História Depois De Nós Dois...- NaruHina (2024)

NARUTO…

De madrugadão tinha acabado de fazer um amorzinho gostoso daquele jeito com a minha mulher, ela já era safada mas depois que engravidou de novo piorou, tá mais safada do que nunca. Agora tamo aqui vendo um filme depois de ter tomado banho juntinho pós foda. Hinata está deitada com a cabeça no meu peito.

— Tira esse filme, amor…esse Chuck é muito horrendo, vai me dar pesadelo. — o filme que eu coloquei era até manerin’ "O filho do Chuck" mó comédia, os cara miraram no terror, mas acertaram foi no humor mermo.

— Vou tirar. Tu já quer ir dormir? — Indaguei ela, direto minha mulher tá tendo dificuldade pra dormir tem vez que nóis madruga até no outro dia, desde que mandaram o irmão dela de arrasta pra cima que ela tá assim.

Mermo depois daquele vacilão ter arrumado mó presepada pra cima dela, minha mulher considerava o engomadinho, por isso que quando mandaram o cara de arrasta Hinata ficou mó malzona e ainda tá.

— Ainda tô sem sono, Loiro. Coloca um desenho vai me dar sono rápido. — assenti, peguei o controle e coloquei qualquer desenho. Até então tô tranquilo até o meu celular tocar…peguei em cima da cômoda do meu lado da cama, olhei no visor era o contato do KB, ele nem tava na gerência hoje porquê esse doido tá ligando? Sei de nada, só sei que atendi.

— Fala KB…

Yae’ Loiro, liguei pra te avisar um bagulho, vim aqui na casa da pele dá um baque em Suna…— começou a falar, fui ficando confuso, tô entendo nada.

— Ih, e o que tenho a ver com isso, pô? — Minha mulher olhou pra mim só a curiosidade.

É que a casa da mina é de frente pra pracinha e daqui da lajinha tô vendo sua filha e a sua sobrinha rodeada de macho…. — Na hora que ele disse isso, já bolei — Fumando maconha, bebendo e a porra toda, Loiro. — sentei na cama, Hinata também fez o mesmo tocando a barriga.

— Tu tem certeza, KB? — indago ele, essas duas sairam daqui dizendo que ia pra casa da minha coroa, não pode ser elas lá não, tá doido.

Sim, Loiro. — deu certeza — Tô ligado que cê nunca que ia deixar elas saírem às 3h da madruga, e ainda mais pra elas ficar em roda de macho. — e eu não ia mermo, será que essas porra mentiram? Não tô acreditando não…

Amor, o que foi? — Hina perguntou baixinho. Fiz um sinazin pra ela marca que eu já ia dá o papo.

Manda foto aí...— pedi nem acreditando que Himawari anda mentindo pra dar perdido junto com a Sarada. KB mandou a foto, ainda na ligação entrei no zap e dei uma palmeada na foto, dei um zoom e vi que é elas mermo — Demorô Kiba, fica de olho aí que eu tô indo buscar essas duas, não apavora elas não fica só de longe.

É certo, Loiro. — desliguei a ligação, só o odião, eu vou quebrar Himawari hoje pra ela aprender a virar mulher e não sair mentindo por aí dando perdido em mim.

— Amor, o que houve porque cê tá nervoso? — Hinata me indagou, só pelo olhar ela já me conhece, também não tem como nem eu esconder a revolta.

— Aí Hinata, vou perguntar na moral, tu tá sabendo que a Himawari e Sarada, não tá lá na minha coroa coisa nenhuma? — dei o papo sérin, já saindo da cama.

— Não amor, eu não estava sabendo de nada, porque, onde elas tão? — menos mal, pelo menos minha mulher não tá acobertando elas nessas presepada, minha irmã e ela sempre tá passando pano pras duas mentirosas.

— Tá lá em Suna, no meio de um monte de macho, Hinata. Essas porras tão mentindo pra tu também.

