p><p>B´</p><p>®</p><p>B´</p><p>CONDUTOR RETILÍNEO EM MOVIMENTO</p><p>NUM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME</p><p>| | = |ΔΦ|</p><p>Δt</p><p>=</p><p>Bd</p><p>Δt</p><p>| |=  . B . V</p><p>F = B . A . cos F</p><p>=</p><p>–ΔΦ</p><p>Δt</p><p>= R . i</p><p>| | = |ΔΦ|</p><p>Δt</p><p>=</p><p>Bd</p><p>Δt</p><p>| | | | |=  . B . V |</p><p>INTENSIVo EINSTEIN114</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAMERP/2019) Três ímãs idênticos, em forma de</p><p>barra, estão dispostos com uma de suas extremidades</p><p>equidistantes de um ponto P, como mostra a figura.</p><p>O campo de indução magnética resultante da ação dos três</p><p>ímãs no ponto P é representado pelo vetor</p><p>(A)</p><p>(B)</p><p>(C)</p><p>(D)</p><p>(E) nulo</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares</p><p>de raios R1 = 2π m e R2 = 4πm são percorridas,</p><p>respectivamente, por correntes de intensidades</p><p>i1 = 6 A e i2 = 8 A, conforme mostra o desenho.</p><p>Sabe-se que o meio é o vácuo e a permeabilidade</p><p>magnética do vácuo é µ0 = 4π . 10-7 T . m</p><p>A .</p><p>A intensidade (módulo) do vetor indução magnética</p><p>no centro das espiras "O" é</p><p>(A) 2 . 10-7 T</p><p>(B) 3 . 10-7 T</p><p>(C) 6 . 10-7 T</p><p>(D) 8 . 10-7 T</p><p>(E) 9 . 10-7 T</p><p>IntensIvo EINSTEIN 115</p><p>F</p><p>ÍS</p><p>IC</p><p>A</p><p>I</p><p>I</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(Medicina EINSTEIN/2021) Se uma carga elétrica</p><p>puntiforme positiva se movimenta no interior de um</p><p>campo magnético uniforme, fica sujeita a uma força</p><p>magnética cuja direção e sentido podem ser determinados</p><p>pela regra prática ilustrada na figura.</p><p>Duas cargas puntiformes, qA e qB, de módulos iguais</p><p>e massas mA e mB, penetram em uma região R com</p><p>velocidades iguais, indicadas por setas, conforme mostra a</p><p>figura. Nessa região atua um campo magnético uniforme,</p><p>perpendicular ao plano desta folha e com sentido para fora</p><p>dela. A figura mostra, também, as trajetórias circulares</p><p>percorridas por essas cargas dentro da região R.</p><p>Com relação aos sinais das cargas qA e qB e à relação entre</p><p>suas massas, pode-se afirmar que</p><p>(A) qB < 0 e mA < mB</p><p>(B) qA < 0 e mA > mB</p><p>(C) qA < 0 e mA < mB</p><p>(D) qA > 0 e mA < mB</p><p>(E) qB > 0 e mA > mB</p><p>QUESTÃO 04</p><p>A figura a seguir descreve uma região do espaço que</p><p>contém um vetor campo elétrico</p><p>→</p><p>E e um vetor campo</p><p>magnético</p><p>→</p><p>B:</p><p>Mediante um ajuste, percebe-se que, quando os campos</p><p>elétricos e magnéticos assumem valores de 1,0 . 103 N/C</p><p>e 2,0 . 10– 2 T, respectivamente, um íon positivo, de</p><p>massa desprezível, atravessou os campos em linha reta.</p><p>A velocidade desse íon, em m/s, foi de</p><p>(A) 5,0 . 104</p><p>(B) 1,0 . 105</p><p>(C) 2,0 . 103</p><p>(D) 3,0 . 103</p><p>(E) 1,0 . 104</p><p>IntensIvo EINSTEIN116</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(UFU-MG) Considere um fio condutor suspenso por uma</p><p>mola de plástico na presença de um campo magnético</p><p>uniforme que sai da página, como mostrado na figura</p><p>abaixo:</p><p>O módulo do campo magnético é B = 3 T.</p><p>O fio tem massa 180 g e seu comprimento é 20 cm.</p><p>Considerando g = 10 m/s2, o valor e o sentido da</p><p>corrente que deve passar pelo fio para remover a</p><p>tensão da mola são:</p><p>(A) 3 A, da direita para a esquerda.</p><p>(B) 7 A, da direita para a esquerda.</p><p>(C) 0,5 A, da esquerda para a direita.</p><p>(D) 2,5 A, da esquerda para a direita.</p><p>(E) 10 A, da esquerda para a direita.</p><p>GEOGRAFIAGEOGRAFIA</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>118 AGROPECUÁRIA NO MUNDO E NO BRASIL</p><p>120 EXTRATIVISMO MINERAL</p><p>123 A ENERGIA NO MUNDO E NO BRASIL</p><p>126 A MUDANÇA CLIMÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS</p><p>128 A QUESTÃO AMBIENTAL</p><p>131 OS BIOMAS BRASILEIROS</p><p>134 CARTOGRAFIA</p><p>136 GEOLOGIA E RELEVO</p><p> Agropecuária extensiva</p><p>· baixa produtividade</p><p>· técnicas rudimentares de exploração da terra</p><p>· baixo índice de mecanização</p><p>· intenso aproveitamento de mão de obra</p><p>· Pecuária extensiva: sistema em que o gado</p><p>é criado solto na vegetação natural, podendo</p><p>receber o trato fitossanitário básico no manejo.</p><p>Em geral, o pastoreio não tem cerca e, quando</p><p>tem, é apenas para delimitar o perímetro da</p><p>propriedade.</p><p>O modo de produção familiar e suas características</p><p>· a propriedade é administrada pelos membros de uma família (donos ou não da terra)</p><p>· em geral, o trabalho também é realizado pelos membros da família</p><p>· as decisões são tomadas localmente</p><p>· podem ou não estar integrados ao mercado (ex.: cooperativas e os cinturões verdes)</p><p>· agricultura camponesa  parcerias e arrendamento</p><p>O modo de produção patronal e suas características</p><p>· mão de obra contratada e sem vínculos de família com o proprietário da terra</p><p>· muitas decisões são tomadas em lugares distantes da propriedade</p><p>· grandes empresas agrícolas formam complexos agroindustriais</p><p>· uso de insumos em larga escala</p><p>· presente em países desenvolvidos (EUA, Canadá, Austrália e alguns países da UE)</p><p>e em países em desenvolvimento (Brasil, Indonésia e alguns países africanos)</p><p>· alta produtividade</p><p>· voltada para o abastecimento tanto do mercado interno quanto do externo</p><p>REVOLUÇÃO VERDE</p><p>· consiste nas transformações na produção agrícola pós-década de 1950</p><p>· incentivadas por EUA e ONU, foram implementadas principalmente nos países pobres</p><p>· temia-se a expansão do socialismo nos países do Terceiro Mundo pela questão da fome</p><p>Modernização das técnicas agrícolas com o uso de:</p><p>· inovações químicas (fertilizantes e agrotóxicos ou defensivos agrícolas)</p><p>· inovações mecânicas (tratores, irrigação)</p><p>· inovações biológicas (melhor seleção de sementes)</p><p>· saltos de produtividade verificados principalmente na produção de cereais: Índia, México, Brasil</p><p>Consequências:</p><p>· não considerou as diferenças históricas e naturais dos países</p><p>· na maior parte das vezes, ficou restritas às grandes propriedades (aumentando a concentração de terras)</p><p>· aumentou o desmatamento e a contaminação dos solos e dos recursos hídricos</p><p>· ênfase na monocultura</p><p>· prioridade para produção de cultivos mais lucrativos, mesmo sendo menos relevantes socialmente</p><p>AULA 05 – AGROPECUÁRIA NO MUNDO E NO BRASIL</p><p>SISTEMAS AGRÍCOLAS E SUAS CARACTERÍSTICAS</p><p>DIFERENÇAS ENTRE AGROPECUÁRIA INTENSIVA E EXTENSIVA</p><p> Agropecuária intensiva</p><p>· alta produtividade</p><p>· alta tecnologia no preparo do solo, cultivo e colheita</p><p>· uso de insumos químicos (fertilizantes e defensivos</p><p>ou agrotóxicos) e mecânicos (tratores)</p><p>· modernos sistemas de irrigação</p><p>· Pecuária intensiva: sistema que se caracteriza</p><p>por apresentar criação do gado em área com</p><p>pasto plantado, apresentando os tipos de manejo</p><p>mais sofisticados, como aqueles com rotação de</p><p>pasto, irrigação e melhoramento genético.</p><p>IntensIvo eInsteIn118</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL</p><p> A Lei de Terras de 1850</p><p>· criou a propriedade privada da terra no Brasil</p><p>· necessidade da elite agrária de limitar o acesso à</p><p>terra com a possível abolição da escravatura</p><p>· terras não ocupadas são de propriedade do Estado</p><p>e só podem ser adquiridas mediante leilões, com</p><p>pagamento à vista</p><p>· a ocupação de novas terras por posse ficava</p><p>proibida</p><p>· as terras já ocupadas poderiam ser propriedades</p><p>privadas</p><p> Consequências:</p><p>· garantiu os interesses dos grandes proprietários</p><p>de terras do Sudeste e Nordeste</p><p>· assegurou que os ex-escravos e, principalmente,</p><p>os imigrantes trabalhassem nas lavouras sem</p><p>desistir do trabalho assalariado</p><p> As tensões no campo brasileiro</p><p>· Canudos na Bahia (1895-1897)</p><p>· Contestado no Paraná e Sta Catarina (1912-1916)</p><p> A formação de movimentos sociais no campo</p><p>· Ligas Camponesas e a luta pela reforma agrária</p><p> O golpe civil-militar de 1964</p><p>· repressão aos movimentos sociais do campo</p><p>· Estatuto da Terra (Lei 4504/1964)</p><p> Regime Militar (1964-1985)</p><p>· a Reforma Agrária praticamente não aconteceu</p><p>· aumento dos subsídios aos grandes produtores</p><p>· estímulo à ocupação das terras do Centro-Oeste</p><p>· grilagem e desrespeito aos povos nativos</p><p> A formação do MST (1984)</p><p> Constituição de 1988</p><p>· obrigatoriedade da Reforma Agrária</p><p>· obrigatoriedade da desapropriação de terras que</p><p>não cumprem função social</p><p> Década de 1990 e os conflitos no campo</p><p>· o assassinato de Chico Mendes (1988)</p><p>· o massacre de Eldorado do Carajás (1996)</p><p>· o assassinato da Irmã Dorothy Stang (2005)</p><p>PERSONAGENS DO CAMPO</p><p> Trabalhadores Familiares</p><p>· 77% dos estabelecimentos</p><p>(3,9 milhões de estabelecimentos)</p><p>· 67% do pessoal ocupado</p><p>(10,1 milhões de pessoas)</p><p>· 80,0 milhões de hectares</p><p>(23% da área de todos os estabelecimentos</p><p>agropecuários)</p><p>· Valor da produção: R$ 107 bilhões de reais</p><p>(23% de toda a produção agropecuária brasileira)</p><p> Trabalhadores temporários</p><p>· corumbás (Nordeste/Centro-Oeste)</p><p>· boias-frias (Centro-Sul).</p><p>Muitas vezes contratados por “gatos" (intermediários),</p><p>fazem trabalhos avulsos em grandes propriedades,</p><p>trabalhando no período do plantio e da colheita.</p><p>Normalmente são encontrados em propriedades onde</p><p>o relevo dificulta ou impede a mecanização.</p><p> Trabalhadores assalariados</p><p>Empregados com carteira assinada nos complexos</p><p>agroindustriais.</p><p> Parcerias e arrendamentos</p><p>Alugam terras de um proprietário para cultivar</p><p>alimentos ou criar gado.</p><p>· arrendamento: se o aluguel é pago em dinheiro</p><p>· parceria: se é pago com parte da produção</p><p> Escravidão por dívida</p><p>Falsas promessas ao empregado, que é informado que</p><p>está endividado e fica impedido de sair da propriedade</p><p>(sob a vigilância de jagunços).</p><p>A produção agrícola no Brasil</p><p>IntensIvo eInsteIn 119</p><p> Minério de ferro</p><p>· Brasil - 2o maior produtor (1o: China, 3o Austrália)</p><p>· Maiores empresas produtoras: Vale, CSN, Samarco</p><p>· Principais estados: MG (67%), PA (29,3%)</p><p>e outros (3,7%)</p><p>· Lembre-se: MG apresenta alto índice de pureza</p><p>· Importância da ferrovia Vitória - Belo Horizonte</p><p>· Inauguração da CSN (Volta Redonda/RJ) e da</p><p>Usiminas (Ipatinga/MG)</p><p> Bauxita</p><p>· Brasil - 4o maior produtor</p><p>(em 2018, atrás de Austrália, China e Guiné)</p><p>· Pará - 85% da produção</p><p>· MG - 14% da produção</p><p>A extração do alumínio da bauxita</p><p>· uso intensivo de energia</p><p>· alto impacto ambiental</p><p>· (4 ton bauxita produzem 2 ton alumina e 1 ton alumínio)</p><p> Manganês</p><p>· Brasil - 10% das reservas mundiais</p><p>(atrás da Ucrânia, África do Sul e Austrália)</p><p>· Principais áreas: Carajás (PA),</p><p>Quadrilátero Ferrífero (MG) e Urucum (MS)</p><p>· Amapá (Serra do Navio): desativada (representava</p><p>a maior parte da produção nacional entre 1950-90)</p><p>· Principal empresa: Vale (70% do mercado nacional).</p><p> Diamante</p><p>· Principais estados: Mato Grosso e Minas Gerais</p><p> Cobre</p><p>· Principais estados: Pará (Mina do Sossego),</p><p>Rio Grande do Sul e Bahia</p><p>· CHILE (30% do mercado mundial!)</p><p> Ouro</p><p>· Principais estados: PR, MG, MG, AM</p><p>· Duas empresas concentram 51% da extração de</p><p>ouro no Brasil:</p><p>Kinross (Canadá) e AngloGold (África do Sul)</p><p>· Pequenos garimpos: 10% da produção</p><p>· Maior parte do ouro é exportada para:</p><p>Alemanha, Reino Unido e Suíça</p><p>· O caso de Serra Pelada (PA) e</p><p>as questões ambientais do garimpo de ouro</p><p>· assoreamento de rios</p><p>· contaminação de rios por mercúrio</p><p> Nióbio</p><p>· Mineral metálico importante para ligas</p><p>usadas em supercondutores e turbinas de aviões</p><p>· Brasil: 90% das reservas mundiais</p><p>· Principal estado: MG (Araxá) e AM</p><p>· Principal empresa: CBMM (Companhia Brasileira</p><p>de Metalurgia e Mineração), capital nacional e</p><p>norte-americano</p><p> Sal</p><p>· Rio G Norte (vantagens) e Rio Janeiro (Cabo Frio)</p><p>· Clima (ar mais seco e baixas precipitações anuais)</p><p>· Topografia (planície costeira extensas)</p><p>· Salinidade: mares locais com alto teor de sal</p><p>· Curso do rio Apodi (Areia Branca e Mossoró) e</p><p>do rio Pirombas (Macau)</p><p>· A região produz em um ano a necessidade mundial</p><p>de sal por cinco meses!</p><p>· A produção de sal pode causar inflamações e</p><p>câncer na pele, cegueira e problemas respiratórios</p><p> Terras raras</p><p>· recursos minerais limitados na crosta terrestre</p><p>· utilizados na indústria de alta tecnologia</p><p>· China: 90% da produção mundial</p><p>(30% das reservas de terras raras no mundo)</p><p>com graves impactos ambientais</p><p>EXTRATIVISMO MINERAL</p><p>OS MINÉRIOS</p><p>· Minérios são minerais que apresentam condições técnicas e econômicas para serem explorados e gerarem</p><p>utilidade para a humanidade.</p><p>· Minérios são agregados ricos em determinado mineral ou elemento químico, que são economicamente e</p><p>tecnologicamente viáveis para extração (mineração).</p><p> Commodities: produtos (origem primária) de baixo valor agregado, com características uniformizadas</p><p>internacionalmente, de origem indiferenciada, que podem ser negociados na Bolsa de Valores</p><p>Exemplos: · commodities agrícolas: café, trigo, soja, açúcar</p><p>• · commodities minerais: ouro, petróleo, minério de ferro</p><p>• · commodities ambientais: água, créditos de carbono</p><p>A PRODUÇÃO MINERAL NO BRASIL</p><p>IntensIvo eInsteIn120</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>IMPACTOS AMBIENTAIS DA MINERAÇÃO NO BRASIL</p><p>· retirada da vegetação e do solo</p><p>· abertura de crateras</p><p>· emissão de resíduos sólidos, líquidos e gasosos</p><p>· conflitos entre empresas mineradoras, garimpeiros e populações tradicionais</p><p>· mudanças na paisagem natural</p><p>· não há o aproveitamento total de tudo que é retirado</p><p>OS DESASTRES DE MARIANA (2015) E BRUMADINHO (2019)</p><p>· destruição de mata ciliar e da biodiversidade terrestre (bioma da Mata Atlântica);</p><p>· assoreamento por sedimentos (rejeitos) de parte dos rios da bacia do rio Doce;</p><p>· modificações nos ecossistemas devido aos sedimentos depositados no fundo dos rios e no mar;</p><p>· perda de biodiversidade fluvial (ictiofauna: peixes);</p><p>· alterações ambientais nos ecossistemas litorâneo e marinho (mangues, restingas e corais);</p><p>· contaminação da água e do solo por metais pesados;</p><p>· perda de vidas humanas, de animais e de suas moradias;</p><p>· problemas de saúde (respiratórios) na população devido à poluição do ar (material particulado: poeira),</p><p>da água, além de casos de depressão e suicídio;</p><p>· bullying contra vítimas, inclusive crianças, em Mariana;</p><p>· problemas de abastecimento de água em MG e ES;</p><p>· prejuízos econômicos (agropecuária, pesca, turismo, comércio e serviços).</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAMERP/2020) De acordo com o último Censo Agropecuário, esse modelo de agricultura é a base da economia</p><p>de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Além disso, é responsável pela renda de 40%</p><p>da população economicamente ativa do País e por mais de 70% dos brasileiros ocupados no campo – 84%</p><p>dos estabelecimentos rurais respondem por essa lógica. “A tendência é esse número crescer cada vez mais,</p><p>principalmente com a procura por produtos agroecológicos”, afirma o secretário Jefferson Coriteac, do Ministério</p><p>da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.</p><p>www.mda.gov.br</p><p>O modelo de agricultura que reúne as características apresentadas no excerto corresponde</p><p>(A) à agricultura familiar, que se apresenta restrita em área, mão de obra e capital investidos.</p><p>(B) à agricultura orgânica, que se baseia no uso sustentável da terra e dos insumos utilizados.</p><p>(C) à agricultura patronal, que se baseia na contratação de mão de obra qualificada para seus cultivos.</p><p>(D) ao agronegócio, que se baseia no uso de tecnologia nas diferentes etapas do processo produtivo.</p><p>(E) ao sistema agroflorestal, que se pauta no extrativismo de matérias-primas com alto valor comercial.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2017) Contextualizada pelas questões do espaço agrário brasileiro, a grilagem em áreas rurais é</p><p>corretamente compreendida como</p><p>(A) a ocupação, por grandes agricultores, de terras abandonadas, os quais se valem da possibilidade futura de</p><p>exercer o usucapião.</p><p>(B) a desapropriação de glebas pelo poder público, o qual ressarce financeiramente os proprietários desses espaços.</p><p>(C) o agenciamento de trabalhadores rurais para áreas de cultivo, os quais são submetidos a condições de trabalho</p><p>análogas à escravidão.</p><p>(D) o compartilhamento da mão de obra e de equipamentos necessários à produção, com o acordo de divisão dos</p><p>lucros.</p><p>(E) a apropriação ilegal de glebas por especuladores, que utilizam títulos de propriedade falsos.</p><p>IntensIvo eInsteIn 121</p><p>Texto para as questões 03 e 04:</p><p>“Em janeiro deste ano, ao sobrevoarem o litoral do Estado do Espírito Santo e do sul da Bahia, biólogos,</p><p>oceanógrafos e técnicos de órgãos ambientais do governo federal reconheceram os borrões escuros na superfície</p><p>do mar formados pelo acúmulo de resíduos metálicos que vazaram do reservatório da mineradora Samarco em</p><p>Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015. A mancha de resíduos, também chamada de pluma, aproximava-se</p><p>do arquipélago de Abrolhos, uma das principais reservas de vida silvestre marinha da costa brasileira.”</p><p>Carlos Fioravanti. Impactos Visíveis no Mar. In: Pesquisa FAPESP</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(Medicina EINSTEIN/2016) A lama da tragédia de Mariana</p><p>chegou ao mar (vide mapa).</p><p>Diante dessa situação é correto afirmar que</p><p>(A) apenas as cercanias da foz do Rio Doce sentirão os</p><p>efeitos negativos da presença dessa lama com resíduos</p><p>metálicos, pois não há, na dinâmica marinha, força para</p><p>levar isso muito longe.</p><p>(B) um grande risco é de os resíduos metálicos afetarem</p><p>a fauna marinha de modo a impactarem a diversidade</p><p>de espécies nessa área de reservas de vida marinha.</p><p>(C) o depósito e a inércia dessa lama no assoalho oceânico</p><p>serão bem-vindos, pois, desse modo, as espécies</p><p>marinhas da região atingida pelo derramamento da</p><p>lama não serão afetadas.</p><p>(D) os impactos no mar existem, mas não são tão graves,</p><p>visto que grande parte da lama não chegou até ele, pois</p><p>os rios foram incapazes de realizar esse transporte.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(Medicina EINSTEIN/2016) Para chegar ao oceano Atlântico, a lama vazada da mineradora na tragédia de Mariana</p><p>percorreu antes centenas de quilômetros e teve várias consequências. A principal é descrita corretamente da</p><p>seguinte maneira:</p><p>(A) o assoreamento completo dos cursos d'água, como o grande Rio Doce e vários de seus afluentes, que, assim,</p><p>têm seus cursos d'água interrompidos, numa situação inédita de "extinção" de uma bacia hidrográfica.</p><p>(B) um efeito bem mais grave para as espécies animais terrestres, visto que a lama permanece cobrindo seus habitats,</p><p>enquanto que para as espécies aquáticas o impacto foi menor, pois os rios levaram a lama para o mar.</p><p>(C) a lama, pela força do movimento e do volume, produziu sérios impactos, mas as previsões sobre as consequências</p><p>da secagem da lama nos ambientes são otimistas, pois entende-se que a composição da lama vai facilitar sua</p><p>absorção.</p><p>(D) os rejeitos da mineradora são, como é óbvio, ricos em minerais e pobres em matéria orgânica, logo, a cobertura</p><p>dessa lama sobre as áreas afetadas traz o risco de diminuir a fertilidade dos seus solos.</p><p>IntensIvo eInsteIn122</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>AULA 06 – A ENERGIA NO MUNDO E NO BRASIL</p><p>O USO DAS FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS</p><p> Renováveis - ciclo natural permanente, na escala de tempo do consumo humano: hidrelétrica, térmica (biomassa),</p><p>eólica, maremotriz, geotérmica e solar.</p><p> Não renováveis - a escala de tempo de formação é geológica: gás natural, carvão mineral, petróleo e a energia</p><p>nuclear (urânio).</p><p>Fontes de Energia Primária - Mundo (2017)</p><p>Participação de fontes renováveis na matriz energética</p><p> MATRIZ ENERGÉTICA</p><p>Conjunto de fontes disponíveis em um país, estado ou no mundo para suprir a demanda de energia. Importantes</p><p>para movimentar os carros, preparar a comida no fogão e gerar eletricidade, ou seja, o conjunto total da energia.</p><p> MATRIZ ELÉTRICA</p><p>É formada pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica.</p><p>Portanto a matriz elétrica faz parte da matriz energética.</p><p>CARVÃO MINERAL</p><p>· Combustível fóssil abundante na Terra.</p><p>· “carvão mineral” - consiste em diferentes tipos de rochas agrupadas, em diversas etapas de evolução do planeta,</p><p>que afetam a matéria orgânica.</p><p>· É resultado do soterramento gradual: um depósito de matéria orgânica original que, ao longo de milhões de</p><p>anos, foi sendo compactado; neste processo, há perda de água e aumento do teor de carbono.</p><p>· Altamente poluente.</p><p>Carvão no Brasil · Região Sul - bacia sedimentar do Paraná</p><p>· Cinturão Carbonífero do Brasil</p><p>· baixa qualidade para siderurgia (necessita importar)</p><p>· PR e RS - importantes centrais termelétricas a carvão mineral</p><p>· jazida de Candiota (RS) é destaque</p><p>IntensIvo eInsteIn 123</p><p>GÁS NATURAL</p><p>· Substância composta por hidrocarbonetos que</p><p>permanecem em estado gasoso nas condições</p><p>atmosféricas normais.</p><p>· Essencialmente composta pelos hidrocarbonetos</p><p>metano, com teores acima de 70%,</p><p>seguida de etano, em menores proporções, e propano,</p><p>usualmente com teores abaixo de 2%.</p><p> Vantagens:</p><p>•· barato e facilmente transportável em dutos</p><p>•· baixo índice de emissão de gases poluentes</p><p>A GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO</p><p>· Primeiros usos do petróleo</p><p>· Facilidade de transporte em relação ao carvão</p><p>· Subprodutos:</p><p>sólido (asfalto e plásticos);</p><p>líquido (óleos lubrificantes, gasolina etc</p><p>e gasoso (gás combustível)</p><p>· Fases: extração, transporte, refino e distribuição</p><p>· Invenção do motor a explosão</p><p>ALTA VOLATILIDADE NO PREÇO</p><p>· 1960 - criação da OPEP (cartel / sede em Viena)</p><p>· 1973 – I Choque do Petróleo</p><p>· Causa: Guerra de Yom Kippur</p><p>· Preço do barril (159 litros): US$ 2,70 para 11,20</p><p>· 1979 – II Choque do Petróleo</p><p>· Causa: Revolução Islâmica (Irã) e guerra Irã-Iraque</p><p>· Preço do barril: US$ 34,00</p><p>· Década de 1980 – queda no Preço do Petróleo</p><p>· Causas: Ex-URSS, México, Noruega tornam-se grandes</p><p>produtores</p><p>· Extração: Sibéria, Alaska (EUA), Brasil no mar</p><p>· Preço do barril: US$ 12,00</p><p>· 1990-1991 – Guerra do Kuwait</p><p>· Preço do barril: US$ 40,00/US$ 20,00 (fim do conflito)</p><p>· 2003-2008 - Invasão americana no Kuwait</p><p>· Consumo da China</p><p>· Preço do barril em 2008: US$ 93,00</p><p>· 2009 – Crise Financeira Mundial</p><p>– Preço do barril: US$ 72,00</p><p>PETRÓLEO NO BRASIL</p><p>Década de 1980</p><p>· Exploração do petróleo offshore (no mar)</p><p>· Bacia de Campos no litoral do Rio de Janeiro</p><p>2007</p><p>· Início da exploração do petróleo pré-sal</p><p>(quase 5 mil metros de profundidade)</p><p>· estimativa de mais</p><p>de 100 bilhões de barris recuperáveis</p><p>em todos os campos de pré-sal</p><p>Década de 1990 - fim do monopólio da Petrobras</p><p>· 1997/98 - criação da ANP (Agência Nacional do</p><p>Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)</p><p>· leilão de áreas de exploração e</p><p>pagamento de royalties</p><p>2017</p><p>· fim da obrigatoriedade da participação da Petrobras</p><p>na exploração do pré-sal</p><p>ENERGIA NUCLEAR</p><p>· A energia nuclear está no núcleo dos átomos</p><p>· Liberada sob a forma de calor e energia eletromagnética</p><p>pelas reações nucleares.</p><p>· Tem origem principalmente no urânio,</p><p>mas também pode ser do tório e do plutônio.</p><p> Vantagens da energia nuclear</p><p>· mais concentrada fonte de energia</p><p>· não causa efeito estufa ou chuva ácida</p><p>· formação de mão de obra qualificada</p><p>· urânio é abundante na natureza</p><p>ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL</p><p> Angra 1</p><p>· Adquirida sob a forma de contrato conhecida por</p><p>turn key, ou seja, um pacote fechado, que não</p><p>previa transferência de tecnologia por parte dos</p><p>fornecedores (EUA).</p><p> Angra 2</p><p>· Acordo nuclear Brasil-Alemanha</p><p>· Construção e início da operação ocorreram</p><p>conjuntamente à transferência de tecnologia para</p><p>o Brasil</p><p>· Permitiu um desenvolvimento tecnológico próprio,</p><p>do qual resultou o domínio sobre praticamente</p><p>todas as etapas de fabricação do combustível</p><p>nuclear</p><p> Angra 3</p><p>· Terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro</p><p>Alberto, terá potência bruta elétrica de 1.405 MW.</p><p>Prevista para entrar em operação em 2014, mas</p><p>as obras foram paralisadas em 2015.</p><p>IntensIvo eInsteIn124</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>HIDRELÉTRICAS E SEUS IMPACTOS</p><p> Vantagens:</p><p>· Energia elétrica limpa e barata</p><p>· melhora das condições de abastecimento de água</p><p>· possibilidade de projetos de irrigação</p><p>· transporte fluvial</p><p>· instalação de equipamentos de lazer e esporte</p><p> Desvantagens:</p><p>· Inundam extensas áreas de produção de alimentos</p><p>e florestas para construir represas;</p><p>· Geram resíduos nas atividades de manutenção</p><p>de seus equipamentos;</p><p>· Boa parte das florestas inundadas se decompõe,</p><p>produzindo metano, gás que contribui para o</p><p>aumento do efeito estufa.</p><p>· A inundação</p><p>- danifica sítios arqueológicos;</p><p>- indisponibiliza terras férteis;</p><p>- provoca pequenos tremores de terra, devido ao</p><p>peso da água e às acomodações do terreno;</p><p>- provoca alterações climáticas que comprometem</p><p>a fauna e flora, que não se adaptam a essas</p><p>mudanças.</p><p>· Migração compulsória de populações.</p><p>BIOMASSA</p><p>· Matéria orgânica de origem animal ou vegetal que</p><p>pode ser transformada em energia.</p><p>· Exemplos:</p><p>álcool de cana-de-açúcar, beterraba e milho;</p><p>biogás de lixo orgânico;</p><p>biodiesel de diversos tipos de óleos vegetais;</p><p>lenha.</p><p> Vantagens</p><p>· baixo índice de poluição</p><p>· biomassa sólida é barata</p><p>· menor corrosão dos equipamentos</p><p>· pode significar renda no setor rural, evitando o</p><p>êxodo rural</p><p> Desvantagens</p><p>· destruição de ecossistemas para a implementação</p><p>de grandes áreas agrícolas</p><p>· menor poder calorífico quando comparado com</p><p>outros combustíveis</p><p>· dificuldade no transporte e armazenamento de</p><p>biomassa sólida</p><p>· a produção pode levar a um aumento do preço</p><p>dos alimentos</p><p>TRANSIÇÃO PARA FONTES RENOVÁVEIS</p><p>EÓLICA</p><p> Vantagens para a sociedade em geral</p><p>· É abundante e existe em qualquer lugar;</p><p>· Não emite gases poluentes nem gera resíduos;</p><p>· Diminui emissão de gases de efeito estufa (GEE).</p><p> Vantagens para as comunidades locais</p><p>· Parques eólicos são compatíveis com outros usos</p><p>do terreno, como agricultura e criação de gado;</p><p>· Criação de emprego;</p><p>· Geração de investimento em zonas desfavorecidas.</p><p> Desvantagens da energia eólica</p><p>· Intermitência: nem sempre o vento sopra quando</p><p>a eletricidade é necessária, tornando difícil a</p><p>integração da sua produção no programa de</p><p>exploração;</p><p>· A instalação dos parques eólicos provoca grande</p><p>modificação da paisagem, com um impacto visual</p><p>considerável, principalmente para os moradores</p><p>em redor;</p><p>· Impacto sobre as aves do local: principalmente</p><p>pelo choque destas nas pás, efeitos desconhecidos</p><p>sobre a modificação de seus comportamentos</p><p>habituais de migração;</p><p>· Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás</p><p>produzindo um ruído constante; as habitações ou</p><p>zonas residenciais mais próximas deverão estar,</p><p>no mínimo a 200 metros de distância.</p><p>BRASIL:Região Nordeste ocupa posição de destaque</p><p>na produção de energia através de usinas eólicas.</p><p>SOLAR</p><p> Vantagens</p><p>· Fonte inesgotável de energia</p><p>· Não poluente</p><p>· Exige baixa manutenção das centrais de produção</p><p>· Painéis solares cada vez mais eficientes e com</p><p>custos cada vez mais baixos</p><p>· Em lugares afastados e de difícil acesso, é uma</p><p>importante forma de geração de energia</p><p>· Excelente fonte de energia para países tropicais,</p><p>como o Brasil, cuja radiação solar costuma ser</p><p>intensa durante boa parte do ano.</p><p> Desvantagens</p><p>· Para ser fabricado, um painel solar consome</p><p>grande quantidade de energia, que, às vezes, é</p><p>maior do que a própria energia gerada por ele.</p><p>· Preços elevados em relação à produção de energia</p><p>por meio de fontes não renováveis.</p><p>· Produção variável de acordo com as condições</p><p>atmosféricas.</p><p>· Durante a noite, a energia solar não é produzida.</p><p>· Regiões localizadas em latitudes médias/altas</p><p>produzem pouca energia durante o inverno.</p><p>· O armazenamento desse tipo de energia é pouco</p><p>eficiente se comparado à energia hidrelétrica, aos</p><p>combustíveis fósseis e à biomassa.</p><p>· Requer um sistema eficiente de armazenamento.</p><p>IntensIvo eInsteIn 125</p><p>EL NIÑO</p><p>· fenômeno climático natural que ocorre em períodos</p><p>de dois a sete anos</p><p>· aquecimento (3º a 7ºC acima da média) das águas</p><p>do Oceano Pacífico</p><p>Causas:</p><p>· diminuição da velocidade dos ventos alísios</p><p>Consequências:</p><p>· diminuição da piscosidade no litoral Peru e Chile</p><p>No Brasil:</p><p>· enchentes no Brasil meridional</p><p>· secas no semiárido nordestino e extremo norte</p><p>· desvio da mPa para o oceano Atlântico, atenuando</p><p>as quedas de temperatura no inverno</p><p>LA NIÑA</p><p>· resfriamento natural das água do Pacífico</p><p>POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA</p><p>· provocada por agentes estacionários e móveis</p><p>· desequilíbrio de gases que compõem a atmosfera</p><p>· efeitos nos seres humanos: dor de cabeça, vertigem,</p><p>problemas respiratórios e sensoriais</p><p>EFEITO ESTUFA</p><p>· fenômeno natural e fundamental para a vida na Terra</p><p>· retenção do calor irradiado pela superfície terrestre nas</p><p>partículas de gases e de água, evitando que a maior</p><p>parte desse calor se perca no espaço exterior</p><p>· manutenção do equilíbrio térmico do planeta</p><p>AQUECIMENTO GLOBAL</p><p>· intensificação do efeito estufa, causada pelo</p><p>desequilíbrio da composição atmosférica</p><p>· crescente emissão de gases estufa</p><p>(ex.: metano / dióxido de carbono)</p><p>· permanente queima de combustíveis fósseis</p><p>pós-Revolução Industrial</p><p>· IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças</p><p>Climáticas) de 2007 - aumento entre 1,4 e 5,8ºC na</p><p>temperatura do planeta de 1990 a 2100</p><p>CHUVA ÁCIDA</p><p>· elevação anormal dos níveis de acidez da atmosfera</p><p>· causa: lançamento de poluentes produzidos por</p><p>atividades urbano-industriais</p><p>· principais causadores: dióxido de nitrogênio e trióxido</p><p>de enxofre</p><p>Impactos: · corrosão em edifícios e monumentos</p><p>• · morte da vida marinha</p><p>• · danos para o ecossistema</p><p>• · deslizamentos</p><p>• · problemas respiratórios e mortes</p><p>INVERSÃO TÉRMICA</p><p>· fenômeno natural, frequente nos meses de inverno</p><p>· escala local com duração de algumas horas</p><p>(final da madrugada e início da manhã)</p><p>· aprisionamento do ar frio próximo ao solo</p><p>(especialmente em áreas de fundo de vale)</p><p>· camadas mais elevadas da atmosfera são ocupadas</p><p>com ar relativamente mais quente, que não consegue</p><p>descer</p><p>· nas áreas urbanizadas, esse processo é facilitado e</p><p>ocorre a retenção de poluentes próximo à superfície</p><p>ILHA DE CALOR</p><p>· fenômeno antrópico</p><p>· aumento das temperaturas médias em áreas</p><p>extremamente urbanizadas (centro das cidades)</p><p>· diferença de irradiação de calor entre as áreas</p><p>urbanizadas e as áreas verdes</p><p>· zonas centrais apresentam</p><p>maior emissão de gases</p><p>poluentes</p><p>· formação de “cânion urbano” - avenidas extensas,</p><p>com prédios altos, que canalizam o vento</p><p>BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO</p><p>· camada de Ozônio (O3)</p><p>· filtro da radiação ultravioleta</p><p>· emissão de CFCs (clorofluorcarbonos) diminuiu a</p><p>espessura da camada, especialmente nas regiões</p><p>polares</p><p>OS ACORDOS DO CLIMA</p><p>1987 - Protocolo de Montreal:</p><p>Substituição dos CFCs, ratificado por 183 países</p><p>1997 - Protocolo de Kyoto:</p><p>Redução de 5,2% nas emissões de poluentes em</p><p>relação aos níveis de 1990 (entre 2008 e 2012).</p><p>2005 - Adesão da Rússia ao Protocolo de Kyoto</p><p>Países que ratificaram = 55% das emissões</p><p>· Redução das emissões obrigatória para os países</p><p>desenvolvidos e voluntária para os países emergentes</p><p>· Criação do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento</p><p>Limpo) - créditos de carbono</p><p>2012 - COP-18 - prorroga Protocolo de Kyoto até 2020</p><p>2015 - COP- 21 (Acordo de Paris)</p><p>· obrigação de todos os países reduzirem suas emissões</p><p>conforme as condições de cada país</p><p>· criação do Fundo Verde: financiamento para que</p><p>os países subdesenvolvidos possam se adaptar às</p><p>mudanças climáticas</p><p>A MUDANÇA CLIMÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS</p><p>IntensIvo eInsteIn126</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNESP/2021)</p><p>Considerando as características da matriz energética</p><p>brasileira, no gráfico,</p><p>(A) IV corresponde a lenha e carvão vegetal, que a partir</p><p>de 1985 voltaram a ser empregados por famílias com</p><p>baixo poder aquisitivo.</p><p>(B) I corresponde aos produtos da cana-de-açúcar, que</p><p>em 1975 teve o crescimento de sua oferta incentivado</p><p>com a instituição do Proálcool.</p><p>(C) V corresponde à hidráulica, que desde 1945 mantém</p><p>crescimento acelerado pelos incentivos do Procel para</p><p>a construção de usinas.</p><p>(D) III corresponde ao carvão mineral, que alcançou</p><p>estabilidade no início dos anos 2000 com a proibição</p><p>de novas termoelétricas.</p><p>(E) II corresponde a petróleo, gás e derivados, que a partir</p><p>de 1980 tiveram uma queda gradual na participação,</p><p>devido à escassez desses recursos.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina EINSTEIN/2021) Projeto tenta quantificar</p><p>a intensidade da ilha de calor em São Paulo e outras</p><p>capitais. Estudo é o primeiro no Brasil a coletar dados</p><p>sobre fluxos de calor latente e sensível em grandes</p><p>regiões urbanas.</p><p>www.usp.br</p><p>O desenvolvimento desse projeto deve partir do</p><p>levantamento</p><p>(A) da quantidade de óxido de enxofre e de nitrogênio</p><p>lançada no ambiente.</p><p>(B) das áreas que concentram resíduos sólidos.</p><p>(C) dos poluentes concentrados nos meses do inverno.</p><p>(D) da capacidade de emissão de CFC na atmosfera.</p><p>(E) das variáveis relacionadas ao uso do solo.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMERP/2021) Examine o mapa.</p><p>Considerando a matriz elétrica brasileira, os tipos de</p><p>energias designados pelos contornos roxo e verde</p><p>indicados na legenda são, respectivamente,</p><p>(A) nuclear e hidráulica.</p><p>(B) eólica e solar.</p><p>(C) nuclear e solar.</p><p>(D) hidráulica e eólica.</p><p>(E) solar e térmica.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(Medicina EINSTEIN/2018) Sobre o Acordo de Paris sobre</p><p>o clima, assinado em 2015, assinale a alternativa que</p><p>não corresponde a um dos objetivos daquele acordo.</p><p>(A) Os 195 países que assinaram o acordo se</p><p>comprometeram a reduzir a emissão de gases de</p><p>efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento</p><p>sustentável.</p><p>(B) O compromisso firmado entre os países signatários é</p><p>de manter o aumento da temperatura média global em</p><p>bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais.</p><p>(C) O acordo prevê o aumento da capacidade de</p><p>adaptação dos países aos impactos das alterações</p><p>climáticas de forma que não ameacem a produção</p><p>de alimentos.</p><p>(D) Devem atingir um pico global das emissões de gases</p><p>de efeito estufa o mais lentamente possível, de forma</p><p>a realizar reduções rápidas na segunda metade deste</p><p>século.</p><p>IntensIvo eInsteIn 127</p><p>SOLOS</p><p> Formação e propriedades dos solos</p><p>· Pedologia: ciência que estuda a formação, a</p><p>classificação, a importância socioeconômica e as</p><p>questões ambientais associadas ao solo.</p><p>· A formação do solo depende bastante das</p><p>condições do clima, do lugar e, principalmente,</p><p>da quantidade de chuvas: nas regiões desérticas,</p><p>onde há escassez de água, os solos são pouco</p><p>desenvolvidos; nas regiões que dispõem de muita</p><p>água, calor e seres vivos, os solos tornam-se mais</p><p>desenvolvidos.</p><p>· Regolito ou manto de intemperismo é a cobertura</p><p>natural das rochas, composta por fragmentos</p><p>de rocha e solo, incluindo solo transportado,</p><p>solo autóctone (resultante de material não</p><p>transportado) e depósitos residuais.</p><p> Constituição (aproximada) dos solos</p><p>•· 45,0% Minerais (principalmente areia e argila)</p><p>•· 25,0% Ar</p><p>•· 25,0% Água</p><p>•· 4,5% Matéria orgânica</p><p>•· 0,5% Organismos vivos</p><p> A erosão dos solos e suas consequências</p><p>· Lixiviação: é o processo de deslocamento de</p><p>minerais e nutrientes presentes na superfície do</p><p>solo para camadas mais profundas, devido à ação</p><p>da água da chuva. Em florestas equatoriais, como</p><p>a Amazônica, que possui alto índice pluviométrico,</p><p>e também em áreas expostas ao desmatamento,</p><p>às queimadas e ao excesso de pastoreio, a ação</p><p>gradativa das chuvas dissolve os nutrientes</p><p>hidrosolúveis e deixa o solo infértil para o plantio.