— Não acredito, sempre disse pra Himawari que além de mãe dela, ela podia contar comigo como amiga, e ela faz isso…— fala chateada, vacilo pô…mentir pra mim até vai porque sei que elas têm medo, mas pra Hina nem imaginava que elas ia mentir também não — O que vai fazer, Loiro?

— Vou pôr outra roupa e vou buscar essas filha da mãe, Himawari vai levar uma surra hoje, já tô avisando, Hinata. — boladão das zideia fui atrás de uma outra beca.

Vesti uma bermuda elastano mermo, camisa de time e uma blusa de frio preta. Voltei pro quarto já pegando a peça em cima da cômoda e a chave do carro. Desci pra sala e minha mulher veio atrás, na sala Menma e Bolt tão dormindo sentado no sofá dividindo a coberta e não televisão tá rolando um filme de ação.

— Amor, não demora e toma cuidado, por favor. — dei um selinho na minha mulher e fiz um carinho na barriga dela. Ela fica mó preocupadona quando saio de madruga, nem gosto de deixar ela preocupada desse jeito.

— Fica tranquila, Princesa, vou voltar rapidinho. Acorda os menino aí pra ficar fazendo companhia pra tu. — dei mais um beijo nela antes de sair doido do barraco.

Acionei os crias e o SK pelo radin dando o papo que tô saindo da favela, falei com o meu cunhado que tá na contenção da BK hoje, dei o papo que a filha dele e a minha tá aprontando, ele já ficou só a revolta, disse que vai marcar ela, que é só eu trazer pra ele.

Os crias liberam a barreira na hora quando me viram, avisei o Cabelo de fogo que ia brotar então os crias tavam tudo atividade, tinha uns vapor de moto na minha contenção, não podia marca muito porque já tentaram me mandar de arrasta numa época aí, desde então eu tô mais atividade não dou bandeira e nem fico marcando muito nas minhas favela e nem foras de nenhuma delas.

Acelero com o carro pelo morrão, chegando perto da pracinha já estaciono, de dentro do carro palmeio as duas mentirosas na rodeada cheia de pivete maconheiro, Himawari tá com copo de bebida na mão de papin com um moleque, se eu não me engano aquele doido é o filho do meu parceiro Shikamaru, advogado dos trafica, Sarada tá sentada no colo de um outro menor. As duas tão nesse frio vestindo micro roupas.

Saí do carro só o odio com essas duas, fui seco na direção delas, quando ela pegaram a visão que era eu me aproximando não tiveram nem pra onde correr, mas os menor que tavam com elas saíram vazado.

E o que tava com a Sarada no colo dele quase jogou ela no chão pra fugir correndo com os outros, o único que ficou mermo foi o filho do Shikamaru, essa porra é corajoso, fica ali e papin com a minha filha e ainda fica pra sustentar o K.Ô. puxou o pai dele, é certo.

— Tchau meninas, tô saindo doido, já estão em segurança, né…— o filho do Shikamaru falou com elas — Boa madrugada, tio Loiro. — ele falou passando por mim.

— Demorô menor. Vai tranquilo. — assenti vendo ele passar.

— Pa-pai…? — Himawari quando me viu perto já ficou pálida engolindo a saliva.

— Não, o papai Noel....— respondi.

—T-tio Loiro… o q-que senhor tá fazendo aqui…? — Sarada fala abrindo mó olhão, abaixando a saia, ajeitando a micro roupa que ela tá vestindo.

— O que eu tô fazendo aqui, filha da puta? — ri de ódio, pergunta besta da porra — As duas vão bora comigo agora! — catei elas pelo braço e sai arrastando pro carro — Eu é que tinha que perguntar que desgraça as duas mentirosas tão fazendo aqui a essa hora, e vestida que nem duas puta! — xinguei, parando perto do carro, larguei as duas e destravei as portas elas já foram entrando pianinho e sentando no banco de trás.

Entrei no carro e meti marcha voltando pelo mermo caminho.

— Pai, a gente pode explicar…— Himawari já veio querendo inventar mais alguma.