</p><p>· Laterização: é o processo de endurecimento do</p><p>solo que ocorre em certos lugares, em que há</p><p>elevada concentração de óxidos de ferro (crostas</p><p>ferruginosas) e alumínio, quando o solo fica</p><p>exposto a elevadas temperaturas, após ocorrer</p><p>a lixiviação.</p><p>· Voçoroca: é um canal resultante da erosão</p><p>causada pelo fluxo intermitente de água</p><p>normalmente durante ou imediatamente após o</p><p>fluxo de pesadas chuvas. Esses canais são fundos</p><p>o bastante para interferir nas áreas de lavoura.</p><p> Os deslizamentos (movimentos de massa)</p><p>HIDROGRAFIA</p><p> ÁGUAS SUBTERRÂNEAS</p><p>· Manancial de água doce de maior potencial no ciclo</p><p>hidrológico.</p><p> AQUÍFEROS</p><p>· grandes volumes de água confinados no subsolo;</p><p>· em geral, encontram-se dispersos entre a porosidade</p><p>dos solos e das rochas sedimentares (arenito).</p><p> Formação dos aquíferos</p><p>· as chuvas (precipitações) sobre a superfície terrestre se</p><p>infiltram no solo, até alcançar rochas impermeáveis;</p><p>· neste local, forma-se uma zona saturada, de</p><p>profundidade e volume variáveis, onde há o acúmulo</p><p>de água;</p><p>· lençol freático é o limite superior da água coletada</p><p>na zona de saturação;</p><p>· a formação de rios e reservatórios subterrâneos</p><p>depende da quantidade de poros (nas rochas</p><p>sedimentares) ou fendas (nas rochas cristalinas) que</p><p>as rochas possuem.</p><p> Aquíferos brasileiros</p><p>Guarani</p><p>· 70% Brasil</p><p>19% Argentina</p><p>6% Paraguai e</p><p>4% Uruguai</p><p>· exige a gestão compartilhada</p><p>· região Sul e Sudeste (irrigação e abastecimento)</p><p>· Arenito - permite a infiltração</p><p>· Basalto – impermeável</p><p>SAGA (Sistema Aquífero Grande Amazônia) •</p><p>· Aquífero Alter do Chão</p><p>· maior reserva de água subterrânea do planeta</p><p>· baixa densidade demográfica</p><p>HIDROGRAFIA BRASILEIRA</p><p>· O Brasil não possui lagos tectônicos.</p><p>Há apenas lagos de várzea e lagunas ou lagoas.</p><p>· Com exceção do Rio Amazonas (regime misto), todos</p><p>os rios brasileiros possuem regime pluvial.</p><p>· Todos os rios brasileiros são exorreicos.</p><p>· Com exceção dos rios do semiárido nordestino, os</p><p>rios brasileiros são perenes.</p><p>· Predominância de rios de planalto, com existência de</p><p>grandes cachoeiras e quedas-d’água.</p><p>AULA 07 – A QUESTÃO AMBIENTAL</p><p>IntensIvo eInsteIn128</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL</p><p> Bacia do São Francisco</p><p>· rio mais extenso exclusivamente brasileiro</p><p>(rio da integração nacional / velho Chico)</p><p>· MG (Serra da Canastra) / BA / PE / SE / AL</p><p>· fornecimento de água para a região semi-árida</p><p>· permite a atividade agropecuária (fruticultura)</p><p>· hidrovia - Minas Gerais até Juazeiro (BA)</p><p>· rio perene em uma área de rios intermitentes</p><p>· Hidrelétricas:</p><p>- Sobradinho (PE/BA),</p><p>- Paulo Afonso (AL/BA),</p><p>- Três Marias (MG),</p><p>- Itaparica (PE/BA) e</p><p>- Xingó (AL/SE)</p><p>· uso intenso das águas e desmatamento do cerrado</p><p>e da caatinga: fragilidade</p><p>ambiental do rio</p><p>· transposição das águas do São Francisco.</p><p> Bacia do Paraná</p><p>· situado junto à maior ocupação populacional do</p><p>país: cerca de 62 milhões de habitantes;</p><p>· Rio Paraná: formado pela confluência dos rios</p><p>Grande e Paranaíba;</p><p>· Maior potencial energético aproveitado:</p><p>- Itaipu,</p><p>- Furnas,</p><p>- Barra Bonita,</p><p>- Porto Primavera</p><p>· Hidrovia Tietê - Paraná</p><p>· Problemas de poluição das águas e o uso intensivo</p><p>para indústrias, agropecuária e doméstico.</p><p> Bacia do Paraguai</p><p>· Rio Paraguai: planície do Pantanal (hidrovia);</p><p>· baixa velocidade de vazão e</p><p>impróprio para produção de energia;</p><p>· transbordamento das águas no Pantanal;</p><p>· dessedentação animal.</p><p> Bacia Amazônica</p><p>· Bacia internacional: Brasil, Colômbia, Venezuela,</p><p>Guiana, Peru e Bolívia.</p><p>· No Brasil: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima,</p><p>Pará, Amapá e Mato Grosso.</p><p>· Maior bacia hidrográfica do mundo;</p><p>irriga 45% do território brasileiro.</p><p>Rio Amazonas:</p><p>· maior rio em extensão e volume de água;</p><p>· rio de planície - hidrovia;</p><p>· regime misto: derretimento das neves e</p><p>pluvial (equatorial);</p><p>· foz mista: delta e estuário;</p><p>· grande disponibilidade de água, no entanto, a</p><p>maior parte da população da região (ribeirinha)</p><p>não conta com serviços de saneamento;</p><p>· alto potencial hidrelétrico nos afluentes:</p><p>- UH Balbina - rio Uatamã (AM)</p><p>- UH Belo Monte - rio Xingu(PA)</p><p>- UH Jirau - rio Madeira (RO)</p><p>- UH Santo Antônio - rio Madeira (RO)</p><p> Bacia Tocantins-Araguaia</p><p>· Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão;</p><p>· Rio Araguaia: importante afluente do rio Tocantins;</p><p>· Foz ao sul da ilha de Marajó;</p><p>· Importante para: irrigação e</p><p>transporte (agronegócio)</p><p>· Hidrelétricas:</p><p>- Serra da Mesa (GO)</p><p>- Lajeado (TO)</p><p>- Estreito (MA)</p><p>- Tucuruí (PA)</p><p>· Assoreamento devido ao desmatamento do cerrado.</p><p>PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS</p><p>· Assoreamento: processo pelo qual o leito de um rio ou lago se eleva em função do acúmulo de sedimentos e</p><p>detritos levados para dentro dele pela água das chuvas, que retira esse material por erosão de regiões desmatadas,</p><p>próximas ou distantes; a destruição da mata ciliar pode causar o preenchimento do leito fluvial ou de um lago</p><p>com sedimentos.</p><p>· Eutrofização: ocorre quando um corpo de água recebe uma grande quantidade de efluentes com matéria</p><p>orgânica enriquecida com minerais e nutrientes que induzem o crescimento excessivo de algas e plantas aquáticas,</p><p>diminuindo o nível de oxigênio presente na água, prejudicando o ecossistema aquático.</p><p>· Enchentes: a impermeabilização do solo e a diminuição das áreas verdes dificulta a infiltração da água,</p><p>aumentando o escoamento superficial. O acúmulo de lixo também pode agravar as enchentes, causando doenças</p><p>na população (ex.: leptospirose).</p><p>· Ocupação de mananciais: nascentes que abastecem os rios e os reservatórios de águas de centros urbanos.</p><p>Urbanização não planejada leva à ocupação dessas áreas, provocando poluição das águas e o assoreamento de</p><p>reservatórios.</p><p>IntensIvo eInsteIn 129</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina EINSTEIN/2019) Analise a imagem.</p><p>O evento geomorfológico retratado na imagem</p><p>foi desencadeado por um índice de</p><p>chuva sazonal, que o solo e criou um</p><p>ambiente geológico instável, propício à ocorrência de</p><p>um .</p><p>(A) baixo – impermeabilizou – assoreamento.</p><p>(B) baixo – impermeabilizou – diastrofismo.</p><p>(C) alto – encharcou – terraceamento.</p><p>(D) alto – saturou – soerguimento.</p><p>(E) alto – saturou – deslizamento.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2018)</p><p>Considerando a disponibilidade de água no território</p><p>brasileiro, pode-se concluir que o mapa apresenta um</p><p>quadro sobre</p><p>(A) a escassez hídrica, que é menor onde a oferta de água</p><p>é realizada por rios intermitentes.</p><p>(B) a segurança hídrica, que é maior nas bacias onde a</p><p>perenidade dos rios é constante.</p><p>(C) o potencial hídrico, que é maior na área meridional</p><p>sob influência da evapotranspiração.</p><p>(D) o estresse hídrico, que é maior nas regiões onde a</p><p>densidade demográfica é alta.</p><p>(E) a crise hídrica, que é menor na parcela oriental, onde</p><p>a oferta de água é abundante.</p><p>IntensIvo eInsteIn130</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>MATA ATLÂNTICA</p><p>· localizada na região litorânea do país</p><p>(desde o RN até o RS, originalmente)</p><p>· perene, latifoliada, hidrófila, ombrófila</p><p>· Mares de Morros mamelonares</p><p>· restam apenas 7% da floresta tropical</p><p>· Pau-Brasil</p><p>· cana-de-açúcar (Nordeste)</p><p>· mineração (MG)</p><p>· café (Sudeste)</p><p>· urbanização ao longo de todo o litoral</p><p>CERRADO</p><p>· Savana (IBGE)</p><p>· Centro-Oeste, parte do Nordeste (MA, PI e BA) e</p><p>parte do Sudeste (MG e SP)</p><p>· diferenças da savana africana: fauna; no Brasil,</p><p>há maior presença de regiões com formações</p><p>vegetais mais densas, lembrando florestas</p><p>· variação de densidade de vegetação:</p><p>ecótono (áreas de transição ambiental)</p><p>· solos predominantemente ácidos</p><p>escleromorfismo oligotrófico</p><p>(troncos grossos e folhas espessas)</p><p>· galhos e troncos tortos em diversas espécies</p><p>· 49% do bioma já foi desmatado:</p><p>agricultura (calagem), pecuária e urbanização.</p><p>OS BIOMAS BRASILEIROS</p><p>AMAZÔNIA</p><p>· maior floresta quente e úmida do mundo</p><p>· 3,5 milhões de km2</p><p>· região Norte, norte do MT e oeste do MA</p><p>· perenefólia</p><p>· latifoliada</p><p>· higrófila (ambiente úmido)</p><p>· hidrófila (vegetais aquáticos)</p><p>· Mata de Igapó: permanentemente inundada,</p><p>localizada na região da planície fluvial</p><p>· Mata de Várzea: ocupa a planície fluvial que é</p><p>inundada periodicamente, no período de cheia</p><p>dos rios</p><p>· Mata de Terra Firme: maior extensão, nunca é</p><p>inundada, árvores altas.</p><p>· Campinarana: ocupa a porção noroeste do estado</p><p>do Amazonas, com fisionomia variada.</p><p> A devastação da Floresta Amazônica</p><p>O arco do desmatamento</p><p>· pecuária bovina</p><p>· agricultura (especialmente a soja)</p><p>· exploração de madeira</p><p>· mineração</p><p>· hidrelétricas</p><p>IntensIvo eInsteIn 131</p><p>CAATINGA</p><p>· Sertão nordestino e norte de MG</p><p>· clima semiárido</p><p>· xerófilas e muitas espécies caducifólias</p><p>· cactos, mandacaru e xique-xique</p><p>· 46% do bioma está alterado ou degradado</p><p>· expansão da pecuária</p><p>· exploração predatória da madeira</p><p>· desertificação</p><p>PANTANAL</p><p>· planície do pantanal mato-grossense</p><p>· mosaico de formações vegetais variadas</p><p>· regiões de cerrado, caatinga, Amazônia e campos</p><p>· clima tropical: período de chuvas e cheias no</p><p>verão</p><p>· mais de 80% de preservação</p><p>· 2020: os incêndios no Pantanal</p><p>PAMPAS•</p><p>· pampas / campos sulinos / campanha gaúcha</p><p>· localizada no sul do Rio Grande do Sul</p><p>· formação rasteira, herbácea</p><p>· relevo de coxilhas - colinas levemente arredondadas</p><p>· pecuária</p><p>· restam 46% da área recoberta pelos pampas</p><p>SISTEMAS COSTEIROS</p><p>MANGUE</p><p>· áreas de confluência de rios com o mar</p><p>· rico em matéria orgânica</p><p>· espécies halófitas e pneumatóforas</p><p>· solo pantanoso</p><p>· berçário de espécies marinhas</p><p>· esgoto</p><p>· expansão do turismo</p><p>RESTINGA</p><p>· formação de depósitos arenosos alongados e</p><p>paralelos à praia</p><p>· espécies pioneiras e herbáceas</p><p>· turismo</p><p>· expansão imobiliária</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(Medicina EINSTEIN/2019) Analise os mapas.</p><p>Da análise dos mapas, conclui-se que o número 6,</p><p>indicado na legenda, corresponde a</p><p>(A) remanescentes da Mata Atlântica.</p><p>(B) áreas antropizadas.</p><p>(C) corredores ecológicos nacionais.</p><p>(D) áreas de florestas secundárias.</p><p>(E) unidades de conservação.</p><p>IntensIvo eInsteIn132</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2018) Observe a capa da revista Exame.</p><p>Exame (5.julho.2017)</p><p>A matéria de capa alude a um fato contemporâneo</p><p>(A) estratégico para a autonomia do Brasil, pois países</p><p>capitalistas projetam incorporar o último espaço</p><p>demograficamente vazio do planeta.</p><p>(B) específico de países como o Brasil, considerando a</p><p>preservação histórica do equilíbrio ecológico nos</p><p>países industrializados.</p><p>(C) desprovido de significado econômico, uma vez que</p><p>a defesa da ecologia impede o desenvolvimento de</p><p>países como o Brasil.</p><p>(D) agravado recentemente no Brasil,</p><p>devido à sincronia</p><p>entre a crise político-econômica e o avanço de</p><p>processos ilegais de extração de riquezas naturais.</p><p>(E) irrelevante para o Brasil, tendo em vista a eficácia das</p><p>decisões estatais preservacionistas em curso.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(Medicina EINSTEIN/2016) "Como é bem conhecido, em</p><p>geral não é suficiente estabelecer uma área protegida</p><p>para assegurar o benefício de seus serviços ambientais</p><p>à sociedade. Por isso, e para garantir sua sobrevivência</p><p>e integridade, também é necessário manejá-las."</p><p>Marc Dourojeanni; Maria T. Pádua. Biodiversidade: a hora decisiva.</p><p>Considerando o trecho escolhido, foque sua atenção na</p><p>ideia de serviços ambientais que uma área protegida</p><p>pode oferecer. Pode ser dito que essa ideia</p><p>(A) é consenso entre os grandes agropecuaristas, que</p><p>entendem a importância para eles e para a sociedade</p><p>de manter uma reserva de mata em suas propriedades.</p><p>(B) é bem compreendida pela sociedade, que percebe</p><p>as vantagens de proteger a vegetação nas nascentes</p><p>dos rios, pois isso ajuda na "produção" da água.</p><p>(C) faz todo sentido quando pensamos nas possibilidades</p><p>já conhecidas e utilizadas (e também na potencialidade)</p><p>da biodiversidade para a vida humana.</p><p>(D) tem sentido apenas para o ramo econômico do</p><p>turismo ambiental, que presta serviços de lazer no</p><p>interior das áreas naturais protegidas.</p><p>IntensIvo eInsteIn 133</p><p>FORMA DA TERRA</p><p> Geoide: figura definida como a superfície</p><p>equipotencial do campo de gravidade da Terra</p><p>que melhor se aproxima do nível médio dos mares,</p><p>supostos homogêneos e em repouso.</p><p>MOVIMENTOS DA TERRA</p><p> Rotação: é o movimento do planeta sobre seu eixo;</p><p>dura aproximadamente 24 horas (23 h 56 min e 4 s);</p><p>o eixo da Terra é inclinado e está alinhado em 23,5º</p><p>em relação a uma perpendicular ao plano da eclíptica.</p><p>Por causa deste movimento ocorrem o dia e a noite.</p><p> Translação: é a trajetória do planeta em torno do Sol;</p><p>dura aproximadamente 365 dias e 6 horas (365 dias, 5</p><p>h, 48 min e 46 s). Por causa deste movimento, aliado</p><p>à inclinação da Terra e à esfericidade do planeta,</p><p>ocorrem as chamadas estações do ano (primavera,</p><p>verão, outono e inverno).</p><p>COORDENADAS GEOGRÁFICAS</p><p> Latitude: distância angular ao sul ou ao norte do</p><p>Equador. A latitude fornece a distância de um ponto</p><p>para Norte ou Sul a partir do Equador.</p><p> Longitude: distância angular a leste ou oeste de um</p><p>ponto na superfície terrestre. A longitude fornece a</p><p>distância de um ponto para Leste e Oeste a partir do</p><p>meridiano de origem – o meridiano de Greenwich.</p><p>FUSOS HORÁRIOS</p><p>· Conferência Internacional do Meridiano (1884, na</p><p>cidade de Washington D. C.): foi estabelecido o</p><p>principal acordo entre os países para a criação de</p><p>um Sistema Internacional de Fusos Horários.</p><p>· Sabendo que a Terra gira 360º a cada 24 horas,</p><p>foram criados 24 fusos (360º÷24=15º).</p><p>Cada fuso representa uma hora de giro.</p><p>· Fuso 0: contém o Meridiano de Greenwich mais a</p><p>área entre a coordenada e 7,5º para Leste e 7,5º para</p><p>Oeste do Meridiano, totalizando 15º.</p><p>· Meridiano 180º: situado do lado oposto do</p><p>Meridiano de Greenwich, é chamado também de</p><p>Linha Internacional de Data (LID).</p><p> FUSOS HORÁRIOS – BRASIL</p><p>· Fuso 2: compreende as ilhas oceânicas do Atol das</p><p>Rocas, Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo,</p><p>Trindade e Martim Vaz.</p><p>· Fuso 3: compreende a maior parte do território</p><p>nacional, incluindo o Distrito Federal (horário de</p><p>Brasília), as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, assim</p><p>como o estados de Goiás, Tocantins, Pará e Amapá.</p><p>· Fuso 4: compreende os estados do Mato Grosso,</p><p>Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e parte do</p><p>estado do Amazonas</p><p>· Fuso 5: compreende o estado do Acre e a parte</p><p>ocidental do estado do Amazonas.</p><p>MAPAS TOPOGRÁFICOS</p><p>· A palavra topos tem origem grega e significa “lugar”.</p><p>· mapas ou cartas topográficas descrevem os lugares,</p><p>sendo utilizados para os mais diversos fins, desde</p><p>militares até fonte de dados para o planejamento</p><p>espacial;</p><p>· principal informação: características do relevo;</p><p>· acidentes altimétricos: representam a altitude e suas</p><p>variações;</p><p>· carta topográfica permite analisar o relevo e o uso</p><p>do solo de uma determinada região;</p><p>· curvas de nível ou isoípsas: são linhas imaginárias</p><p>desenhadas na carta topográfica, onde todos os</p><p>pontos da mesma linha têm a mesma altitude;</p><p>· curvas de nível são usadas para representar o relevo</p><p>terrestre, ou seja, as diferentes cotas altimétricas;</p><p>ESCALA CARTOGRÁFICA</p><p>Escala cartográfica é relação entre a medida de um</p><p>objeto ou lugar representado no papel e sua medida</p><p>real (IBGE).</p><p> Escala numérica</p><p>É a representação da escala por uma fração.</p><p>Por exemplo: 1 : 1.000.000 ou 1 : 500.000</p><p> Escala gráfica</p><p>É a representação da escala por uma régua graduada.</p><p>0 10 km</p><p>1 cm</p><p>80 km</p><p>8 cm</p><p>AULA 08 – CARTOGRAFIA</p><p>IntensIvo eInsteIn134</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS</p><p>O mapa é a forma mais comum de visualizar o mundo</p><p>e seu uso é fundamental. Porém, quando os mapas</p><p>reproduzem em uma superfície plana (o papel) o que</p><p>na realidade é curvo (o planeta), os mapas apresentam</p><p>distorções. Como não existem mapas perfeitos, foram</p><p>elaboradas as projeções cartográficas e seu uso é</p><p>essencial.</p><p>De acordo com o tipo de distorção que as projeções</p><p>cartográficas apresentam, são classificadas em:</p><p>· Conformes: preservam as formas dos continentes,</p><p>mas distorcem as proporções entre suas áreas.</p><p>Exemplo: Mercator.</p><p>· Equivalentes: preservam as proporções entre as áreas,</p><p>mas distorcem as formas.</p><p>Exemplo: Peters.</p><p>· Equidistantes: preservam as distâncias entre lugares.</p><p>Exemplo: Azimutal plana.</p><p>· Afiláticas: deformam áreas e formas dos continentes.</p><p>Exemplo: Robinson.</p><p>A NOVA CARTOGRAFIA:</p><p>SENSORIAMENTO REMOTO, GPS E SIG</p><p>· O desenvolvimento de novas tecnologias para o</p><p>mapeamento</p><p> Século XIX/XX - Fotografias Aéreas</p><p>· importantes para mapear o uso e a ocupação do solo</p><p>· problemas: céu encoberto não permitia fotografar e</p><p>havia dificuldade de produzir imagens constantes</p><p> Décadas 1970/80 - Imagens de Radar</p><p>· permitem melhor mapeamento das formas de relevo</p><p>· podem ser realizadas mesmo em dias nublados</p><p>· importantes para o acompanhamento e avaliação de</p><p>impactos ambientais causados pelo Ser Humano</p><p> Décadas 1980 - Imagens de satélite</p><p>· sensores acoplados em satélites artificiais que giram</p><p>em órbita da Terra</p><p>· a imagem é formada por um conjunto de pixels</p><p>· Landsat 5 (NASA)</p><p>· Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS)</p><p> GPS (Sistema de Posicionamento Global)</p><p> SIG (Sistema de Informações Geográficas)</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina EINSTEIN/2021) Uma cidade que apresenta</p><p>uma diferença de 8 horas a menos em relação a Berlim</p><p>(GMT+1) deve estar próxima da longitude</p><p>(A) 70° Oeste.</p><p>(B) 120° Oeste.</p><p>(C) 120° Leste.</p><p>(D) 105° Oeste.</p><p>(E) 105° Leste.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2019)</p><p>A projeção cartográfica de Robinson é uma das mais</p><p>conhecidas do mundo. Elaborada na década de 1960,</p><p>essa projeção é classificada como</p><p>(A) equivalente, com meridianos e paralelos retos.</p><p>(B) afilática, com meridianos em elipse e paralelos retos.</p><p>(C) equidistante, com meridianos em elipse e paralelos</p><p>retos.</p><p>(D) conforme, com meridianos em elipse e paralelos retos.</p><p>(E) policônica, com meridianos e paralelos em elipse.</p><p>IntensIvo eInsteIn 135</p><p>AS ERAS GEOLÓGICAS</p><p> Pré-cambriano (Arqueozoica e Proterozoica)</p><p>•· origem e formação inicial do Planeta Terra</p><p>•· formação de jazidas de minerais metálicos</p><p> Paleozoica</p><p>· formas de vida mais desenvolvidas</p><p>· soterramento de florestas:</p><p>origem de depósitos de carvão mineral</p><p>· florestas de coníferas</p><p> Mesozoica</p><p>· formação das bacias sedimentares</p><p>Amazônica e Pantanal</p><p>· formação das bacias de petróleo e gás natural</p><p>· vulcanismo na bacia do Paraná</p><p> Cenozoica</p><p>Terciário</p><p>· formação dos dobramentos modernos:</p><p>Alpes, Himalaia, Andes</p><p>· formação da escarpa da Serra do Mar e da</p><p>Mantiqueira</p><p>Quaternário</p><p>· precursores e surgimento dos seres humanos.</p><p> Antropoceno</p><p>· período dos humanos,</p><p>a formação de íons H+ e bicarbonato.</p><p>Com isso, a concentração de íons H+ também diminui, aumentando</p><p>o pH sanguíneo. O aumento do pH sanguíneo é detectado e o bulbo</p><p>envia impulsos nervosos ao diafragma, que reduz a frequência de</p><p>contrações: o ritmo respiratório diminui.</p><p> Com essa diminuição, o CO2 é pouco eliminado no processo</p><p>respiratório, o que reduz a alcalinidade e normaliza o ritmo respiratório.</p><p>A hipoventilação, portanto, corrige a alcalose.</p><p>CORAÇÃO DOS VERTEBRADOS E CIRCULAÇÃO HUMANA</p><p>Peixes Anfíbios Répteis não</p><p>crocodilianos</p><p>Répteis</p><p>crocodilianos</p><p>Aves</p><p>mamíferos</p><p>Circulação:</p><p>- Fechada</p><p>- Simples</p><p>- Completa</p><p>Circulação:</p><p>- Fechada</p><p>- Dupla</p><p>- Incompleta</p><p>Circulação:</p><p>- Fechada</p><p>- Dupla</p><p>- Incompleta</p><p>Circulação:</p><p>- Fechada</p><p>- Dupla</p><p>- Incompleta</p><p>Circulação:</p><p>- Fechada</p><p>- Dupla</p><p>- Completa</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 15</p><p>CORAÇÃO HUMANO</p><p>Veia cava</p><p>superior</p><p>Átrio</p><p>direito</p><p>Ventrículo</p><p>direito</p><p>Veia cava</p><p>inferior</p><p>Artéria</p><p>aorta</p><p>Átrio</p><p>esquerdo</p><p>Ventrículo</p><p>esquerdo</p><p>Veia cava</p><p>superior</p><p>Átrio</p><p>direito</p><p>Ventrículo</p><p>direito</p><p>Veia cava</p><p>inferior</p><p>Artéria</p><p>aorta</p><p>Átrio</p><p>esquerdo</p><p>Ventrículo</p><p>esquerdo</p><p>CIRCULAÇÃO HUMANACIRCULAÇÃO HUMANA</p><p>ARTÉRIA</p><p>PULMONAR S.V.</p><p>(pobre em O2)</p><p>VEIA</p><p>PULMONAR S.A.</p><p>(rico em O2)</p><p>VEIA</p><p>CAVA S.V.</p><p>(pobre em O2)</p><p>ARTÉRIA</p><p>AORTA S.A.</p><p>(rico em O2)</p><p>CORPO</p><p>Pulmões</p><p>Veia</p><p>pulmonar</p><p>Átrio</p><p>esquerdo</p><p>Ventrículo</p><p>esquerdo</p><p>Artéria</p><p>aorta</p><p>Corpo</p><p>Veia</p><p>cava</p><p>Átrio</p><p>direito</p><p>Ventrículo</p><p>direito</p><p>Artéria</p><p>pulmonar</p><p>Regula o fluxo</p><p>de sangue para</p><p>a artéria aorta</p><p>Regula o fluxo</p><p>de sangue para</p><p>o ventrículo</p><p>direito</p><p>Válvula</p><p>aorta</p><p>Regula o fluxo</p><p>de sangue para a</p><p>artéria pulmonar</p><p>Válvula</p><p>tricúspide</p><p>Válvula</p><p>pulmonar</p><p>Válvula</p><p>bicúspide</p><p>ou mitral</p><p>PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA NORMAL:</p><p>SÍSTOLE DIÁSTOLE</p><p>120mm Hg 80mm Hg</p><p>12 X 8</p><p>Regula o fluxo</p><p>de sangue para</p><p>o ventrículo</p><p>esquerdo</p><p>INTENSIVo EINSTEIN16</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAMEMA/2021) A pneumonia é uma doença geralmente causada por bactérias, mas também pode ser causada</p><p>por vírus, protozoários ou fungos. Os micro-organismos provocam inflamações nas unidades pulmonares, que</p><p>ficam com acúmulo de secreções, o que dificulta a hematose. Os sintomas mais comuns da pneumonia são</p><p>tosse, que pode produzir expectoração, dores torácicas, febre alta e falta de ar. Em casos graves, a pessoa</p><p>doente pode ter complicações e ir a óbito.</p><p>a) Cite o nome das unidades pulmonares em que ocorre a hematose. Qual tipo de medicamento é prescrito para</p><p>combater as bactérias causadoras de pneumonia?</p><p>b) Quadros de pneumonia grave podem levar ao desenvolvimento mais intenso de acidose respiratória. O que</p><p>provoca a acidose respiratória? Explique como o corpo humano pode corrigir o quadro de acidose respiratória.</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 17</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(UNIFESP/2017) Em uma maratona ocorrem diversas alterações no corpo do maratonista. A pressão parcial de O2</p><p>(PO2) nos tecidos musculares pode cair de 14 mmHg para 12 mmHg. A temperatura corporal sofre elevação no</p><p>início da corrida e depois se mantém estável, com ligeiras variações. Ao longo da prova, ocorre diminuição do pH no</p><p>interior das hemácias (cujos valores normais variam entre 7,35 e 7,45), embora o pH do plasma não sofra grandes</p><p>variações. O gráfico experimental representa o efeito da temperatura corporal humana sobre a porcentagem de</p><p>saturação da hemoglobina com O2.</p><p>a) Por que ocorre elevação da temperatura corporal durante a maratona? Qual o efeito dessa elevação sobre a</p><p>oferta de O2 para os tecidos musculares?</p><p>b) O que provoca a redução de pH no interior das hemácias? Por que, apesar dessa redução, o pH sanguíneo não</p><p>diminui a ponto de se tornar ácido?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn18</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNISA/2016) Os eritrócitos ou hemácias são as células que estão em maior quantidade no sangue de um</p><p>homem saudável. São anucleadas e ricas em hemoglobina.</p><p>a) Em qual órgão de um homem adulto os eritrócitos são produzidos? Cite um órgão em que os eritrócitos adultos</p><p>são destruídos.</p><p>b) Baixa quantidade de eritrócitos no sangue ou deficiências nas moléculas de hemoglobina podem desencadear</p><p>quadros anêmicos. Explique por que as pessoas anêmicas ficam frequentemente cansadas.</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 19</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) A figura mostra como os sistemas circulatório e</p><p>respiratório se associam no corpo de determinado animal.</p><p>Essa forma de associação entre os sistemas ocorre em animais pertencentes</p><p>ao grupo dos</p><p>(A) osteíctes.</p><p>(B) anuros.</p><p>(C) marsupiais.</p><p>(D) gastrópodes.</p><p>(E) condrictes.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FUVEST) O esquema a seguir representa o coração de um mamífero.</p><p>Indique, com os números correspondentes,</p><p>a) as câmaras do coração em que o sangue apresenta maior</p><p>concentração de gás carbônico;</p><p>b) as câmaras do coração às quais chega sangue trazido por</p><p>vasos;</p><p>c) o vaso que sai do coração com sangue venoso;</p><p>d) a câmara da qual o sangue arterial sai do coração.</p><p>Resolução</p><p>INTENSIVo EINSTEIN20</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(FMJ-SP) Uso da aspirina para evitar infarto deve ser feito com cautela</p><p>“Embora, de acordo com as últimas diretrizes americanas, a aspirina deva ser prescrita de forma rotineira para</p><p>indivíduos com alto risco cardiovascular, o remédio não deve ser usado indiscriminadamente na prevenção primária</p><p>(quando o paciente ainda não sofreu um infarto ou derrame, mas há chance de que isso ocorra) apesar de a aspirina</p><p>comprovadamente reduzir a chance de um infarto, pois desfaz os coágulos formados pela agregação plaquetária.</p><p>Infarto é a morte de uma área do músculo cardíaco, cujas células ficaram sem receber sangue com oxigênio e nutrientes.</p><p>A interrupção do fluxo de sangue para o coração pode acontecer de várias maneiras, como por exemplo devido à</p><p>formação de um coágulo. A aspirina atua evitando a agregação plaquetária.”</p><p>Folha de S.Paulo. Adaptado</p><p>a) Qual a origem das plaquetas? Analise o esquema da coagulação e complete corretamente as caselas com as</p><p>seguintes palavras: fibrina, trombina, fibrinogênio e protrombina. Depois, com o esquema completo, quais</p><p>substâncias presentes no esquema que atuam como enzimas?</p><p>b) Muitas vezes é necessário fazer a revascularização do miocárdio (músculo do coração), por meio de uma</p><p>cirurgia. Um vaso sanguíneo, que pode ser a veia safena (da perna), a artéria radial (do braço) ou as artérias</p><p>mamárias (direita ou esquerda) são implantadas no coração, formando uma ponte. A fim de normalizar o fluxo</p><p>sanguíneo que vai levar principalmente oxigênio para o miocárdio, essas pontes devem ser ligadas na artéria</p><p>aorta ou pulmonar? Explique por que a parede do ventrículo direito é menos musculosa (espessa) em relação</p><p>ao ventrículo esquerdo?</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 21</p><p>QUESTÃO 07</p><p>(FMJ-SP) O gráfico ilustra os valores de pressão</p><p>sanguínea, velocidade e área total nos diferentes</p><p>vasos sanguíneos. A seta indica o sentido da saída</p><p>do sangue do coração e seu retorno a ele. Os</p><p>números indicam os diferentes vasos sanguíneos.</p><p>a) Que número indica uma artéria? Utilizando as</p><p>informações contidas no gráfico, justifique a</p><p>sua escolha.</p><p>b) Que número indica um capilar sanguíneo?</p><p>Utilizando uma das informações contidas no gráfico, explique a característica observada que permite as trocas</p><p>de substâncias desse vaso com os tecidos.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 08</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) A figura destaca, em grande</p><p>aumento, uma estrutura do corpo humano</p><p>As principais funções desta estrutura no corpo humano são</p><p>(A) extrair o plasma sanguíneo dos capilares e enviar o excesso</p><p>de sódio aos rins.</p><p>(B) destruir hemácias velhas e converter a hemoglobina restante</p><p>em bilirrubina.</p><p>(C) filtrar o sangue e drenar substâncias nitrogenadas tóxicas</p><p>ao organismo.</p><p>(D) armazenar células de defesa e reter substâncias estranhas e</p><p>agentes infecciosos.</p><p>(E) concentrar corpos celulares dos neurônios e amplificar os</p><p>impulsos nervosos.</p><p>IntensIvo eInsteIn22</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>AULA 07 - SISTEMAS EXCRETOR,</p><p>a época mais recente</p><p>ESTRUTURA INTERNA DO PLANETA</p><p> Crosta Terrestre</p><p>•· camada superficial sólida</p><p>•· formada por silicatos</p><p>•· Continental - SIAL (silício e alumínio)</p><p>•· Oceânica - SIMA (silício e magnésio)</p><p> Manto</p><p>•· formado por magnésio e silicatos</p><p>•· pastoso</p><p> Núcleo (NiFe)</p><p>•· Níquel e Ferro</p><p>•· Interno - sólido</p><p>•· Externo - líquido</p><p>TIPOS DE ROCHAS</p><p> Magmáticas (ígneas)</p><p>· Solidificação do magma.</p><p>· Intrusivas (plutônicas): quando o magma esfria</p><p>no interior da crosta terrestre;</p><p>os minerais se agrupam e formam cristais visíveis:</p><p>- quartzo, granito, mica;</p><p>· Extrusivas (vulcânicas): se o magma é resfriado</p><p>rapidamente, na superfície terrestre;</p><p>- basalto</p><p> Metamórficas</p><p>· Quando uma rocha, sedimentar ou magmática, é</p><p>exposta a pressão ou temperatura muito elevadas,</p><p>ocorre alteração na estrutura molecular da rocha;</p><p>- mármore, ardósia, gnaisse.</p><p> Sedimentares</p><p>· Ao longo de milhões de anos, as partículas de</p><p>rocha e solo erodidos, transportadas pelo vento</p><p>e pelas águas, foram depositadas em grandes</p><p>depressões, formando depósitos de sedimentos;</p><p>a compactação física e química das partículas dos</p><p>sedimentos deu origem às rochas sedimentares.</p><p>- arenito, calcário</p><p>TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL</p><p>· Principal autor: Alfred Wegener</p><p>· Livro: A Origem dos Continentes e Oceanos (1915)</p><p>- argumento morfológico:</p><p>a forma dos continentes, que se encaixam</p><p>- argumento paleoclimático:</p><p>fósseis de plantas tropicais na Antártida</p><p>- argumento geológico:</p><p>rochas da mesma idade e tipo</p><p>· Pangeia</p><p> Gondwana e Laurásia</p><p> atual configuração</p><p>TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS</p><p>· Harry Hess e Robert Dietz</p><p>· o movimento de convecção do manto da Terra e</p><p>a expansão do assoalho oceânico</p><p>· a formação da Dorsal Mesotlântica</p><p>· a formação e a destruição das placas tectônicas</p><p>(ou litosféricas).</p><p>GEOLOGIA E RELEVO</p><p>IntensIvo eInsteIn136</p><p>G</p><p>E</p><p>O</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>F</p><p>IA</p><p>TIPOS DE CONTATOS ENTRE PLACAS</p><p>· Limite convergente – choque entre placas</p><p>· Limite divergente – separação das placas</p><p>· Limite transformante (ou conservativo) – placas que</p><p>deslizam paralelamente</p><p>MOVIMENTOS TECTÔNICOS E CONSEQUÊNCIAS</p><p> Terremotos</p><p>· a movimentação das placas tectônicas pode provocar</p><p>abalos sísmicos e atividade vulcânica na superfície</p><p>terrestre</p><p>- hipocentro - local onde se origina a vibração</p><p>- epicentro - região da superfície terrestre (ou fundo</p><p>do mar) onde as vibrações refletem mais intensamente</p><p>· Terremotos no Brasil</p><p>Região do Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul</p><p>Pequena intensidade</p><p> Vulcões</p><p>· Brechas entre as rochas que formam a crosta</p><p>terrestre por onde o magma pode ser expelido para</p><p>fora da superfície</p><p>· Problemas:</p><p>- Cinzas e gases tóxicos (principalmente CO2)</p><p>- Alterações climáticas</p><p>· Vantagens:</p><p>- Solos férteis</p><p>- Turismo</p><p>· Principais locais de ocorrência:</p><p>- Dorsais oceânicas, especialmente onde as placas</p><p>se afastam uma da outra</p><p>- Regiões de encontro de placas (convergência),</p><p>onde há processo de subducção (Andes, Japão)</p><p>- Interior das placas, podem surgir vulcões isolados:</p><p>os chamados Hot Spots (África, Hawaii)</p><p> Maremotos e Tsunamis</p><p>Maremotos são abalos sísmicos que ocorrem no</p><p>assoalho oceânico, gerando a movimentação anômala</p><p>das águas e podendo dar origem a grandes ondas,</p><p>que se propagam pelo oceano. A depender da</p><p>quantidade de energia liberada, as ondas podem</p><p>atingir proporções gigantescas e se deslocarem</p><p>a altíssimas velocidades em mar aberto, o que</p><p>caracteriza os tsunamis. Os tsunamis são, portanto,</p><p>uma das possíveis consequências dos maremotos.</p><p>· Causas:</p><p>- fatores geológicos, como distúrbios de origem</p><p>tectônica, como abalos sísmicos que se originam</p><p>no assoalho oceânico;</p><p>- fatores exógenos, como a queda de meteoritos.</p><p>· ondas atingem de 100 a 500 km de comprimento</p><p>e chegam a 50 m de altura;</p><p>· velocidade atinge os 890 km/h</p><p>· elevado poder de destruição</p><p>ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL</p><p> Crátons e escudos cristalinos: os maciços antigos</p><p>· Estruturas rochosas mais antigas do planeta</p><p>· Desgastadas por forças exógenas</p><p>· Presença de minerais metálicos:</p><p>ferro, ouro, prata, cobre</p><p>· Escudos cristalinos</p><p>quando estão expostos na superfície:</p><p>· Embasamentos cristalinos</p><p>quando recobertos por camadas de sedimentos:</p><p>· 36% do território brasileiro</p><p> Bacias sedimentares</p><p>· Regiões que foram grandes ambientes de</p><p>sedimentação</p><p>· Formadas pela sobreposição de grandes camadas</p><p>de rochas sedimentares a um embasamento</p><p>cristalino</p><p>· Grande parte formada em áreas de antigos lagos</p><p>ou mares pouco profundos</p><p>· Presença de combustíveis fósseis</p><p>· Presença de aquíferos</p><p>· 64% do território brasileiro</p><p>O RELEVO BRASILEIRO</p><p>Intemperismo: processo de desgaste e alteração das</p><p>rochas. Causado por elementos presentes na atmosfera,</p><p>como a ação da água, do vento, das mudanças de</p><p>temperatura e dos seres vivos. Ao longo do tempo, os</p><p>sedimentos intemperizados são transportados pelo</p><p>vento, pelas águas ou pela neve (em regiões altas)</p><p>e são depositados em terrenos mais baixos, em um</p><p>processo conhecido como sedimentação.</p><p>PLANALTOS: superfícies que se encontram em</p><p>altitude superior à das depressões e planícies vizinhas</p><p>e na qual predomina a erosão.</p><p>Podem apresentar formas variadas:</p><p>montanhas, serras, morros, cuestas, chapadas e colinas.</p><p>PLANÍCIES: superfícies que apresentam altitudes</p><p>inferiores à das depressões e planaltos próximos,</p><p>nas quais predomina a sedimentação de materiais</p><p>transportados, oriundos de planaltos e depressões</p><p>vizinhas. São formadas por superfícies planas, sendo</p><p>que a maior parte delas é associada a rios: planícies</p><p>fluviais (várzeas).</p><p>DEPRESSÕES: superfícies que se encontram em</p><p>altitude inferior em relação à dos planaltos vizinhos</p><p>e que sofreram intenso rebaixamento por erosão.</p><p>Predominam formas aplainadas e colinosas; os morros</p><p>podem ocorrer de maneira isolada. Classificam-se em:</p><p>relativas (sua altitude é inferior à das áreas vizinhas);</p><p>absolutas (sua altitude é inferior ao nível do mar).</p><p>IntensIvo eInsteIn 137</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FAMERP/2018) Examine o mapa.</p><p>As setas no mapa correspondem</p><p>(A) à direção do movimento das placas litosféricas.</p><p>(B) ao deslocamento das correntes marítimas.</p><p>(C) à direção do assoalho oceânico em profundidade.</p><p>(D) à direção das correntes de ressurgência.</p><p>(E) ao deslocamento do manto terrestre fluido.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2017) Os terremotos e os tsunamis são eventos</p><p>que passaram a ser mais bem compreendidos com o</p><p>estudo da estrutura interna da Terra, especialmente</p><p>a partir da</p><p>(A) verificação da alta densidade dos materiais que</p><p>compõem a crosta terrestre, cuja composição, rica em</p><p>magnésio, ferro e silício, promove falhas e rupturas.</p><p>(B) descoberta do campo magnético gerado pelo núcleo</p><p>terrestre, cuja interferência provoca instabilidade na</p><p>consolidação do embasamento rochoso.</p><p>(C) identificação das espessuras de cada camada, cuja</p><p>proporcionalidade explica a fragilidade da porção</p><p>mais externa.</p><p>(D) constatação de que a crosta terrestre é descontínua</p><p>e fragmentada, cujos fragmentos respondem à</p><p>convecção do magma.</p><p>(E) coleta de amostras ao longo das diferentes camadas,</p><p>cujos materiais permitiram identificar graus de</p><p>porosidade e resistência distintos.