— É tio, podemos explicar...não conta pro meu pai…

— Explicar é o caralho, vou arrebentar as duas, tão mentindo pra vim ficar no meio de rua, com um monte de macho, porra! — apertei o volante pisando no acelerador, contudo quando passei pela barreira.

Pai

Chegando no morro....Sasuke já tava ali na barreira marcando a Sarada, quando ela saiu do meu carro e foi até o pai dela tentando se explicar, meu cunhado já meteu o tapão na lata dela sem dó, falou um monte e saiu arrastando ela pelo braço, xingando minha sobrinha de tudo quanto é nome colocando ela dentro do carro.

Subi o morro acelerando a mil com a Himawari chorando no banco de trás, agora essa vacilona chora, né? Mas na hora de fazer coisa errada, faz com um sorriso meiguinho e ainda dizendo que vai dormir na casa da avó.

Entrei na garagem de casa, fui logo saindo do carro, abri a porta de trás puxando Himawari de dentro arrastando ela pra dentro da goma.

— Engole a porra do choro que ainda não te bati, sua mentirosa do caralho.

— Ai pai, o senhor tá machucando meu braço. — reclamou.

— É pra machucar mermo….

— Loiro…— entrei na sala minha mulher e os meus filhos já levantaram do sofá, eles tavam vendo tv de DL e brocando uma pipoca.

— Aí, eu sabia que ela tava aprontando — Boruto falou indo ligar a luz da sala — Num tem dei o papo mais cedo que elas ia aprontar uma hoje, Menma…

[♤]

— Tô ligado. — Menma falou concordando com a fala anterior de Boruto — Num frio desses e isso é roupa de tu tá no meio da rua, Himawari? — Olhou para as vestimentas das mais nova, que consistem em um short dins curto, e um cropped tomara que caia, que no mínimo tampavam os seios medianos.

— Hima...porque mentiu? — Hinata olhou para a filha decepcionada, ela acreditava que Himawari confiava nela como mãe, a morena desde sempre dava total liberdade para a mais nova se abrir com ela, se quisesse sair escondida para se divertir, Hinata até mesmo passaria o pano para ela e para a prima.

Himawari desviou o olhar da mãe envergonhada por ter mentido até para ela, que sempre foi mais maleável que seu pai e um tanto mais liberal, mesmo sabendo que podia confiar em sua mãe, ela preferiu mentir.

Ai meu braço…— a menina resmungou outra vez.

— Responde a tua mãe, porque cê mentiu pra ela? — Naruto exigiu apertando o braço da mais nova com um pouco mais de força.

O mesmo em todos esses anos nunca levantou um dedo, ou sequer machucou a mais nova, Himawari sempre foi a princesinha da casa, e menina de seus olhos, sua caçula responsável. Diferente de Menma e Bolt que antes sempre levava uns quebretes por aprontar o que não devia na escola ou por responder os professores, o que sempre acabava com Hinata tendo que ir ao colégio resolver, mas foi-se a época.

— Me solta, o senhor já está machucando — rebeldemente ela tentou soltar o braço mas não conseguiu — Eu já tô cansada de ser presa por vocês! — rebelou-se revoltada.

— Então cê acha bonito mentir pros teus pais e sair por aí que nem uma puta e ficar na roda de um monte de pivete maconheiro, é isso mermo que tu tá querendo dizer? — Naruto questionou nervoso — Eu não criei filha pra isso não, porra! Se continuar indo nesse caminho daqui a pouco pega uma barriga…

— O Menma e o Boruto fazem o que querem, e ninguém nessa casa diz desgraça nenhuma com eles, né? Os filhinhos da puta, os queridos pintam e bordam! — exclamou alto na cara de seu pai, revoltada com a injustiça de não ter a mesma liberdade. — Porque eles podem e eu não, caralho, porque infernos isso, hein, pai!? — na hora da raiva Himawari não media as palavras, e o tapa em seu rosto veio certeiro queimando feito brasa pelo impacto, ela olhou assustada arregalando os olhos e ao mesmo tempo indignada.

Naruto havia pela primeira vez havia batido em sua filha e pela primeira vez levantou a mão para uma mulher. Algo que deixou até mesmo os meninos assustados, ainda mais por saberem que Himawari sempre foi a queridinha de seu pai.

O s-senhor me bateu… — diz em choque sentindo um lado de sua face formigando.

— Nunca mais xinga a sua mãe de puta, ou eu quebro todos os dentes que tu tem na boca, cê tá me entendendo, Himawari? — ele inquiriu firmemente, apontando o dedo no rosto dela, mentir já era afronta mas xingar a mãe dela, era pior ainda para ele — Tu ouviu?! Responde caralho!

— S-sim senhor, entendi…— ela tocou o rosto com a mão livre assentindo com a cabeça, e olhou arrependida para sua mãe que apenas negou com decepção no olhar e virou as costas indo para as escadas, chateada e cansada demais para lidar com o drama adolescente de Himawari.

A azulada no momento sentia que tinha falhado como mãe, e Himawari ter mentido para ela e agido como agiu a pouco, só fortalecem esses seus pensamentos, o que a deixava com a sensação de ter sido uma péssima mãe, segundo ela.

— Que vacilo hein, Himawari…— Boruto negou, nem ele nunca havia visto a irmã tão revoltada daquele jeito ao ponto de xingar e ofender a própria mãe.

— Na moral, até entendo que cê tá bolada, mas porra xingar nóis de filho da puta foi tiração…— Menma negou virando as costas, se preparando para subir e ir dormir.

Ah pronto, agora eu que sou vilã…— ela choramingou, com o seu rosto já estava inundado de lágrimas.

— Cala a boca, e sobe pro teu quarto agora, Himawari! — soltou o braço da garota mandando que ela subisse — De uma surra tu não escapa hoje não.

[♤]

SARADA…

Não acredito que fomos descobertas, mas que mole eu dei, e aquele idiota do Shink fugiu como um rato na ratoeira que menino frangote, na hora eu até segurei a risada quando vi todos saindo doido da pracinha com medo quando viram o meu tio, menos o Shikadai, que ficou por último e ainda passou falando; Boa madrugada, tio Loiro.

Ele vai ser perfeito pra namorar a minha priminha e tirar a virgindade dela. Enfim, confesso também que na hora que meu tio se aproximou de mim e vi o semblante dele só o ódio com a gente, eu gelei, fiquei que não passava nem agulha, mas o pior ainda tava por vir e já veio.

Agora me encontro sentada encolhida na cama escondendo o rosto enquanto meu pai me bate com o cinto, vê se pode isso? Eu já fiz 18tão e ainda levo surra de cinto, que vergonha!

Minha mãe tá na porta do meu quarto de braços cruzados olhando e negando com a cabeça, ela sabe que isso não vai adiantar nada, mamis me conhece melhor do que ninguém, não é primeira vez que eu apanho, já tô acostumada, teve uma vez que foi pior, quando eu tinha 16 anos meu pai me pegou numa construção abandonada dando uns beijinhos “inocentes” em um novinho da minha idade aí.

Ele veio de lá até aqui em casa me batendo de vara de goiaba, nas pernas, nos braços, apanhar com aquilo dói pra porra, o morro todo ficou sabendo, foi o fim! Fui notícia o restante do ano por causa da surra em público. Eu sou terrível.

— Ai, pai p-para! — coloquei a mão na frente, forçando mais o choro, as lágrimas de crocodilo caim em abundância, isso até dói mas como eu sou meio masoquista então…— Juro que nunca mais vou fazer i-isso…p-para por favor. — nessa horas eu forço até soluço, porque aí quando ele ver que tô chorando muito ele fica com dó mais rápido e para.

— Sua peste! — meu pai se afastou com o rosto vermelho — Essa semana cê não saí dessa casa pra nada, Sarada! — avisou jogando o cinto no chão, assenti rapidamente com a cabeça, fungando e secando as lágrimas — Menina presepeira dos infernos, arruma pra cabeça dela e ainda leva a prima di menor junto…— ele vira as costas e saí do quarto.