</p><p>IntensIvo eInsteIn138</p><p>HISTÓRIAHISTÓRIA</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>140 O SÉCULO XIX NO MUNDO</p><p>141 O INÍCIO DO SÉCULO XX NA EUROPA E NOS EUA</p><p>143 O BRASIL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX</p><p>145 O MUNDO DO MEIO AO FIM DO SÉCULO XX</p><p>147 BRASIL DA 2a METADE DO SÉCULO XX AOS DIAS ATUAIS</p><p>AULA 05 – O SÉCULO XIX NO MUNDO</p><p>O SÉCULO XIX NA EUROPA, A MARCHA PARA O OESTE ESTADUNIDENSE,</p><p>A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O IMPERIALISMO NA ÁSIA E ÁFRICA</p><p>IDEOLOGIAS DO SÉCULO XIX</p><p>Nações e Nacionalismo</p><p>Liberalismo Político e Econômico</p><p>Socialismo (utópico / anarquista / científico / cristão)</p><p>ONDAS REVOLUCIONÁRIAS EUROPEIAS DO SÉCULO XIX</p><p>Revoluções liberais de 1820 (Portugal e Espanha)</p><p>Revoluções liberais de 1830 (Jornadas de julho na França, Polônia,</p><p>Bélgica, Itália):</p><p>contra o projeto restaurador de Viena e os movimentos nacionalistas.</p><p>Primavera dos Povos de 1848 (França, Alemanha, Itália, Império Austríaco e Irlanda):</p><p>romantismo revolucionário, movimentos de trabalhadores, revoluções liberais e nacionalistas.</p><p>Unificações tardias: Itália e Alemanha (1871); Guerra Franco-Prussiana; Comuna de Paris (1871).</p><p>ESTADOS UNIDOS NO SÉCULO XIX</p><p>Marcha para o Oeste (conquista de territórios por meio de compra, guerras e desestruturação de comunidades</p><p>indígenas); “Destino Manifesto”.</p><p>Disputas entre Norte e Sul ↆ Guerra de Secessão (1861-1865).</p><p>Vitória dos exércitos nortistas da União — consequências:</p><p>13ª Emenda Constitucional e Abolição da Escravatura nos EUA; conflitos raciais.</p><p>Expansão para além de suas fronteiras — imperialismo estadunidense;</p><p>política do “Big Stick” (América Central e Caribe).</p><p>SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL</p><p>2a metade do século XIX; Europa Ocidental, EUA e Japão (Revolução Meiji).</p><p>Novas fontes de energia (petróleo e eletricidade).</p><p>Desenvolvimento de meios de transporte, sistemas de comunicação, mecanização da produção agrícola,</p><p>medicina e indústria bélica.</p><p>Crise Econômica de 1873: necessidade de exportar capitais.</p><p>IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO</p><p>Final do século XIX.</p><p>Novas formas de controle de territórios na Ásia e na África; dominação informal e formal;</p><p>influência política, econômica e cultural.</p><p>Justificativa: missão civilizadora; superioridade da civilização europeia e “fardo do homem branco”.</p><p>Conferência de Berlim (1884-1885): reafirmou compromissos com a liberdade de comércio e navegação</p><p>para a região do Congo; aumentou a corrida em direção à África.</p><p>“Imperialismo é um capitalismo na fase de desenvolvimento, quando tomou corpo a dominação dos</p><p>monopólios e do capital financeiro, quando ganhou significativa importância a exportação de capitais (...)</p><p>e terminou com a repartição de toda a terra entre os países capitalistas mais importantes.”</p><p>Lênin</p><p>IntensIvo eInsteIn140</p><p>H</p><p>IS</p><p>T</p><p>Ó</p><p>R</p><p>IA</p><p>O INÍCIO DO SÉCULO XX NA EUROPA E NOS EUA</p><p>PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, REVOLUÇÃO RUSSA, CRISE DE 1929 E NAZIFASCISMO</p><p>PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918)</p><p>Antecedentes: corrida imperialista, rivalidade entre as nações, desenvolvimento bélico e política de alianças</p><p>(Tríplice Aliança e Tríplice Entente).</p><p>Questão Balcânica e assassinato de Francisco Ferdinando deram início ao conflito.</p><p>Guerra de Trincheiras no front Ocidental: enorme poder de destruição e pouca movimentação;</p><p>inovações técnicas.</p><p>Guerra também foi travada em áreas coloniais.</p><p>Entrada dos EUA e enfraquecimento dos aliados alemães desequilibraram o conflito.</p><p>(11/nov/1918) Alemanha assina um armistício; fim do conflito mundial.</p><p>“14 pontos de Wilson” (“paz sem vencidos, nem vencedores”);</p><p>Tratado de Versalhes (revanchismo alemão); Liga das Nações.</p><p>65 milhões de soldados mobilizados; 20 milhões de mortos e 20 milhões de inválidos.</p><p>REVOLUÇÃO RUSSA (1917)</p><p>Antecedentes: Czarismo; Economia Rural; Crescimento industrial.</p><p>Protestos contra a Guerra da Manchúria; “Domingo Sangrento”; Revolução de 1905.</p><p>Entrada do Império Russo na I GG; crises de abastecimento.</p><p>Revolução de Fevereiro: Revolução Liberal; Fim do Czarismo; manteve a Rússia na guerra;</p><p>Teses de Abril (Lênin): “paz, pão e terra”.</p><p>Revolução de Outubro: Bolcheviques no poder; Revolução Socialista.</p><p>Guerra Civil Russa (1918-1921): Exército Branco x Exército Vermelho; vitória do Exército Vermelho;</p><p>Cordão sanitário na Europa contra a Rússia.</p><p>Stalinismo (1925-1953): burocratização da revolução; Planos Quinquenais.</p><p>CRISE DE 1929</p><p>Após a 1a GG ↆ EUA como potência mundial (euforia econômica).</p><p>Causas da Crise: dinheiro sem distribuição de renda, superprodução e subconsumo, especulação financeira</p><p>e recuperação dos mercados europeus.</p><p>(Out/1929) Quebra da Bolsa de Valores de NY.</p><p>Repercussões da crise: Crise do liberalismo, advento de regimes ditatoriais, metas e planejamentos nas</p><p>economias capitalistas e desemprego em massa (depressão capitalista).</p><p>Franklin D. Roosevelt: New Deal (intervenção do estado na economia para minimizar os efeitos da crise;</p><p>Keynesianismo.</p><p>NAZIFASCISMO</p><p>Contexto: Entreguerras (década de 1920)</p><p>Militarismo</p><p>Ultranacionalismo / Romantismo</p><p>Anticomunismo / Antiliberalismo</p><p>Totalitarismo</p><p>Culto ao líder / Partido Único</p><p>Uso dos meios de comunicação de massa</p><p>“O totalitarismo é a dominação permanente de todos os indivíduos em toda e qualquer esfera da vida.”</p><p>Hanna Arendt</p><p>*Os regimes fascistas ascenderam na Europa a partir da década de 1920,</p><p>mas a intensificação do movimento se deu com as consequências da Crise de 1929!</p><p>IntensIvo eInsteIn 141</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(PUC-RJ/2022) Considere a imagem a seguir.</p><p>Eugène Delacroix, A liberdade guiando o povo (1830)</p><p>“A liberdade guiando o povo" (28 de julho de 1830) é uma</p><p>obra do pintor francês Eugène Delacroix em homenagem</p><p>ao movimento que, em 1830, depôs o monarca Carlos X</p><p>do trono da França.</p><p>A alegoria da liberdade que está no centro da obra</p><p>indica que</p><p>(A) a liberdade é um pressuposto para a soberania das</p><p>nações.</p><p>(B) as mulheres estavam no centro das manifestações e</p><p>exigiam igualdade.</p><p>(C) a liberdade política só é possível através de uma</p><p>revolução armada.</p><p>(D) a liberdade individual é mais importante que a</p><p>liberdade coletiva.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina Einstein-SP/2017)</p><p>No filme O Grande Ditador, produção norte-americana</p><p>de 1940, Charlie Chaplin compõe um retrato irônico do</p><p>nazi-fascismo europeu em duas de suas principais figuras:</p><p>Hitler e Mussolini. A cena reproduzida apresenta três</p><p>características da ideologia nazista:</p><p>(A) colonialismo, expansionismo e antissemitismo.</p><p>(B) militarismo, irracionalismo e expansionismo.</p><p>(C) anticomunismo, expansionismo e centralismo.</p><p>(D) liberalismo, militarismo e tradicionalismo.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(PUC-CAMP/2022) Experimentos médicos em campos de concentração ocorreram durante o governo nazista da</p><p>Alemanha. A escolha das vítimas desses experimentos se baseava</p><p>(A) na teoria do Espaço Vital, que defendia a necessidade de métodos rápidos de eliminação de pessoas doentes</p><p>e indesejáveis para garantir que a Alemanha, território legítimo e único para os arianos, fosse povoada apenas</p><p>por cidadãos saudáveis e pertencentes a essa raça.</p><p>(B) em teses eugênicas, segundo as quais havia raças inferiores (judeus, eslavos, ciganos) que ameaçavam a pureza</p><p>racial ariana e cujos indivíduos eram descartáveis, podendo assim ser utilizados como cobaias humanas.</p><p>(C) na tese da “Solução Final", segundo a qual a solução para todos os males da Alemanha (doenças, problemas que</p><p>acometiam os soldados no front, fragilidades físicas etc.) deveria ser obtida por meio de experimentos científicos</p><p>realizados com prisioneiros.</p><p>(D) na xenofobia, uma vez que eram considerados inimigos todos os estrangeiros que, na visão nazista, haviam</p><p>sido responsáveis pela desgraça que se abateu sobre o país após a I Guerra mundial, sendo assim eleitos como</p><p>cobaias em experimentos científicos que buscavam melhorar a qualidade de vida do povo alemão.</p><p>(E) no antissemitismo, ideologia criada pelo nazismo para eleger um “inimigo interno” em prol da identidade</p><p>nacional e da justificativa da espoliação de seus bens materiais, que atribuía aos judeus diversas características</p><p>negativas a fim de realçar sua alegada inferioridade.</p><p>IntensIvo eInsteIn142</p><p>H</p><p>IS</p><p>T</p><p>Ó</p><p>R</p><p>IA</p><p>AULA 06 – O BRASIL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX</p><p>A PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)</p><p>REPÚBLICA DA ESPADA (1889-1894)</p><p>República como símbolo de modernidade</p><p>Instabilidade política.</p><p>(I e II Revoltas da Armada; Revolução Federalista).</p><p>Republicanos Civis (liberalismo) x</p><p>Republicanos Militares (positivismo).</p><p>Constituição de 1891: Federalista, Republicana,</p><p>Presidencialista e Liberal; sufrágio masculino,</p><p>+ 21 anos, alfabetizados; Estado Laico.</p><p>REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (1894-1930)</p><p>ASPECTOS POLÍTICOS:</p><p>–</p><p>Política dos governadores:</p><p>pacto entre as elites políticas</p><p>– Comissão Verificadora de Poderes</p><p>– Coronelismo/Voto de Cabresto/Currais Eleitorais</p><p>– “Política do Café com Leite”:</p><p>hegemonia de SP e MG.</p><p>ASPECTOS ECONÔMICOS:</p><p>– Políticas de Valorização do Café:</p><p>Convênio de Taubaté.</p><p>– Surto da Borracha:</p><p>Fluxos Migratórios / Tratado de Petrópolis (1903)</p><p>– Surto Industrial por Substituições durante a</p><p>Primeira Guerra Mundial</p><p>ASPECTOS SOCIAIS:</p><p>– Movimentos Rurais:</p><p>Guerra de Canudos (1893-1997) e</p><p>Guerra do Contestado (1912-1916);</p><p>combinavam questão agrária e traços religiosos.</p><p>– Movimentos Urbanos:</p><p>Revolta da Vacina (1904),</p><p>Revolta da Chibata (1910) e</p><p>Greves Operárias (Ex: Greve Geral de 1917).</p><p>CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA:</p><p>– Transformações: urbanização, crescimento</p><p>industrial e explosão demográfica.</p><p>– Novos atores sociais: Burguesia industrial,</p><p>Classe Operária (PCB/1922), Camadas Médias</p><p>(PD/1926), Oligarquias dissidentes e Tenentismo.</p><p>– Crise de 1929: gerou um colapso na economia</p><p>agroexportadora e produziu uma ruptura no</p><p>pacto oligárquico.</p><p>– Revolução de 1930: Oligarquias dissidentes</p><p>aliaram-se ao movimento tenentista e</p><p>promoveram um golpe de Estado.</p><p>A ERA VARGAS (1930-1945)</p><p>GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)</p><p>– Intervencionismo estatal / centralização.</p><p>– Compra e queima de café;</p><p>Incentivos à industrialização.</p><p>– Legislação trabalhista.</p><p>*Estado de Compromisso e Populismo.</p><p>REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932</p><p>– Reação armada das elites paulistas contra o</p><p>governo de Getúlio Vargas.</p><p>– Paulistas perderam a guerra, mas ganharam a</p><p>Vonstituição.</p><p>CONSTITUIÇÃO DE 1934</p><p>– Inclui: legislação trabalhista,</p><p>voto feminino,</p><p>Justiça Eleitoral e</p><p>voto secreto.</p><p>GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)</p><p>– Radicalização Ideológica:</p><p>AIB x ANL</p><p>(ideologia fascista) (frente ampla de esquerda)</p><p>– Vargas apostou em um projeto autoritário para</p><p>se manter no poder e impedir que outros grupos</p><p>assumissem o controle do Estado brasileiro.</p><p>Plano Cohen.</p><p>ESTADO NOVO (1937-1945)</p><p>– Constituição Outorgada (1937) – “A Polaca”:</p><p>ditadura política; unitarismo;</p><p>nacionalismo autoritário.</p><p>– Perseguições políticas (DOPS),</p><p>censura e propaganda oficial (DIP).</p><p>– Industrialização por substituição de importações;</p><p>industrialização de base.</p><p>– Trabalhismo (CLT/1943)</p><p>– Envolvimento do Brasil na 2a Guerra Mundial:</p><p>Brasil lutou ao lado de democracias (Aliados);</p><p>contradição que enfraqueceu a ditadura do</p><p>Estado Novo.</p><p>– Golpe de Estado derrubou Vargas em 1945.</p><p>IntensIvo eInsteIn 143</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina Einstein-SP/2022) Analise a imagem, publicada</p><p>na Revista Illustrada, em 16 de novembro de 1889.</p><p>Pereira Neto. Glória à Pátria</p><p>in Renato Lemos. Uma história do Brasil através da caricatura: 1840-2006</p><p>Na homenagem feita pela revista à então recente</p><p>proclamação da República, destacam-se:</p><p>(A) a identificação da República como inspirada em valores</p><p>da Antiguidade clássica e o gesto de despedida do</p><p>Imperador e de seus ministros.</p><p>(B) a explicitação do caráter popular do novo regime e o</p><p>reconhecimento da subordinação dos demais poderes</p><p>ao executivo.</p><p>(C) a personificação da República a partir de célebre</p><p>imagem francesa e a identificação da presença militar</p><p>no novo regime.</p><p>(D) a associação da República à coroa como símbolo</p><p>do poder supremo e a evocação do sucesso da luta</p><p>armada para sua implantação.</p><p>(E) a caracterização da implantação do novo regime como</p><p>influência norte-americana e a criação de bandeira</p><p>alusiva às riquezas nacionais.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina Einstein-SP/2017) A imagem abaixo integrou</p><p>uma cartilha lançada, em 1941, pelo Departamento de</p><p>Imprensa e Propaganda (DIP).</p><p>Ela pode ser relacionada</p><p>(A) à propaganda do governo Vargas, que buscava</p><p>promover as manifestações cívicas e apresentava a</p><p>figura do presidente como “pai da nação”.</p><p>(B) à implantação, pelo governo Vargas, do ensino</p><p>público e gratuito para todos os brasileiros menores</p><p>de 21 anos.</p><p>(C) à política desenvolvida pelo governo Vargas de</p><p>estimular o trabalho infantil nas áreas urbanas e</p><p>rurais do país.</p><p>(D) à crítica dos cafeicultores ao governo Vargas, a quem</p><p>chamavam de “pai dos pobres”, acusando-o de não</p><p>governar para todos os brasileiros.</p><p>IntensIvo eInsteIn144</p><p>H</p><p>IS</p><p>T</p><p>Ó</p><p>R</p><p>IA</p><p>AULA 07 – O MUNDO DO MEIO AO FIM DO SÉCULO XX</p><p>GUERRA CIVIL ESPANHOLA (1936-1939)</p><p>prévia da Segunda Guerra Mundial;</p><p>envolvimento de regimes fascistas.</p><p>Ditaduras espalharam-se pelo continente europeu.</p><p>SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945)</p><p>Antecedentes: Expansionismo Alemão e Militarização; Formação do Eixo Roma-Berlim-Tóquio;</p><p>Conferência de Munique; Pacto germano-soviético.</p><p>Invasão da Polônia por tropas alemãs deu início ao conflito mundial.</p><p>Avanço do Eixo (1939-1941); Blitzkrieg Alemã e Blitzkrieg Oriental;</p><p>avanço das tropas alemãs pela Europa; tropas italianas no Mediterrâneo; tropas japonesas no Pacífico.</p><p>Recuo do Eixo (1942-1945): Batalha de Stalingrado; Recuo pelo Mediterrâneo e queda do fascismo na Itália;</p><p>Avanço estadunidense pelo Pacífico; Desembarque na Normandia (1944).</p><p>(Mai/1945) rendição alemã; queda do nazismo na Alemanha.</p><p>(Ago/1945) Bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki; Rendição incondicional das tropas japonesas.</p><p>Conferência de Potsdam: divisão da Alemanha; Tribunal de Nuremberg.</p><p>100 milhões de mortos; Bipolarização Ideológica; Criação da ONU.</p><p>GUERRA FRIA (1945-1991)</p><p>Processo de descolonização afro-asiática; disputas entre as potências.</p><p>Bipolarização ideológica; “Guerra improvável, paz impossível.” (R. Aron).</p><p>Cortina de Ferro;</p><p>Doutrina Truman (Plano Marshall, OTAN);</p><p>Soviéticos criam o COMECOM e o Pacto de Varsóvia como resposta.</p><p>Corrida Armamentista e Corrida Espacial.</p><p>Revoluções e conflitos no 3o mundo: Revolução Chinesa, Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, Revolução Cubana.</p><p>Poder Jovem na década de 1960: Primavera de Praga, Maio de 1968 em Paris, Movimento Negro,</p><p>Movimento Feminista, Movimento Gay, Movimento Hippie.</p><p>Década de 1970: Détente; equilíbrio militar entre as potências e acordos de colaboração.</p><p>Década de 1980: Esgotamento do modelo soviético (Guerra do Afeganistão; desgaste do modelo econômico</p><p>e conflitos internos; Reformas de Gorbachev (Perestroika e Glasnost).</p><p>(1989) Queda do Muro de Berlim.</p><p>(1990) Reunificação Alemã.</p><p>(1991) Fim da União Soviética.</p><p>NOVA ORDEM MUNDIAL</p><p>Fim da História?</p><p>Processo de globalização e integração de mercados.</p><p>Novos tipos de conflitos e ameaças: guerras civis, ataques terroristas, guerras psicológicas; Guerras Híbridas.</p><p>(11/Set/2001) Ataque às torres gêmeas em NY; “guerra ao terror”.</p><p>Crise Econômica de 2008; impactos sobre todo o globo.</p><p>Ascensão de regimes nacionalistas e protecionismo.</p><p>IntensIvo eInsteIn 145</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina Einstein-SP/2016) Depois que a Guerra do</p><p>Vietnã demonstrou que o mais caro, mais avançado e</p><p>mais destrutivo aparato militar que o mundo já vira era</p><p>inteiramente incapaz de dobrar a vontade de um dos</p><p>povos mais pobres da Terra, o governo norte-americano</p><p>perdeu temporariamente a maior parte, senão toda a sua</p><p>credibilidade como vigilante do mundo livre. O resultado</p><p>foi um vazio de poder, que as forças locais, em conluio</p><p>franco ou tácito com a União Soviética e seus aliados,</p><p>exploraram prontamente, de várias maneiras: para</p><p>completar o processo de libertação nacional dos últimos</p><p>resíduos do colonialismo europeu, para guerrear entre si</p><p>na tentativa de reorganizar o espaço político das regiões</p><p>circunvizinhas e para expulsar do poder os governos que</p><p>eram clientes dos Estados Unidos.</p><p>Giovanni Arrighi. O longo século XX. Contraponto/Unesp.</p><p>A partir do que afirma o texto, pode-se dizer que a derrota</p><p>militar dos Estados Unidos no Vietnã provocou, entre</p><p>outros efeitos diretos ou indiretos,</p><p>(A) o fim da influência das superpotências no Sul e</p><p>Sudeste asiático e a ascensão econômica,</p><p>política e</p><p>diplomática de países em desenvolvimento, como a</p><p>Austrália, o Brasil, a Índia e o México.</p><p>(B) o acirramento da Guerra Fria, com as intervenções</p><p>militares soviéticas no Paquistão e em Cuba, países</p><p>que antes pertenciam à zona de influência norte-</p><p>americana.</p><p>(C) o encerramento da corrida armamentista entre os</p><p>países vinculados ao Pacto de Varsóvia e os membros</p><p>da Organização do Tratado do Atlântico Norte,</p><p>obtido a partir de esforço internacional liderado pela</p><p>Organização das Nações Unidas.</p><p>(D) uma reorganização profunda no cenário da Guerra</p><p>Fria, com o fim de regimes ditatoriais apoiados pelos</p><p>Estados Unidos, como o da Nicarágua e o do Irã.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina Einstein-SP/2016) Mikhail Gorbachev realizou,</p><p>na União Soviética da década de 1980, um conjunto de</p><p>reformas que se tornaram conhecidas como “perestroika”</p><p>e “glasnost”.</p><p>Elas visavam, entre outros fatores,</p><p>(A) ao controle político-militar do Leste europeu e à</p><p>reforma do sistema educacional.</p><p>(B) à reestruturação econômica do país e ao processo de</p><p>democratização do Estado.</p><p>(C) ao controle político pelo Partido Comunista e à</p><p>transição pacífica para o socialismo.</p><p>(D) ao investimento maciço no programa nuclear e à</p><p>adoção de uma economia de mercado.</p><p>IntensIvo eInsteIn146</p><p>H</p><p>IS</p><p>T</p><p>Ó</p><p>R</p><p>IA</p><p>AULA 08 – BRASIL DA 2a METADE DO SÉCULO XX AOS DIAS ATUAIS</p><p>REPÚBLICA LIBERAL POPULISTA (1945-1964)</p><p>Eurico G. Dutra (1946-1951): Constituição Promulgada de 1946; Alinhamento com os EUA; Plano Salte.</p><p>Getúlio Vargas (1951-1954): política nacionalista e protecionista; polarização e instabilidade;</p><p>Suicídio de Vargas (24/Ago/1954).</p><p>Crise política (1954-1956).</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1961): Nacional-Desenvolvimentismo; Plano de Metas; “Anos Dourados”.</p><p>Jânio Quadros (1961): política externa independente; Forte oposição; Renúncia (25/Ago/1961).</p><p>João Goulart (1961-1964): parlamentarismo presidencialista (1961-1963); Nacional Reformismo;</p><p>Reformas de Base; Forte polarização; Comício na Central do Brasil (13/03/1964);</p><p>Marcha da Família com Deus pela Liberdade (19/03/1964).</p><p>Golpe Civil-Militar (31/03/1964).</p><p>DITADURA MILITAR (1964-1985)</p><p>Castelo Branco (1964-1967): institucionalização do regime (Atos Institucionais);</p><p>eliminação do nacional-reformismo; reforma econômica (PAEG).</p><p>Costa e Silva (1967-1969): crescimento de uma resistência no interior do regime;</p><p>AI-5 (“ditadura escancarada”); luta armada.</p><p>Emílio G. Médici (1969-1974): “Anos de Chumbo”; “Milagre Econômico” (I PND); Crise do Petróleo.</p><p>Ernesto Geisel (1971-1979): Desaceleração da economia; aumento dos gastos do Estado (II PND);</p><p>crescimento de uma oposição democrática; Distensão política (“lenta, gradual e segura”).</p><p>João B. Figueiredo (1979-1985): Colapso do modelo econômico; Lei de Anistia (1979);</p><p>Fim do Bipartidarismo; Eleições diretas nos estados; “Diretas Já!”.</p><p>Tancredo Neves (1985) vence as eleições indiretas; Redemocratização.</p><p>NOVA REPÚBLICA (1985-2022)</p><p>Desafios do processo: remoção do “entulho autoritário”; construção do Estado democrático de direito;</p><p>superação da crise econômica.</p><p>José Sarney (1985-1990): planos econômicos para conter a inflação (Cruzado, Bresser, Verão);</p><p>Constituição “Cidadã” de 1988; eleições diretas em 1989.</p><p>Fernando Collor de Melo (1990-1992): Plano Collor (1990); abertura da economia; denúncias de corrupção;</p><p>processo de impeachment.</p><p>Itamar Franco (1992-1994): crise econômica e social; Plano Real conteve a inflação.</p><p>Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): controle da inflação; tripé macroeconômico; privatizações;</p><p>Lei de Responsabilidade; Emenda Reeleição.</p><p>Luís Inácio “Lula” da Silva (2003-2010): manutenção da política macroeconômica; ampliação dos programas</p><p>sociais; Boom das Commodities; Redução das desigualdades; “Mensalão”; Crise de 2008.</p><p>Dilma Rousseff (2011-2016): primeira mulher na presidência; criação da CNV; Nova política econômica;</p><p>desaceleração da economia e volta da inflação; Operação Lava-Jato; “Jornadas de Junho” (2013);</p><p>“pedaladas fiscais”; processo de impeachment.</p><p>Michel Temer (2016-2018): PEC do Teto de Gastos; Reforma Trabalhista; ajustes fiscais; denúncias de</p><p>corrupção; Congresso impediu investigações.</p><p>Jair Bolsonaro (2019-2022): reforçou a presença de militares em cargos ligados ao Executivo; nova agenda</p><p>na pauta dos costumes; Pandemia de COVID-19; aumento da polarização política.</p><p>IntensIvo eInsteIn 147</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina Einstein-SP/2022) A política econômica</p><p>desenvolvida no Brasil na segunda metade da década</p><p>de 1950, durante o governo de Juscelino Kubitschek, é</p><p>caracterizada como nacional-desenvolvimentista.</p><p>Essa política</p><p>(A) acelerou a industrialização por meio do aprimoramento</p><p>da infraestrutura e da associação de recursos nacionais</p><p>com capitais estrangeiros.</p><p>(B) implantou medidas estatizantes de caráter socialista,</p><p>atreladas ao controle da liberdade de atuação da</p><p>iniciativa privada.</p><p>(C) ampliou o volume de investimentos externos no</p><p>país e manteve o controle nacional sobre setores</p><p>estratégicos, como os transportes e a indústria.</p><p>(D) preservou a disposição nacionalista dos governos</p><p>anteriores e o anseio de alcançar autonomia financeira</p><p>no plano internacional.</p><p>(E) estimulou a busca do lucro pelos empresários</p><p>nacionais e criou mecanismos eficazes de melhoria</p><p>da distribuição de renda.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina Einstein-SP/2019) Analise a charge, publicada</p><p>originalmente em 1970.</p><p>Ziraldo. “20 anos de prontidão” (1984),</p><p>Apud Renato Lemos (org.) Uma história do Brasil através da caricatura: 1840-2006.</p><p>A charge</p><p>(A) contrapõe a conquista da Copa do Mundo pelo Brasil</p><p>à crise econômica e à carestia por que o país passava.</p><p>(B) associa a conquista da Copa do Mundo pelo Brasil à</p><p>repressão política durante a ditadura cívico-militar.</p><p>(C) ironiza a paixão dos brasileiros pelo futebol, o que</p><p>os impedia de notar a crise econômica que o país</p><p>atravessava.</p><p>(D) satiriza o uso político do futebol, incapaz de evitar</p><p>o acirramento da luta popular contra a ditadura</p><p>cívico-militar.</p><p>(E) alude à conquista da Copa do Mundo, o que provocou</p><p>forte aumento na autoestima dos brasileiros.</p><p>IntensIvo eInsteIn148</p><p>R E V I S à O</p><p>EINSTEIN</p><p>LÍNGUA INGLESALÍNGUA INGLESA</p><p>150 LINKING WORDS</p><p>154 QUESTÕES DISSERTATIVAS</p><p>160 CONDITIONAL TENSES AND IF CLAUSES</p><p>164 RELATIVE PRONOUNS</p><p>IntensIvo eInsteIn150</p><p>AULA 05 – LINKING WORDS</p><p>Linking words (conectivos) são utilizados para conectar orações ou trechos de uma oração. Dos tópicos</p><p>gramaticais é o mais presente em questões de vestibulares da Fundação Vunesp e você precisa memorizar o</p><p>maior número possível. Nem sempre você conseguirá resolver as questões por contexto. É primordial, portanto,</p><p>que você resolva diversas questões sobre o assunto.</p><p>CAUSA / RAZÃO RESULTADO / EFEITO CONTRASTE</p><p>because</p><p>since</p><p>as</p><p>due to</p><p>owing to</p><p>because of</p><p>therefore</p><p>so</p><p>thus</p><p>hence</p><p>eventually</p><p>consequently</p><p>but</p><p>however</p><p>nevertheless / nonetheless</p><p>while / whereas</p><p>on the one / other hand</p><p>conversely</p><p>CONCESSÃO ADIÇÃO PROPÓSITO / INTENÇÃO</p><p>although</p><p>even though</p><p>though</p><p>despite</p><p>in spite of</p><p>notwithstanding</p><p>also</p><p>besides</p><p>too</p><p>not only … but also</p><p>furthermore</p><p>in addition</p><p>in order to</p><p>so that</p><p>so as to</p><p>to</p><p>CONDIÇÃO EXEMPLIFICAÇÃO RESUMO</p><p>unless</p><p>provided that</p><p>as long as</p><p>if / whether</p><p>such as</p><p>for instance</p><p>for one thing</p><p>to sum up</p><p>in short</p><p>altogether</p><p>IntensIvo eInsteIn 151</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>Texto para as questões 01 a 04.</p><p>Sustaining Our Forests</p><p>When the environment first came onto the public</p><p>agenda it all seemed so simple. We should cut car</p><p>pollution, stop CFC emissions and recycle as much as</p><p>we possibly can. Now, however, those easy solutions</p><p>are beginning to look misleading. Recycling paper, for</p><p>example, consumes considerable energy and requires</p><p>the use of harmful chemicals. Often that process is</p><p>more</p><p>damaging to the environment than simply cutting</p><p>down a new tree and starting from scratch. But we</p><p>don't want to cut down any more trees. Thus, we are</p><p>faced with a dilemma.</p><p>Recently, a new solution presented itself. It was</p><p>called sustainability. The idea was that, while we do</p><p>chop the tree down for the paper, we also plant another</p><p>in its place. It seemed a brilliant new concept. The</p><p>perfect compromise. Yet the idea isn't in fact as new</p><p>as it seems: the Finns have been practising it for more</p><p>than a century. Back in 1886 the Finnish Government</p><p>passed a law forbidding the destruction of the country's</p><p>forests, and, ever since then, their size has actually</p><p>been growing.</p><p>Today Finland plants four new trees for every one</p><p>that is felled, and, as a consequence, more than 75</p><p>per cent of its land surface is covered in forest. At the</p><p>same time, it is also the world's major supplier of wood</p><p>fibre for paper making. There is one problem with the</p><p>Finnish solution: quite soon the country is actually</p><p>going to run out of space in which to grow the new</p><p>saplings.</p><p>Speak Up</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FATEC-SP) De acordo com o texto, o processo de</p><p>reciclagem de papéis</p><p>(A) recebe incentivos do governo finlandês desde 1886.</p><p>(B) não prejudica o meio ambiente.</p><p>(C) é frequentemente mais prejudicial ao meio ambiente</p><p>do que o corte de árvores.</p><p>(D) não utiliza produtos químicos.</p><p>(E) não consome muita energia.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FATEC-SP) A nova solução apontada para resolver o</p><p>problema ambiental é</p><p>(A) a proibição do corte de árvores.</p><p>(B) a utilização de papéis reciclados.</p><p>(C) a importação de madeira da Finlândia.</p><p>(D) o plantio de novas árvores para substituir as que são</p><p>derrubadas.</p><p>(E) a manutenção de mais de 75% da extensão territorial</p><p>para o plantio de árvores.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FATEC-SP) Segundo o texto, atualmente os finlandeses</p><p>têm problemas com:</p><p>(A) a lei que proíbe a fabricação de papel.</p><p>(B) a exportação da madeira para a fabricação de papéis.</p><p>(C) o plantio contínuo de uma mesma espécie de árvores.</p><p>(D) a necessidade de reflorestamento de 75% de seu</p><p>território.</p><p>(E) a falta de espaço para o crescimento de novas árvores.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FATEC-SP) No primeiro parágrafo, a palavra thus</p><p>traduz-se por:</p><p>(A) entretanto.</p><p>(B) portanto.</p><p>(C) acima de tudo.</p><p>(D) além disso.</p><p>(E) na realidade.</p><p>IntensIvo eInsteIn152</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Bright Ideas</p><p>Ah, the food ... For all of $78, KLM Royal Dutch</p><p>Airlines offers round-trip service from Amsterdam to any</p><p>of about 20 European cities. There's a catch, however.</p><p>KLM picks the destination, flies the traveler there and</p><p>then takes him or her straight back. Passengers do not</p><p>officially enter the country to which they have flown,</p><p>but do earn frequent-flyer miles and may shop in the</p><p>duty-free store before reboarding. KLM calls the flights</p><p>“mistery tours”; about 5.000 people a year take the</p><p>apparently mindless trips, which are designed to gain</p><p>revenue from seats otherwise unfilled. “I think it's</p><p>great,” said one recent mystery tourist. “The food is</p><p>one of the high points.”</p><p>Time</p><p>A conjunção however poderia ser substituída por:</p><p>(A) otherwise.</p><p>(B) thus.</p><p>(C) though.</p><p>(D) furthermore.</p><p>(E) therefore.</p><p>QUESTÃO 06</p><p>Health</p><p>Pregnancy After Breast Cancer</p><p>Women who have had breast cancer are sometimes</p><p>warned by doctors not to get pregnant. Since estrogen</p><p>is believed to stimulate tumor growth, nine months of</p><p>elevated levels of the hormone seem just too big a risk.</p><p>But a new study in the journal The Lancet suggests</p><p>the risk may be worth taking. The study, conducted by</p><p>scientists in Copenhagen, is a testament to Scandinavian</p><p>record keeping.</p><p>Using the Danish Cancer Registry and the National</p><p>Birth and Induced Abortions Registries, the researchers</p><p>were able to coordinate the databases to find 5,725</p><p>women of childbearing age who had been treated for</p><p>breast cancer and examine their reproductive histories.</p><p>Taking into consideration such factors as age at</p><p>diagnosis and tumor size, the scientists found that the</p><p>84 women who went through full-term pregnancies</p><p>actually showed a slightly decreased rate of mortality</p><p>than those who did not become pregnant.</p><p>Critics of the study caution that it couldn’t account</p><p>for every variable, and that the sample is small. But</p><p>author Niels Kroman is heartened by the results: “I’m</p><p>happy we found this trend toward reduced risk, because</p><p>it means the chance that we could have overlooked an</p><p>increased risk is very, very small.” For cancer patients,</p><p>that could be very, very reassuring.</p><p>Newsweek</p><p>Assinale a alternativa que traz, respectivamente,</p><p>sinônimos para as seguintes palavras contidas no texto:</p><p>since e but (1o parágrafo) e actually (2o parágrafo).</p><p>(A) because, however, today</p><p>(B) because, nevertheless, nowadays</p><p>(C) as, however, nowadays</p><p>(D) as, however, in fact</p><p>(E) as, nevertheless, today</p><p>IntensIvo eInsteIn 153</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>Utilize o texto para responder às questões 07 a 11.</p><p>Drinking coffee could help you live longer</p><p>Coffee not only helps you feel full of beans, it might</p><p>add years to your life as well, two major studies have</p><p>shown. Scientists in Europe and the US have uncovered</p><p>the clearest evidence yet that drinking coffee reduces the</p><p>risk of death.</p><p>One study of more than half a million people from</p><p>10 European countries found that men who downed</p><p>at least three cups of coffee a day were 18% less</p><p>likely to die from any cause than non-coffee drinkers.</p><p>Women drinking the same amount benefited less, but</p><p>still experienced an 8% reduction in mortality over the</p><p>period measured.</p><p>Similar results were reported by American scientists</p><p>who conducted a separate investigation, recruiting</p><p>185855 participants from different ethnic backgrounds.</p><p>Irrespective of ethnicity, people who drank two to three</p><p>cups of coffee daily had an 18% reduced risk of death.</p><p>Each of the studies, both published in the journal</p><p>"Annals of Internal Medicine", showed no advantage</p><p>from drinking either caffeinated or decaffeinated coffee.</p><p>Experts believe the antioxidant plant compounds in</p><p>coffee rather than caffeine are responsible for the life-</p><p>extending effect. Previous research has suggested that</p><p>drinking coffee can reduce the risk of heart disease,</p><p>diabetes, liver disease, and some cancers.</p><p>Dr Marc Gunter, from the International Agency</p><p>for Research on Cancer, who led the European study</p><p>with colleagues from Imperial College London, said:</p><p>“We found that higher coffee consumption was</p><p>associated with a lower risk of death from any cause</p><p>and specifically for circulatory diseases and digestive</p><p>diseases. Importantly, these results were similar across</p><p>all of the 10 European countries, with variable coffee</p><p>drinking habits and customs. Our study also offers</p><p>important insights into the possible mechanisms for</p><p>the beneficial health effects of coffee.”</p><p>www.huffingtonpost.co.uk. Adaptado.</p><p>QUESTÃO 07</p><p>(FAMEMA/2018) De acordo com o texto,</p><p>(A) a cafeína possui um efeito maior sobre a longevidade</p><p>do que os compostos antioxidantes do café.</p><p>(B) o consumo de café pode reduzir o risco de doenças</p><p>hepáticas.</p><p>(C) o café descafeinado não faz mal para quem não pode</p><p>ingerir cafeína.</p><p>(D) o risco de morte diminui cerca de 18% entre as pessoas</p><p>que bebem de uma a duas xícaras de café por dia,</p><p>dependendo da etnia.</p><p>(E) um estudo realizado anteriormente mostrou que o</p><p>café é inadequado para consumo humano.</p><p>QUESTÃO 08</p><p>(FAMEMA/2018) The excerpt from the first paragraph</p><p>“helps you feel full of beans” means that coffee helps to</p><p>(A) burn fat.</p><p>(B) fortify the DNA.</p><p>(C) relieve chronic pain.</p><p>(D) improve memory.</p><p>(E) increase energy.</p><p>QUESTÃO 09</p><p>(FAMEMA/2018) In the excerpt from the second</p><p>paragraph “18% less likely to die”, the word in bold</p><p>can be replaced, without changing the meaning of</p><p>the sentence, by</p><p>(A) favourably.</p><p>(B) impossible.</p><p>(C) pleasantly.</p><p>(D) agreable.</p><p>(E) probable.</p><p>QUESTÃO 10</p><p>(FAMEMA/2018) No trecho do segundo parágrafo</p><p>“Women drinking the same amount benefited less,</p><p>but still experienced an 8% reduction in mortality”,</p><p>a</p><p>palavra em destaque indica uma ideia de</p><p>(A) contraste.</p><p>(B) inclusão.</p><p>(C) negação.</p><p>(D) comparação.</p><p>(E) alternativa.</p><p>QUESTÃO 11</p><p>(FAMEMA/2018) De acordo com o quinto parágrafo,</p><p>(A) o alto consumo de café entre os europeus aumentou</p><p>o risco de morte nesse grupo.</p><p>(B) a pesquisa do Dr. Marc Gunter mostrou que o café</p><p>pode reduzir o risco de câncer.</p><p>(C) o café pode tanto prolongar o tempo de vida das</p><p>pessoas quanto fazer bem à saúde.</p><p>(D) o consumo indiscriminado de café pode aumentar o</p><p>risco de doenças dos sistemas circulatório e digestório.</p><p>(E) os hábitos e costumes relacionados ao consumo</p><p>de café eram semelhantes nos dez países europeus</p><p>envolvidos no estudo.</p><p>IntensIvo eInsteIn154</p><p>AULA 06 – QUESTÕES DISSERTATIVAS</p><p>DICAR DE OURO PARA MELHORAR SEU DESEMPENHO EM QUESTÕES DISSERTATIVAS</p><p>Na maioria das vezes, as questões dissertativas são armadilhas para o candidato nas provas de inglês. Mas</p><p>há algumas dicas de ouro para você melhorar seu desempenho em questões dissertativas e auxiliar sua jornada</p><p>rumo à aprovação.</p><p>1. Responda tão somente o que foi perguntado. Grife os comandos do enunciado e vá se guiando por eles.</p><p>Nunca responda além do que se pede, com informações desnecessárias.</p><p>2. Evite subjetividade nas respostas (a não ser que a prova peça isso). Quanto mais próxima ao texto original</p><p>sua resposta estiver, mais correta será. Tenha muito cuidado com a escolha de sinônimos ao redigir sua</p><p>resposta.</p><p>3. Releia sua resposta em busca de ambiguidades. É melhor ser redundantedo que deixar algo dúbio, que</p><p>dependa de interpretação por parte do corretor. Ambiguidades descontam pontos preciosos.</p><p>4. Não tente impressionar o corretor com palavras rebuscadas, especialmente se você não tem o costume de</p><p>utilizá-las. Basta ser claro e conciso em sua resposta.</p><p>5. Conheça a folha de respostas e treine a resolução das questões no espaço ali oferecido. Você precisa se</p><p>acostumar ao limite imposto pelo layout da folha oficial de respostas.</p><p>6. Faça uma prévia mental da sua resposta antes de começar a redigi-la. Com isso, você reduz muito o número</p><p>de rasuras e reescritas.</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNICAMP)</p><p>(A) O texto ao lado corresponde ao modelo de um</p><p>documento. De que documento se trata? Qual seria</p><p>a cor dos olhos da sua pretensa portadora?</p><p>(B) Em que mês a pretensa portadora do documento teria</p><p>nascido e a que se refere a data expressa pela sequência</p><p>numérica ”09-30-08”?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 155</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(UNICAMP)</p><p>(A) O que, segundo o texto ao lado, é inevitável que</p><p>aconteça?</p><p>(B) Isso que é inevitável pode, de acordo com o texto,</p><p>ser apenas uma situação temporária ou pode</p><p>se manter para o resto da vida. Em que outras</p><p>circunstâncias essa situação pode acontecer?