Daisuke que também estava parado me vendo sofrer, rir amplamente e saí andando atrás do meu pai, o que esse peste tá fazendo acordado uma hora dessas? Eu hein, pestinha implicante gosta de ver minha derrota.

— Você não aprende, filha da puta. — Minha mãe fecha a porta do quarto e entra.

— Tá se xingando, mãe, se eu falo essa palavra com a Dai a senhora me bate, né?

— Eu posso me xingar…— ela riu pequeno — Vocês não. — completa sentando na beirada da minha cama — Agora quero saber porque tá mentindo pra mim pra dar perdido? Aliás, mentiu pra sua vó, e mentiu pra mim…Caralho, Sara eu sempre passei pano pra você, não só eu, como sua tia também, aí você me apronta essa e ainda leva a Himawari junto? — suspiro dessa vez arrependida, é certo que a Hima deve ter se dado mal dessa vez, tudo porque eu insisti pra ela ir comigo.

— Me desculpa mãe…eu não devia ter mentido pra senhora — me desculpei — Sei que a tia Hina e você sempre tornaram a vida mais leve pra mim…eu vacilei…

— E muito, mas tudo bem, eu já fui da sua idade. — disse compreensiva — Mas eu não aprontava tanto. Sara, é melhor não fazer mais isso, que uma hora teu pai vai perder a cabeça e te bater pra valer, que cê não vai nem aguentar levantar da cama no outro dia…— avisou, e eu sabia que ela está certa, meu pai sempre se segura — Se você quer arrumar um namorado, fala que eu dou jeitinho, filha…— Deus me livre virar laço, não quero não, penso. — Você namora em casa, e quando quiser sair, avisa, dou um jeito do seu pai deixar, mas não fica fazendo nada escondido da gente não, além de ser perigoso é muito chato saber que não confia nos seus pais.

— Me desculpe, mãe, juro que não vou mentir mais. Prometo de verdade, e quando eu quiser sair, vou pedir e ainda vou com os crias me vigiando!

— Posso confiar no que está dizendo? — ela quis garantir.

— Sim mãe, pode confiar, eu vou parar. E também tô me sentindo mal por ter ferrado com a Hima. — Eu tinha que parar de arrumar presepada, sozinha até que vai, porque eu apanho e no outro dia vai tá sussa meu pai vai tá falando comigo normalmente e a casa vai tá em paz.

E sendo sincera, não sou como os adolescentes que apanham e ficam na revolta depois, dizendo que vai fugir de casa e isso aquilo, não minto que já fui assim antes, mas hoje eu fico relax – de boa– já Himawari se ela apanhou a primeira vez hoje, aí eu não sei como vai ficar o clima na casa dela.

— Mas convenhamos que você não pôs nenhuma arma na cabeça da sua prima— minha mãe ressalta, é um fato, não coloquei — Se ela foi, ela sabia das consequências se fosse pega, mas não é bom você ficar influenciando ela, Sarada — falou seriamente — Se isso acontecer de novo e eu souber que tu tá levando sua prima pros seus rolê duvidosos, quem vai te bater sou eu, e o cinto do seu pai vai parecer fichinha comparado ao cabo de vassoura que vou quebrar nas suas costas, garota. — assenti engolindo em seco, eu não pagaria pra ver, em comparação ao meu pai, minha mãe consegue ser pior, e adivinha quem manda na casa?....

— Entendi, senhora Uchiha. Vou andar na linha!

— Acho bom, agora vai tomar banho e dormir. — mandou e beijou minha testa antes de deixar o quarto.

[♤]

HIMAWARI…

No dia seguinte eu estava moída e levei uma surra que nunca tinha levado na vida, chorei de ódio o restante da madrugada. Não acredito que meu pai tinha me batido, que ódioooooo, também eu não devia ter sido uma mentirosa e nem xingado a minha mãe na hora da raiva, mas isso não justifica ele dar uma surra em mim. Agora estou aqui sentada na cama e abraçando os meus próprios joelhos e refletindo sobre a vida injusta que levo nessa casa.