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNICAMP)</p><p>(A) O texto faz referência a uma expectativa derivada de um fato</p><p>ocorrido no passado. Que fato foi esse e qual era a expectativa?</p><p>(B) No caso relatado no texto, essa expectativa se concretizou?</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn156</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(UNICAMP)</p><p>Although people around the world wash their hands with water,</p><p>very few wash their hands with soap at critical moments. Global</p><p>Handwashing Day will be the centerpiece of a week of activities</p><p>that will mobilize millions of people across five continents to turn</p><p>handwashing with soap before eating and after using the toilet into</p><p>an ingrained habit. This could save more lives than any single vaccine</p><p>or medical intervention, cutting deaths from diarrhea by almost half</p><p>and deaths from acute respiratory infections by about a quarter.</p><p>(A) Que hábito a campanha descrita no texto pretende incentivar?</p><p>(B) Segundo o texto, em quanto esse hábito pode reduzir as taxas de mortalidade?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 157</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>Utilize o texto para responder às questões 05 a 12.</p><p>Keep your head up: how smartphone addiction kills manners and moods</p><p>The average human head weighs between 4.5 and 5.5 kilograms, and when we bend our neck to text or</p><p>check Facebook on our smartphone, the gravitational pull on our head and the stress on our neck increases.</p><p>That common position, pervasive among everyone from ordinary people to presidents, can damage the cervical</p><p>spine curve. “Text neck” is becoming a medical issue that countless people suffer from, and the way we hang</p><p>our heads has other health risks, too, according to a report published last year in The Spine Journal.</p><p>Posture has been proven to affect mood, behavior and memory, and frequent slouching can make us depressed,</p><p>according to the National Center for Biotechnology Information. The way we stand affects everything from the</p><p>amount of energy we have to bone and muscle development, and even the amount of oxygen our lungs can</p><p>take in. And the remedy can be ridiculously simple: just sit up.</p><p>Some 75 percent of Americans believe their smartphone usage doesn’t impact their ability to pay attention</p><p>in a group setting, according to the Pew Research Center, and about a third of Americans believe that using</p><p>phones in social settings actually contributes to the conversation. But does it? Etiquette experts and social</p><p>scientists are adamantly united: no.</p><p>That “always-on” behavior that smartphones contribute to causes us to remove ourselves from our reality,</p><p>experts said. And aside from the health consequences, if we’re head down, our communication skills and</p><p>manners are slumped, too. But, ironically, that might not be how most of us see ourselves. “We think somehow</p><p>that this antisocial behavior is not going to affect me,” said Niobe Way, professor of Applied Psychology at</p><p>New York University.</p><p>Ms. Way studies technology’s role in shaping adolescent development. These head-down interactions take</p><p>us away from the present, no matter what group we’re in, she said. And it’s not just a youth problem. It’s</p><p>ingrained, learned, copied and repeated, much of it from mimicking adults. When kids see their parents head</p><p>down, they emulate that action. The result is a loss of nonverbal cues, which can stunt development.</p><p>Adam Popescu. www.nytimes.com. Adaptado.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o primeiro parágrafo: Como a posição de digitar ou de consultar o smartphone</p><p>afeta o pescoço? Que problema essa postura pode causar?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o primeiro parágrafo: O que é “text neck” e qual a sua causa?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn158</p><p>QUESTÃO 07</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o segundo parágrafo: Indique duas consequências de se manter uma postura</p><p>incorreta, citadas pelo National Center for Biotechnology Information.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 08</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o segundo parágrafo: Que aspectos físicos são influenciados pela postura?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 09</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o terceiro parágrafo: Como pensam 75% dos estadunidenses em relação ao</p><p>uso de smartphones, segundo a pesquisa do Pew Research Center? Além disso, o que pensa um terço dos</p><p>estadunidenses?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 159</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 10</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o terceiro parágrafo: Quem apresenta opinião contrária ao resultado revelado</p><p>pela pesquisa do Pew Research Center?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 11</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o quinto parágrafo: Além dos adultos, que grupos têm seu desenvolvimento</p><p>prejudicado pelo comportamento de estar de “cabeça baixa” consultando o smartphone?</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 12</p><p>(UNESP/2018) De acordo com o quinto parágrafo: Como as crianças adquirem o comportamento de ficar de</p><p>“cabeça baixa” e quais as consequências disso?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn160</p><p>AULA 7 – CONDITIONAL TENSES AND IF CLAUSES</p><p>IF - Clauses – CondItIonal sentenCes</p><p>SIMPLE CONDITIONAL TENSE</p><p>Forma</p><p>Uso: o “Simple Conditional” é usado para indicar ações</p><p>de futuro do pretérito, ou seja, ações que indiquem uma</p><p>irrealidade presente.</p><p>Exemplos: She said she would go.</p><p>If I had the means I would do it</p><p>now.</p><p>CONDITIONAL CONTINUOUS TENSE</p><p>Forma would be + gerund</p><p>Uso: o “Conditional Continuous” tem a mesma função do</p><p>“Simple Conditional”, com a pequena variação de ser usado</p><p>para funções temporais contínuas, ou seja, a ação</p><p>percorreria todo um período hipotético presente.</p><p>Exemplos: If he had the punch for it he would be working</p><p>hard nowadays.</p><p>would + infinitive – to</p><p>PERFECT CONDITIONAL TENSE</p><p>Forma would have + past participle</p><p>Uso: o “Perfect Conditional Tense” é usado basicamente para</p><p>indicar uma irrealidade passada.</p><p>Exemplo: If I had had the money I would have gone.</p><p>CONDITIONAL SENTENCES</p><p>As sentenças condicionais, ou “If-Clauses”, são compostas de</p><p>duas partes:</p><p>● If-Clause</p><p>● Main-Clause</p><p>Há, entre regras e particularidades, cinco tipos básicos de</p><p>If-Clauses, citadas no quadro a seguir:</p><p>Uses Main-Clauses If-Clauses Exemplo</p><p>FUTURE POSSIBLE Simple Future Simple Present I will go if he invites me.</p><p>PRESENT UNREAL Simple Conditional Simple Past I would go if I were you.</p><p>PAST UNREAL Perfect Conditional Past Perfect I would have gone if I had had time.</p><p>OBVIOUS CONCLU-</p><p>SION</p><p>Simple Present Simple Perfect If you heat ice it turns to water.</p><p>Imperative Simple Present Go if he invites you.</p><p>● Há, ainda, o caso de base passada e efeito presente:</p><p>Simple Conditional Past Perfect It would be easy now</p><p>if I had studied before</p><p>● ImperativoAfirmativo=InfinitivosemTO</p><p>ImperativoNegativo=Don’t+InfinitivosemTO</p><p>OMISSÃO DO “IF”</p><p>A conjugação IF pode ser omitida da frase, bastando apenas alteração do posicionamento verbal para que o sentido seja mantido.</p><p>Exemplos: If you had called me I would have come.</p><p>Had you called me I would have come.</p><p>If I were you I would study harder.</p><p>Were I you I would study harder.</p><p>IntensIvo eInsteIn 161</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>I wouldn’t tell her if I you. She can’t keep a</p><p>secret.</p><p>(A) will be</p><p>(B) were</p><p>(C) am</p><p>(D) had been</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Paul would be a good artist if he more patience.</p><p>(A) had</p><p>(B) has</p><p>(C) will have</p><p>(D) have</p><p>QUESTÃO 03</p><p>If they invited me to their party, I absolutely</p><p>delighted.</p><p>(A) am</p><p>(B) will be</p><p>(C) would be</p><p>(D) was</p><p>QUESTÃO 04</p><p>He so many accidents if he drove more carefully.</p><p>(A) hadn’t</p><p>(B) wouldn’t have</p><p>(C) hasn’t</p><p>(D) won’t have</p><p>QUESTÃO 05</p><p>I would help them if they to me.</p><p>(A) had listened</p><p>(B) listened</p><p>(C) will listen</p><p>(D) would listen</p><p>QUESTÃO 06</p><p>If the weather warmer, we would go out.</p><p>(A) will be</p><p>(B) had been</p><p>(C) were</p><p>(D) is</p><p>QUESTÃO 07</p><p>Unless you , you won’t find out the truth.</p><p>(A) will ask</p><p>(B) won’t ask</p><p>(C) ask</p><p>(D) don’t ask</p><p>QUESTÃO 08</p><p>If you me, I will bring you the book.</p><p>(A) reminded</p><p>(B) will remind</p><p>(C) would remind</p><p>(D) remind</p><p>QUESTÃO 09</p><p>If I about your birthday, I would have you</p><p>bought a present.</p><p>(A) knew</p><p>(B) would know</p><p>(C) know</p><p>(D) had known</p><p>QUESTÃO 10</p><p>If Anna a little taller, she could become a model.</p><p>(A) will be</p><p>(B) is</p><p>(C) had been</p><p>(D) were</p><p>IntensIvo eInsteIn162</p><p>Leia o texto para responder às questões de 11 a 21.</p><p>Mobile milestones:</p><p>how your phone became an essential part of your life</p><p>Has any device changed our lives as much, and as</p><p>quickly, as the mobile phone? There are people today</p><p>for whom the world of address books, street atlases</p><p>and phone boxes seems very far away, lost in the</p><p>mists of time. Following, there are just some of the</p><p>big milestones from the past 30 years that have made</p><p>almost everything we do easier, more public and very,</p><p>very fast.</p><p>The first phones arrive and become status symbols</p><p>Few people got the chance to use the very early</p><p>mobile phones. The first call was made in New York</p><p>in 1973, but handsets with a network to use were</p><p>not available until 1983 in the US, and 1985 in the</p><p>UK. That first British mobile phone was essentially a</p><p>heavy briefcase with a receiver attached by a wire. It</p><p>cost £2,000 (£5,000 in today’s prices), and gave you</p><p>half an hour’s chat on an overnight charge. Making a</p><p>call was not something you could do subtly, but that</p><p>wasn’t the point; the first handsets were there to be</p><p>seen. They sent a message that you were bold and</p><p>confident with new technology, that you were busy</p><p>and important enough to need a mobile phone, and</p><p>were rich enough to buy one.</p><p>Text messages spawn a whole new language</p><p>The first mobiles worked with analogue signals and</p><p>could only make phone calls, but the digital ones that</p><p>followed in the early 1990s could send SMS messages</p><p>as well. After the first message was sent on 3 December</p><p>1992, texting took off like a rocket, even though it</p><p>was still a pretty cumbersome procedure. Handsets</p><p>with predictive text would make things easier, but in</p><p>the 1990s you could save a lot of time by removing all</p><p>excess letters from a message, often the vowels, and so</p><p>txtspk ws brn. Today the average mobile phone sends</p><p>more than 100 texts per month.</p><p>Phones turn us all into photographers...</p><p>There seemed to be no good reason for the first</p><p>camera phones, which began to appear in 2002, with</p><p>resolutions of about 0.3 megapixels. They took grainy,</p><p>blurry pictures on postage stamp-sized screens, and</p><p>even these filled the phone’s memory in no time.</p><p>Gradually, though, as the quality improved, the uses</p><p>followed. As well as the usual photos of friends and</p><p>family, they were handy for “saving” pieces of paper, and</p><p>in pubs you could take a picture of the specials board</p><p>and take it back to your table. Modern camera phones</p><p>have changed beyond recognition in the past 20 years.</p><p>The new mobile phones boast the highest resolution</p><p>dual camera on a smartphone: a 16-megapixel camera</p><p>and a 20-megapixel camera side-by-side. The dual</p><p>camera allows users to focus on their subjects, while</p><p>blurring out the background, producing professional-</p><p>looking portraits.</p><p>…and we turn ourselves into celebrities</p><p>Twenty years ago people would have thought you</p><p>a little strange if you took flattering photos of yourself</p><p>and your lifestyle and then distributed them to your</p><p>friends – let alone to members of the public. If you used</p><p>printed photographs rather than a smartphone app,</p><p>they would still think so today. Yet sharing our lives</p><p>on social media is now the norm, not the exception –</p><p>and it was the camera phone that made it all possible.</p><p>Now, some phones come with an enormous 64GB of</p><p>memory, so you can capture, share and store an almost</p><p>countless number of videos and pictures – well, certainly</p><p>enough to keep up with the Kardashians.</p><p>www.theguardian.com.</p><p>QUESTÃO 11</p><p>(UNIFESP/2018) De acordo com o texto, um dos aspectos</p><p>positivos dos telefones celulares é que eles</p><p>(A) tornaram mais rápida grande parte das nossas</p><p>atividades.</p><p>(B) desenvolveram a criatividade linguística e o senso</p><p>artístico das pessoas.</p><p>(C) se tornaram símbolos de poder.</p><p>(D) estimularam o narcisismo das pessoas por meio da</p><p>propagação de suas imagens.</p><p>(E) são usados cada vez mais no âmbito profissional que</p><p>no pessoal.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>(UNIFESP/2018) No texto, um dos exemplos da expressão</p><p>“big milestones” (1o parágrafo) é</p><p>(A) o alto preço dos telefones celulares.</p><p>(B) o hábito de imprimir as imagens geradas por celular.</p><p>(C) a incorporação de câmeras fotográficas ao telefone</p><p>celular.</p><p>(D) a criação de uma nova linguagem internacional para</p><p>enviar mensagens por celular.</p><p>(E) a atual irrelevância de mapas de ruas, sejam eles</p><p>impressos ou virtuais.</p><p>QUESTÃO 13</p><p>(UNIFESP/2018) The mobile phones connected to a</p><p>network were first accessible</p><p>(A) in the 90’s.</p><p>(B) in the 80’s.</p><p>(C) in the 70’s.</p><p>(D) on 3 December 1992.</p><p>(E) in 2002.</p><p>QUESTÃO 14</p><p>(UNIFESP/2018) According to the third paragraph,</p><p>people started to shorten words when writing messages</p><p>by mobile phone because</p><p>(A) analogue signals made the writing process too slow.</p><p>(B) predictive text was fast as a rocket.</p><p>(C) SMS became increasingly popular.</p><p>(D) each person usually sends an average of 100 messages.</p><p>(E) texting was a clumsy and slow process.</p><p>IntensIvo eInsteIn 163</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 15</p><p>(UNIFESP/2018) No trecho do terceiro parágrafo “by</p><p>removing all excess letters from a message, often the</p><p>vowels, and so txtspk ws brn”, o termo em destaque</p><p>indica ideia de</p><p>(A) resumo.</p><p>(B) condição.</p><p>(C) decorrência.</p><p>(D) concordância.</p><p>(E) excemplificação.</p><p>QUESTÃO 16</p><p>(UNIFESP/2018) According to the fourth paragraph,</p><p>(A) it took 20 years for the first camera phone to be</p><p>engineered.</p><p>(B) initial blurry pictures may be considered creative</p><p>photography nowadays.</p><p>(C) the amount of megapixels does not ensure the</p><p>production of good portraits.</p><p>(D) camera phones appeared to be pointless at the</p><p>beginning.</p><p>(E) side-by-side dual cameras can only be used</p><p>professionally.</p><p>QUESTÃO 17</p><p>(UNIFESP/2018) No trecho do quarto parágrafo “and</p><p>even these filled the phone’s memory”, o termo em</p><p>destaque se refere a</p><p>(A) camera phones.</p><p>(B) resolutions of about 0.3 megapixels.</p><p>(C) postage stamp-sized screens.</p><p>(D) phone’s memory.</p><p>(E) grainy, blurry pictures.</p><p>QUESTÃO 18</p><p>(UNIFESP/2018) No trecho do quarto parágrafo “filled</p><p>the phone’s memory in no time”, a expressão em</p><p>destaque equivale, em português, a</p><p>(A) instantaneamente.</p><p>(B) nunca.</p><p>(C) de vez em quando.</p><p>(D) de modo precipitado.</p><p>(E) lentamente.</p><p>QUESTÃO 19</p><p>(UNIFESP/2018) No trecho do quarto parágrafo “The</p><p>dual camera allows users to focus on their subjects,</p><p>while blurring out the background”, o termo em</p><p>destaque indica ideia de</p><p>(A) comparação.</p><p>(B) alternância.</p><p>(C) previsão.</p><p>(D) simultaneidade.</p><p>(E) semelhança.</p><p>QUESTÃO 20</p><p>(UNIFESP/2018) De acordo com as informações do</p><p>quinto parágrafo,</p><p>(A) desconhecidos podem fazer mau uso das fotos</p><p>publicadas em mídias sociais.</p><p>(B) houve uma grande mudança de comportamento em</p><p>relação à divulgação pública de fotos nos últimos 20</p><p>anos.</p><p>(C) grande parte das pessoas ainda considera que a</p><p>divulgação de “selfies” não é de bom tom.</p><p>(D) os jovens desejam se transformar em celebridades,</p><p>como ocorreu com a família Kardashian.</p><p>(E) mesmo com a grande capacidade de armazenamento</p><p>dos celulares modernos, as pessoas ainda imprimem</p><p>muitas fotos.</p><p>QUESTÃO 21</p><p>(UNIFESP/2018) No trecho do quinto parágrafo “they</p><p>would still think so today”, o termo em destaque se</p><p>refere ao fato de as pessoas considerarem que alguém</p><p>(A) não tem noção de privacidade</p><p>(B) busca apreciação.</p><p>(C) gosta de se exibir.</p><p>(D) respeita as normas sociais.</p><p>(E) é um pouco esquisito.</p><p>QUESTÃO 22</p><p>(UNIFESP/2018) Examine a tira.</p><p>(http://royal.pingdom.com)</p><p>A tira evidencia que</p><p>(A) as duas mulheres desaprovam o comportamento de</p><p>Jim.</p><p>(B) a mulher de roupa vermelha ficou triste com a</p><p>separação do casal</p><p>(C) a mulher de roupa verde tentou usar uma mídia social</p><p>para resolver seu relacionamento afetivo.</p><p>(D) as duas mulheres preferem conversar pessoalmente</p><p>a usar mídias sociais.</p><p>(E) a mulher de roupa vermelha desaprova o fato de a</p><p>mulher de roupa verde ainda não ter conversado com</p><p>Jim.</p><p>IntensIvo eInsteIn164</p><p>AULA 08 – RELATIVE PRONOUNS</p><p>RelatIve PRonouns</p><p>Usos</p><p>Posição Para Pessoas Para Coisas</p><p>Sujeito who that which that</p><p>Objeto whom that</p><p>who ///</p><p>which that</p><p>///</p><p>Possessivo whose whose</p><p>of which</p><p>USOS</p><p>PARA PESSOAS</p><p>● em posição de sujeito = who, that</p><p>The man who / that robbed you is called Mr. Robber.</p><p>● em posição de objeto = whom, who, that</p><p>Uso mais formal</p><p>The man whom I saw was John’s brother.</p><p>who</p><p>that</p><p>////</p><p>Uso mais informal</p><p>● indicando posse = whose</p><p>The person whose name I prefer not to reveal is innocent.</p><p>PARA COISAS</p><p>● em posição de sujeito = which, that</p><p>This is the picture which / that caused such a sensation.</p><p>● em posição de objeto = which, that</p><p>The car which / that I hired broke down after. ou</p><p>The car I hired broke down after 5 kilometers.</p><p>● indicando posse = whose, of which</p><p>Living in a house whose/of which walles were made of</p><p>glass would be horrible.</p><p>É mais comum nestes casos substituirmos whose/of which</p><p>por with, com uma pequena alteração na frase.</p><p>Compare o exemplo a seguir com o exemplo acima:</p><p>Living in a house with glass walls would be horrible.</p><p>● Omissão do that</p><p>Não podemos usar that quando:</p><p>—opronome relativo iniciaruma“non-defining relative</p><p>clause”, que tem as seguintes características:</p><p>● não é essencial ao entendimento de sua sentença.</p><p>● vem sempre entre vírgulas.</p><p>His friend, who lives in Rio de Janeiro, sent him a present</p><p>last week.</p><p>That não pode ser usado neste caso.</p><p>— houver uma preposição precedendo o pronome.</p><p>The man from whom I bought it told me to oil it.</p><p>That não pode ser usado.</p><p>Mas em linguagem informal admite-se o uso de that</p><p>desde que a preposição seja mudada de posição.</p><p>The man that I bought it from told me to oil it.</p><p>Ainda assim, a forma preferida nesse caso é:</p><p>The man I bought it from told me to oil it.</p><p>IntensIvo eInsteIn 165</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(MACK-SP) Use the correct relative pronoum:</p><p>Daydreamers, are usually impractical</p><p>people, cannot always cope with reality.</p><p>(A) whom</p><p>(B) which</p><p>(C) who</p><p>(D) whose</p><p>(E) of which</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Tom told me bus to take.</p><p>(A) which</p><p>(B) who</p><p>(C) whom</p><p>(D) how</p><p>(E) why</p><p>QUESTÃO 03</p><p>A dog, owner I do not know, died</p><p>yesterday.</p><p>(A) what</p><p>(B) whose</p><p>(C) which</p><p>(D) what’s</p><p>(E) who’s</p><p>QUESTÃO 04</p><p>I didn’t like the look of the man with</p><p>you are speaking.</p><p>(A) what</p><p>(B) who</p><p>(C) whom</p><p>(D) whose</p><p>(E) that</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Here is a book is very helpful in your studies.</p><p>(A) who</p><p>(B) which</p><p>(C) whom</p><p>(D) what</p><p>(E) whose</p><p>QUESTÃO 06</p><p>The man from you borrowed the pencil</p><p>is one of the examiners.</p><p>(A) that</p><p>(B) which</p><p>(C) who</p><p>(D) whose</p><p>(E) whom</p><p>QUESTÃO 07</p><p>(FUVEST-SP) Reescreva ligando as orações com um</p><p>pronome relativo:</p><p>(A) What was the name of the boy? He came here</p><p>yesterday.</p><p>(B) Here is the man. His car was stolen.</p><p>QUESTÃO 08</p><p>(MACK-SP) People live near an active</p><p>volcano may erupt at any moment, know that</p><p>everything they own may be destroyed.</p><p>Those who came to watch the eruption of Mount Etna in</p><p>1971 may have wondered why the farmers</p><p>houses were in danger, remained in the land.</p><p>Choose the correct alternative for the above blank space:</p><p>(A) whose – who – that – which</p><p>(B) who – whom – which – whose</p><p>(C) who – which – that – whose</p><p>(D) that – where – whose – which</p><p>(E) who – when – that – whom</p><p>QUESTÃO 09</p><p>(MACK-SP) The writer, works are about</p><p>scientific fiction, deserves his popularity.</p><p>Choose the best alternative for the blank space above:</p><p>(A) whom</p><p>(B) which</p><p>(C) who</p><p>(D) whose</p><p>(E) that</p><p>QUESTÃO 10</p><p>(FUVEST-SP) Complete com os pronomes relativos</p><p>necessários:</p><p>(A) He wrote several books, only one of</p><p>had any merit.</p><p>(B) The old man lives next door has just</p><p>died.</p><p>IntensIvo eInsteIn166</p><p>QUESTÃO 11</p><p>(UNESP/2017) Examine a tira e o texto.</p><p>“A study from Brigham Young University reported that teenagers sleep seven hours, compared to nine</p><p>hours of sleep, perform better academically. This study contradicts federal guidelines, stating teenagers should</p><p>sleep as much as they need to.”</p><p>thestatecolumn.com</p><p>Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.</p><p>(A) which.</p><p>(B) when.</p><p>(C) while.</p><p>(D) whoever.</p><p>(E) who.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>(UNIFESP/2017) In developing countries there are high levels of what is known as “food loss”, which is</p><p>unintentional wastage, often due to poor equipment, transportation and infrastructure. In wealthy countries,</p><p>there are low levels of unintentional losses but high levels of “food waste”, which involves food being thrown</p><p>away by consumers because they have purchased too much, or by retailers who reject food because of exacting</p><p>aesthetic standards.</p><p>www.theguardian.com</p><p>No trecho “which involves food being thrown away by consumers”, o termo em destaque se refere a:</p><p>(A) food.</p><p>(B) wealthy countries.</p><p>(C)</p><p>food loss.</p><p>(D) consumers.</p><p>(E) food waste.</p><p>IntensIvo eInsteIn 167</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>Utilize o texto para responder às questões 13 a 16.</p><p>High-flying ideas?</p><p>A camera-equipped drone flies around the outskirts</p><p>of Seoul, South Korea, hovering near an industrial</p><p>plant and capturing video of pollutants. Below, on the</p><p>crowded, litter-covered streets, residents wear white</p><p>and black masks that cover their noses and mouths.</p><p>A gray haze hangs in the sky.</p><p>The unmanned aerial vehicle, or UAV, is part of a</p><p>pilot program by South Korea’s Ministry of Environment.</p><p>Tasked with inspecting factory emissions in the capital’s</p><p>greater metropolitan area, it’s the latest in a series of</p><p>tech solutions aimed at solving Seoul’s dust dilemma.</p><p>In fact, the fine dust has South Koreans so concerned</p><p>they’ve cited it as their No 1 stressor in life – more</p><p>distressing than the country’s economic stagnation,</p><p>its rapidly aging population and even North Korea’s</p><p>erratic dictator and nuclear weapons program.</p><p>Their worries are well-founded. The World Health</p><p>Organization (WHO) advises exposure to fine dust, or</p><p>PM10, of no more than a daily average of 50 micrograms</p><p>per cubic meter, and to ultra-fine dust, or PM2.5, of no</p><p>more than 25. At one point in 2017, Seoul’s PM10 hit</p><p>179. In late March 2018, Seoul’s PM2.5 soared to over</p><p>100. PM2.5 is of greatest concern. So small it can get</p><p>lodged into the lungs and penetrate the lining to enter</p><p>the bloodstream, PM2.5 is comprised of black carbon,</p><p>nitrates, ammonia and other harmful compounds</p><p>linked to respiratory diseases and cancer. The WHO</p><p>has classified fine and ultra-fine dust as carcinogenic</p><p>since 2013.</p><p>Developed by the government-run National</p><p>Institute of Environmental Research, the drone is the</p><p>first of what the environment ministry intends to</p><p>be a fleet deployed nationwide. Some South Korean</p><p>tech companies, too, are stepping in with their own</p><p>innovations. Although much of the new tech appears</p><p>promising, Greenpeace’s Seoul office stresses the</p><p>importance of addressing the root of the problem.</p><p>Part of the solution is getting residents to recognize</p><p>their own role in curbing carbon output. So, even</p><p>though the new fixes may do a good job of measuring</p><p>dust, what about actually busting it? That’s where</p><p>the technology hasn’t quite caught up yet.</p><p>Ann Babe. www.usnews.com. Adapted.</p><p>QUESTÃO 13</p><p>(Medicina Einstein/2018) The text deals with a main public</p><p>interest issue in South Korea related to</p><p>(A) the dirt and dust deriving from the overcrowded streets</p><p>in the country’s capital.</p><p>(B) air pollution, and the health risks brought about by</p><p>fine-dust particulates.</p><p>(C) a variety of factors impacting on the South Koreans’</p><p>quality of life in the present days.</p><p>(D) the great number of camera-equipped drones flying all</p><p>around Seoul’s skies.</p><p>(E) the many types of pollutants produced by the country’s</p><p>industries and residents.</p><p>QUESTÃO 14</p><p>(Medicina Einstein/2018) The pilot program mentioned in</p><p>the second paragraph uses UAVs primarily to</p><p>(A) map the dirty and dust-affected streets in Seoul.</p><p>(B) predict critical points of pollution in Seoul’s metropolitan</p><p>area.</p><p>(C) create technological solutions to solve Seoul’s dust</p><p>dilemma.</p><p>(D) identify alternatives to some of the most distressing</p><p>factors affecting South Koreans.</p><p>(E) monitor industrial plant emissions in the city and its</p><p>surroundings.</p><p>QUESTÃO 15</p><p>(Medicina Einstein/2018) According to the third paragraph,</p><p>PM2.5 is currently a topic of greatest concern in Seoul because</p><p>(A) it has recently reached levels far beyond those the WHO</p><p>admits as safe for humans to live with.</p><p>(B) its particles have just been discovered to be even tinier</p><p>than the average PM10 particles.</p><p>(C) it has, in the latest years, surpassed PM10 in numbers</p><p>and as the origin of incurable diseases.</p><p>(D) it is composed of black carbon, nitrates and ammonia,</p><p>a combination inevitably resulting in deadly side-effects.</p><p>(E) it has been announced by the WHO as the main cause</p><p>for respiratory diseases and cancer in the country.</p><p>QUESTÃO 16</p><p>(Medicina Einstein/2018) The text concludes by stating that</p><p>tech innovations in South Korea</p><p>(A) come from companies in close cooperation with</p><p>Greenpeace in their common goal to protect the</p><p>environment.</p><p>(B) are promising, though South Korea has been ranked as</p><p>the world’s deadliest country for outdoor air pollution</p><p>these days.</p><p>(C) have made the measurement of dust emissions possible,</p><p>but have not yet found ways to suppress them.</p><p>(D) have led South Koreans to control carbon pollution</p><p>production in their own homes.</p><p>(E) have had greater participation from non-governmental</p><p>groups than from the Korean government itself.</p><p>IntensIvo eInsteIn168</p><p>Utilize o texto para responder às questões 17 a 19.</p><p>Fake news can distort people’s beliefs even after being</p><p>debunked. A study recently published in the journal Intelligence</p><p>suggests that some people may have an especially difficult time</p><p>rejecting misinformation. Asked to rate a fictitious person on</p><p>a range of character traits, people who scored low on a test</p><p>of cognitive ability continued to be influenced by damaging</p><p>information about the person even after they were explicitly</p><p>told the information was false. The study is significant because</p><p>it identifies what may be a major risk factor for vulnerability to</p><p>fake news.</p><p>One possible explanation for this finding is based on the</p><p>theory that a person’s cognitive ability reflects how well they</p><p>can regulate the contents of working memory – their “mental</p><p>workspace” for processing information. First proposed by the</p><p>cognitive psychologists Lynn Hasher and Rose Zacks, this theory</p><p>holds that some people are more prone to “mental clutter”</p><p>than other people. In other words, some people are less able to</p><p>discard (or “inhibit”) information from their working memory</p><p>that is no longer relevant to the task at hand, or information</p><p>that has been discredited. Research on cognitive aging</p><p>indicates that, in adulthood, this ability declines considerably</p><p>with advancing age, suggesting that older adults may also be</p><p>especially vulnerable to fake news. Another reason why cognitive</p><p>ability may predict vulnerability to fake news is that it correlates</p><p>highly with education. Through education, people may develop</p><p>meta-cognitive skills – strategies for monitoring and regulating</p><p>one’s own thinking – that can be used to combat the effects</p><p>of misinformation.</p><p>www.scientificamerican.com. Adaptado.</p><p>QUESTÃO 17</p><p>(FAMEMA/2019) O tema central do texto é</p><p>(A) a identificação de notícias falsas por camadas menos</p><p>favorecidas da sociedade.</p><p>(B) a relação entre capacidade cognitiva e vulnerabilidade a</p><p>notícias falsas.</p><p>(C) a associação entre memória operacional e envelhecimento.</p><p>(D) o papel da educação no combate à difusão de notícias</p><p>falsas.</p><p>(E) o processamento e a regulação de informação na memória</p><p>operacional.</p><p>QUESTÃO 18</p><p>(FAMEMA/2019) Considere o trecho do segundo parágrafo</p><p>“Research on cognitive aging indicates that, in adulthood,</p><p>this ability declines considerably”.</p><p>O termo sublinhado é empregado com o mesmo sentido em:</p><p>(A) There was a sign on the entrance door.</p><p>(B) The program will be broadcast on BBC TV.</p><p>(C) Looking around the room I notice a diary on her bedside table.</p><p>(D) Yesterday I watched a documentary on forensic science.</p><p>(E) The glass of wine was on the kitchen counter.</p><p>QUESTÃO 19</p><p>(FAMEMA/2019)</p><p>www.glasbergen.com</p><p>A partir da associação entre o texto e o cartum, depreende-</p><p>se que a expressão “mental clutter”, empregada no segundo</p><p>parágrafo do texto, significa</p><p>(A) acúmulo mental de informações irrelevantes de modo</p><p>desorganizado.</p><p>(B) descarte mental de informações irrelevantes de forma</p><p>randômica.</p><p>(C) acúmulo de elementos diversos para trabalhos manuais.</p><p>(D) justaposição de diferentes elementos no espaço de</p><p>trabalho.</p><p>(E) habilidade com trabalhos criativos em espaços caóticos.</p><p>IntensIvo eInsteIn 169</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 20</p><p>(Medicina Einstein/2018) Read</p><p>the ad.</p><p>This piece of advertisement is asking people to make</p><p>a difference by</p><p>(A) stopping fishing illegally.</p><p>(B) deciding to only consume fish obtained through</p><p>responsible fishing practices.</p><p>(C) protecting the environment by stopping eating fish.</p><p>(D) assisting WWF financially in their campaign against</p><p>destructive fishing methods.</p><p>(E) joining www.fishforward.eu to help save the seas</p><p>and their ecosystem.</p><p>Utilize o texto para responder às questões 21 e 22.</p><p>At Hwaban, Mihyun Han with her husband, Key Kim,</p><p>will present their take on Korean fare, traditional and</p><p>personalized with modern touches. The serene, neutral-toned</p><p>dining room with pale brick walls, accented by dark furniture,</p><p>is the setting for their varied menu. Some of the small plates</p><p>to start are shrimp or scallop, an organic egg with king crab</p><p>in a pine nut sauce, and pan-seared zucchini with shrimp</p><p>in a soy sauce. More substantial dishes include poached</p><p>lemon sole with vegetables, chicken with root vegetables,</p><p>and grilled New York strip steak with Korean mountain</p><p>greens and mustard dressing. Classics like bibimbap, kimchi</p><p>stew with pork belly, and galbi (short ribs) are also served,</p><p>and there is a set array of dishes called Hwaban Table. The</p><p>name of the restaurant means “as beautiful as a flower,”</p><p>and there are floral elements in the dining room and on</p><p>some plates.</p><p>Florence Fabricant. www.nytimes.com. Adaptado.</p><p>QUESTÃO 21</p><p>(FAMEMA/2019) The dining area of the restaurant is</p><p>described as</p><p>(A) noisy and colorless.</p><p>(B) varied and colorful.</p><p>(C) tranquil and colorless.</p><p>(D) calm and colorful.</p><p>(E) pale and insipid.</p><p>QUESTÃO 22</p><p>(FAMEMA/2019) According to the text, the name</p><p>Hwaban stands for</p><p>(A) as beautiful as a flower.</p><p>(B) traditional and personalized.</p><p>(C) set array of dishes.</p><p>(D) Korean fare.</p><p>(E) modern touches.</p><p>IntensIvo eInsteIn170</p><p>Utilize o texto para responder às questões 23 a 31.</p><p>Plenty of opportunities exist to study and work</p><p>abroad. But some early-career scientists might face</p><p>challenges adjusting to different communication styles</p><p>and different workplace and academic hierarchies.</p><p>It is important both to be sensitive to cultural</p><p>differences and to avoid inadvertently stereotyping;</p><p>also, assumptions should not be made about students</p><p>solely on the basis of their culture. A wealthy Chinese</p><p>student from Hong Kong, for example, could see things</p><p>differently from one who comes from a rural area on</p><p>the mainland. And individual perceptions can vary</p><p>too: one student may personally encounter directness</p><p>more often in the United Kingdom than in the United</p><p>States, but others might not have experienced this.</p><p>The relationship between researcher and supervisor</p><p>is influenced by many factors including personality,</p><p>previous experiences and the workplace culture.</p><p>One point of difference that can arise is the</p><p>appropriate level of deference to supervisors.</p><p>Some Nigerian, Egyptian and Chinese international</p><p>students report that, in their home nations, a large</p><p>power differential between students and teachers</p><p>is common, and that students generally follow</p><p>instructions without arguing. But a supervisor from</p><p>a country where debate is expected might sometimes</p><p>incorrectly interpret a lack of questioning from the</p><p>student as a lack of interest in the work. The absence</p><p>of a strictly defined hierarchy can encourage freer</p><p>communication, says Salim Reza, a radiation-detector</p><p>scientist. When he moved from his native Bangladesh to</p><p>Sweden for graduate studies, he learnt that he did not</p><p>need to address faculty members as ‘sir’ or ‘professor’</p><p>or remain standing in their offices. This informality</p><p>made it easier for him to approach professors to clarify</p><p>a topic or to propose a new research angle.</p><p>Sometimes, though, misunderstandings can stem</p><p>from differences in communication style. In some</p><p>countries, the ‘feedback sandwich’ is common: start</p><p>with praise, suggest improvements and end with</p><p>encouragement. Students from countries where this</p><p>format is less common might think that, because</p><p>comments were mostly positive, the suggestions are</p><p>optional and can be ignored. Conversely, a student</p><p>who is accustomed to gentler feedback might be</p><p>‘traumatized’ by cultural tendencies in other countries,</p><p>such as Germany or the Netherlands, to give more</p><p>direct criticism. Senior researchers could smooth over</p><p>differences by freely discussing how the student prefers</p><p>to receive comments. Students could also talk to lab</p><p>mates about the feedback; hearing others’ stories could</p><p>help them overcome discouragement.</p><p>Whether they are welcoming international students</p><p>or starting work in new countries, scientists can ease</p><p>the transition by remaining non-judgemental. People</p><p>sometimes brush off a student from another country as</p><p>‘rude’, but “in their culture, they’re not”. Researchers</p><p>should also remember that their nation’s customs aren’t</p><p>necessarily best. “When you come from a small country,</p><p>you don’t assume everybody should be doing things</p><p>your way,” says a Croatian student. “I never cared if</p><p>somebody was different than me as long as it didn’t</p><p>seriously affect the rest of the lab.”</p><p>www.nature.com.</p><p>QUESTÃO 23</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) Choose the title which</p><p>best summarizes the main idea in the text.</p><p>(A) Ways to avoid unnecessary difficulties when working</p><p>or studying abroad.</p><p>(B) Dealing with diversity: learning to adapt in</p><p>multicultural science environments.</p><p>(C) Most frequent misunderstandings provoked by</p><p>cultural differences.</p><p>(D) Life at university: main differences found between</p><p>eastern and western students.</p><p>(E) Cultural diversity: benefits of mixed nationalities in</p><p>the workplace.</p><p>QUESTÃO 24</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) According to the second</p><p>paragraph,</p><p>(A) individuals from a same national or cultural</p><p>background may perceive the world in distinct ways.</p><p>(B) the promotion of dialogue amongst cultures and</p><p>peoples will assure the prevention of stereotyping.</p><p>(C) workplace culture is the main factor to determine</p><p>personal relationships in research contexts.</p><p>(D) the difficulty in dealing with differences will</p><p>undoubtedly lead to stereotyping.</p><p>(E) people of different origins and cultures necessarily</p><p>see things from different perspectives.</p><p>QUESTÃO 25</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) No trecho do segundo</p><p>parágrafo “assumptions should not be made”, a palavra</p><p>sublinhada tem sentido equivalente, em português, a</p><p>(A) comentários.</p><p>(B) suposições.</p><p>(C) críticas.</p><p>(D) asserções.</p><p>(E) acepções.</p><p>IntensIvo eInsteIn 171</p><p>L</p><p>ÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>I</p><p>N</p><p>G</p><p>L</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 26</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) O terceiro parágrafo</p><p>discute, principalmente, questões relativas</p><p>(A) à submissão de alunos de origens africana e asiática</p><p>ao poder de professores e supervisores.</p><p>(B) a efeitos da globalização sobre a interação</p><p>professor-aluno em ambientes culturais diversos.</p><p>(C) à dificuldade demonstrada por estrangeiros</p><p>estudando no ocidente em manter um relacionamento</p><p>professor-aluno mais livre.</p><p>(D) à ausência de uma hierarquia acadêmica mais definida</p><p>em universidades de países europeus.</p><p>(E) a diferenças quanto a padrões de relacionamento com</p><p>a autoridade em ambientes acadêmicos multiculturais.</p><p>QUESTÃO 27</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) “The feedback sandwich”,</p><p>mentioned in the fourth paragraph,</p><p>(A) has proved to be a very efficient evaluation model.</p><p>(B) is particularly popular in European countries.</p><p>(C) has been routinely applied worldwide, with mixed</p><p>levels of success.</p><p>(D) can be misinterpreted by students not used to its</p><p>format.</p><p>(E) has had its best results in situations in which students</p><p>need encouragement.</p><p>QUESTÃO 28</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) According to the fourth</p><p>paragraph, one possible way to minimize the risk of</p><p>misunderstanding in multicultural academic contexts</p><p>would be to</p><p>(A) avoid traumatizing feedback to students submitted</p><p>to evaluation processes.</p><p>(B) orient supervisors to always be gentle and dismiss</p><p>direct criticism.</p><p>(C) apply the feedback sandwich to the largest possible</p><p>number of situations.</p><p>NERVOSO E TECIDO MUSCULAR</p><p>SISTEMA EXCRETOR</p><p>A excreção de resíduos nitrogenados é o processo de eliminação de amônia, ureia ou ácido úrico, dependendo</p><p>da fisiologia do animal considerado, através do sistema excretor. Não confunda com a egestão, processo</p><p>de eliminação de restos não digeridos de responsabilidade do sistema digestório. Além de excretar resíduos</p><p>nitrogenados, o processo também regula a quantidade de água e sais.</p><p>PRINCIPAIS RESÍDUOS NITROGENADOS</p><p> Amônia: é o resultado do catabolismo de aminoácidos. Muito tóxica, a amônia só pode ser suportada em baixas</p><p>concentrações no sangue. Por isso, sua excreção exige grandes quantidades de água. Animais que excretam</p><p>amônia são chamados de amoniotélicos e só sobrevivem na água ou no solo úmido.</p><p> Ureia: menos tóxica do que a amônia, pode ser suportada em concentrações maiores. Por isso, a quantidade</p><p>de água exigida para a sua excreção é menor em relação à amônia. A ureia é produzida no fígado, a partir da</p><p>amônia. Dessa maneira, o aumento da ingestão de alimentos proteicos aumenta a excreção de ureia. O ciclo</p><p>de reações que sintetiza ureia é o ciclo da ornitina. Animais que excretam ureia são chamados de ureotélicos</p><p>e vivem em ambientes aquáticos e terrestres.</p><p> Ácido úrico: é o menos tóxico dos três resíduos e altamente insolúvel em água. É produzido a partir do catabolismo</p><p>das bases púricas ou purinas. As purinas são a adenina e guanina. Secretado de maneira seca, a economia</p><p>de água no processo é muito pronunciada. Animais que excretam ácido úrico são chamados de uricotélicos. A</p><p>grande economia de água no processo os adapta bem ao ambiente terrestre seco.</p><p>Tipo de excreta Denominação Animais que excretam esses resíduos</p><p>Amônia Amoniotélicos Maioria dos invertebrados; peixes ósseos; girinos.</p><p>Ureia Ureorélicos Peixes cartilaginosos; anfíbios adultos; mamíferos.</p><p>Ácido úrico Uricotélicos Insetos; aracnídeos; répteis; aves.</p><p>A osmorregulação é o processo de regulação da quantidade de água e concentração de sais nos líquidos</p><p>corporais, como o sangue, por exemplo.</p><p> Osmorregulação em peixes ósseos (excretam amônia)</p><p>Peixes ósseos de água doce</p><p>Urina abundante e</p><p>diluída</p><p>São mais concentrados do que a água doce.</p><p>Ganham água por osmose.</p><p>Eliminam o excesso pela urina.</p><p>Absorvem sais por transporte ativo.</p><p>Peixes ósseos de água salgada</p><p>Glândulas de sal nas brânquias:</p><p>eliminam sais por transporte ativo</p><p>Pouca urina e aproximadamente isotônica</p><p>São menos concentrados do que a água do mar.</p><p>Perdem água por osmose.</p><p>Ingerem água do mar e dos alimentos consumidos.</p><p>Urina mais concentrada e menos abundante em relação aos peixes</p><p>ósseos de água doce.</p><p>Glândulas de sais nas brânquias eliminam o excesso de sais por</p><p>transporte ativo.</p><p>Água</p><p>Água</p><p>Glândulas de sal</p><p>nas brânquias:</p><p>absorvem sais por</p><p>transporte ativo</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 23</p><p> Osmorregulação em peixes cartilaginosos (excretam ureia): em água salgada, os peixes cartilaginosos concentram</p><p>ureia e permanecem isotônicos. Não bebem água. Quando migram para água doce, aumentam a produção de</p><p>urina. Com isso, excretam ureia e diminuem a concentração desta substância no sangue, tornando-se isotônicos</p><p>em relação à água doce.</p><p> Osmorregulação em alguns aves e répteis que vivem em água salgada: vários deles possuem glândulas de</p><p>sal que eliminam uma solução com alta concentração de NaCl.</p><p> Osmorregulação em mamíferos de deserto: os rins das aves e mamíferos são os únicos capazes de produzir</p><p>uma solução mais concentrada que o plasma sanguíneo. Em ratos do deserto, por exemplo, a urina é eliminada</p><p>em pequenas quantidades e altamente concentrada. Isso reduz a perda de água na excreção.</p><p>O sistema excretor humano é constituído pelos seguintes órgãos: dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra.</p><p>Os rins têm aproximadamente 1 milhão de néfrons associados a uma rede de capilares.</p><p>Os néfrons são as estruturas produtoras da urina.</p><p>Veia</p><p>cava</p><p>S.V.</p><p>Artéria</p><p>aorta</p><p>S.A</p><p>Veia renal</p><p>(pobre em ureia)</p><p>Artéria renal</p><p>(rica em ureia)</p><p>Vascularização renal</p><p>Rim</p><p>Ureter</p><p>Bexiga</p><p>Uretra</p><p>Rim</p><p>Ureter</p><p>Bexiga</p><p>Uretra</p><p>Masculino</p><p>Rim</p><p>Ureter</p><p>Bexiga</p><p>Uretra</p><p>Feminino</p><p>Pelvis</p><p>renal</p><p>Artéria</p><p>renal</p><p>Veia</p><p>renal</p><p>Ureter</p><p>Cápsula</p><p>Córtex</p><p>Medula</p><p>Arteríola</p><p>aferente</p><p>Arteríola</p><p>aferente</p><p>Túbulo</p><p>distal</p><p>Cápsula de</p><p>Bowman</p><p>Glomérulo</p><p>Túbulo</p><p>proximal</p><p>Artéria</p><p>Alça de</p><p>Henle Veia</p><p>Ductor</p><p>coletor</p><p>INTENSIVo EINSTEIN24</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>A FORMAÇÃO DA URINA</p><p> Ultrafiltração: ocorre no glomérulo de Malpighi; a pressão sanguínea na arteríola aferente força o sangue</p><p>através dos capilares do glomérulo renal.</p><p>Pequenas moléculas, como glicose, aminoácidos, vitaminas, entre outras, são forçadas através da cápsula de</p><p>Bowman e entram no túbulo contornado proximal. Esse líquido é o filtrado glomerular.</p><p>Moléculas maiores, como proteínas e os elementos figurados do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas) não</p><p>passam e permanecem no sangue.</p><p>Filtrado glomerular: água, sais, glicose, aminoácidos e resíduos nitrogenados, principalmente ureia. É basicamente</p><p>o plasma sanguíneo.</p><p>Arteríola</p><p>eferente</p><p>Cápsula de Bowman</p><p>ou cápsula renal</p><p>Túbulo contornado</p><p>proximal</p><p>Arteríola</p><p>aferente Glomérulo de Malpighi</p><p>ou glomérulo renal</p><p>Filtrado glomerular:</p><p>água, glicose,</p><p>aminoácidos, ureia</p><p>Proteínas e células</p><p>sanguíneas</p><p>permanecem no</p><p>sistema circulatório</p><p> Reabsorção: dos túbulos renais para os capilares sanguíneos — é o processo de devolução de água, glicose,</p><p>aminoácidos para os capilares sanguíneos que estão ao redor do néfron; ocorre no túbulo contornado proximal,</p><p>alça de Henle (ou alça renal), túbulo contornado distal e tudo coletor.</p><p>Túbulo contornado proximal: reabsorção ativa de Na+; a glicose e os aminoácidos são reabsorvidos</p><p>juntamente com o Na+ (reabsorção ativa secundária); reabsorção de água por osmose.</p><p>Ramo descendente da alça de Henle: alta reabsorção de água por osmose.</p><p>Ramo ascendente da alça de Henle: é impermeável à água; reabsorção ativa de Na+.</p><p>Túbulo contornado distal: reabsorção ativa de Na+ e passiva de Cl– ; reabsorção de água por osmose.</p><p>Tubo coletor: reabsorção ativa de Na+ e passiva de Cl– ; reabsorção de água por osmose.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 25</p><p> Secreção tubular: dos capilares sanguíneos para os túbulos renais.</p><p>Secreção de íons H+ e K+, além de algumas drogas e antibióticos, como a penicilina.</p><p>Ocorre no túbulo contornado proximal, túbulo contornado distal e tubo coletor.</p><p>Tubo coletor</p><p>- Reabsorção ativa de Na+</p><p>- Reabsorção de água por</p><p>osmose</p><p>Superfície de absorção e</p><p>número de mitocôndrias</p><p>Menores em relação aos</p><p>túbulos contornados proximal</p><p>e distal.</p><p>Túbulo contornado proximal</p><p>É onde ocorre a</p><p>reabsorção mais</p><p>intensa. Formado</p><p>por células com alta</p><p>superfície de absorção</p><p>e muitas mitocôndrias.</p><p>- Reabsorção ativa de Na+</p><p>- Reabsorção de água por</p><p>osmose</p><p>- Reabsorção ativa</p><p>secundária de glicose,</p><p>aminoácidos e outras</p><p>Túbulo contornado distal</p><p>Reabsorção ativa de Na+</p><p>Reabsorção de água por</p><p>osmose</p><p>Superfície de absorção</p><p>e número mitocôndrias</p><p>são intermediários</p><p>em relação ao túbulo</p><p>contornado proximal</p><p>e o tudo coletor.</p><p>Ramo descendente da alça</p><p>de Henle (ou alça renal)</p><p>Principalmente reabsorção</p><p>de água por osmose</p><p>Ramo</p><p>ascendente da</p><p>alça de Henle</p><p>(ou alça renal)</p><p>- Impermeável à</p><p>água</p><p>- Reabsorção</p><p>ativa de Na+</p><p>Ao chegar ao final do tubo coletor, a urina estará pronta. A composição da urina considerada normal após 12 hs</p><p>de jejum é: água, sais e ureia. Baixas concentrações de amônia e ácido úrico também são comuns.</p><p>SISTEMA NERVOSO</p><p>O sistema nervoso executa funções</p><p>relacionadas à percepção de estímulos</p><p>provenientes do exterior e interior do</p><p>corpo e coordena a musculatura e o</p><p>funcionamento de todos os órgãos.</p><p>A principal célula que constitui o sistema</p><p>nervoso é o neurônio.</p><p>Além dos neurônios, um conjunto de</p><p>células chamado de células da Glia</p><p>desempenha funções importantes.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN26</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>A FORMAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO</p><p>Estímulo</p><p>Potencial de repouso</p><p>(aproximadamente - 70 mV)</p><p>Potencial</p><p>(D) emphasize the importance of positive critiques to</p><p>help reduce students’ demotivation.</p><p>(E) allow students to suggest the manners in which</p><p>they would like to receive comments about their</p><p>work.</p><p>QUESTÃO 29</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) Assinale a alternativa que</p><p>corresponde, em sentido, ao trecho sublinhado na frase</p><p>do quarto parágrafo “Students from countries where</p><p>this format is less common might think that, because</p><p>comments were mostly positive, the suggestions are</p><p>optional”.</p><p>(A) os comentários eram os mais positivos.</p><p>(B) muitos comentários eram positivos.</p><p>(C) os comentários eram muitíssimo positivos.</p><p>(D) os comentários eram, em sua maioria, positivos.</p><p>(E) os comentários mais importantes eram positivos.</p><p>QUESTÃO 30</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) In the excerpt from the fourth</p><p>paragraph “Sometimes, though, misunderstandings can</p><p>stem from differences in communication style”, the</p><p>underlined word expresses the idea of</p><p>(A) contrast.</p><p>(B) explanation.</p><p>(C) conclusion.</p><p>(D) complementation.</p><p>(E) alternative.</p><p>QUESTÃO 31</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) The fifth paragraph</p><p>concludes the discussion brought out in the text by</p><p>explicitly stating the importance of</p><p>(A) favoring the exchange of ideas and procedures in</p><p>multiethnic university labs.</p><p>(B) keeping an unprejudiced attitude towards people</p><p>of any national origin.</p><p>(C) letting people, both students and supervisors,</p><p>increasingly work their own way.</p><p>(D) banning workplace customs and practices which</p><p>may result in discrimination.</p><p>(E) motivating scientists and students to work and</p><p>study in countries other than their own.</p><p>IntensIvo eInsteIn172</p><p>QUESTÃO 32</p><p>(Medicina Santa Casa/2019)</p><p>www.glasbergen.com</p><p>Humor in the cartoon derives from the fact that</p><p>(A) an old woman would never make a statement about</p><p>gender in a formal workplace context.</p><p>(B) the man obviously misinterprets his female</p><p>colleague’s words.</p><p>(C) it is absolutely impossible to use any language in</p><p>perfectly impartial or objective ways.</p><p>(D) combinations such as “ethnic-neutral” and “age-</p><p>neutral” cannot exist in ordinary English language.</p><p>(E) there is a contradiction in proposing “being neutral”</p><p>and “celebrating diversity” at the same time.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>174 MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS I</p><p>183 MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS II</p><p>196 TIPOS DE DISCURSO</p><p>202 SINTAXE</p><p>IntensIvo eInsteIn174</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>• As palavras da língua portuguesa distribuem-se em dez classes gramaticais, também chamadas de classes</p><p>morfológicas. Pertencem a uma determinada classe todas as palavras que têm a mesma finalidade.</p><p>• Observe o esquema das relações básicas entre as classes de palavras.</p><p>1. ADVÉRBIO</p><p>Advérbio é uma classe de palavras invariável (não faz flexões) que pode se ligar aos verbos, adjetivos, outros</p><p>advérbios e a frases inteiras para modificá-los:</p><p>- Modificando um verbo: Os políticos chegaram recentemente de uma viagem.</p><p>- Modificando um adjetivo: A banda teve uma recepção muito calorosa.</p><p>- Modificando um advérbio: Nós acordamos muito cedo.</p><p>- Modificando a frase toda: Infelizmente, o verão acabou.</p><p>Ao modificar a frase inteira, o advérbio exprime um estado de espírito, uma visão do enunciador em relação ao</p><p>conteúdo geral do enunciado.</p><p>• OS ADVÉRBIOS E A SEMÂNTICA</p><p>Do ponto de vista semântico, os advérbios são utilizados para expressar circunstâncias, que podem ser subdivididas,</p><p>dentre outras, em:</p><p>circunstância de tempo: hoje, outrora, cedo, tarde, já, ainda, ontem, amanhã etc.</p><p>circunstância de lugar: aqui, ali, lá, dentro, fora, sempre, nunca, perto, longe etc.</p><p>circunstância de intensidade: muito, pouco, menos, mais, bastante etc.</p><p>circunstância de modo: rapidamente, recentemente, agradavelmente, bem, mal etc.</p><p>circunstância de negação: não, nunca, jamais etc.</p><p>circunstância de afirmação: sim, claro, certamente etc.</p><p>circunstância de dúvida: talvez, quiçá, provavelmente etc.</p><p>Ainda tendo como base o aspecto semântico, os advérbios podem receber outras classificações. Veja a seguir.</p><p>NumeralArtigo</p><p>Pronome</p><p>Adjetivo</p><p>Substantivo Verbo</p><p>Advérbio</p><p>InterjeiçãoConjuçãoPreposição</p><p>Classes de ligação Classes especial</p><p>AULA 05 - MORFOLOGIA: CLASSE DE PALAVRAS I</p><p>Nesta aula, estudaremos generalidades sobre as seguintes classes de palavras:</p><p>• Advérbios, Preposições, Conjuções, Substantivos, Adjetivos, Artigos, Numerais e Interjeições.</p><p>IntensIvo eInsteIn 175</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>• OS ADVÉRBIOS E A COESÃO TEXTUAL</p><p>Advérbios anafóricos e catafóricos — Alguns advérbios só se esclarecem a partir de sua relação com outras</p><p>palavras do texto em que estão inscritos. Com essa função, assumem um relevante papel como demarcadores de</p><p>correlações, fundamentais para que se estabeleça a coesão textual. Esses advérbios podem ser classificados como</p><p>anafóricos e catafóricos.</p><p>Anafóricos: são os que retomam alguma palavra ou expressão já mencionada no texto.</p><p>Exemplo: Muitos imigrantes chegaram recentemente à Europa. Lá pretendem recomeçar as suas vidas.</p><p>O advérbio lá, no exemplo, está retomando a palavra Europa, já citada, por isso deve ser considerado anafórico.</p><p>Catafórico: são os que anunciam alguma palavra ou expressão que será apresentada posteriormente no texto.</p><p>Exemplo: Ele se mudou para perto: a duas casas da minha.</p><p>O advérbio perto, no exemplo, está funcionado como catafórico, já que se refere à expressão citada posteriormente.</p><p>2. PREPOSIÇÃO</p><p>As preposições são palavras invariáveis que estabelecem conexão entre duas palavras ou expressões da frase e</p><p>produzem uma relação de sentido entre elas.</p><p>• SENTIDO DAS PREPOSIÇÕES</p><p>O sentido das preposições depende muito do tipo de</p><p>relação que elas estabelecem entre as palavras e, também,</p><p>do contexto em que ocorrem. Em algumas situações, as</p><p>preposições não possuem um significado determinado,</p><p>mas são exigidas pelos verbos aos quais se ligam:</p><p>Exemplo: Não confie em estranhos.</p><p>A preposição em é sempre exigida pelo verbo confiar.</p><p>No entanto, há ocasiões em que uma mesma preposição</p><p>pode adquirir sentidos diversos, dependendo do contexto</p><p>em que está inserida:</p><p>Exemplos:</p><p>I. A terra secou com o calor. (causa)</p><p>II. A garota foi almoçar com a melhor amiga. (companhia)</p><p>III. Ele encheu o pneu com uma bomba. (instrumento)</p><p>Veja a seguir algumas relações de sentido que as</p><p>preposições podem estabelecer entre as palavras:</p><p>Lugar</p><p>Ele colocou o material sobre a mesa.</p><p>Tempo</p><p>Ao sair, ele deixou a porta aberta.</p><p>Ele chegou após o jantar.</p><p>Causa</p><p>Ainda se morre mais de fome do que de doença.</p><p>Finalidade</p><p>A loja está fechada para balanço.</p><p>Oposição</p><p>O carro bateu contra o muro.</p><p>Nas frases, funcionam correlacionando os termos aos</p><p>quais se ligam. Pressupõe-se a presença de, no mínimo,</p><p>um termo antecedente e um subsequente. Por conta</p><p>disso, não fazem sentido frases como essas:</p><p>Hoje é dia de</p><p>Trovejou muito em</p><p>O caderno está sobre</p><p>Tendo como base as frases acima, pode-se perceber</p><p>claramente a função conectora das orações, uma vez</p><p>que sem um complemento todas elas ficam incompletas.</p><p>Complementando o sentido, teríamos algo como:</p><p>Hoje é dia de festa.</p><p>Trovejou muito em São Paulo.</p><p>O caderno está sobre a mesa.</p><p>• COMBINAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES COM</p><p>OUTRAS CLASSES</p><p>As preposições são invariáveis, ou seja, não fazem</p><p>flexões. No entanto, possuem a característica de se</p><p>fundir a algumas classes de palavras e, nessa fusão,</p><p>podem apresentar as variações dessas classes às quais</p><p>se combinaram.</p><p>Exemplos:</p><p>de+a= da</p><p>de+o= do</p><p>de+as= das</p><p>de+os= dos</p><p>em+a= na</p><p>em+as= nas</p><p>de+esta= desta</p><p>de+isso= disso</p><p>de+esses= desses</p><p>IntensIvo eInsteIn176</p><p>3. CONJUNÇÃO</p><p>As conjunções são palavras invariáveis que estabelecem conexão entre duas orações e produzem uma relação de</p><p>sentido entre elas. Nas frases, funcionam correlacionando e criando nexo entre as orações que constituem um</p><p>período, por esse motivo, a conjunção jamais ocupará a posição de último termo do enunciado, caso contrário, o</p><p>trecho ficaria sem sentido. Observe:</p><p>O aluno é inteligente,</p><p>pois.</p><p>Qualquer falante do português consegue perceber que o exemplo acima está incompleto, ou seja, a conjunção pois</p><p>precisa ligar um segmento ao outro. Isso comprova a necessidade de complementação da frase.</p><p>• SENTIDO DAS CONJUNÇÕES</p><p>As conjunções, além de atuarem como conectores oracionais, cumprem um papel fundamental na composição de</p><p>sentido dos enunciados. Observe as duas orações a seguir:</p><p>I. O aluno estudou a vida inteira em uma escola pública.</p><p>II. Ele passou em um vestibular concorrido.</p><p>A interpretação mais otimista seria considerar o evento II como conclusão do que foi relatado em I. Para evidenciar</p><p>essa interpretação, poderíamos utilizar a conjunção portanto. O trecho ficaria da seguinte forma:</p><p>O aluno estudou a vida inteira em uma escola pública, portanto ele passou em um vestibular concorrido.</p><p>A conjunção portanto no período acima atua com função conclusiva, ou seja, leva o interlocutor a crer que as</p><p>escolas públicas cumprem o papel de fazer com que os alunos consigam ingressar em uma boa universidade.</p><p>Consideremos, agora, a possibilidade de, em vez de portanto, usarmos a conjunção mas.</p><p>O aluno estudou a vida inteira em uma escola pública, mas passou em um vestibular concorrido.</p><p>A conjunção mas estabelece uma relação de oposição e manifesta uma orientação argumentativa diferente</p><p>daquela evidenciada pelo uso da conjunção portanto: leva o interlocutor a crer que o ensino das escolas públicas</p><p>não costuma fazer com que os alunos consigam ingressar em universidades concorridas, e que o aluno em questão</p><p>deve ser considerado uma exceção.</p><p>Os exemplos acima evidenciam o papel argumentativo das conjunções, uma vez que, a partir da escolha da conjunção,</p><p>o interlocutor é levado a adotar diferentes pontos de vista sobre um mesmo fato.</p><p>• LISTA DE CONJUNÇÕES</p><p>Escaneie o QR code abaixo para ter acesso a uma tabela com as principais conjunções e sentidos evidenciados por elas.</p><p>IntensIvo eInsteIn 177</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>4. SUBSTANTIVO</p><p>Os substantivos têm o papel semântico de nomear os seres em geral, tanto aqueles pertencentes ao mundo real/</p><p>natural (mesa, casa, prédio, árvore, carro), quanto aqueles relativos ao universo da fantasia (fada, fantasma, duende,</p><p>dragão). Além disso, os substantivos também cumprem a função de designar qualidades, ações ou sentimentos dos</p><p>seres aos quais estão relacionados (juventude, corrida, felicidade, violência, tristeza).</p><p>Nas frases, o substantivo pode desempenhar a função de núcleo do sujeito, quando relacionado a outros termos,</p><p>ou mesmo constituir sozinho o papel de sujeito da oração.</p><p>Exemplos:</p><p>núcleo do sujeito</p><p>As belas paisagens do Brasil deslumbram os turistas.</p><p>Sujeito Predicado</p><p>Recife é uma cidade linda.</p><p>Sujeito Predicado</p><p>O substantivo "Recife" desempenha, sozinho, a função de sujeito</p><p>• UTILIDADES DO SUBSTANTIVO NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO</p><p>Interpretação do mundo a partir da nomeação</p><p>Os substantivos podem ser usados para auxiliar na interpretação, pois, ao nomear os seres e elementos, evidenciam</p><p>uma determinada visão de mundo que pode ser manifestada de diferentes formas, tendo como base motivações</p><p>culturais. Isso é possível, uma vez que os substantivos possuem traços semânticos que podem auxiliar na orientação</p><p>argumentativa que um indivíduo quer dar a um texto, bem como enfatizar ou atenuar a transmissão de uma</p><p>informação.</p><p>Observe a imagem abaixo:</p><p>Ao analisar essas manchetes, percebe-se que os substantivos transmitem orientações argumentativas distintas</p><p>aos títulos.</p><p>O jornal O Globo optou pelo uso do substantivo manifestantes ao noticiar o fato de que mais de 300 carros foram</p><p>queimados na França, em protesto.</p><p>O Jornal Nacional, ao informar sobre o episódio ocorrido na cidade de Osasco, optou pelo uso do substantivo</p><p>vândalos. Ao utilizar tal palavra, é evidente que o Jornal Nacional quer enfatizar o caráter negativo da ação realizada</p><p>pelos indivíduos que protestavam em Osasco, uma vez que a palavra vândalo carrega consigo uma carga semântica</p><p>muito mais pejorativa do que o termo manifestante.</p><p>IntensIvo eInsteIn178</p><p>5. ADJETIVO</p><p>Os substantivos, quando inseridos nas frases, podem</p><p>vir acompanhados de termos que se conectam a eles para</p><p>atribuir diferentes propriedades. Os adjetivos fazem parte</p><p>de uma classe de palavras conhecida exatamente por se</p><p>ligar aos substantivos com objetivo de caracterizá-los.</p><p>A POSIÇÃO DO ADJETIVO</p><p>A posição usual do adjetivo é depois do substantivo,</p><p>formando sequências do tipo substantivo+adjetivo.</p><p>Nessas sequências, o adjetivo exprime geralmente, de</p><p>maneira direta, objetiva, a característica do substantivo.</p><p>Exemplo:</p><p>Alison Becker, brasileiro que atua no Liverpool, é um</p><p>goleiro grande.</p><p>Nesse exemplo, o adjetivo grande se liga ao substantivo</p><p>goleiro para evidenciar uma característica física, o que</p><p>equivaleria a dizer que o goleiro é alto, tem grandes</p><p>proporções.</p><p>Muitas vezes, no entanto, o falante, para enfatizar</p><p>o adjetivo e atribuir a ele um valor mais pessoal,</p><p>subjetivo, inverte a ordem, criando sequências do tipo</p><p>adjetivo+substantivo. Exemplo:</p><p>Alison Becker, brasileiro que atua no Liverpool, é um</p><p>grande goleiro.</p><p>Nesse exemplo, o uso do adjetivo grande antes do</p><p>substantivo goleiro evidencia uma visão subjetiva do</p><p>falante, uma vez que se pretende dizer que o jogador de</p><p>futebol desempenha bem a função que ocupa.</p><p>Em alguns casos, a mudança de ordem dos adjetivos</p><p>pode alterar completamente o sentido dos enunciados.</p><p>Observe o exemplo a seguir:</p><p>Ele é um mau aluno.</p><p>= aluno desinteressado, que não se dedica aos estudos.</p><p>Ele é um aluno mau.</p><p>= aluno maldoso, cruel.</p><p>• TROCA DE CLASSE GRAMATICAL –</p><p>ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS</p><p>Analise o recado abaixo:</p><p>A inversão da ordem das palavras companheiro</p><p>e cachorro cria duas expressões de sentidos</p><p>completamente diferentes. Observe:</p><p>Análise</p><p>As duas palavras companheiro e cachorro foram</p><p>empregadas, em ambas as expressões com finalidades</p><p>diferentes, por isso, em cada caso, elas fazem parte de</p><p>diferentes classes gramaticais.</p><p>A palavra companheiro, em 1, por dar nome a um</p><p>ser, é substantivo; em 2, por expressar uma característica,</p><p>é adjetivo.</p><p>A palavra cachorro, em 1, por ser uma característica,</p><p>é adjetivo; em 2, por dar nome a um ser, é substantivo.</p><p>A análise do papel funcional dessas palavras nessas duas</p><p>expressões mostra que uma palavra, dependendo da</p><p>relação que estabelece com as outras, pode mudar de</p><p>classe gramatical. Essa mudança será perceptível apenas</p><p>a partir do contexto.</p><p>IntensIvo eInsteIn 179</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>6. NUMERAL</p><p>Os numerais fazem parte de uma classe de palavras</p><p>utilizada para quantificar, por meio de números, os</p><p>termos aos quais eles se referem ou indicar o lugar que</p><p>eles ocupam em uma sequência ordenada.</p><p>Por conta dessas características, os numerais possuem</p><p>um importante efeito argumentativo, uma vez que</p><p>promovem aos textos a noção de exatidão.</p><p>Quando inseridos nas frases, os numerais podem</p><p>funcionar como:</p><p>Palavra adjetiva: quando se ligam aos substantivos com</p><p>o intuito de dar a eles uma característica numérica.</p><p>Exemplos:</p><p>Nosso time terminou o campeonato em segundo lugar.</p><p>O diretor demitiu três funcionários.</p><p>Palavra substantiva: quando não são usados na frase</p><p>fazendo referência a nenhum substantivo específico.</p><p>Exemplo:</p><p>Dois mais dois são quatro.</p><p>• FUNÇÕES DO NUMERAL NO TEXTO</p><p>I. Efeito persuasivo</p><p>Os numerais podem ser usados nos textos para auxiliar</p><p>no processo de argumentação, uma vez que promovem</p><p>exatidão e, por isso, criam o chamado efeito de verdade,</p><p>que confere aos textos uma maior credibilidade.</p><p>Observe a notícia jornalística abaixo, que aborda a baixa</p><p>participação das mulheres brasileiras na política e foi</p><p>organizada em torno de dados numéricos:</p><p>Brasil</p><p>ocupa 121º lugar</p><p>em relação à participação de mulheres na política</p><p>“O Brasil ocupa o 121º lugar com relação à participação</p><p>das mulheres na política em um ranking de 189 países”,</p><p>destacou a socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora</p><p>do Instituto Patrícia Galvão e integrante da Articulação</p><p>de Mulheres Brasileiras. A lista revela que países como o</p><p>Iraque e o Afeganistão têm mais mulheres no poder do</p><p>que no Brasil.</p><p>(...)</p><p>No Senado Federal, entre 81 vagas, apenas 13 são</p><p>ocupadas por mulheres, sendo que, atualmente, oito</p><p>senadoras exercem ativamente a atividade. Apenas uma</p><p>das 11 comissões da Casa é presidida por uma senadora.</p><p>Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, 44 são</p><p>ocupadas por mulheres e apenas uma das 21 comissões</p><p>permanentes é liderada por uma deputada. As mulheres</p><p>ocupam apenas 10% das prefeituras e representam 12%</p><p>dos membros das câmaras municipais.</p><p>http://www.ebc.com.br/noticias/brasil</p><p>II. Efeito de frieza</p><p>Os numerais também podem ser usados para conferir</p><p>aos textos um aspecto de impessoalidade, distanciamento</p><p>e ausência de emoção.</p><p>É o caso do trecho transcrito a seguir, extraído da</p><p>crônica “Recado ao senhor 903”, de Rubem Braga,</p><p>em que o narrador se utiliza das classes dos numerais</p><p>para representar a frieza e distanciamento com que os</p><p>habitantes de um condomínio se tratam:</p><p>Vizinho –</p><p>Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia,</p><p>consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta</p><p>em que o senhor reclamava contra o barulho em meu</p><p>apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal</p><p>– devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação</p><p>verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e</p><p>lhe dou inteira razão. (...)</p><p>Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso</p><p>noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes,</p><p>passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903</p><p>dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu</p><p>nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser</p><p>dois números, dois números empilhados entre dezenas</p><p>de outros.</p><p>Quem vier à minha casa (perdão, ao meu número) será</p><p>convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa</p><p>repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para</p><p>tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde</p><p>ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda</p><p>numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável</p><p>quando um número não incomoda outro número, mas o</p><p>respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos.</p><p>Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio. (...)</p><p>BRAGA, Rubem. Para gostar de ler – crônicas.</p><p>IntensIvo eInsteIn180</p><p>7. ARTIGO 7. ARTIGO</p><p>A classe dos artigos, quando comparada a outras</p><p>classes, apresenta uma característica bastante particular:</p><p>é aquela que contém o menor número de palavras. Eles</p><p>são classificados em:</p><p>• Artigos definidos: o, a, os, as.</p><p>• Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas.</p><p>Apesar de reduzida, essa classe de palavras desempenha</p><p>um papel fundamental e pode gerar diversos efeitos de</p><p>sentido em um enunciado.</p><p>Os artigos se ligam aos substantivos e concordam em</p><p>gênero e número com eles.</p><p>Nos textos, informações novas são introduzidas por</p><p>artigos indefinidos e, posteriormente, retomadas pelos</p><p>definidos. Assim, o referente determinado pelo artigo</p><p>definido passa a fazer parte de um conjunto argumentativo</p><p>que mantém a coesão dos textos.</p><p>Observe o uso dos artigos indefinidos e definidos na</p><p>fábula de Esopo reproduzida a seguir:</p><p>Um homem tinha um cavalo e um asno. Certo dia,</p><p>quando caminhavam juntos, o asno disse para o</p><p>cavalo:</p><p>- Ajuda-me a levar minha carga?</p><p>O cavalo não deu a menor importância ao pedido</p><p>do companheiro, e pouco tempo depois o asno caiu</p><p>morto. Coube então ao cavelo transportar toda a</p><p>carga sozinho.</p><p>No primeiro período do texto, os personagens</p><p>são introduzidos à narrativa. Como ainda não foram</p><p>mencionados, usam-se artigos indefinidos. Nos períodos</p><p>seguintes, quando se trata de fazer referência às</p><p>personagens já apresentadas, com o intuito de retomá-</p><p>las, são usados artigos definidos.</p><p>• OBSERVAÇÕES SOBRE OS ARTIGOS</p><p>- Todo o, toda a designam totalidade, quantidade</p><p>inteira:</p><p>Conheci toda a cidade. = a cidade inteira.</p><p>- Todo, toda, sem artigo, designam qualquer:</p><p>Toda cidade possui problemas. = qualquer cidade.</p><p>- Os artigos definidos podem ser usados com o intuito</p><p>de valorizar algo. Compare as duas frases abaixo:</p><p>Tive uma ideia! = uma ideia qualquer.</p><p>Tive a ideia! = a melhor ideia – aspecto de valorização.</p><p>8. INTERJEIÇÃO</p><p>Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções,</p><p>sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre</p><p>o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento</p><p>sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas</p><p>linguísticas mais elaboradas.</p><p>Exemplo:</p><p>Droga! Preste atenção quando eu estou falando!</p><p>No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda</p><p>sua raiva se traduz numa palavra: Droga!</p><p>Ele poderia ter dito: — Estou com muita raiva de você!</p><p>Mas usou simplesmente uma palavra. Ele empregou a</p><p>interjeição Droga!</p><p>• SENTIDO DAS INTERJEIÇÕES</p><p>O significado das interjeições está vinculado à maneira</p><p>como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é</p><p>que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada</p><p>contexto de enunciação.</p><p>Exemplos:</p><p>1. Psiu!</p><p>contexto: alguém pronunciando essa expressão na</p><p>rua</p><p>significado: Estou te chamando! Ei, espere! (sugestão)</p><p>2. Psiu!</p><p>contexto: alguém pronunciando essa expressão em</p><p>um hospital</p><p>significado: Por favor, faça silêncio! (sugestão)</p><p>3. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!</p><p>puxa: interjeição</p><p>tom da fala: euforia</p><p>4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!</p><p>puxa: interjeição</p><p>tom da fala: decepção</p><p>IntensIvo eInsteIn 181</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>Leia o trecho do livro O fim da Terra e do Céu, de Marcelo</p><p>Gleiser, para responder às questões 01 e 02.</p><p>Durante toda a história da humanidade, a passagem</p><p>do tempo sempre foi vista com um misto de fascínio e</p><p>terror.</p><p>Como todos os seres vivos, nós nascemos, atingimos a</p><p>maturidade, procriamos e morremos. Mas, aparentemente,</p><p>apenas nós temos consciência de nossa mortalidade. Essa</p><p>consciência é uma bênção e uma maldição. Na tentativa</p><p>de produzir um legado que, esperamos, sobreviva à nossa</p><p>curta vida, nós criamos obras de arte e teorias, temos</p><p>filhos e ajudamos aqueles que sofrem necessidades. No</p><p>entanto, indiferente às nossas criações e paixões, a morte</p><p>continua a causar desespero, lágrimas e gritos contra</p><p>a injustiça, comprovando nossa derrota final diante da</p><p>onipotência da Natureza em criar e destruir.</p><p>Para aliviar o medo da morte e a dor de perder</p><p>uma pessoa amada, as religiões do Leste e do Oeste</p><p>transformaram o fim da vida em um evento que vai</p><p>muito além da mera incapacidade de um corpo continuar</p><p>a funcionar. Algumas designam a vida e a morte como</p><p>etapas igualmente importantes de um eterno ciclo de</p><p>existência, enquanto outras prometem a vida eterna no</p><p>Paraíso para aqueles que seguirem seus preceitos.</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FMABC/2021) De acordo com o texto,</p><p>(A) a história da humanidade é a história da progressiva</p><p>submissão da Natureza à vontade humana.</p><p>(B) a percepção da própria finitude parece ser algo que</p><p>caracteriza os seres humanos frente aos demais seres</p><p>vivos.</p><p>(C) a vontade desesperada de transcender a própria</p><p>finitude constitui o principal legado humano.</p><p>(D) a consciência de que o legado dos seres humanos</p><p>está destinado à destruição parece ser a principal</p><p>fonte do sofrimento humano.</p><p>(E) a morte constitui um evento que não se restringe à</p><p>mera incapacidade física de um corpo.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FMABC/2021) A palavra sublinhada em “Durante toda a</p><p>história da humanidade, a passagem do tempo sempre</p><p>foi vista com um misto de fascínio e terror” pertence à</p><p>mesma classe gramatical da palavra sublinhada em:</p><p>(A) Mas, aparentemente, apenas nós temos consciência</p><p>de nossa mortalidade.</p><p>(B) No entanto, indiferente</p><p>às nossas criações e paixões, a</p><p>morte continua a causar desespero, lágrimas e gritos</p><p>contra a injustiça, comprovando nossa derrota final</p><p>diante da onipotência da Natureza em criar e destruir.</p><p>(C) Como todos os seres vivos, nós nascemos, atingimos</p><p>a maturidade, procriamos e morremos.</p><p>(D) Algumas designam a vida e a morte como etapas</p><p>igualmente importantes de um eterno ciclo de</p><p>existência, enquanto outras prometem a vida eterna</p><p>no Paraíso para aqueles que seguirem seus preceitos.