Que porra, os meninos fazem o que querem, ele não fala nada, até apoia, mas eu não posso nem respirar e ele já fica na minha cola! Isso é uma injustiça, que vontade de sumir dessa casa, mas eu não posso, porque não tenho pra onde ir, então tenho que ficar aqui sofrendo injustiças, e apanhando porque saí escondido.

— Himawari… — Minha mãe adentrou o meu quarto sem bater, ela sequer me olhou no rosto, fiquei mal porque sei que magoei ela e minha mãe não merece que eu minta pra ela, digo, porque ela é a melhor mãe do mundo pra mim e sempre foi tão minha amiga — Se arruma, seu pai quer que eu te leve na ginecologista, vou te esperar lá embaixo… — ela se virou para sair do quarto.

— Mãe…— digo, ela para na porta de costa pra mim — Sobre aquilo que eu disse…

— Esquece isso, não importa agora, mais tarde conversamos, só se arruma que estou te esperando, Hima. — senti os olhos lacrimejar, parece que está tudo dando errado na minha vida, minha mãe está fria comigo, e todos vão me tratar como vilã nessa casa como se eu tivesse feito um crime hediondo, sendo que só saí escondido. Triste levanto da cama sentindo o corpo doer inteiro…

No andar de baixo quando cheguei a mesa de jantar, minha família tomava o café da manhã normalmente, ninguém liga se eu tô toda moída, muito bom.

— Mãe, já que o pai não vai poder ir na viagem contigo…— Menma falou, me sentei na mesa em silêncio — Por conta daquele B.ó, leva eu…tô doido pra pegar umas gringa bonita.

— Você tem a faculdade, filho, e aliás sua mãe está na cidade, e está louca pra passar mais tempo com o primogênito dela — comenta falando da tia Shion que está morando na cidade outra vez com a Sumirê — Não posso te arrastar comigo…

— Ah, que nada mãe, minha outra mãe vai morar aqui o resto da vida, então vou ter bastante tempo com ela — diz, não entendo o meu irmão, ele sempre prefere passar mais tempo com a minha mãe do que com a dele — Não quero que fique sozinha…

— Ainda tem a faculdade, é melhor ficar, a Saky e o Deidara vão comigo, não se preocupe, Loirinho Mirim da mãe.

— Aí mãe, esse café que a senhora fez tá mó doção… — Bolt resmungou bebendo o café, enquanto eu me servia silenciosamente atenta ao assunto.

— Eu tentei, Bolt, a cozinheira até me auxiliou mas acabei errando a mão... — ela sorri amarelo — Não precisa beber, eu vou desistir de tentar ser uma mestre cuca.

— O que vale é a intensão, minha Princesa…— meu pai fala, dando um selinho na minha mãe.

— É mãe, o paitá certo o que vale é a intenção! — Bolt concordou — Vou beber tudo porque a senhora se esforçou pra fazer…— Bolt bebeu tudo em algumas goladas generosas.

O café da manhã passou rapidamente, e eu não ousei dizer uma palavra, fiquei quieta no meu canto, meu pai sequer me olhou, e os meninos vez outra falavam uma ou duas coisas comigo tentando me incluir no assunto, mais eu pouco tento interagir, estou chateada com todos, exceto minha mãe.

Quando deu a hora de sair com ela, a mesma se despediu e saiu da mesa, e eu fui atrás em silêncio sabia que meu pai ia mesmo me submeter a humilhação de ter que ir na ginecologista pra ela checar se sou virgem mesmo, depois de ontem ele não acredita em mim.

História Depois De Nós Dois...- NaruHina (2024)

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Name: Errol Quitzon

Birthday: 1993-04-02

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Job: Product Retail Agent

Hobby: Computer programming, Horseback riding, Hooping, Dance, Ice skating, Backpacking, Rafting

Introduction: My name is Errol Quitzon, I am a fair, cute, fancy, clean, attractive, sparkling, kind person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.