</p><p>(E) Essa consciência é uma bênção e uma maldição.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>Leia o poema em prosa O enigma, de Carlos Drummond</p><p>de Andrade, para responder à questão.</p><p>As pedras caminhavam pela estrada. Eis que uma</p><p>forma obscura lhes barra o caminho. Elas se interrogam,</p><p>e à sua experiência mais particular. Conheciam outras</p><p>formas deambulantes¹, e o perigo de cada objeto em</p><p>circulação na terra. Aquele, todavia, em nada se assemelha</p><p>às imagens trituradas pela experiência, prisioneiras do</p><p>hábito ou domadas pelo instinto imemorial das pedras.</p><p>As pedras detêm-se. No esforço de compreender, chegam</p><p>a imobilizar-se de todo. E na contenção desse instante,</p><p>fixam-se as pedras — para sempre — no chão, compondo</p><p>montanhas colossais, ou simples e estupefatos e pobres</p><p>seixos desgarrados.</p><p>Mas a coisa sombria — desmesurada, por sua vez — aí</p><p>está, à maneira dos enigmas que zombam da tentativa de</p><p>interpretação. É mal de enigmas não se decifrarem a si</p><p>próprios. Carecem de argúcia alheia que os liberte de sua</p><p>confusão amaldiçoada. E repelem-na ao mesmo tempo,</p><p>tal é a condição dos enigmas. Esse travou o avanço das</p><p>pedras, rebanho desprevenido, e amanhã fixará por igual</p><p>as árvores, enquanto não chega o dia dos ventos, e o dos</p><p>pássaros, e o do ar pululante de insetos e vibrações, e o</p><p>de toda vida, e o da mesma capacidade universal de se</p><p>corresponder e se completar, que sobrevive à consciência.</p><p>O enigma tende a paralisar o mundo.</p><p>Talvez que a enorme Coisa sofra na intimidade de</p><p>suas fibras, mas não se compadece nem de si nem</p><p>daqueles que reduz à congelada expectação. Ai! de</p><p>que serve a inteligência — lastimam-se as pedras. Nós</p><p>éramos inteligentes; contudo, pensar a ameaça não é</p><p>removê-la; é criá-la. [...]</p><p>¹deambular: andar à toa; vaguear, passear.</p><p>(Medicina Santa Casa/2021) Em “Aquele, todavia,</p><p>em nada se assemelha às imagens trituradas pela</p><p>experiência, prisioneiras do hábito ou domadas pelo</p><p>instinto imemorial das pedras” (1o parágrafo), o termo</p><p>sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o</p><p>sentido do texto, por:</p><p>(A) por conseguinte.</p><p>(B) sem dúvida.</p><p>(C) inclusive.</p><p>(D) além disso.</p><p>(E) não obstante.</p><p>IntensIvo eInsteIn182</p><p>QUESTÃO 04</p><p>Leia o trecho inicial do ensaio “É possível esquecer o</p><p>futuro?”, de Frédéric Gros, para responder à questão.</p><p>“O futuro”, escreve Valéry, “não é mais o que era.” A</p><p>beleza enigmática dessa frase provém, acredito, de um</p><p>movimento de superposição e mesmo de confusão entre</p><p>as dimensões do tempo. Classicamente, poderíamos</p><p>dizer: o passado era, o presente é e o futuro será. Na</p><p>frase de Valéry, as dimensões se misturam: o futuro,</p><p>o que será amanhã, diz ele, não é mais, hoje, o que</p><p>era outrora. O futuro de hoje não se assemelha mais</p><p>ao futuro de ontem. Assim, quando Valéry escrevia</p><p>essa frase, era para testemunhar o sentimento de uma</p><p>mudança geral e profunda do mundo no qual ele vivia.</p><p>A frase completa, recordo, é: “Tudo muda, mesmo o</p><p>futuro não é mais o que era.” A ideia, portanto, é que</p><p>às vezes há transformações tão consideráveis que até</p><p>o rosto do futuro é alterado. Hoje também se poderia</p><p>dizer que mudamos de mundo e de referências. Hoje</p><p>também mudamos de futuro. Mutação do futuro,</p><p>portanto.</p><p>O futuro sempre foi vivido e pensado como o lugar</p><p>das incertezas. Aristóteles, por exemplo, falava dos</p><p>futuros contingentes. Evidentemente, muitos colocaram</p><p>a questão de saber se essa incerteza estava inscrita nas</p><p>coisas ou se era apenas o fruto da nossa ignorância.</p><p>Estará o futuro escrito em alguma parte como uma</p><p>fatalidade escondida aos olhos dos homens? Ou será</p><p>que, de fato, nada está previsto de antemão? Seja como</p><p>for, é essa incerteza que produz, na alma humana, uma</p><p>oscilação incessante entre a esperança e o temor, uma</p><p>agitação perpétua entre a confiança e o medo.</p><p>Adauto Novaes. Mutações: o futuro não é mais o que era</p><p>(FMJ-SP/2019) O sentido do termo que qualifica o</p><p>substantivo na expressão “oscilação incessante” (2º</p><p>parágrafo) aproxima-se daquele que também qualifica</p><p>o substantivo em</p><p>(A) “agitação perpétua” (2o parágrafo)</p><p>(B) “mudança geral” (1o parágrafo)</p><p>(C) “beleza enigmática” (1o parágrafo)</p><p>(D) “movimento de superposição” (1o parágrafo)</p><p>(E) “fatalidade escondida” (2o parágrafo)</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Leia a crônica Analfabetismo, de Machado de Assis,</p><p>de 15/08/1876, para responder à questão.</p><p>Gosto dos algarismos, porque não são de meias</p><p>medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo</p><p>seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo</p><p>outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos.</p><p>As letras fizeram-se para frases: o algarismo não tem</p><p>frases, nem retórica. Assim, por exemplo, um homem,</p><p>o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:</p><p>— Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um</p><p>povo o seu destino, força é que este povo caminhe para</p><p>o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A</p><p>soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são</p><p>a representação nacional. A opinião pública deste país</p><p>é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens</p><p>e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr.</p><p>Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o</p><p>direito a todos superior a todos os direitos.</p><p>A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:</p><p>— A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos</p><p>residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não</p><p>leem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância.</p><p>Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não</p><p>saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer;</p><p>nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos</p><p>cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem</p><p>saber por que nem o quê. Votam como vão à festa da</p><p>Penha, — por divertimento. A Constituição é para eles</p><p>uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos</p><p>para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.</p><p>Replico eu:</p><p>— Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições…</p><p>— As instituições existem, mas por e para 30% dos</p><p>cidadãos.</p><p>Proponho uma reforma no estilo político. Não se</p><p>deve dizer: “consultar a nação, representantes da</p><p>nação, os poderes da nação”; mas — “consultar os</p><p>30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%”. A</p><p>opinião pública é uma metáfora sem base: há só a</p><p>opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara:</p><p>“Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos</p><p>ouvem…” dirá uma coisa extremamente sensata.</p><p>E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele</p><p>falar desse modo, porque nós não temos base segura</p><p>para os nossos discursos, e ele tem o recenseamento.</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) A frase em que ocorre</p><p>um advérbio que modifica o sentido de um adjetivo é:</p><p>(A) A isto responderá o algarismo com a maior</p><p>simplicidade. (4o Par)</p><p>(B) São sinceros, francos, ingênuos. (1o Par)</p><p>(C) A opinião pública deste país é o magistrado último.</p><p>(3o Par)</p><p>(D) A Constituição é para eles uma coisa inteiramente</p><p>desconhecida. (5o Par)</p><p>(E) 70% jazem em profunda ignorância. (5o Par)</p><p>IntensIvo eInsteIn 183</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>PRONOMES</p><p>Observe o diálogo entre Calvin e Haroldo na tira abaixo:</p><p>Analisemos alguns termos presentes na tira. As palavra eu, você e este são pronomes.</p><p>eu refere-se a Calvin, a pessoa que fala, a 1ª pessoa;</p><p>você refere-se a Haroldo, o ser com quem Calvin está falando, a 2ª pessoa;</p><p>este acompanha o substantivo graveto.</p><p>Assim, podemos dizer que os pronomes ou assumem uma posição típica do substantivo (como eu e você),</p><p>ou acompanham um substantivo (como este).</p><p>OS PRONOMES E A COESÃO TEXTUAL</p><p>• Da mesma forma que uma palavra não é</p><p>um simples amontoado de letras e uma frase não é um</p><p>simples amontoado de palavras, o texto não é um simples amontoado de frases.</p><p>• Muitas vezes, o aluno escuta de seu professor que seu texto não é coerente; mas, afinal, como se dá a</p><p>coerência de um texto? Há mecanismos que a promovam?</p><p>• Precisamos, inicialmente, definir o que é coerência, já que esta é uma qualidade indispensável aos textos.</p><p>Trata-se da unidade de sentido de um texto, ou seja, precisa haver compatibilidade de sentido entre as</p><p>partes de um texto para que haja coerência.</p><p>• Há alguns fatores que auxiliam a coerência textual. Um deles é a coesão, que é a ligação, a relação entre</p><p>as partes do texto. A coesão pode ser estabelecida de diversas formas: por meio de pronomes, conjunções,</p><p>advérbios, uso de sinônimos e, até mesmo, por elipse (apagamento de um termo).</p><p>• Entre tais elementos, os pronomes têm um papel relevante, já que eles constituem o principal artifício para</p><p>dar fluidez ao texto, evitando repetições desagradáveis e desnecessárias.</p><p>Há casos em que o pronome se refere a uma palavra ou expressão que está inscrita no interior do próprio texto.</p><p>Quando atuam com essa função, os pronomes podem ser chamados de anafóricos ou catafóricos.</p><p>AULA 6 – MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS II</p><p>Nestas aulas, estudaremos:</p><p>PRONOMES:</p><p>• Os pronomes e a coesão textual</p><p>• Classificação dos pronomes</p><p>VERBOS:</p><p>• Usos dos tempos e modos verbais.</p><p>IntensIvo eInsteIn184</p><p>PRONOMES ANAFÓRICOS E PRONOMES CATAFÓRICOS</p><p>• Anafóricos: são pronomes que se referem a palavras ou expressões que ocorreram antes deles.</p><p>Exemplos:</p><p>1. O comandante percebeu que a tropa estava exausta e parou para que ela descansasse.</p><p>Referência do pronome “ela”:</p><p>2. O técnico da seleção brasileira comentou que não lhe agrada o estilo de certos jogadores que perdem a</p><p>bola e não voltam para recuperá-la.</p><p>Referências dos pronomes “lhe” ; “que” e “la”</p><p>• Catafóricos: são pronomes que remetem a uma referência que vem citada depois deles.</p><p>Exemplos:</p><p>1. Ninguém sabia a sua idade, nem onde ele nascera. Chamavam-no apenas de João.</p><p>2. Os maiores problemas do Brasil são estes: desemprego e corrupção.</p><p>VERBOS</p><p>Verbos são palavras que, por isso só, expressam um fato. Este fato pode ser uma ação, um fenômeno, um estado.</p><p>Além disso, os verbos podem variar a sua forma para situar esse fato no tempo.</p><p>FLEXÕES VERBAIS</p><p>Morfologicamente, os verbos flexionam-se para indicar:</p><p>• Número: singular e plural.</p><p>• Pessoa: 1a, 2a, 3a.</p><p>• Modo: indicativo, subjuntivo, imperativo.</p><p>• Tempo: presente, passado, futuro.</p><p>• Voz: ativa, passiva, reflexiva.</p><p>VOZES VERBAIS</p><p>A voz verbal evidencia a relação que se estabelece entre o verbo e o sujeito, indicando se este exerce e/ou sofre</p><p>a ação expressa pelo verbo. Existem três tipos de vozes verbais:</p><p>ATIVA Sujeito pratica a ação (agente) O professor explica o conteúdo.</p><p>PASSIVA Sujeito sofre a ação (paciente) O conteúdo é explicado pelo professor.</p><p>REFLEXIVA Sujeito pratica e sofre a ação O menino feriu-se com a faca.</p><p>IntensIvo eInsteIn 185</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>LEITURA COMPLEMENTAR</p><p>PRONOMES</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES E UTILIZAÇÃO</p><p>Em conformidade com suas características morfossintáticas e semânticas, os pronomes podem ser:</p><p>1. pessoais</p><p>2. possessivos</p><p>3. demonstrativos</p><p>4. indefinidos</p><p>5. interrogativos</p><p>6. relativos</p><p>1. PRONOMES PESSOAIS</p><p>Um discurso – ato linguístico de comunicação – realiza-se por meio de relações que se estabelecem entre</p><p>um enunciador, um interlocutor e o assunto (alguém ou alguma coisa a que o emissor se refere). Esses três</p><p>componentes denominam-se, repectivamente, 1a pessoa, 2a pessoa e 3a pessoa do discurso. Esquematizando,</p><p>temos:</p><p>• 1a pessoa: quem fala, o enunciador do discurso;</p><p>•</p><p>• 2a pessoa: a pessoa com quem se fala, o interlocutor;</p><p>•</p><p>• 3a pessoa: a pessoa de quem se fala ou o assunto.</p><p>Pronomes pessoais são, poranto, pronomes que representam as três pessoas do discurso em um ato de</p><p>comunicação.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES PESSOAIS</p><p>RETOS</p><p>(sintaticamente, com função de sujeito)</p><p>OBLÍQUOS</p><p>(sintaticamente, assumem outras funções, menos a de sujeito)</p><p>ÁTONOS</p><p>(NÃO antecedidos por preposição)</p><p>TÔNICOS</p><p>(antecedidos por preposição)</p><p>SINGULAR</p><p>1a pessoa EU ME MIM, COMIGO</p><p>2a pessoa TU TE TI, CONTIGO</p><p>3a pessoa ELE, ELA SE, O, A, LHE SI, CONSIGO, ELE, ELA</p><p>PLURAL</p><p>1a pessoa NÓS NOS NOS, CONOSCO</p><p>2a pessoa VÓS VOS VOS, CONVOSCO</p><p>3a pessoa ELES, ELAS SE, OS, AS, LHES SI , CONSIGO, ELES, ELAS</p><p>IntensIvo eInsteIn186</p><p>EMPREGO DO PRONOME PESSOAL</p><p>A. Pronomes do caso reto e do caso oblíquo</p><p>É comum, na variedade linguística popular e mesmo na modalidade oral da variedade culta (mas não no</p><p>padrão culto escrito), o emprego de pronomes pessoais do caso reto como objeto da oração. No cotidiano</p><p>dos falantes da Língua Portuguesa no Brasil, são frequentes frases como as seguintes:</p><p>I. Faz tempo que não vejo ele.</p><p>II. Já coloquei ele a par de tudo.</p><p>No padrão culto, essas frases assumem o seguinte formato:</p><p>I. Faz tempo que não o vejo.</p><p>II. Já o pus a par de tudo.</p><p>Isso ocorre porque, segundo a norma culta, a função de objeto direto é desempenhada por pronomes</p><p>pessoais do caso oblíquo.</p><p>Importantes escritores brasileiros fizeram uso do registro que se desvia à norma, com o intuito de ressaltar,</p><p>no texto, o uso da variedade linguística característica de falante de classe social menos culta. Veja, por exemplo,</p><p>trecho do capítulo “O vergalho” de Memórias Póstumas de Brás Cubas:</p><p>“Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.</p><p>É, sim, Nhonhô.</p><p>Fez-te alguma coisa?</p><p>É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na</p><p>cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.”</p><p>Não menos frequente é o caso inverso: pronomes pessoais oblíquos tônicos com função de sujeito, em</p><p>frases proferidas por falantes da variedade linguística popular ou por falantes incautos da modalidade culta,</p><p>em geral em situações mais estressantes, como por exemplo entrevistas. Qualquer pessoa amante do futebol</p><p>já deve ter sido contemplada com um diálogo como este:</p><p>Repórter: — O que o técnico lhe disse?</p><p>Jogador: — O professor disse pra mim jogar pelas laterais, ir pra cima deles e...”</p><p>Segundo o padrão culto, pronomes oblíquos tônicos (aqueles que sempre se acompanham de preposição)</p><p>não podem ser sujeito, apenas complementos (nominais ou verbais). Como, no caso acima, o pronome pessoal</p><p>é o sujeito do verbo “jogar”, deve-se empregar o pronome reto eu: “O professor disse para eu jogar...”</p><p>Há, também, outro notório caso de desvio da norma culta praticado por muitos tipos de falantes:</p><p>Algumas discussões acontecem entre eu e tu.</p><p>Nesse caso, o trecho “Algumas discussões” atua como sujeito do verbo “acontecem”. Assim, não há como</p><p>empregar os pronomes “eu” e “tu”, pois eles são empregados como sujeito, enquanto suas formas oblíquas</p><p>tônicas “mim” e “ti” são reservadas para os complementos. Dessa forma:</p><p>Algumas discussões acontecem entre mim e ti.</p><p>Observe que a ordem dos pronomes na frase nada altera: Algumas discussões acontecem entre ti e mim.</p><p>B. Pronome pessoal oblíquo como pronome possessivo</p><p>I. Roubaram-me o carro.</p><p>II. Aquilo lhe calou a boca.</p><p>Nota-se, em ambos os casos, que os pronomes me e lhe, embora mantendo o significante idêntico ao dos</p><p>pronomes pessoais oblíquos, desempenham o papel de pronome possessivo, no plano morfológico, e de adjunto</p><p>adnominal, no plano sintático.</p><p>I. Roubaram o meu carro.</p><p>II. Aquilo calou a sua boca.</p><p>IntensIvo eInsteIn 187</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>C. Pronomes de tratamento</p><p>Pronomes de tratamento são formas pronominais equivalentes a pronomes pessoais empregadas quando</p><p>nos dirigimos a alguém de maneira respeitosa e formal, ou quando fazemos referência</p><p>a essa pessoa.</p><p>Observe, abaixo, alguns pronomes de tratamento:</p><p>Pronomes Abreviaturas Usado para</p><p>Vossa Alteza V.A. príncipes, duques</p><p>Vossa Majestade V.M. reis, imperadores</p><p>Vossa Excelência V.Exa altas autoridade governamentais</p><p>Vossa Senhoria V.S.a pessoas graduadas em geral ou a quem se quer tratar com cerimônia</p><p>• Também são considerados pronomes de tratamento os termos “senhor”, “senhora”, “você” e “vocês”, de</p><p>uso frequente no português brasileiro.</p><p>• Os pronomes de tratamento, embora indiquem a 2ª pessoa do discurso (pessoa com quem se fala), exigem</p><p>que os demais pronomes e verbos a eles referentes sejam empregados na 3a pessoa.</p><p>D. Uniformidade de tratamento</p><p>Na variedade padrão da língua, para indicar, mais de uma vez, uma determinada pessoa gramatical, é necessário</p><p>manter a uniformidade gramatical, ou seja, deve-se empregar de maneira uniforme os pronomes referentes a</p><p>essa pessoa. Por exemplo:</p><p>• TU te ti contigo</p><p>• VOCÊ o/a lhe se si consigo</p><p>• VÓS vos convosco</p><p>Repare, nos exemplos abaixo, que não há uniformidade de tratamento nos enunciados.</p><p>1. Se te encontrarmos na festa, falaremos com você.</p><p>2. Você é inteligente, por isso todos te admiram.</p><p>Quais correções deveriam ser feitas para que houvesse uniformidade?</p><p>1. ___________________________________________________</p><p>2. ___________________________________________________</p><p>2. PRONOMES POSSESSIVOS</p><p>Indicam a quem pertence algo, ou estabelecem uma relação entre um ser e uma das três pessoas do discurso.</p><p>Número Pessoa Pronomes possessivos</p><p>Singular</p><p>1a pessoa meu(s), minha(s)</p><p>2a pessoa teu(s), tua(s)</p><p>3a pessoa seu(s), sua(s)</p><p>Plural</p><p>1a pessoa nosso(s), nossa(s)</p><p>2a pessoa vosso(s), vossa(s)</p><p>3a pessoa seu(s), sua(s)</p><p>Observe os pronomes possessivos de 3a pessoa funcionando como anafórico e catafórico:</p><p>Anafórico: “Por engano, jovem chama pelo Facebook toda a cidade para seu aniversário”.</p><p>Catafórico: “Sua casa é feita de barro, o que explica seu nome. O João-de-barro é um pássaro que ficou muito</p><p>conhecido por possuir essa característica”.</p><p>IntensIvo eInsteIn188</p><p>3. PRONOMES DEMONSTRATIVOS</p><p>Pronomes demonstrativos são os que têm por função:</p><p>• situar a posição de um ser no espaço, relativamente à 1ª pessoa do discurso (o enunciador);</p><p>• localizar, no próprio texto, elementos já referidos ou que serão referidos mais à frente;</p><p>• situar, no tempo, um fato ou uma informação.</p><p>TIPOS DE PRONOMES DEMONSTRATIVOSTIPOS DE PRONOMES DEMONSTRATIVOS</p><p>VARIÁVEIS</p><p>INVARIÁVEISMASCULINO FEMININO</p><p>1a pessoa Este(s) Esta(s) Isto</p><p>2a pessoa Esse(s) Essa(s) Isso</p><p>3a pessoa Aquele(s) Aquela(s) Aquilo</p><p>EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS</p><p>A. ESTE, ESTES, ESTA, ESTAS, ISTO</p><p>No espaço: indicam o que está próximo do enunciador (1a pessoa do discurso).</p><p>Este chapéu que está em minha cabeça, comprei-o no Panamá.</p><p>No texto: referem-se a algo que vai ser mencionado mais adiante (catafórico).</p><p>Quando crianças, ela só nos pedia isto: juízo e sinceridade.</p><p>No tempo: indicam um tempo presente, atual.</p><p>O mundo está passando por profundas transformações. Este é um tempo que, muitas vezes,</p><p>pensava-se que não chegaria tão cedo.</p><p>B. ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, ISSO</p><p>No espaço: indicam o que está próximo do interlocutor (2a pessoa do discurso).</p><p>Esse chapéu que está em sua cabeça foi comprado no Panamá.</p><p>No texto: referem-se a algo que já foi mencionado (anafórico).</p><p>Juízo e sinceridade; ela só nos pedia isso quando crianças.</p><p>No tempo: indicam passado ou futuro, porém não muito distante.</p><p>2021 foi um ano ruim para chuvas. Esse foi um tempo de redução necessária do consumo de água.</p><p>C. AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUELAS, AQUILO</p><p>No espaço: indicam o que está distante do enunciador e do interlocutor.</p><p>O que é aquilo no alto do prédio?</p><p>No texto: são usados com os pronomes este(s), esta(s), isto para fazer referência a elementos já citados.</p><p>aquele (e variações) – refere-se ao elemento citado primeiro;</p><p>este (e variações) – refere-se ao elemento citado por último.</p><p>Uruguai e Venezuela são países da América do Sul. Aquele fica ao sul do Brasil e este, ao norte</p><p>de nosso país.</p><p>No tempo: indicam tempo distante, remoto.</p><p>Mudei para esta cidade há quarenta anos. Naquela época aqui não havia metrô, nem centros</p><p>comerciais tampouco tantos carros.</p><p>IntensIvo eInsteIn 189</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>4. PRONOMES INDEFINIDOS</p><p>São pronomes de 3a pessoa que fazem referência genérica, vaga, indeterminada a uma informação.</p><p>Exemplos: Não tenho dinheiro nenhum.</p><p>Dinheiro algum paga meu sossego.</p><p>TIPOS DE PRONOMES INDEFINIDOS</p><p>VÁRIAVEIS INVARIÁVEIS</p><p>Algum, nenhum, outro, todo, muito,</p><p>certo, pouco, vários, qualquer</p><p>Alguém, ninguém,</p><p>Outrem, nada, tudo, quem, algo, cada</p><p>Algumas dessas palavras ora pertencem à classe dos pronomes, ora não. Compare as diferenças de sentido:</p><p>Certas pessoas sabem a verdade. (“certas”: pronome)</p><p>Carlos e José são as pessoas certas para o cargo. (“certas”: adjetivo)</p><p>5. PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>São pronomes indefinidos usados em interrogações.</p><p>Exemplos: Que trouxe o livro?</p><p>Quanto custa esse livro?</p><p>TIPOS DE PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>Pronomes interrogativos</p><p>Que, quem, qual(quais), quanto(s), quanta(s)</p><p>6. PRONOMES RELATIVOS</p><p>Pronomes relativos são importantes elos coesivos anafóricos, isto é, são vocábulos que substituem outros já</p><p>mencionados em uma outra oração anteriormente expressa.</p><p>Não se admite o estudo isolado do aspecto morfológico; sua análise implica considerá-los sob o aspecto</p><p>morfossintático (análise da forma da palavra e do modo como ela se relaciona no interior das orações). Isso</p><p>acontece em decorrência de sua própria essência, uma vez que sua presença só se dá em períodos compostos</p><p>por subordinação. A oração que o contém é classificada como subordinada adjetiva, pois desempenha o mesmo</p><p>papel reservado para os adjetivos e locuções adjetivas no interior dos enunciados.</p><p>TIPOS DE PRONOMES RELATIVOS</p><p>VARIÁVEIS INVARIÁVEIS</p><p>O qual, os quais,</p><p>A qual, as quais</p><p>Quanto(s)</p><p>Cujo(s), cuja(s)</p><p>Que</p><p>Quem</p><p>Onde</p><p>Quando</p><p>Observe os exemplos: I. O aluno aprende.</p><p>II. O aluno estuda.</p><p>As duas orações podiam ser reunidas em um mesmo período e conectadas por um pronome relativo. Observe:</p><p>O aluno [que estuda] aprende.</p><p>• que estuda: semanticamente equivale ao adjetivo “estudioso”.</p><p>• que estuda: oração que caracteriza o substantivo “aluno”.</p><p>• que pronome relativo que retoma o substantivo “aluno”.</p><p>• que, na oração “que estuda”, tem função de sujeito da oração.</p><p>IntensIvo eInsteIn190</p><p>OBSERVAÇÕES IMPORTANTES</p><p>SOBRE ALGUNS PRONOMES RELATIVOS</p><p>A. CUJO: Como os demais pronomes relativos, cujo</p><p>retoma um vocábulo anterior, mas tem, em todas as</p><p>situações, o valor semântico de posse. Apresenta a</p><p>peculiaridade de referir-se ao antecedente (o possuidor),</p><p>mas flexionar-se de acordo com o gênero e o número do</p><p>vocábulo subsequente, que se refere à coisa possuída.</p><p>O aluno cujas notas ficarem abaixo de 5 será reprovado.</p><p>cujas notas = notas do aluno</p><p>Dada essa característica, o pronome cujo sempre</p><p>assumirá a função sintática de adjunto adnominal,</p><p>uma vez que é um determinante do núcleo do nome.</p><p>O menino [cujo pai viajou] ficou triste.</p><p>O menino ficou triste.</p><p>O pai do menino viajou.</p><p>sujeito = o pai do menino</p><p>núcleo do sujeito = pai</p><p>do menino = adjunto adnominal</p><p>Observação: Na variedade linguística popular, nota-se</p><p>a quase eliminação do pronome cujo. Para os falantes</p><p>dessa modalidade da língua, a frase anterior ficaria assim:</p><p>O aluno que as notas ficaram abaixo de 5 foi reprovado.</p><p>Outra particularidade do pronome relativo cujo, em</p><p>qualquer de suas variações, é a ausência de artigos</p><p>definidos, quer seja o antecedendo, quer seja o</p><p>sucedendo.</p><p>Por conta dessa particularidade, fica claro que jamais</p><p>haverá crase diante dos pronomes cuja, cujas, pois,</p><p>não havendo o artigo, restará apenas a preposição</p><p>“a”,</p><p>não ocorrendo a fusão de duas vogais iguais,</p><p>que é a definição de crase. Assim, não se justifica o</p><p>emprego do acento grave ( ` ) indicador da crase.</p><p>Exemplo:</p><p>O menino [a cuja mãe me refiro] é estudioso.</p><p>B. ONDE: como pronome relativo, onde tem as mesmas</p><p>características dos demais, retomando um vocábulo da</p><p>oração anterior, desde que ele seja um lugar, um espaço</p><p>físico.</p><p>A cidade [onde vivemos] está cada vez mais violenta.</p><p>Observe: A cidade está cada vez mais violenta. Nós</p><p>vivemos na cidade.</p><p>na cidade = adjunto adverbial</p><p>CONSTRUÇÕES POPULARES</p><p>É comum, na variedade linguística popular e até mesmo</p><p>na modalidade oral da variedade linguística culta, o</p><p>emprego incorreto de onde, uma vez que não está</p><p>retomando vocábulo referente a lugar. Observe:</p><p>A Idade Média, onde as pessoas viviam oprimidas, foi</p><p>uma época cruel.</p><p>Comentários: A Idade Média foi uma época cruel. As</p><p>pessoas viviam oprimidas na Idade Média. Como “Idade</p><p>Média” não é um lugar, o correto é:</p><p>A Idade Média, em que / quando as pessoas viviam</p><p>oprimidas, foi uma época cruel.</p><p>Assim, a função sintática do pronome relativo onde</p><p>será sempre a de adjunto adverbial.</p><p>Observação: O pronome relativo onde pode ser</p><p>justaposto à preposição “a”, resultando no vocábulo</p><p>aonde, bem como pode ser aglutinado com a preposição</p><p>“de”, resultando no vocábulo donde. Veja:</p><p>O país aonde vamos é espetacular. O país donde</p><p>viemos é espetacular.</p><p>Para empregar corretamente onde e aonde, basta</p><p>verificar a regência do vocábulo a quem o pronome</p><p>está atrelado. Se a preposição que vai ser o elo coesivo</p><p>for “a”, o resultado será “aonde”; com qualquer outra</p><p>preposição, o resultado será “onde”.</p><p>Ir a algum lugar – O lugar aonde vamos ... Estar em</p><p>algum lugar – O lugar onde estamos ...</p><p>Chegar a algum lugar – O lugar aonde chegamos ...</p><p>C. COMO: O vocábulo como pode funcionar como</p><p>pronome relativo ou como conjunção (neste caso,</p><p>assumindo diversas acepções).</p><p>Exemplos: O modo como você agiu não me parece</p><p>correto. (O modo não me parece correto. Você agiu</p><p>de um certo modo.)</p><p>MAS:</p><p>1. Veja como como isto.</p><p>(1o como = advérbio; 2o como = verbo)</p><p>2. Como choveu, faltei. (conjunção causal)</p><p>3. Ontem choveu como hoje. (conjunção comparativa)</p><p>4. Hoje chove como estava previsto. (conjunção</p><p>conformativa)</p><p>D. QUANTO / QUANDO:</p><p>O vocábulo quanto é pronome relativo em períodos</p><p>em que o antecedente é o pronome indefinido tudo.</p><p>Exemplo: Recolheu tudo quanto viu na rua.</p><p>O vocábulo quando é pronome relativo quando equivale</p><p>a em que e possui como antecedente um vocábulo</p><p>com valor semântico de tempo.</p><p>Exemplo: Bons eram os tempos quando podíamos</p><p>brincar nas ruas.</p><p>IntensIvo eInsteIn 191</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>VERBOS</p><p>USOS DOS TEMPOS VERBAIS DO MODO INDICATIVO</p><p>1. PRESENTE DO INDICATIVO</p><p>O presente do indicativo revela um processo, um fato simultâneo ao ato da enunciação/fala, quando em seu uso literal.</p><p>Exemplo: A violência preocupa a sociedade.</p><p>O mesmo tempo, porém, é empregado para exprimir outras situações:</p><p>a) uma verdade científica, um axioma:</p><p>A Terra é redonda.</p><p>Os homens são mortais.</p><p>b) uma ação habitual:</p><p>Sempre ando de bicicleta.</p><p>Todos os dias caminho no Ibirapuera.</p><p>c) atualização de um fato passado (presente histórico — costuma ser usado em narrativas históricas e manchetes</p><p>jornalísticas. Esse recurso expressivo tem como objetivo tornar os fatos mais vivos, mostrando-os como se</p><p>estivessem acontecendo no momento da fala.):</p><p>Centenas de pessoas ficam feridas e dezenas morrem em mais um atentado no Iraque.</p><p>d) dar caráter de certeza para uma ação futura:</p><p>Amanhã eu pago essa conta.</p><p>2. PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO</p><p>Em seu uso literal, o pretérito perfeito do indicativo revela um processo, um fato totalmente concluído antes</p><p>do momento da fala, sem indicação da duração no tempo.</p><p>Exemplo: Ontem ouvi uma música maravilhosa.</p><p>O pretérito perfeito também pode ser usado no lugar do futuro para criar o efeito de que a ação com certeza</p><p>se realizará.</p><p>Exemplo: Nosso time já ganhou o campeonato do ano que vem.</p><p>3. PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO</p><p>Exprime um processo ou um fato anterior ao ato da fala, contudo não o toma como concluído, tendo, então,</p><p>caracterizada sua duração no tempo.</p><p>a) Pode fazer referência a fatos que não haviam chegado ao seu final no momento em que outro fato ocorreu.</p><p>Exemplo: O aluno ainda fazia a prova quando o tempo acabou.</p><p>b) Pode fazer referência a fatos passados de ocorrência continuada ou habitual.</p><p>Exemplo: Toda manhã, ele acordava sonolento e se arrumava para a escola.</p><p>c) O pretérito imperfeito do indicativo, principalmente na linguagem coloquial, pode ser empregado no lugar</p><p>do futuro do pretérito para evidenciar maior certeza.</p><p>Exemplo: Se eu tivesse mais coragem, eu protestava. (Se eu tivesse mais coragem, eu protestaria.)</p><p>IntensIvo eInsteIn192</p><p>4. PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO</p><p>Exprime um processo ou um fato passado anterior a</p><p>um outro também passado.</p><p>Exemplo: Eu já tomara uma decisão quando você chegou.</p><p>[= Eu já tinha tomado ou Eu já havia tomado]</p><p>O mesmo tempo, porém, pode ser empregado para</p><p>exprimir outras situações:</p><p>a) O pretérito mais-que-perfeito pode ser empregado</p><p>em frases optativas, que exprimem um desejo:</p><p>Quem me dera tornar-me rico!</p><p>b) Pelo processo de derivação imprópria, uma forma</p><p>de pretérito mais-que-perfeito transforma-se em</p><p>interjeição:</p><p>— Ele foi reprovado mais uma vez!</p><p>— Pudera! Nunca o vi estudar!</p><p>5. FUTURO DO PRETÉRITO</p><p>O futuro do pretérito é usado, principalmente, para</p><p>indicar a ocorrência de um fato que depende da</p><p>ocorrência de outro.</p><p>Se nos importássemos menos, seríamos mais felizes.</p><p>O mesmo tempo, porém, pode ser empregado para</p><p>exprimir outras situações:</p><p>a) O futuro do pretérito pode ser usado para fazer</p><p>referência a fatos duvidosos e hipotéticos. Esse recurso</p><p>é comumente utilizado em textos jornalísticos, quando</p><p>não há efetiva certeza a respeito da realização dos fatos.</p><p>O empresário estaria envolvido em casos de corrupção.</p><p>b) O futuro do pretérito pode ser usado para exprimir</p><p>um desejo ou um pedido de forma educada, polida.</p><p>Você poderia me passar o sal?</p><p>6. FUTURO DO PRESENTE</p><p>Exprime um processo ou fato posterior ao momento</p><p>da fala, isto é, algo que ainda não ocorreu.</p><p>Os alunos passarão no vestibular.</p><p>O mesmo tempo, porém, pode ser empregado para</p><p>exprimir outras situações:</p><p>a) Uma vez que o futuro evidencia um fato posterior</p><p>ao momento da fala, pode ser usado para exprimir</p><p>ideia de dúvida ou probabilidade, mesmo sendo um</p><p>verbo do indicativo.</p><p>Conseguirão os humanos habitar outros planetas</p><p>ainda neste século?</p><p>b) O futuro do presente pode ser empregado em</p><p>substituição ao imperativo, expressando uma ordem:</p><p>Você me ajudará a levar esta mala para dentro.</p><p>(Ajude-me a levar ....)</p><p>Não roubarás. (Não roube.)</p><p>MODO SUBJUNTIVO</p><p>1. PRESENTE do SUBJUNTIVO</p><p>É utilizado nas seguintes situações:</p><p>a) Para indicar, geralmente em frases exclamativas,</p><p>indignação, indiferença, menosprezo.</p><p>Eles que se resolvam!</p><p>b) Para evidenciar hipótese, desejo, dúvida, possibilidade.</p><p>Os alunos desejam que a prova esteja fácil.</p><p>2. PRETÉRITO IMPERFEITO do SUBJUNTIVO</p><p>É utilizado em correlação com outros tempos verbais –</p><p>pretérito imperfeito do indicativo ou futuro do pretérito</p><p>do indicativo – para exprimir um sentido de condição</p><p>ou concessão.</p><p>Embora adorassem ler, preferiam jogar. (concessão)</p><p>Se eu tivesse dinheiro, viajaria muito. (condição)</p><p>3. FUTURO do SUBJUNTIVO</p><p>É utilizado para evidenciar ocorrências de fatos futuros</p><p>e hipotéticos.</p><p>Se fizermos todos os exercícios, entenderemos o</p><p>conteúdo. (condição)</p><p>Quando todos estiverem em silêncio, começaremos</p><p>a aula. (tempo)</p><p>IntensIvo eInsteIn 193</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>Leia o poema de Fernando Pessoa para responder às</p><p>questões 01 e 02.</p><p>As rosas amo dos jardins de Adônis1,</p><p>Essas volucres2 amo,</p><p>Lídia, rosas,</p><p>Que em o dia em que nascem,</p><p>Em esse dia morrem.</p><p>A luz para elas é eterna, porque</p><p>Nascem nascido já o sol, e acabam</p><p>Antes que Apolo3 deixe</p><p>O seu curso visível.</p><p>Assim façamos nossa vida um dia,</p><p>Inscientes4, Lídia, voluntariamente</p><p>Que há noite antes e após</p><p>O pouco que duramos.</p><p>1 Adônis: na mitologia grega, um jovem de notável beleza,</p><p>o favorito da deusa Afrodite.</p><p>2 volucre: efêmero, transitório.</p><p>3 Apolo: na mitologia grega, o deus do Sol.</p><p>4 insciente: não ciente, ignorante.</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Medicina Eisntein/2021) No poema, o eu lírico aspira à</p><p>(A) beleza das rosas.</p><p>(B) inconsciência das rosas.</p><p>(C) imortalidade dos deuses.</p><p>(D) transitoriedade da luz.</p><p>(E) indiferença dos deuses.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(Medicina Eisntein/2021) Em “Que em o dia em que</p><p>nascem,” (terceiro verso), os termos sublinhados</p><p>referem-se, respectivamente, a</p><p>(A) “jardins” e “rosas”.</p><p>(B) “rosas” e “rosas”.</p><p>(C) “rosas” e “dia”.</p><p>(D) “jardins” e “dia”.</p><p>(E) “rosas” e “jardins”.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>Leia o trecho inicial do conto “Pai contra mãe”, de</p><p>Machado de Assis, para responder à questão.</p><p>A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como</p><p>terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito</p><p>alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício.</p><p>Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé;</p><p>havia também a máscara de folha de flandres. A máscara</p><p>fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por</p><p>lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver,</p><p>um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um</p><p>cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de</p><p>furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor</p><p>que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam</p><p>dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade</p><p>certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social</p><p>e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e</p><p>alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas,</p><p>à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de</p><p>máscaras.</p><p>O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões.</p><p>Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa</p><p>também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça</p><p>e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas</p><p>era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim,</p><p>onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e</p><p>com pouco era pegado.</p><p>Há meio século, os escravos fugiam com frequência.</p><p>Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão.</p><p>Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem</p><p>todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte</p><p>era apenas repreendida; havia alguém de casa que</p><p>servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau;</p><p>além disso, o sentimento da propriedade moderava a</p><p>ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se,</p><p>entretanto.</p><p>(Medicina Santa Casa/2019) “os obstáculos à sua</p><p>conservação sobrepujaram as forças de que cada</p><p>indivíduo dispõe para manter-se” (1o parágrafo)</p><p>Passada à voz passiva, a oração centrada no termo</p><p>sublinhado apresentará a forma verbal</p><p>(A) são sobrepujadas.</p><p>(B) sobrepujaram.</p><p>(C) eram sobrepujadas.</p><p>(D) sobrepujam.</p><p>(E) foram sobrepujadas.</p><p>IntensIvo eInsteIn194</p><p>QUESTÃO 04</p><p>Leia o soneto Aquela triste e leda madrugada, do</p><p>escritor português Luís de Camões (1525?-1580), para</p><p>responder à questão.</p><p>Aquela triste e leda madrugada,</p><p>cheia toda de mágoa e de piedade,</p><p>enquanto houver no mundo saudade</p><p>quero que seja sempre celebrada.</p><p>Ela só, quando amena e marchetada</p><p>saía, dando ao mundo claridade,</p><p>viu apartar-se de uma outra vontade,</p><p>que nunca poderá ver-se apartada.</p><p>Ela só viu as lágrimas em fio</p><p>que, de uns e de outros olhos derivadas,</p><p>se acrescentaram em grande e largo rio.</p><p>Ela viu as palavras magoadas</p><p>que puderam tornar o fogo frio,</p><p>e dar descanso às almas condenadas.</p><p>(UNIFESP/2018) O pronome “Ela”, que se repete no</p><p>início de três estrofes, refere-se a</p><p>(A) “piedade”.</p><p>(B) “mágoa”.</p><p>(C) “saudade”.</p><p>(D) “claridade”.</p><p>(E) “madrugada”.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Leia o trecho do livro A sociedade dos indivíduos, de</p><p>Norbert Elias, para responder à questão.</p><p>Todos sabem o que se pretende dizer quando</p><p>se usa a palavra “sociedade”, ou pelo menos todos</p><p>pensam saber. A palavra é passada de uma pessoa para</p><p>outra como uma moeda cujo valor fosse conhecido e</p><p>cujo conteúdo já não precisasse ser testado. Quando</p><p>uma pessoa diz “sociedade” e outra a escuta, elas se</p><p>entendem sem dificuldade. Mas será que realmente</p><p>nos entendemos? A sociedade, como sabemos, somos</p><p>todos nós; é uma porção de pessoas juntas. Mas uma</p><p>porção de pessoas juntas na Índia e na China formam</p><p>um tipo de sociedade diferente da encontrada na</p><p>América ou na Grã-Bretanha; a sociedade composta</p><p>por muitos indivíduos na Europa do século XII era</p><p>diferente da encontrada no século XVI ou no século</p><p>XX. E, embora todas essas sociedades certamente</p><p>tenham consistido e consistam em nada além de muitos</p><p>indivíduos, é claro que a mudança de uma forma de</p><p>vida em comum para outra não foi planejada por</p><p>nenhum desses indivíduos. Pelo menos, é impossível</p><p>constatarmos que qualquer pessoa do século XII ou</p><p>mesmo do século XVI tenha conscientemente planejado</p><p>o desenvolvimento da sociedade industrial de nossos</p><p>dias. Que tipo de formação é esta “sociedade” que</p><p>compomos em conjunto, que não foi pretendida ou</p><p>planejada por nenhum de nós, nem tampouco por</p><p>todos nós juntos? Ela só existe porque existe um grande</p><p>número de pessoas, só continua a funcionar porque</p><p>muitas pessoas, isoladamente, querem e fazem certas</p><p>coisas, e no entanto sua estrutura e suas grandes</p><p>transformações históricas independem, claramente,</p><p>das intenções de qualquer pessoa em particular.</p><p>(FMAC/2021) Ao se transpor a oração “a mudança</p><p>de uma forma de vida em comum para outra não foi</p><p>planejada por nenhum desses indivíduos” para a voz</p><p>ativa, a locução verbal sublinhada assume a seguinte</p><p>forma:</p><p>(A) planejaram.</p><p>(B) planejariam.</p><p>(C) planejaria.</p><p>(D) planejara.</p><p>(E) planejou.</p><p>IntensIvo eInsteIn 195</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 06</p><p>Leia o trecho inicial de Conto alexandrino, de Machado</p><p>de Assis, para responder à questão.</p><p>– O quê, meu caro Stroibus! Não, impossível. Nunca</p><p>jamais ninguém acreditará que o sangue de rato, dado</p><p>a beber a um homem, possa fazer do homem um</p><p>ratoneiro1.</p><p>– Em primeiro lugar, Pítias, tu omites uma condição:</p><p>– é que o rato deve expirar debaixo do escalpelo2, para</p><p>que o sangue traga o seu princípio. Essa condição é</p><p>essencial. Em segundo lugar, uma vez que me apontas</p><p>o exemplo do rato, fica sabendo que já fiz com ele uma</p><p>experiência, e cheguei a produzir um ladrão...</p><p>– Ladrão autêntico?</p><p>– Levou-me o manto, ao cabo de trinta dias, mas</p><p>deixou-me a maior alegria do mundo: – a realidade da</p><p>minha doutrina. Que perdi eu? um pouco de tecido</p><p>grosso; e que lucrou o universo? a verdade imortal. Sim,</p><p>meu caro Pítias; esta é a eterna verdade. Os elementos</p><p>constitutivos do ratoneiro estão no sangue do rato, os</p><p>do paciente no boi, os do arrojado na águia...</p><p>– Os do sábio na coruja, interrompeu Pítias sorrindo.</p><p>– Não; a coruja é apenas um emblema; mas a aranha,</p><p>se pudéssemos transferi-la a um homem, daria a esse</p><p>homem os rudimentos da geometria e o sentimento</p><p>musical. Com um bando de cegonhas, andorinhas ou</p><p>grous, faço-te de um caseiro um viajeiro. [...] Em suma,</p><p>os deuses puseram nos bichos da terra, da água e do</p><p>ar a essência de todos os sentimentos e capacidades</p><p>humanas. Os animais são as letras soltas do alfabeto;</p><p>o homem é a sintaxe. Esta é a minha filosofia recente;</p><p>esta é a que vou divulgar na corte do grande Ptolomeu.</p><p>Pítias sacudiu a cabeça, e fixou os olhos no mar.</p><p>O navio singrava, em direitura a Alexandria, com</p><p>essa carga preciosa de dois filósofos, que iam levar</p><p>àquele regaço do saber os frutos da razão esclarecida.</p><p>Eram amigos, viúvos e quinquagenários. Cultivavam</p><p>especialmente a metafísica, mas conheciam a física, a</p><p>química, a medicina e a música; um deles, Stroibus,</p><p>chegara a ser excelente anatomista, tendo lido muitas</p><p>vezes os tratados do mestre</p><p>Herófilo3. Chipre era a pátria</p><p>de ambos; mas, tão certo é que ninguém é profeta</p><p>em sua terra, Chipre não dava o merecido respeito</p><p>aos dois filósofos. Ao contrário, desdenhava-os; os</p><p>garotos tocavam ao extremo de rir deles. Não foi esse,</p><p>entretanto, o motivo que os levou a deixar a pátria. Um</p><p>dia, Pítias, voltando de uma viagem, propôs ao amigo</p><p>irem para Alexandria, onde as artes e as ciências eram</p><p>grandemente honradas. Stroibus aderiu, e embarcaram.</p><p>Só agora, depois de embarcados, é que o inventor da</p><p>nova doutrina expô-la ao amigo, com todas as suas</p><p>recentes cogitações e experiências.</p><p>– Está feito, disse Pítias, levantando a cabeça, não afirmo</p><p>nem nego nada. Vou estudar a doutrina, e se a achar</p><p>verdadeira, proponho-me a desenvolvê-la e divulgá-la.</p><p>– Viva Hélios4! exclamou Stroibus. Posso contar que</p><p>és meu discípulo.</p><p>1 ratoneiro: indivíduo que furta coisas de pouco valor; gatuno, larápio.</p><p>2 escalpelo: tipo de bisturi usado em dissecações anatômicas.</p><p>3 Herófilo: primeiro anatomista grego a fazer autópsias.</p><p>4 Hélios (ou Hélio): deus do sol e da luz.</p><p>(FMJ-SP/2019) “os deuses puseram nos bichos da terra,</p><p>da água e do ar a essência de todos os sentimentos e</p><p>capacidades humanas.” (6o parágrafo)</p><p>Ao ser transposta para a voz passiva, a oração transcrita</p><p>assume, sem prejuízo para o seu sentido original, a</p><p>seguinte forma:</p><p>(A) Os deuses poriam a essência de todos os sentimentos</p><p>e capacidades humanas nos bichos da terra, da água</p><p>e do ar.</p><p>(B) Todos os sentimentos e capacidades humanas foram</p><p>postos na essência dos bichos da terra, da água e do</p><p>ar pelos deuses.</p><p>(C) A essência de todos os sentimentos e capacidades</p><p>humanas foi posta nos bichos da terra, da água e</p><p>do ar pelos deuses.</p><p>(D) A essência de todos os sentimentos e capacidades</p><p>humanas é posta nos bichos da terra, da água e do</p><p>ar pelos deuses.</p><p>(E) Todos os sentimentos e capacidades humanas são</p><p>postos na essência dos bichos da terra, da água e do</p><p>ar pelos deuses.</p><p>IntensIvo eInsteIn196</p><p>AULA 7 – TIPOS DE DISCURSO</p><p>Nestas aulas, estudaremos:</p><p>• Discurso direto;</p><p>• Discurso indireto;</p><p>• Discurso indireto livre;</p><p>• Transposição de discursos.</p><p>DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO</p><p>Em narrativas, chama-se de discurso à reprodução da fala de personagem.</p><p>Exemplo: Por que você está correndo? – perguntou-me Cláudia, enquanto se acomodava no banco do carro.</p><p>O narrador registra em discurso direto a fala da personagem Cláudia. Essa modalidade de discurso é indicada</p><p>no texto, por:</p><p>Pontuação Específica: emprego de travessão, que claramente isola a voz do personagem e a voz do narrador</p><p>(às vezes, empregam-se aspas);</p><p>Vocabulário: presença de verbo dicendi ou verbo declarativo ("perguntou", “falou”, “afirmou”, por exemplo.)</p><p>Compare com o exemplo que segue.</p><p>Exemplo: Enquanto se acomodava no banco do carro, Cláudia perguntou-me por que eu estava correndo.</p><p>Nesse período, observa-se o emprego do discurso indireto, caracterizado por:</p><p>• incorporação da voz do personagem à voz do narrador;</p><p>• ausência de pontuação específica;</p><p>• presença obrigatória do verbo dicendi ou declarativo (no exemplo, verbo “perguntar”);</p><p>• subordinação da oração que reproduz a fala da personagem à oração que reproduz a fala do narrador.</p><p>A oração que reproduz a fala da personagem é, via de regra, uma subordinada substantiva (objetiva direta).</p><p>Como mostram os exemplos, a fala da personagem costuma vir indicada (apresentada) por verbos declarativos</p><p>(dicendi), como dizer, falar, perguntar, sussurrar, responder, gritar, murmurar...</p><p>Além disso, a reprodução do que diz a personagem pode ser fiel ao que ela diz, pode ser integral ou não. Ou</p><p>seja, o discurso pode ser direto ou indireto.</p><p>Resumindo: nas narrativas tradicionais, observando o discurso direto e o indireto, pode-se dizer que há entre</p><p>eles diferenças estilísticas, de pontuação e gramaticais (sintáticas e morfossintáticas).</p><p>DISCURSO</p><p>DIRETO</p><p>DISCURSO</p><p>INDIRETO</p><p>Aspecto</p><p>estilístico Reproduz fielmente a fala da personagem. O narrador pode reproduzir integralmente</p><p>ou não a fala da personagem.</p><p>Pontuação</p><p>A fala da personagem é apresentada em um</p><p>parágrafo introduzido por travessão.</p><p>Pode também estar no parágrafo em que se encontra a</p><p>fala do narrador; mas, nesse caso, aparece com um sinal</p><p>de pontuação como as aspas, por exemplo.</p><p>A fala da personagem</p><p>não é isolada por pontuação especial,</p><p>integra-se à fala do narrador.</p><p>Sintaxe A fala do narrador e a fala da personagem</p><p>constituem orações justapostas.</p><p>A fala do narrador é expressa</p><p>por meio de uma oração principal.</p><p>A fala da personagem constitui uma</p><p>oração subordinada substantiva</p><p>(objetiva direta, em geral).</p><p>Morfossintaxe</p><p>Verbos, pronomes, advérbios de tempo e lugar</p><p>têm como referente a própria personagem;</p><p>portanto, há o emprego da 1a pessoa.</p><p>Verbos, pronomes, advérbios de lugar e</p><p>tempo revelam a perspectiva do narrador</p><p>que reproduz o que a personagem diz;</p><p>portanto, há o emprego da 3a pessoa.</p><p>IntensIvo eInsteIn 197</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>DISCURSO INDIRETO LIVRE</p><p>Em algumas narrativas, encontra-se uma reprodução da fala de personagem em meio à fala do narrador e</p><p>que se caracteriza pela mistura do discurso direto com o indireto. Muitas vezes, é percebida em especial pelas</p><p>informações que apresenta – claramente pertencentes a emoções e pensamentos que não podem ser atribuídos</p><p>ao narrador, mas a personagens.</p><p>No discurso indireto livre, não há marcas de pontuação, como travessão ou aspas, não há verbos declarativos.</p><p>A linguagem, muitas vezes marcada pelo tom emocional, vem representada por verbos que estariam presentes</p><p>no discurso indireto. Veja exemplos:</p><p>DISCURSO DIRETO</p><p>Carlos, trêmulo, aproximou-se do irmão.</p><p>— Isso não é vida de gente! — declarou, segurando as mãos do outro.</p><p>DISCURSO INDIRETO (sublinhado)</p><p>Carlos, trêmulo, aproximou-se do irmão e declarou, segurando as mãos do outro,</p><p>que aquilo não era vida de gente.</p><p>DISCURSO INDIRETO LIVRE (sublinhado)</p><p>Carlos, trêmulo, aproximou-se do irmão e segurou as mãos do outro. Aquilo não era</p><p>vida de gente!</p><p>O discurso indireto livre pode estar presente em narrativas de 3ª pessoa e em narrativas de 1a pessoa.</p><p>Observe o trecho sublinhado no fragmento narrativo a seguir.</p><p>Mafra o consolou, batendo-lhe nas costas: tirara o terceiro lugar (numa prova de natação). Foi para casa</p><p>sozinho, a cabeça num tumulto. Por que afinal tudo aquilo, Santo Deus? Que ideia descabida, que estranha</p><p>teimosia aquela, esquecer tudo durante um mês, para dedicar-se como um louco a uma experiência tão dura que</p><p>não lhe traria proveito algum! Vaidade, apenas? Solidariedade para com seu clube? Ora, sabia muito bem que</p><p>essas coisas não existiam mais para ele. Por que, então? O pai lhe dissera apreensivo: “Você está exagerando,</p><p>meu filho. Isso não pode fazer bem”.</p><p>Fernando Sabino. Encontro marcado.</p><p>TRANSPOSIÇÃO DO DISCURSO DIRETO PARA O DISCURSO INDIRETO</p><p>A reprodução da fala de personagem em discurso direto pode ser transposta para o discurso indireto. Mas,</p><p>se na narração (na voz do narrador) estão empregados verbos no pretérito, essa transposição precisa de alguns</p><p>cuidados, em especial quanto ao emprego de advérbios (de tempo e de lugar), de pronomes e dos verbos.</p><p>PRONOMES DISCURSO</p><p>DIRETO</p><p>DISCURSO</p><p>INDIRETO</p><p>EXEMPLO</p><p>Uma personagem que</p><p>fala em uma narrativa</p><p>tem a si mesmo como</p><p>referencial.</p><p>Se o narrador transpõe</p><p>essa fala, a personagem</p><p>passa a ser o outro de</p><p>quem se fala.</p><p>Pronomes pessoais,</p><p>possessivos,</p><p>demonstrativos em</p><p>1a pessoa.</p><p>Pronomes pessoais,</p><p>possessivos,</p><p>demonstrativos em</p><p>3a pessoa.</p><p>Carlos perguntou ao irmão:</p><p>— O que é isso ao seu lado? Meu ponto de</p><p>vista não me permite distinguir com clareza.</p><p>Carlos perguntou ao irmão o que era aquilo ao</p><p>seu lado (ao lado dele) porque seu ponto de</p><p>vista não lhe permitia distinguir com clareza.</p><p>IntensIvo eInsteIn198</p><p>ADVÉRBIOS</p><p>DE TEMPO E LUGAR</p><p>DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO EXEMPLO</p><p>Uma personagem que fala</p><p>em uma narrativa tem o</p><p>seu presente e o local em</p><p>que se encontra</p><p>como</p><p>referencial.</p><p>Se o narrador transpõe</p><p>essa fala, a localização e o</p><p>tempo passam a ser o do</p><p>outro (de quem se fala).</p><p>Advérbios que</p><p>marcam a proximidade</p><p>de tempo (hoje, agora,</p><p>neste mês, amanhã...) e</p><p>de lugar (aqui, nesta casa,</p><p>cá...).</p><p>Advérbios que</p><p>marcam a distância</p><p>de tempo (naquele dia,</p><p>naquela hora, no dia</p><p>seguinte...) e</p><p>de lugar (ali, naquela</p><p>casa, lá...).</p><p>Carlos explicou ao irmão:</p><p>– Hoje estou aqui com você.</p><p>Mas amanhã embarcarei para</p><p>longe desta casa que tanto</p><p>amo!</p><p>Carlos explicou ao irmão</p><p>que naquele dia estava</p><p>ali com ele. Mas, no dia</p><p>seguinte, embarcaria para</p><p>longe daquela casa que</p><p>tanto amava.</p><p>Observe também as mudanças de tempo e modo verbais que acontecem na transposição de discurso direto para</p><p>indireto se na voz do narrador (na narração) faz-se uso de verbos no pretérito. Isso porque, para a personagem</p><p>o que referencial é o presente; mas para o narrador, o que relata é passado. Observe, no entanto, que os verbos</p><p>da voz do narrador não se alteram. Veja exemplos.</p><p>DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO</p><p>Do Presente para o Pretérito Imperfeito — Estou com frio, disse Carlos. Carlos disse que estava com frio.</p><p>Do Pretérito Perfeito para o Pretérito</p><p>Imperfeito</p><p>— Estive ausente durante anos,</p><p>explicou Carlos.</p><p>Carlos explicou que estivera (tinha</p><p>estado) ausente durante anos.</p><p>Do Futuro do Presente para o Futuro</p><p>do Pretérito</p><p>— Voltarei em dois dias, declarou</p><p>Carlos.</p><p>Carlos declarou que voltaria em</p><p>dois dias.</p><p>Do modo Imperativo para o Pretérito</p><p>Imperfeito do Subjuntivo</p><p>— Fique quieta! – pediu a mãe à</p><p>menina birrenta.</p><p>A mãe pediu à menina birrenta que</p><p>ficasse quieta.</p><p>IntensIvo eInsteIn 199</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>Leia a crônica O pistolão, de Lima Barreto, para</p><p>responder à questão.</p><p>Quando o dr. Café foi nomeado diretor do Serviço</p><p>de Construção de Albergues e Hospedarias, anunciou</p><p>aos quatro ventos que não atenderia a pistolões.</p><p>Sabe toda a gente em que consiste o pistolão ou o</p><p>cartucho. É uma carta ou cartão de pessoa influente,</p><p>de amigo ou amiga, de chefão político que faz as altas</p><p>autoridades torcerem a justiça e o direito.</p><p>Café t inha anunciado que não atenderia</p><p>absolutamente aos tais “cartuchos”; que ia decidir</p><p>por si todos os casos e questões.</p><p>Firme em tal propósito, ele se trancara no gabinete</p><p>e lia os regulamentos que inteiramente desconhecia,</p><p>sobretudo os da sua repartição.</p><p>Naquele dia, o doutor teve notícia de que um moço</p><p>o procurava.</p><p>Deu ordem a um contínuo que o fizesse entrar.</p><p>— Que deseja?</p><p>— Vossa excelência há de perdoar-me o incômodo.</p><p>Eu desejava ser nomeado porteiro do albergue da ilha</p><p>do Governador.</p><p>— Há albergue lá?</p><p>— Há sim, senhor.</p><p>Café pensou um tempo e disse com rapidez:</p><p>— Não conheço bem o senhor. Quem me garante</p><p>a sua idoneidade para o cargo?</p><p>— Vossa excelência disse que não admitia empenhos...</p><p>— É verdade...</p><p>— Mas saberá vossa excelência que eu...</p><p>— É, é... O senhor deve fazer-se recomendar.</p><p>— Tenho mesmo já a recomendação.</p><p>— De quem é?</p><p>— Do senador Xisto.</p><p>— Deixe-me ver.</p><p>Café leu a carta e lembrou-se de que esse senador</p><p>tinha concorrido muito para a nomeação dele.</p><p>Leu e respondeu:</p><p>— Pode ir. Amanhã estará nomeado.</p><p>(Medicina Einstein/2021) “Deu ordem a um contínuo</p><p>que o fizesse entrar.” (6o parágrafo)</p><p>Considerando que o dr. Café trata o contínuo por “você”,</p><p>ao se transpor esse trecho para o discurso direto, o</p><p>verbo “fizesse” assume a seguinte forma:</p><p>(A) fizera.</p><p>(B) faria.</p><p>(C) faz.</p><p>(D) faça.</p><p>(E) fazei.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Leia o trecho inicial do conto O cobrador, de Rubem</p><p>Fonseca, para responder à questão.</p><p>Na porta da rua uma dentadura grande, embaixo</p><p>escrito Dr. Carvalho, Dentista. Na sala de espera vazia</p><p>uma placa, Espere o Doutor, ele está atendendo um</p><p>cliente. Esperei meia hora, o dente doendo, a porta</p><p>abriu e surgiu uma mulher acompanhada de um sujeito</p><p>grande, uns quarenta anos, de jaleco branco.</p><p>Entrei no gabinete, sentei na cadeira, o dentista botou</p><p>um guardanapo de papel no meu pescoço. Abri a boca e</p><p>disse que o meu dente de trás estava doendo muito. Ele</p><p>olhou com um espelhinho e perguntou como é que eu</p><p>tinha deixado os meus dentes ficarem naquele estado.</p><p>Só rindo. Esses caras são engraçados.</p><p>Vou ter que arrancar, ele disse, o senhor já tem</p><p>poucos dentes e se não fizer um tratamento rápido vai</p><p>perder todos os outros, inclusive estes aqui — e deu</p><p>uma pancada estridente nos meus dentes da frente.</p><p>Uma injeção de anestesia na gengiva. Mostrou o dente</p><p>na ponta do boticão: A raiz está podre, vê?, disse com</p><p>pouco caso. São quatrocentos cruzeiros.</p><p>Só rindo. Não tem não, meu chapa, eu disse.</p><p>Não tem não o quê?</p><p>Não tem quatrocentos cruzeiros. Fui andando em</p><p>direção à porta.</p><p>Ele bloqueou a porta com o corpo. É melhor pagar, disse.</p><p>Era um homem grande […]. E meu físico franzino</p><p>encoraja as pessoas. Odeio dentistas, comerciantes,</p><p>advogados, industriais, funcionários, médicos, executivos,</p><p>essa canalha inteira. Todos eles estão me devendo muito.</p><p>Abri o blusão, tirei o 38 [...]. Ele ficou branco, recuou.</p><p>Apontando o revólver para o peito dele comecei a aliviar</p><p>o meu coração: tirei as gavetas dos armários, joguei tudo</p><p>no chão, chutei os vidrinhos todos como se fossem balas,</p><p>eles pipocavam e explodiam na parede. Arrebentar os</p><p>cuspidores e motores foi mais difícil, cheguei a machucar</p><p>as mãos e os pés. O dentista me olhava, várias vezes deve</p><p>ter pensado em pular em cima de mim, eu queria muito</p><p>que ele fizesse isso para dar um tiro naquela barriga</p><p>grande […].</p><p>Eu não pago mais nada, cansei de pagar!, gritei para</p><p>ele, agora eu só cobro!</p><p>(Medicina Einstein/2020) “Ele [...] perguntou como é</p><p>que eu tinha deixado os meus dentes ficarem naquele</p><p>estado” (2o parágrafo)</p><p>Ao se transpor o trecho para o discurso direto, o termo</p><p>sublinhado assume a seguinte forma:</p><p>(A) deixaria.</p><p>(B) deixa.</p><p>(C) deixara.</p><p>(D) deixou.</p><p>(E) deixava.</p><p>IntensIvo eInsteIn200</p><p>QUESTÃO 03</p><p>Leia a crônica Inconfiáveis cupins, de Moacyr Scliar,</p><p>para responder à questão.</p><p>Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor</p><p>desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao</p><p>artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles</p><p>horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles</p><p>ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão</p><p>ao meu instinto criador.</p><p>Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às</p><p>telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria</p><p>pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de</p><p>São Paulo.</p><p>Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não</p><p>faria como outros destruidores de telas que entram num</p><p>museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando</p><p>destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem</p><p>seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um</p><p>método científico, recorrendo a aliados absolutamente</p><p>insuspeitados: os cupins.</p><p>Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar,</p><p>era necessário treinar os cupins para que atacassem as</p><p>telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica</p><p>pavloviana. Reproduções das telas do artista, em</p><p>tamanho natural, eram recobertas com uma solução</p><p>açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a</p><p>diferenciar tais obras de outras.</p><p>Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo</p><p>de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era</p><p>repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era</p><p>o que importava.</p><p>Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à</p><p>espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi</p><p>enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins</p><p>preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas</p><p>de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram</p><p>detectados.</p><p>O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode</p><p>confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade</p><p>que alguns insetos foram encontrados próximos a</p><p>telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.</p><p>Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo</p><p>apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a</p><p>mesma coisa.</p><p>(UNIFESP/2020)</p><p>de repouso</p><p>(aproximadamente - 70 mV)</p><p>Potencial de ação</p><p>(aproximadamente + 40 mV)</p><p>Repolarização</p><p>saída de K+</p><p>saída de K+</p><p>Repolarização</p><p>Despolarização</p><p>(entrada de Na+)</p><p>Despolarização</p><p>Até aproximadamente 40 mV,</p><p>os canais de Na+ permanecem abertos.</p><p>O Na+ entra. É a DESPOLARIZAÇÃO.</p><p>Em aproximadamente 40 mV, os canais</p><p>de Na+ fecham e os canais de K+ abrem.</p><p>O K+ sai. É a REPOLARIZAÇÃO.</p><p>A saída de K+ faz o meio interno voltar</p><p>a ser negativo. Porém, os canais de K+</p><p>só fecham a aproximadamente –80 Mv.</p><p>Nesse valor, o interior do neurônio está mais</p><p>negativo do que o valor normal de –70mv.</p><p>É a HIPERPOLARIZAÇÃO.</p><p>A Bomba de Na+ e K+ (Na+/K+ ATPase)</p><p>bombeia Na+ para fora e K+para dentro e</p><p>o potencial de repouso é reestabelecido.</p><p>HIPERPOLARIZAÇÃO</p><p>DESPOLARIZAÇÃO</p><p>(fase crescente)</p><p>Abrem canais de Na+</p><p>com entrada de Na+</p><p>REPOLARIZAÇÃO</p><p>(fase decrescente)</p><p>Fecham canais de Na+.</p><p>Abrem canais de K+</p><p>com saída de Na+</p><p>+ 40mV</p><p>0mV</p><p>- 70mV</p><p>- 80mV</p><p>Proteínas com</p><p>carga negativa</p><p>Proteínas com</p><p>carga positiva</p><p>Proteínas com</p><p>carga negativa</p><p>DESPOLARIZAÇÃO</p><p>entrada de Na+</p><p>REPOLARIZAÇÃO</p><p>saída de K+</p><p>Na+ K+</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 27</p><p>A CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO</p><p>A sinapse é a região onde ocorre a comunicação entre dois neurônios. Ela pode ser</p><p>- elétrica, em que o impulso nervoso passa diretamente entre dois neurônios, ou</p><p>- química, em que ocorre a liberação de neurotransmissores no espaço (fenda sináptica) entre o neurônio</p><p>pré-sináptico e o neurônio pós-sináptico.</p><p>Observe que os neurotransmissores são liberados somente pela membrana do axônio do neurônio pré-sináptico</p><p>e que essa liberação é dependente de cálcio. Por sua vez, a membrana do dendrito do neurônio pós-sináptico</p><p>tem proteínas específicas chamadas de receptoras de neurotransmissores.</p><p>Então, os neurotransmissores sempre são liberados pelo neurônio pré-sináptico e ¨capturados¨ pelo neurônio</p><p>pós-sináptico. Por isso, o impulso nervoso só atravessa a sinapse no sentido axônio do neurônio pré-sináptico</p><p>para o dendrito do neurônio pós-sináptico. Quando neurotransmissores se ligam às proteínas receptoras de</p><p>neurotransmissores, o neurônio pós-sináptico despolariza.</p><p>Há diversos neurotransmissores: acetilcolina, adrenalina e noradrenalina, serotonina, GABA, dopamina etc.</p><p>Sentido de</p><p>transmissão do</p><p>impulso DENDRITO DO NEURÔNIO</p><p>PÓS-SINÁPTICO</p><p>Ca2+</p><p>SINAPSE</p><p>Neurotransmissores</p><p>Proteína receptoras dos</p><p>neurotransmissores</p><p>TERMINAL DO AXÔNIO DO</p><p>NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO</p><p>ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO</p><p>PARASSIMPÁTICO</p><p>SISTEMA</p><p>NERVOSO</p><p>CENTRAL (SNC)</p><p>ENCÉFALO</p><p>MEDULA</p><p>RAQUIDIANA OU</p><p>MEDULA ESPINAL</p><p>SISTEMA</p><p>NERVOSO</p><p>PERIFÉRICO (SNP)</p><p>NERVOS E</p><p>GÂNGLIOS</p><p>SOMÁTICO</p><p>(SNS)</p><p>(voluntário)</p><p>AUTÔNOMO</p><p>(SNA)</p><p>(involuntário)</p><p>SIMPÁTICO</p><p>INTENSIVo EINSTEIN28</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>O ENCÉFALO</p><p>DIENCÉFALO</p><p>TÁLAMO:</p><p>processamento</p><p>de informações</p><p>provenientes do corpo</p><p>para o cérebro.</p><p>HIPOTÓLAMO:</p><p>regulação do sono,</p><p>fome, sede, temperatura</p><p>corporal e da glândula</p><p>hipófise (pituitária).</p><p>TELENCÉFALO (cérebro):</p><p>memória, inteligência, criatividade.</p><p>Centros motores e sensitivos.</p><p>A parte externa é o córtex cerebral.</p><p>CEREBELO:</p><p>coordenação motora e equilíbrio.TRONCO</p><p>ENCEFÁLICO</p><p>MESENCÉFALO</p><p>PONTE</p><p>BULBO</p><p>MEDULA</p><p>ESPINHAL</p><p>BULBO:</p><p>coordenação da fisiologia corporal;</p><p>regulação do ritmo respiratório.</p><p>A MEDULA ESPINHAL</p><p>ARCO REFLEXO: envolve o</p><p>sistema nervoso somático.</p><p>É uma resposta rápida a um</p><p>estímulo.</p><p>Arcos reflexos espinhais</p><p>envo lvem 3 neurôn ios</p><p>(sensit ivo, associativo e</p><p>motor).</p><p>Arco reflexo patelar envolve</p><p>2 neurônios (sensitivo e</p><p>motor). A resposta é rápida</p><p>porque não envolve encéfalo.</p><p>Os impu l so s ne r vosos</p><p>relativos à sensibilidade são</p><p>transmitidos para o encéfalo</p><p>muito rapidamente, mas</p><p>posteriormente.</p><p>A MEDULA ESPINHAL</p><p>Crânio</p><p>Encéfalo</p><p>Coluna</p><p>vertebral</p><p>Medula</p><p>espinhal</p><p>vértebra</p><p>Vértebra em corte</p><p>Medula</p><p>espinhal</p><p>Medula óssea</p><p>(no interior da vértebra)</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 29</p><p>estímulo</p><p>Pele</p><p>Gânglio</p><p>MEDULA ESPINHAL</p><p>NEURÔNIO</p><p>SENSORIAL</p><p>(dorsal)</p><p>NEURÔNIO</p><p>MOTOR</p><p>(ventral)</p><p>Músculo</p><p>Substância</p><p>branca</p><p>Substância</p><p>cinzenta</p><p>Detalhes:</p><p>Raiz</p><p>dorsal</p><p>Axônio</p><p>do neurônio</p><p>sensitivo</p><p>Gânglio</p><p>Corpo celular</p><p>do neurônio</p><p>sensitivo</p><p>Nervo</p><p>Dendrito</p><p>do neurônio</p><p>sensitivo</p><p>Músculo Sensor</p><p>da pele</p><p>Dendrito</p><p>do neurônio</p><p>associativo</p><p>Corpo celular</p><p>do neurônio</p><p>associativo</p><p>Axônio</p><p>do neurônio</p><p>associativo</p><p>Dendrito do</p><p>neurônio motor</p><p>Corpo celular</p><p>do neurônio motor</p><p>Axônio do</p><p>neurônio motor</p><p>Raiz</p><p>ventral</p><p>Nervo é um conjunto de prolongamentos de neurônios.</p><p>Prolongamentos de neurônio são os axônios e os dendritos.</p><p>Um nervo pode ser:</p><p>- sensitivo: só com dendritos;</p><p>- motor: só com axônios;</p><p>- misto: com dendritos e axônios.</p><p>Gânglio: é um conjunto de corpos celulares.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN30</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>Sistema nervoso autônomo: é completamente independente da vontade e está relacionado à coordenação dos</p><p>sistemas corporais. É um conjunto de nervos e gânglios, alguns com origem no encéfalo; outros, na medula espinhal.</p><p>Existem dois conjuntos de nervos: o simpático e o parassimpático, com funções antagônicas.</p><p>Nervos e gânglios do sistema simpático são somente medulares e usam a noradrenalina como neurotransmissor.</p><p>Nervos do sistema parassimpático são cranianos e medulares e usam a acetilcolina como neurotransmissor.</p><p>O sistema simpático prepara o corpo para respostas rápidas em função de situações de stresse e perigo.</p><p>O sistema parassimpático está relacionado ao repouso.</p><p>PARASSIMPÁTICO</p><p>Contrai a pupila</p><p>Estimula a</p><p>salivação</p><p>Reduz os</p><p>batimentos</p><p>cardíacos</p><p>Contrai os</p><p>brônquios</p><p>Estimula a</p><p>atividade do</p><p>estômago</p><p>e do pâncreas</p><p>Estimula a</p><p>vesícula biliar</p><p>Contrai a</p><p>bexiga</p><p>Promove a</p><p>ereção</p><p>Gânglios</p><p>Simpáticos</p><p>SIMPÁTICO</p><p>Dilata a pupila</p><p>Inibe a</p><p>salivação</p><p>Relaxa os</p><p>brônquios</p><p>Acelera os</p><p>batimentos</p><p>cardíacos</p><p>Inibe a atividade</p><p>do estômago</p><p>e do pâncreas</p><p>Estimula a</p><p>liberação de</p><p>glicose</p><p>pelo fígado</p><p>Estimula a produção</p><p>de adrenalina e</p><p>noradrenalina</p><p>Relaxa a</p><p>bexiga</p><p>Promove a</p><p>ejaculação</p><p>Localização dos centros de comando e funções antagônicas das divisões simpático e parassimpático do sistema nervoso vegetativo.</p><p>SIMPÁTICO (NORODRENALINA) PARASSIMPÁTICO (ACETILCOLINA)</p><p>Pupila Dilata Contrai</p><p>Frequência cardíaca Aumenta Diminui</p><p>Frequência respiratória Aumenta Diminui</p><p>Pressão arterial Aumenta Diminui</p><p>Musculatura estriada esquelética Contrai Relaxa</p><p>Musculatura lisa Relaxa Contrai</p><p>Genitais Orgasmo Excitação</p><p>IntensIvo eInsteIn 31</p><p>MUSCULATURA</p><p>A musculatura tem funções de proteção, locomoção, geração de calor corporal nos seres endotérmicos,</p><p>transporte e movimentos de alimentos no sistema digestório (peristaltismo), entre outras.</p><p>Um músculo é um órgão porque é constituído por vários tecidos (nervoso, sanguíneo e muscular, por exemplo).</p><p>O tecido muscular é o mais abundante. A figura mostra os diversos tipos de tecidos musculares.</p><p>Musculatura estriada</p><p>esquelética</p><p>- multinucleada</p><p>- voluntária</p><p>- contração rápida</p><p>- apenas coração</p><p>Musculatura estriada</p><p>cardíaca</p><p>- normalmente 1 núcleo</p><p>- involuntária</p><p>- contração rápica</p><p>- com discos intercalares</p><p>(junções comunicantes)</p><p>permitem a sincronização</p><p>da contração)</p><p>Musculatura lisa</p><p>- 1 núcleo</p><p>- involuntária</p><p>- contração lenta</p><p>em ondas</p><p>- Sistema digestório</p><p>(peristalismo)</p><p>- Artérias e veias</p><p>- Útero, bexiga</p><p>- Toda a musculatura</p><p>de movimento e</p><p>respiratória</p><p>MÚSCULO E CÉLULA MUSCULAR ESTRIADA ESQUELÉTICA</p><p>Tendão</p><p>Epimísio</p><p>Endomísio</p><p>(entre as fibras)</p><p>Osso</p><p>Perimísio</p><p>Fascículo</p><p>(envolvido</p><p>pelo perimísio)</p><p>Vaso</p><p>sanguíneo</p><p>Endomísio</p><p>(entre as fibras)</p><p>Fibras (células)</p><p>musculares</p><p>Núcleo</p><p>Túbulos T</p><p>Retículo</p><p>sarcoplasmático</p><p>(LISO) Sarcolema (membrana plasmática)</p><p>Mitocôndria</p><p>Actina</p><p>Miofibrilla</p><p>Miosina</p><p>- Fibra muscular é a célula muscular</p><p>- Sarcolema é a membrana plasmática</p><p>- Retículo sarcoplasmático é o retículo</p><p>endoplasmático liso</p><p>FIBRA (OU CÉLULA) MUSCULAR ESQUELÉTICA</p><p>A estrutura molecular de uma célula muscular é composta principalmente pelas proteínas actina, miosina, troponina</p><p>e tropomiosina,</p><p>“Enquanto existirem no mundo aqueles</p><p>horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,</p><p>aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais</p><p>dar vazão ao meu instinto criador.” (1o parágrafo)</p><p>Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os</p><p>termos sublinhados assumem a seguinte redação:</p><p>(A) existirem, pode, meu.</p><p>(B) existissem, poderia, seu.</p><p>(C) existiam, puderem, meu.</p><p>(D) existem, poderei, dele.</p><p>(E) tenham existido, terá podido, seu.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>Leia o trecho do romance Dom Casmurro, de Machado</p><p>de Assis, para responder à questão.</p><p>— Está bom, acabou, disse eu finalmente; mas,</p><p>explique-me só uma coisa, por que é que você me</p><p>perguntou se eu tinha medo de apanhar?</p><p>— Não foi por nada, respondeu Capitu, depois de</p><p>alguma hesitação... Para que bulir nisso?</p><p>— Diga sempre. Foi por causa do seminário?</p><p>— Foi; ouvi dizer que lá dão pancada... Não? Eu</p><p>também não creio.</p><p>A explicação agradou-me; não tinha outra. Se, como</p><p>penso, Capitu não disse a verdade, força é reconhecer</p><p>que não podia dizê-la, e a mentira é dessas criadas que</p><p>se dão pressa em responder às visitas que “a senhora</p><p>saiu”, quando a senhora não quer falar a ninguém. Há</p><p>nessa cumplicidade um gosto particular; o pecado em</p><p>comum iguala por instantes a condição das pessoas, não</p><p>contando o prazer que dá a cara das visitas enganadas,</p><p>e as costas com que elas descem... A verdade não saiu,</p><p>ficou em casa, no coração de Capitu, cochilando o seu</p><p>arrependimento. E eu não desci triste nem zangado;</p><p>achei a criada galante, apetecível, melhor que a ama.</p><p>As andorinhas vinham agora em sentido contrário, ou</p><p>não seriam as mesmas. Nós é que éramos os mesmos;</p><p>ali ficamos, somando as nossas ilusões, os nossos</p><p>temores, começando já a somar as nossas saudades.</p><p>(FMABC-SP/2021) “— Está bom, acabou, disse eu.”</p><p>(1o parágrafo) Transposto para o discurso indireto, o</p><p>trecho assume a seguinte redação:</p><p>(A) Eu disse que estaria bom, que acabaria.</p><p>(B) Eu disse que estaria bom, que tinha acabado.</p><p>(C) Eu disse que estava bom, que acabasse.</p><p>(D) Eu disse que estava bom, que tinha acabado.</p><p>(E) Eu disse que estaria bom, que acabasse.</p><p>IntensIvo eInsteIn 201</p><p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>TU</p><p>G</p><p>U</p><p>E</p><p>S</p><p>A</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Leia a crônica Suspeita, de Carlos Drummond de</p><p>Andrade, para responder à questão.</p><p>Quando José Alves viu Brandão chegar a sua porta,</p><p>pensou em coisa má, porque boa não devia ser. Brandão</p><p>era senhorio, vinha talvez aumentar o aluguel. Ou,</p><p>então, dizer que os meninos estragavam muito a casa,</p><p>a começar pelo lado de fora. José Alves pagava mais ou</p><p>menos em dia, salvo ocasiões de doença. Era condutor</p><p>de bonde, vale dizer, tinha dinheiro curto. Mas o jeito</p><p>de Brandão era benigno, e sua voz, logo às primeiras</p><p>palavras, denotava algo que parecia emoção ou, mais</p><p>simplesmente, embaraço.</p><p>— Bom dia, Zé. Seu pessoal vai bem? Tudo legal?</p><p>Vim aqui cedinho com medo de não encontrar mais</p><p>você. Careço de um favor seu.</p><p>— Vamos ver, seu Brandão.</p><p>— Até não queria vir, para não amolar um cristão,</p><p>mas a patroa insistiu. A patroa disse assim: Procura</p><p>o Zé Alves que ele atende. O Zé Alves é camarada e</p><p>compreende essas coisas. Acontece o seguinte, Zé,</p><p>nós tínhamos lá em casa um cachorro de estimação,</p><p>o Sentinela, não sei se você reparou nele, nem era</p><p>cachorro, era um amigo da gente, com perdão do</p><p>exagero, até parecia um filho de rabo. Criação, quando</p><p>a gente se apega, é o diabo. Pois o Sentinela morreu</p><p>ontem de noite.</p><p>— Sinto muito, seu Brandão.</p><p>— Obrigado. Ele merecia. Mas agora está um caso</p><p>sério, porque eu não vou jogar o bichinho no lixo nem</p><p>dar sumiço nele. Tenho de enterrar, não acha? E lá em</p><p>casa, você sabe, é apartamento de instituto, sem um</p><p>palmo de terra. Então a patroa lembrou: O Zé Alves</p><p>tem um quintalzinho, fala com ele.</p><p>— Tá certo, seu Brandão, disponha.</p><p>O outro agradeceu e saiu afobado para voltar uma</p><p>hora depois, com um caixotinho fechado e um crioulo</p><p>munido de enxada. Não quis abrir o caixote, por causa</p><p>da exalação. Num átimo, a cova estava pronta e o</p><p>sepultamento se fez. José tinha saído para o batente.</p><p>Brandão agradeceu muito à senhora dele.</p><p>No batente, José ficou pensando aquilo que não</p><p>tivera tempo de pensar na rapidez da conversa. História</p><p>esquisita, essa de enterrar cachorro no quintal dos</p><p>outros. Enfim, cada um com sua mania. Mas à noite,</p><p>na cama, ideias estranhas lhe afloraram à cabeça. A</p><p>mulher de Brandão era parteira, tinha fama de fazer</p><p>anjinho. Era muito possível que… Minha Nossa Senhora,</p><p>em que burrada me meti. E não dormiu um segundo,</p><p>pensando naquela coisinha humana no frio da terra, e</p><p>ele preso, processado, poxa! A mulher tinha o mesmo</p><p>pensamento negro. Ia dar bode.</p><p>No outro dia, José madrugou no distrito e contou</p><p>ao primeiro sujeito com cara de autoridade que</p><p>lá encontrou. O sujeito coçou o queixo, indagou</p><p>aborrecido: “Tem certeza?”.</p><p>Ele respondeu: “Quer dizer, certeza mesmo não, mas</p><p>estou quase jurando que ali tem coisa”. Um investigador</p><p>foi buscar Brandão, que apareceu de cara amarrada,</p><p>veio também um médico legista, e a caravana partiu</p><p>para a ruinha de subúrbio, onde já estava apinhada</p><p>pequena multidão em frente à casa de Zé Alves. O</p><p>povo tem radar para esses casos.</p><p>Abriu-se a cova, apareceu o caixotinho lambuzado</p><p>de terra. O mau cheiro não perturba aqueles homens</p><p>habituados, mas a qualidade do mau cheiro não</p><p>passou despercebida ao médico. O círculo de curiosos</p><p>tapou o local da diligência. “Desafasta!”, resmungou</p><p>um investigador. Abriu-se o caixotinho. O doutor se</p><p>debruçou profissionalmente. Brandão tapou os olhos,</p><p>apertou os lábios…</p><p>Era cachorro.</p><p>(FMJ-SP/2020) No discurso indireto livre, a voz do</p><p>personagem mescla-se à voz do narrador, a exemplo</p><p>do que se verifica em:</p><p>(A) “Ele respondeu: ‘Quer dizer, certeza mesmo não,</p><p>mas estou quase jurando que ali tem coisa’.”</p><p>(10o parágrafo)</p><p>(B) “O mau cheiro não perturba aqueles homens</p><p>habituados, mas a qualidade do mau cheiro não</p><p>passou despercebida ao médico.”</p><p>(11o parágrafo)</p><p>(C) “A patroa disse assim: Procura o Zé Alves que ele</p><p>atende.” (4o parágrafo)</p><p>(D) “Mas à noite, na cama, ideias estranhas lhe afloraram</p><p>à cabeça.” (9o parágrafo)</p><p>(E) “E não dormiu um segundo, pensando naquela</p><p>coisinha humana no frio da terra, e ele preso,</p><p>processado, poxa!” (9o parágrafo)</p><p>IntensIvo eInsteIn202</p><p>O PERÍODO COMPOSTO</p><p>Período composto é aquele que possui mais de uma oração.</p><p>Ao estudarmos o período composto, analisaremos as relações sintáticas entre duas ou mais orações.</p><p>O período composto pode apresentar três tipos de estruturas:</p><p>Período composto por subordinação</p><p>Período composto por coordenação</p><p>Período composto por subordinação e coordenação.</p><p>PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO</p><p>O estudo das orações subordinadas deve levar em consideração os conteúdos aprendidos nas últimas aulas, uma</p><p>vez que há semelhanças estruturais entre eles. Isso significa que grande parte das relações sintáticas estabelecidas</p><p>no período simples podem ocorrer no período composto. Para que isso fique claro, analise o exemplo:</p><p>SUJEITO VERBO OBJETO DIRETO</p><p>Período simples O presidente deseja a flexibilização</p><p>do isolamento social.</p><p>Período composto O presidente deseja que o isolamento social</p><p>seja flexibilizado.</p><p>ORAÇÃO PRINCIPAL ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA</p><p>» No período simples, a função de objeto direto é exercida pela expressão “a flexibilização do isolamento social”.</p><p>» No período composto, a função de objeto direto é exercida por uma oração inteira: “que o isolamento</p><p>social seja flexibilizado”.</p><p>» No período composto exemplificado, a segunda oração, por desempenhar uma função sintática, recebe</p><p>o nome de subordinada; a primeira oração recebe o nome de principal e o período formado por essas</p><p>orações se chama período composto por subordinação.</p><p>• Definições</p><p>Oração principal é aquela à qual uma oração subordinada se liga para estabelecer uma função sintática.</p><p>Oração subordinada é toda oração que desempenha alguma função sintática</p><p>que estão arranjadas em uma estrutura que se repete por toda a célula muscular. Essa estrutura é</p><p>o sarcômero.</p><p>A contração muscular é consequência da ligação da "cabeça" da miosina em proteínas que envolvem a actina. Essa</p><p>ligação é seguida de um deslocamento que movimenta a actina, encurtando o sarcômero como um todo.</p><p>A contração muscular depende de nervos que liberam acetilcolina na junção neuromuscular ou placa motora, além</p><p>de ATP, Ca2+, principalmente, e Mg2+. A seguir, observe o esquema com a descrição do processo.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN32</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>ULTRAESTRUTURA DA CÉLULA MUSCULAR ESTRIADA ESQUELÉTICA</p><p>Sarcômero</p><p>Miofibrila</p><p>Tropomiosina</p><p>Troponina Linha 2</p><p>Sarcômero</p><p>Actina</p><p>Miosina</p><p>Banda H</p><p>Banda A</p><p>TromponinaTropomiosina</p><p>Actina</p><p>Miosina</p><p>Cabeça da</p><p>Miosina</p><p>Núcleo</p><p>Túbulos T</p><p>Retículo</p><p>Sarcoplasmático</p><p>(LISO)</p><p>Sarcolema</p><p>membrana</p><p>plasmática</p><p>Mitocôndria</p><p>Actina</p><p>Miofibrila</p><p>Miosina</p><p>em nível</p><p>molecular</p><p>CONTRAÇÃO MUSCULAR</p><p>CONTRAÇÃO RELAXAMENTO</p><p>Dentritos</p><p>Corpo</p><p>celular</p><p>Axônio</p><p>Terminal</p><p>do axônio</p><p>Terminal</p><p>do axônio</p><p>acetilcolina</p><p>Túbulo T</p><p>SarcolemaPlaca neuromotora ou</p><p>junção neuromuscular</p><p>Retículo</p><p>sarcoplasmático</p><p>libera</p><p>Ca2+</p><p>O Ca 2+ se liga à troponina e à</p><p>tropomiosina e expõe o sítio</p><p>de ligação ao ATP. A miosina</p><p>se liga e desloca a actina.</p><p>O potencial de ação</p><p>se propaga pelo túbulo T,</p><p>o que estimula o retículo</p><p>sarcoplasmático,</p><p>que libera Ca2+</p><p>O Ca2+ desliga da</p><p>troponina e tropomiosina.</p><p>O sítio de ligação ao ATP é</p><p>bloqueado.</p><p>Terminal do</p><p>axônio</p><p>acetilcolina</p><p>A acetilcolinesterase</p><p>degrada a acetilcolina</p><p>Túbulo T</p><p>SarcolemaPlaca neuromotora ou</p><p>junção neuromuscular</p><p>Retículo</p><p>sarcoplasmático</p><p>absorve</p><p>Ca2+</p><p>TRANSPORTE</p><p>ATIVO</p><p>O potencial de ação</p><p>é desfeito.</p><p>O retículo</p><p>sarcoplasmático</p><p>absorve o Ca2+ por</p><p>transporte ativo</p><p>Na musculatura estriada esquelética, existem 2 tipos de fibras (fibra é a célula muscular): vermelhas e brancas.</p><p>As fibras vermelhas são altamente vascularizadas, ricas em mitocôndrias e mioglobina (proteína rica em ferro e</p><p>capaz de se ligar ao oxigênio, assim como a hemoglobina). Têm contração mais lenta, mas são mais capazes de</p><p>manter essa contração por mais tempo. As fibras vermelhas realizam primordialmente respiração aeróbica.</p><p>As fibras brancas são menos vascularizadas, pobres em mitocôndrias e mioglobina. Realizam primordialmente</p><p>fermentação láctica. Por isso, têm contração mais rápida, mas o acúmulo de ácido láctico causa fadiga mais</p><p>rapidamente. Respostas rápidas, como reflexos, são executadas principalmente pelas fibras brancas.</p><p>A fosfocreatina é uma molécula facilmente hidrolisada por enzimas específicas, liberando fosfato e creatina.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 33</p><p>O fosfato liberado nessa reação reage com ADP formando ATP. A fonte imediata de energia para a contração é o ATP.</p><p>RESPIRAÇÃO AERÓBICA: C6H12O6+ 6 O2 6 H2O + 6 CO2 + 30 ATP</p><p>FERMENTAÇÃO LÁCTEA: C6H12O6 2 C3H6O3 + 2 ATP</p><p>FOSFOCREATINA: FOSFOCREATINA CREATINA + FOSFATO</p><p>FOSFATO + ADP ATP</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(UNIFESP) Ao longo da evolução dos metazoários, verifica-se desde a ausência de um sistema excretor específico até</p><p>a presença de sistemas excretores complexos, caso dos rins dos mamíferos. As substâncias nitrogenadas excretadas</p><p>variam segundo o ambiente em que os animais vivem: vários grupos excretam a amônia, que é altamente tóxica</p><p>para o organismo, enquanto outros eliminam excretas menos tóxicas, como a ureia e o ácido úrico.</p><p>a) Correlacione cada tipo de excreta predominante (amônia, ureia ou ácido úrico) com um exemplo de vertebrado</p><p>que excrete tal substância e o ambiente em que ocorre, se terrestre ou aquático.</p><p>b) Cite um grupo animal que não apresenta um sistema excretor específico e explique como se dá a excreção de</p><p>produtos nitrogenados nessa situação.</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn34</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMEMA/2017) A figura ilustra os rins humanos e seus principais vasos sanguíneos. As artérias renais levam</p><p>sangue aos rins; as veias renais conduzem o sangue dos rins ao coração.</p><p>a) Associe a concentração de gás carbônico, ureia e gás oxigênio com o sangue contido nas artérias renais e com</p><p>o sangue contido nas veias renais.</p><p>b) Caso haja aumento da pressão sanguínea na artéria renal durante um período de 4 horas, o que ocorrerá com</p><p>o volume de urina produzido pelo organismo? Justifique sua resposta com base na atividade que ocorre no</p><p>interior do néfron.</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 35</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(Medicina Santa Casa/2018) O túbulo renal</p><p>participa da reabsorção de substâncias para</p><p>o sangue. A quantidade de substâncias</p><p>reabsorvidas ao longo desse túbulo está</p><p>diretamente relacionada à sua área da superfície</p><p>de absorção e ao gasto energético das células</p><p>que revestem sua superfície interna. As imagens</p><p>representam células da superfície interna de</p><p>duas diferentes regiões do túbulo renal.</p><p>As células encontradas no túbulo contorcido</p><p>proximal, no túbulo contorcido distal e no</p><p>ducto coletor são, respectivamente,</p><p>(A) 2, 1 e 3. (B) 1, 2 e 3. (C) 1, 3 e 2.</p><p>(D) 3, 1 e 2. (E) 3, 2 e 1.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FMCA/2016) A propagação do impulso nervoso depende de alterações no potencial elétrico da membrana</p><p>plasmática dos neurônios, desencadeadas por mudanças temporárias em sua permeabilidade aos íons sódio</p><p>(Na+) e potássio (K+). A liberação de neurotransmissores na sinapse garante a passagem destes impulsos de um</p><p>neurônio a outra célula. No gráfico, os pontos indicados pelas letras A, B, C, D e E representam eventos importantes</p><p>ao longo da passagem do impulso elétrico em um neurônio.</p><p>a) Como os neurotransmissores são liberados no</p><p>espaço sináptico? Como os neurotransmissores</p><p>alteram o potencial elétrico do neurônio pós-</p><p>sináptico?</p><p>b) Entre quais pontos do gráfico ocorre a</p><p>despolarização e a repolarização da membrana</p><p>plasmática?</p><p>Descreva o mecanismo que permite a repolarização</p><p>da membrana plasmática com relação aos íons</p><p>potássio (K+).</p><p>Resolução</p><p>INTENSIVo EINSTEIN36</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FMJ-SP/2016) O sistema nervoso é formado por bilhões de neurônios, que possibilitam a condução do impulso</p><p>nervoso em um único sentido. Cada neurônio, por sua vez, é constituído por três regiões específicas, sendo</p><p>que apenas uma delas é envolvida pelo estrato mielínico (bainha de mielina).</p><p>a) Cite as três regiões do neurônio que permitem a propagação do impulso nervoso num sentido único.</p><p>Qual é a vantagem da presença do estrato mielínico na condução do impulso nervoso?</p><p>b) Explique como um neurônio consegue “se comunicar” com outro neurônio sem ter contato físico.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(USCS/2016) A figura ilustra uma vértebra, importante estrutura</p><p>de sustentação esquelética do organismo humano e de diversos</p><p>grupos animais. As regiões anatômicas do forame (canal</p><p>vertebral) e do corpo vertebral estão devidamente indicadas.</p><p>a) Em um ser humano adulto, quais os tipos de medulas presentes</p><p>no interior do forame e do corpo vertebral, respectivamente?</p><p>b) Qual estrutura é responsável pela sustentação do embrião</p><p>humano desde a etapa de nêurula até a formação da coluna</p><p>vertebral? O que ocorre com essa estrutura embrionária</p><p>durante o desenvolvimento do embrião?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 37</p><p>QUESTÃO 07</p><p>(UNISA/2017) A figura ilustra alguns órgãos do sistema</p><p>nervoso central humano.</p><p>a) Suponha que uma pessoa que não ingere nenhum</p><p>tipo de medicamento apresente dificuldade em se</p><p>manter em pé e baixa temperatura corporal. Cite</p><p>os dois órgãos indicados na figura que estariam</p><p>relacionados com as funções prejudicadas,</p><p>associando-os aos sintomas mencionados.</p><p>b) O excesso de gás carbônico no sangue desencadeia</p><p>um mecanismo de controle que, com a participação</p><p>de um importante órgão do sistema nervoso central</p><p>(SNC), reduz a concentração desse gás. Explique esse</p><p>mecanismo de controle e cite o nome do importante</p><p>órgão do SNC que participa dessa autorregulação.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 08</p><p>(Medicina Santa Casa/2020) O corpo humano possui dois</p><p>tipos</p><p>de fibras musculares esqueléticas: I e II.</p><p>As fibras do tipo I possuem várias mitocôndrias, maior</p><p>irrigação sanguínea e maior quantidade de mioglobina.</p><p>As fibras do tipo II possuem poucas mitocôndrias e pouca</p><p>mioglobina.</p><p>O gráfico ilustra a variação na quantidade dessas fibras em</p><p>atletas que realizam diferentes atividades físicas.</p><p>a) A classificação do tipo de fibra está relacionada a qual</p><p>proteína muscular? Qual é a importância da mioglobina</p><p>para a fisiologia da fibra muscular?</p><p>b) Qual desses indivíduos deve ser um velocista (corredor</p><p>de 100 metros)? Como as fibras musculares desse atleta</p><p>conseguem formar rapidamente moléculas de ATP?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn38</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>AULA 08 - SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUÇÃO HUMANA</p><p>SISTEMA ENDÓCRINO</p><p>É constituído por um conjunto de glândulas</p><p>endócrinas em várias parte do corpo e com</p><p>diferentes origens embrionárias.</p><p>Glândulas endócrinas produzem hormônios,</p><p>moléculas que atuam na coordenação de</p><p>vários processos fisiológicos e têm ação mais</p><p>lenta, porém mais duradoura, em relação à</p><p>coordenação nervosa.</p><p>Glândulas exócrinas não fazem parte desse</p><p>sistema.</p><p> Glândulas endócrinas secretam seu</p><p>produto (hormônios) na circulação.</p><p> Glândulas exócrinas não secretam seu</p><p>produto na circulação.</p><p>Exemplos: glândulas mamária, sudoríparas,</p><p>sebáceas, entre outras, as quais são exclusivas</p><p>de mamíferos.</p><p>VISÃO GERAL DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS</p><p>Não secreta seu produto</p><p>na circulação</p><p>Secreta seu produto</p><p>na circulação</p><p>DUCTO</p><p>Glândula</p><p>exócrina</p><p>Glândula</p><p>endócrina</p><p>Com ducto Sem ducto</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 39</p><p>GLÂNDULA HORMÔNIO ESTRUTURA</p><p>QUÍMICA PRINCIPAIS AÇÕES</p><p>ADENO-HIPÓFISE</p><p>GH ou somatotrofina Proteica Crescimento</p><p>TSH</p><p>(hormônio estimulante da tireóide) Proteica Estimula a tireóide, promovendo a secreção de</p><p>T3 e T4</p><p>ACTH (hormônio trófico do</p><p>córtex da adrenal) Proteica Estimula a secreção de glicocorticoides</p><p>pelas adrenais (ou suprarrenais).</p><p>FSH</p><p>(hormônio folículo estimulante) Proteica</p><p>Mulheres: estimula o desenvolvimento dos</p><p>folículos ovarianos e dos óvulos e a secreção</p><p>de estrógeno. Homens: estimula a produção de</p><p>testosterona e a espermatogênese.</p><p>Hormônio luteinizante Proteica</p><p>Mulheres: estimula a maturação final dos ovócitos,</p><p>a ovulação e a secreção de progesterona pelo</p><p>corpo lúteo.</p><p>Homens: estimula a produção de testosterona e</p><p>a espermatogênese.</p><p>Prolactina Proteica Produção de leite</p><p>NEURO-HIPÓFISE</p><p>Não sintetiza</p><p>hormônios.</p><p>Armazena e</p><p>secreta hormônios</p><p>do hipotálamo.</p><p>Ocitocina Proteica Contração da musculatura lisa do útero e</p><p>das glândulas mamárias.</p><p>ADH (hormônio antidiurético)</p><p>ou vasopressina. Proteica Reabsorção de água,</p><p>principalmente nos tubos coletores.</p><p>TIREÓIDE</p><p>Triiodotironina (T3) e</p><p>Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)</p><p>Aminoácidos</p><p>modificados Regulam o metabolismo energético.</p><p>Calcitonina Proteica Deposição de cálcio nos ossos, reduzindo a</p><p>concentração desse íon no sangue.</p><p>PARATIREÓIDES Paratormônio Proteica Estimula a liberação de cálcio dos ossos,</p><p>aumentando a concentração desse íon no sangue.</p><p>PÂNCREAS</p><p>Insulina Proteica</p><p>Estimula a absorção de glicose pelas células,</p><p>reduzindo a glicemia</p><p>(concentração de glicose no sangue).</p><p>Glucagon Proteica Estimula a quebra de glicogênio no fígado,</p><p>aumentando a glicemia.</p><p>CÓRTEX DAS</p><p>ADRENAIS OU</p><p>SUPRARRENAIS</p><p>Glicocorticóides Esteróides Regulam o metabolismo de carboidratos.</p><p>Aumentam a glicemia.</p><p>Mineralocorticóides Esteróides</p><p>Regulação osmótica e, por isso, regulação da</p><p>pressão sanguínea. A aldosterona aumenta a</p><p>reabsorção de sódio nos rins.</p><p>Andrógenos Esteróides Espermatogênese e</p><p>características sexuais masculinas.</p><p>MEDULA DAS</p><p>ADRENAIS OU</p><p>SUPRARRENAIS</p><p>Adrenalina e Noradrenalina Aminoácidos</p><p>modificados Reações de sobrevivência</p><p>IntensIvo eInsteIn40</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>REPRODUÇÃO HUMANA</p><p>Sistema Reprodutor Masculino</p><p>O sistema reprodutor masculino é composto, simplificadamente, por testículos, canais deferentes, vesícula</p><p>seminal, próstata e pênis.</p><p>Bexiga</p><p>Próstata</p><p>Produção</p><p>de sêmen</p><p>(água, sais, frutose,</p><p>prostaglandinas)</p><p>Canal</p><p>deferente</p><p>Vasectomia:</p><p>impede a passagem</p><p>de espermatozoides</p><p>Epidídimo: armazena</p><p>espermatozoides</p><p>Testículos: produção</p><p>de espermatozoides</p><p>e hormônios sexuais</p><p>masculinos</p><p>Uretra: passagem de</p><p>urina e sêmen com</p><p>espermatozoides</p><p>Sistema Reprodutor Feminino</p><p>O sistema reprodutor feminino é composto simplificadamente por ovários, tuba uterina, útero e vagina.</p><p>Útero Gravidez</p><p>Tuba</p><p>uterina</p><p>Epitélio</p><p>ciliado</p><p>Fecundação</p><p>Laqueadura:</p><p>impede a passagem</p><p>de espermatozoides</p><p>Ovário</p><p>Vagina</p><p>Produção de</p><p>óvulos</p><p>Produção de</p><p>hormônios sexuais</p><p>femininos</p><p>Glândula</p><p>seminal</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 41</p><p>O CICLO MENSTRUAL</p><p>Funções dos hormônios sexuais</p><p>ESTRUTURA OU GLÂNDULA HORMÔNIOS</p><p>HIOPOTÁLAMO</p><p>GnrH (hormônio libertador das gonadatrofinas)</p><p>Estimula a liberação de FSH e LH pela Adenoipófise</p><p>ADENOIPÓFISE</p><p>FSH (hormônio estimulante do folículo)</p><p>– Nos homens atua nos testículos, principalmente estimulando as células de Sertoli.</p><p>– Nas mulheres atua no folículo ovariano, estimulando a ovogênese e produção de estrógeno</p><p>LH (hormônio luteizante)</p><p>– Nos homens atua nos testículos, principalmente nas células de Leydig, que secretam testosterona.</p><p>– Essencial na fase final do amadurecimento do folículo, incluindo a ovulação.</p><p>TESTÍCULOS</p><p>Testosterona - um gene chamado SRY codifica o fator determinante da forma dos testículos,</p><p>proteína que estimula as células de Leydig e de Sertoli. É o principal gene ligado à</p><p>masculinização do embrião.</p><p>– Características sexuais primárias e secundárias masculinas</p><p>– Espermatogênese</p><p>– Desejo sexual masculino</p><p>OVÁRIOS</p><p>Estrógenos</p><p>Características sexuais primárias femininas</p><p>A feminilização do embrião tem início com a degeneração de estruturas masculinas devido</p><p>à ausência do fator determinante da formação dos testículos.</p><p>Características sexuais secundárias femininas.</p><p>- Desejo sexual feminino.</p><p>- Estimula a produção de calciferol a partir da vitamina D</p><p>- Estimula a vascularização do endométrio (fase proliferativa)</p><p>Progesteronas</p><p>- Redução da resposta imune ao embrião</p><p>- Reduz a contração da musculatura lisa do útero e a lactação durante a gravidez</p><p>- Estimula a fase secretora do útero, aumentando ainda mais a vascularização do útero e</p><p>a produção de lipídios e glicogênio, envolvidos na fase inicial da nutrição do embrião.</p><p>FSH: estimula o folículo</p><p>ovariano, iniciando o</p><p>desenvolvimento do</p><p>ovócito I LH: estimula o</p><p>folículo ovariano,</p><p>complementando</p><p>a maturação e</p><p>estimulação a ovulação</p><p>Folículo ovariano</p><p>com ovócito em</p><p>maturação</p><p>Ovário</p><p>Folículo</p><p>ovariano</p><p>Ovócito I</p><p>Corpo albicans:</p><p>nome dado</p><p>ao folículo</p><p>atrofiado</p><p>Corpo lútero:</p><p>nome dado ao</p><p>folículo que já ovulou</p><p>Folículo ovarino</p><p>rompido</p><p>Ovulação: liberação</p><p>do ovócito II</p><p>INTENSIVo EINSTEIN42</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p> Se não houver gravidez: o feedback exercido pela progesterona leva a uma diminuição do LH. Com a redução</p><p>na concentração desse hormônio, o corpo lúteo degenera, passando a ser chamado de corpo albicans. A produção</p><p>de estrógeno e progesterona caem e as células que revestiam o endométrio são eliminadas. É a menstruação.</p><p>Sequência</p><p>temporal:</p><p>Concentração</p><p>hormonal no</p><p>sangue</p><p>FSH</p><p>(hipofisário)</p><p>1º</p><p>Estrógeno</p><p>(ovariano)</p><p>2º</p><p>LH</p><p>(hipofisário)</p><p>3º</p><p>Progesterona</p><p>(ovariano)</p><p>4º</p><p>14º</p><p>dia</p><p>28º</p><p>dia</p><p>tempo</p><p>(dias)</p><p>Ovulação Menstruação</p><p> Se houver gravidez: quando o embrião, na fase de blastocisto, nida no endométrio (nidação é a fixação do</p><p>embrião no endométrio) inicia a produção de um hormônio fundamental para o início da gravidez, conhecido</p><p>como gonadatrofina coriônica (HCG). Esse hormônio atua no corpo lúteo, fazendo com que ele continue</p><p>ativo, produzindo estrógeno e progesterona. Esses dois hormônios ovarianos mantêm o revestimento celular</p><p>e a vascularização do endométrio bem desenvolvidos, o que possibilita a gravidez. Mais próximo do final da</p><p>gravidez, aumenta a concentração dos hormônios ocitocina (que aumenta as contrações do útero no parto e</p><p>estimula e ejeção do leite)</p><p>e prolactina (estimula a produção do leite).</p><p>Beta HCG</p><p>(embrião)</p><p>Estrógeno</p><p>(ovariano)</p><p>Progesterona</p><p>(ovariano)</p><p>FSH e LH</p><p>(hipofisários) Ocitocina</p><p>Concentração</p><p>hormonal no</p><p>sangue</p><p>tempo</p><p>(meses)</p><p>2º</p><p>mês</p><p>9º</p><p>mês</p><p>6º</p><p>mês</p><p>3º</p><p>mês</p><p>INTENSIVo EINSTEIN 43</p><p>REGULAÇÃO HORMONAL MASCULINA</p><p>Bexiga</p><p>Canal</p><p>deferente</p><p>Canal</p><p>deferente</p><p>Epidídimo</p><p>Vesícula</p><p>seminal</p><p>PróstataUretra</p><p>Pênis</p><p>Epidídimo</p><p>Túbulos seminíferos</p><p>(local das células de</p><p>Sertoli e células de</p><p>Leydig)</p><p>Túbulos</p><p>seminíferos</p><p>Espermatogônias</p><p>Espermatócito II</p><p>Espermatócito I</p><p>Células de Sertoli Células de Leydig</p><p>Células de Sertoli Células de LeydigGnRH FSH GnRH FSH</p><p>O FSH estimula as células de Sertoli,</p><p>que sintetizam proteínas envolvidas no</p><p>desenvolvimento dos espermatozoides.</p><p>O LH estimula as células de Leydig, que</p><p>sintetizam e secretam proteínas envolvidas</p><p>no desenvolvimento dos espermatozoides.</p><p>INTENSIVo EINSTEIN44</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>EXERCÍCIOS DE AULA</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FAM-SP/2016) O sistema circulatório humano é controlado por mecanismos neurais e hormonais que visam à</p><p>homeostase e à manutenção adequada dos diferentes tecidos do corpo. Numa situação de aumento de pressão</p><p>arterial sistêmica, acima dos padrões normais, os barorreceptores localizados na aorta e nas carótidas têm sua</p><p>atividade aumentada, o que desencadeia o estímulo da atividade</p><p>(A) simpática e a inibição do hormônio ADH, visando à manutenção da pressão arterial elevada.</p><p>(B) parassimpática e a inibição do hormônio ADH, visando à diminuição da pressão arterial.</p><p>(C) simpática e a inibição do hormônio ADH, visando à diminuição da pressão arterial.</p><p>(D) simpática e a liberação do hormônio ADH, visando à manutenção da pressão arterial elevada.</p><p>(E) parassimpática e a liberação de ADH, visando à diminuição da pressão arterial.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FAMERP/2017) O esquema representa um mecanismo fisiológico de ajuste do corpo humano ao ambiente frio.</p><p>a) Cite o hormônio hipofisário que estimula a tireoidea.</p><p>Qual é o elemento mineral do sal de cozinha que é fundamental para a síntese dos hormônios T3 e T4?</p><p>b) Em dias frios, como reage o organismo no que se refere aos hormônios T3 e T4?</p><p>Qual a importância dessa reação para um organismo endotérmico?</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 45</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(UNICID/2016) O gráfico mostra a concentração de glicemia (glicose no sangue) de um homem durante</p><p>oito horas após a ingestão de uma refeição no almoço. Nenhum alimento foi ingerido durante esse tempo.</p><p>São indicados dois momentos em que os hormônios pancreáticos atuam no controle da glicemia.</p><p>a) Qual é o hormônio que promove a alteração da glicemia logo após o momento A? Justifique sua resposta.</p><p>b) Qual é o hormônio que promove a alteração da glicemia logo após o momento B? Explique a ação desse hormônio.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FAMERP/2018) Os rins humanos participam do controle da homeostase, eliminando ou reabsorvendo substâncias</p><p>nos néfrons. A principal substância excretada pelos néfrons é a ureia.</p><p>a) De qual composto orgânico contido nos alimentos a ureia é originada? Qual órgão humano produz a ureia?</p><p>b) Os rins controlam a volemia (volume de sangue) e o equilíbrio ácido-base do sangue. De que forma os néfrons</p><p>atuam para aumentar a volemia e para reduzir a acidose sanguínea?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn46</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FAMERP/2017) O fluxograma ilustra a participação de alguns órgãos e substâncias (angiotensinogênio,</p><p>angiotensina, renina e aldosterona) no controle da pressão arterial humana.</p><p>Considere que os números 1, 2 e 3 indicados</p><p>no fluxograma representem uma ação do tipo</p><p>estimulante (+) ou uma ação do tipo inibidora</p><p>(–) e que o aumento da reabsorção de sódio nos</p><p>túbulos renais promova um deslocamento hídrico</p><p>nos túbulos renais.</p><p>De acordo com essas informações, assinale a</p><p>alternativa que indica, correta e respectivamente,</p><p>o tipo da ação representada pelos números 1, 2</p><p>e 3 e o resultado do deslocamento hídrico.</p><p>(A) (+);(–);(+); aumento da reabsorção de água.</p><p>(B) (–) ; (–) ; (–) ; aumento da reabsorção de água.</p><p>(C) (+);(+);(+); aumento da reabsorção de água.</p><p>(D) (–) ; (+); (–) ; redução da reabsorção de água.</p><p>(E) (+); (–) ; (–) ; redução da reabsorção de água.</p><p>QUESTÃO 06</p><p>(Medicina EINSTEIN/2019) A figura ilustra células</p><p>com diferentes morfologias, localizadas em certas</p><p>regiões de um néfron e no ducto coletor existente</p><p>no rim humano. Essas regiões estão indicadas de</p><p>1 a 4 na figura.</p><p>a) Indique a região que realiza a maior parte da</p><p>reabsorção dos solutos e da água contidos no</p><p>filtrado glomerular. Justifique a sua indicação,</p><p>baseando-se na morfologia das células.</p><p>b) O hormônio antidiurético (ADH) e o paratormônio</p><p>atuam nos rins. Qual o principal efeito fisiológico</p><p>de cada um desses hormônios nos rins?</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 47</p><p>QUESTÃO 07</p><p>(Medicina EINSTEIN/2021) Considere a notícia sobre os testes para um anticoncepcional masculino.</p><p>Pesquisadores testam promissora pílula anticoncepcional masculina</p><p>A pílula age imitando a testosterona. Quando usada por homens saudáveis, uma vez ao dia por um mês, a</p><p>pílula anticoncepcional passou em testes de segurança de tolerabilidade.</p><p>https://pfarma.com.br, Adaptado</p><p>a) Na gametogênese masculina, das células localizadas na periferia dos túbulos seminíferos à produção de</p><p>espermatozoides, a divisão celular envolvida no processo é a mitose, a meiose ou ambas? Justifique sua resposta.</p><p>b) A administração dessa pílula anticoncepcional provoca a elevação anormal do nível de testosterona no sangue,</p><p>o que, por sua vez, inibe a produção dos hormônios hipofisários pelo organismo do homem. Cite o principal</p><p>hormônio hipofisário que deve ser inibido e explique como essa pílula masculina tem ação anticoncepcional.</p><p>Resolução</p><p>QUESTÃO 08</p><p>(Medicina EINSTEIN/2021) Uma mulher saudável de 32 anos teve os níveis dos hormônios hipofisários e ovarianos</p><p>determinados em três momentos (X, Y e Z) do ciclo menstrual regular de 28 dias.</p><p>Sabendo que essa mulher iniciou o ciclo menstrual no dia</p><p>17 de agosto do calendário apresentado, as concentrações</p><p>hormonais ilustradas nos gráficos X, Y e Z provavelmente</p><p>ocorreram, respectivamente, nos dias</p><p>(A) 14 de setembro, 17 de agosto e 6 de setembro.</p><p>(B) 13 de setembro, 31 de agosto e 10 de setembro.</p><p>(C) 3 de setembro, 20 de agosto e 30 de agosto.</p><p>(D) 21 de agosto, 25 de agosto e 12 de setembro.</p><p>(E) 18 de agosto, 29 de agosto e 13 de setembro.</p><p>Agosto</p><p>1</p><p>2 3 4 5 6 7 8</p><p>9 10 11 12 13 14 15</p><p>16 17 18 19 20 21 22</p><p>23 24 25 26 27 28 29</p><p>30 31</p><p>Setembro</p><p>1 2 3 4 5</p><p>6 7 8 9 10 11 12</p><p>13 14 15 16 17 18 19</p><p>IntensIvo eInsteIn48</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>QUESTÃO 09</p><p>(UNIFESP/2019) Considere a notícia a seguir</p><p>Amamentação de bebê por mulher transgênero é registrada pela primeira vez em jornal científico.</p><p>Técnica foi a mesma utilizada em mães que tiveram filho gestado por barriga de aluguel.</p><p>Cientistas dos Estados Unidos conseguiram fazer com que uma mulher transgênero produzisse leite e</p><p>amamentasse o filho, que foi gestado no útero de outra mulher. A mulher transgênero, que nasceu com corpo</p><p>de homem, mas se identifica como mulher, não fez qualquer cirurgia para remoção de órgãos ou troca de sexo,</p><p>mas passou por um tratamento hormonal que lhe permitiu a lactação. A equipe médica disse que a mulher</p><p>amamentou incessantemente durante seis semanas e que o bebê estava com níveis normais de desenvolvimento.</p><p>O caso é o primeiro a ser registrado em um jornal científico.</p><p>https://emais.estadao.com.br. Adaptado</p><p>a) Cite um dos hormônios que promove o desenvolvimento das glândulas mamárias e responda, com justificativa,</p><p>se a mulher transgênero teria a glândula que, no corpo feminino, normalmente o produz.</p><p>b) Cite o hormônio que estimula a produção e a secreção de leite e responda, com justificativa, se a mulher</p><p>transgênero teria a glândula que, no corpo feminino, normalmente o produz.</p><p>RASCUNHO</p><p>Resolução</p><p>IntensIvo eInsteIn 49</p><p>QUESTÃO 10</p><p>(FAMEMA/2019) O gráfico ilustra a variação dos</p><p>níveis de três hormônios durante uma gravidez.</p><p>As setas verticais mais largas representam maior quantidade relativa do hormônio liberado.</p><p>a) Qual desses hormônios é detectado no exame de gravidez? Qual líquido biológico normalmente é utilizado para</p><p>se detectar esse hormônio?</p><p>b) Por que os hormônios esteroides não se mantêm elevados após o parto? Por que a redução brusca e precoce</p><p>desses hormônios pode causar um aborto espontâneo?</p><p>Resolução</p><p>INTENSIVo EINSTEIN50</p><p>B I O L O G I A I IB I O L O G I A I I</p><p>INTENSIVO</p><p>EINSTEIN</p><p>52 FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS</p><p>58 RELAÇÕES ECOLÓGICAS</p><p>63 REINO VEGETAL (GRUPOS, REPRODUÇÃO ÓRGÃOS)</p><p>76 REINO VEGETAL (FOTOSSÍNTESE, QUIMIOSSÍNTESE, TRANSPIRAÇÃO E HORMÔNIOS VEGETAIS)</p><p>AULA 05 - FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS</p><p>ECOLOGIA</p><p>FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS</p><p>CICLO DO CARBONO</p><p>O carbono (C) é o elemento químico fundamental na formação das moléculas orgânicas.</p><p>O gás carbônico (CO2) é o reservatório natural de carbono do ambiente abiótico.</p><p>Os produtores fixam o carbono por meio da fotossíntese (preponderante) e da quimiossíntese.</p><p>Uma vez incorporado aos produtores, o carbono inicia duas rotas simultâneas:</p><p>· uma parte já inicia o retorno para a atmosfera na forma de CO2 através da respiração dos próprios produtores;</p><p>· outra parte é transferida na forma de biomassa para os consumidores.</p><p>Gás Carbônico (CO2)</p><p>na atmosfera</p><p>Queimadas</p><p>Restituição à atmosfera</p><p>pela queima de com-</p><p>bustíveis fósseis</p><p>(carvão e petróleo)</p><p>Respiração celular</p><p>Assimilação pelas plantas</p><p>fotossíntese</p><p>Respiração dos</p><p>consumidores</p><p>secundários</p><p>Respiração dos</p><p>consumidores</p><p>primários</p><p>Respiração das</p><p>plantas, algas e</p><p>cianobactérias</p><p>Morte de animais</p><p>resíduos</p><p>Decomposição</p><p>Combustíveis fósseis</p><p>(carvão e petróleo)</p><p>Solo</p><p>Respiração</p><p>dos</p><p>vegetais</p><p>IntensIvo EINSTEIN52</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>I</p><p>I</p><p>CICLO DO NITROGÊNIO</p><p>O nitrogênio (N) é o elemento químico utilizado na produção das chamadas moléculas orgânicas nitrogenadas, como os</p><p>aminoácidos (unidades químicas das proteínas) e as bases nitrogenadas (componentes dos ácidos nucleicos DNA e RNA).</p><p>O reservatório natural de nitrogênio é a atmosfera, onde se encontra o gás N2.</p><p>A fixação de nitrogênio é feita apenas por certas bactérias, incluindo espécies de vida livre (como as cianobactérias)</p><p>e espécies que vivem associadas a raízes de certas plantas (como as do gênero Rhizobium, encontradas em plantas</p><p>leguminosas).</p><p>Esses organismos assimilam o N2 atmosférico e produzem seus compostos orgânicos nitrogenados. O</p><p>nitrogênio fixado é então liberado de volta para o ambiente na forma de amônia (NH3), liberada como resíduo</p><p>metabólico e por decomposição. No solo, a amônia é aproveitada por bactérias quimiossintetizantes, que a</p><p>oxidam, produzindo energia para a síntese de moléculas orgânicas.</p><p>Essas bactérias são conhecidas como nitrificantes e transformam amônia em nitrato (NO–</p><p>3) processo conhecido</p><p>como nitrificação.</p><p>Esse processo é composto de duas fases:</p><p>· na primeira fase, bactérias do gênero Nitrossomonas obtêm energia oxidando a amônia, convertendo-a em</p><p>nitrito (NO–</p><p>2), composto perigosamente tóxico, que não se acumula no solo graças à ação de bactérias do gênero</p><p>Nitrobacter (segunda fase),</p><p>· na segunda fase, bactérias do gênero Nitrobacter oxidam o nitrito, convertendo-o em nitrato, o qual é</p><p>absorvido pelas plantas; o nitrogênio é fixado nas moléculas orgânicas nitrogenadas.</p><p>Nitrificação: 2 NH3 + 3O2 ® 2 NO–</p><p>2 + 2 H2O + 2H+ + Energia (Nitrossomonas)</p><p>Nitratação: 2HNO2 + O2 ® 2 NO–</p><p>3 + 2H+ + Energia (Nitrobacter)</p><p>Plantas</p><p>Assimilação</p><p>Nitratos</p><p>(NO3</p><p>–)</p><p>Denitrificação</p><p>(bactérias</p><p>denitrificantes)</p><p>Nitritos (NO2</p><p>–)</p><p>Decompositores</p><p>(bactérias aeróbicas,</p><p>anaeróbicas e fungos)</p><p>Bactérias</p><p>fixadoras</p><p>no solo</p><p>Bactérias associadas</p><p>a raízes leguminosas</p><p>Bactérias</p><p>nitrificantes</p><p>Nitrificação</p><p>(bactérias nitrificantes)</p><p>Alimento para</p><p>os herbívoros</p><p>Solo</p><p>Morte e</p><p>decomposição</p><p>Nitratação</p><p>(nitrobactérias)</p><p>Nitrosação</p><p>(nitrossomonas)</p><p>Nitrogênio (N2)</p><p>na atmosfera</p><p>(NH4</p><p>+)</p><p>íon amônio</p><p>NH3</p><p>(amônia)</p><p>O RETORNO DO NITROGÊNIO PARA O AMBIENTE ABIÓTICO</p><p>O ciclo do nitrogênio continua, agora em sua fase de degradação. Parte do nitrogênio dos animais retorna para</p><p>o ambiente na forma de resíduos nitrogenados produzidos pelo metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos.</p><p>Essas excretas nitrogenadas encontradas na urina são a amônia, a ureia e o ácido úrico. Os dois últimos compostos</p><p>são, por sua vez, convertidos em amônia pela atividade de bactérias decompositoras.</p><p>IntensIvo EINSTEIN 53</p><p>POLUIÇÃO</p><p>POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA</p><p>Os principais agentes de poluição atmosférica são</p><p>os gases e as partículas que ficam em suspensão na</p><p>atmosfera, resultantes da atividade industrial, das</p><p>emissões dos veículos (automóveis, caminhões e ônibus),</p><p>da incineração de lixo, da queima de florestas e da</p><p>mineração.</p><p>MONÓXIDO DE CARBONO (CO)</p><p>É um gás incolor, inodoro e bastante perigoso, produzido</p><p>durante a combustão incompleta de moléculas orgânicas.</p><p>Sua principal fonte emissora, principalmente nas grandes</p><p>cidades, são os motores a combustão dos veículos. Seu</p><p>efeito tóxico está ligado à sua alta afinidade com a</p><p>hemoglobina, 240 vezes maior que a do oxigênio. Quando</p><p>o CO e o O2 entram em competição pela hemoglobina,</p><p>esta liga-se preferencialmente ao CO, formando um</p><p>composto estável (carboxi-hemoglobina), cuja produção</p><p>reduz a quantidade de hemoglobina disponível para</p><p>transportar oxigênio.</p><p>DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2)</p><p>E ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOX)</p><p>São gases produzidos pela combustão de moléculas</p><p>orgânicas com alto teor de enxofre e nitrogênio, como</p><p>o carvão mineral e o óleo diesel. Além de contribuírem</p><p>para o efeito estufa (especialmente o óxido nitroso),</p><p>podem provocar efeitos diretos sobre a saúde das pessoas,</p><p>principalmente problemas respiratórios.</p><p>GÁS CARBÔNICO (CO2) E METANO (CH4)</p><p>Estão entre os mais importantes geradores de efeito</p><p>estufa da nossa atmosfera. A produção biológica de gás</p><p>carbônico insere-se no ciclo do carbono. O crescimento da</p><p>concentração de gás carbônico na atmosfera é provocado</p><p>principalmente pela queima de combustíveis fósseis em</p><p>larga escala. Outro fator que, embora menos importante,</p><p>também contribui é a devastação de florestas. O metano</p><p>é produzido principalmente a partir da decomposição</p><p>anaeróbica de matéria orgânica, processo crescente</p><p>devido à agricultura (notadamente as plantações em</p><p>terrenos alagados, como os usados no plantio de arroz)</p><p>e à criação de animais ruminantes (como caprinos e</p><p>bovinos, em que micro-organismos presentes em seus</p><p>estômagos produzem metano em grande quantidade).</p><p>GÁS OZÔNIO (O3)</p><p>Na camada mais baixa da atmosfera, próximo ao</p><p>solo, esse gás é produzido pelos motores a combustão</p><p>e também por dispositivos elétricos (como motores,</p><p>geradores e transformadores). Devido ao seu alto poder</p><p>de oxidação, pode reagir com moléculas orgânicas,</p><p>causando prejuízos diversos a animais e vegetais. Por esse</p><p>motivo, é usado no tratamento de água baseando-se no</p><p>seu poder de eliminar micro-organismos.</p><p>Nas camadas mais altas da atmosfera, entre 25 e 30 km</p><p>de altitude (estratosfera), há maior concentração de gás</p><p>ozônio, pois nessa região ele é produzido naturalmente,</p><p>formando uma proteção contra a penetração da radiação</p><p>solar ultravioleta (UV).</p><p>ILHAS DE CALOR</p><p>É um fenômeno típico das grandes cidades e que não</p><p>está ligado apenas à poluição atmosférica.</p><p>As grandes cidades apresentam temperaturas mais</p><p>elevadas do que as cercanias menos urbanizadas devido à:</p><p>· maior retenção de calor por parte do asfalto, do</p><p>concreto, das telhas de barro e de amianto;</p><p>· impermeabilização do solo e ao desvio das águas das</p><p>chuvas para cursos subterrâneos (que reduzem a taxa</p><p>de evaporação);</p><p>· alta concentração de edifícios (que reduzem a</p><p>circulação dos ventos);</p><p>· grande atividade térmica resultante dos motores</p><p>de veículos, dos aparelhos de ar condicionado e de</p><p>outros dispositivos (que aumentam a produção de</p><p>calor para a atmosfera);</p><p>· maior produção de poluentes (que aumentam o efeito</p>
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